Profundos desejos

Um conto erótico de Gutho
Categoria: Homossexual
Contém 1250 palavras
Data: 07/07/2012 00:53:53
Última revisão: 07/07/2012 01:12:38

Olá, caros leitores!

Eis meu conto de estreia no site. Espero realmente que gostem e que comentem, se possível. É mais um romance que erotismo,me desculpem caso este conto não seja o esperado, é longo e detalhista, mas realmente espero que gostem! Boa leitura!.

-Os nomes e idades são fictícios para evitar qualquer problema de violação às regras.-

Profundos desejos

O despertador apita. Ao som de uma leve música, eu levanto. São 6 horas da manhã, e como todos os dias, me arrumo para ir ao cursinho pré-vestibular.

Meu nome é Thiago, tenho 17 anos de idade e moro no interior de São Paulo, na cidade de Bragança Paulista. Meu físico é médio; sou branco, tenho olhos e cabelos castanhos, com 1,75 de altura, pesando em média 65 quilos. Sou um garoto bem tranquilo, caseiro, não gosto muito de baladas, contudo sou ‘pal pra toda obra’, se houver convite e pessoas bacanas, eu topo. O que interessa mesmo são meus constantes pensamentos que tenho ao longo de meus dias.

São 06h30min da manhã, hora de sair de casa e caminhar até o curso. Não é muito longe, assim posso ir andando e escutando minhas músicas preferidas até chegar a hora dos estudos.

Sou sempre o primeiro a chegar, sento logo na frente, pois gosto de ficar perto dos professores, além de prestar mais atenção às aulas.

São 07h15min, e a aula começa. Eu, como sempre, anotando as informações importantes e sempre atencioso. Porém, desta vez, algo me tirou a atenção. Era ele... Renato. Um jovem rapaz de aproximadamente 22 anos, com 1,70 de altura, com uma feição de um homem e ao mesmo tempo jovial, garoto. Seu sorriso era radiante, assim como seus olhos cor-de-mel e sua pele branca contornando seus lindos lábios. Seu corpo era escultural, percebia-se logo que fazia academia e que era bem definido.

Ele chegou um pouco atrasado e se sentou em outra fileira de carteiras, mas na mesma linha que eu. Assim, tento voltar a atenção a aula, quando o rapaz tira sua jaqueta de frio e deixa seus braços à vista, pois vestia uma camisa regata azul, que realçava cada músculo de seu braço. Naquele momento, vi que eram pensamentos proibidos, dispersantes, confusos, porém ao mesmo tempo prazerosos, que agradava meus olhos quando via sua apertada camisa realçando seu peito e abdômen. Eu , por sua vez, sou homossexual, porém aquele que poucos desconfiariam e que não se expõe, tendo o respeito máximo aos rapazes, sejam eles quão bonitos for.. Já havia sentido atração por ele, mas não desta maneira.

A aula decorrendo, e sinto que meus olhos não paravam de se virar e observar aquele rapaz. Sou um pouco sonhador, e naquele momento, comecei a sonhar acordado, imaginando ele me dando as mãos, sorrindo para mim e me dando um leve e doce beijo. Nossas mãos unidas, lábios se tocando com movimentos lentos e suaves, e aquela sensação de paixão e ardor no peito por tar com um homem simples, bonito, e de caráter ( Já tinha um pouco de conhecimento sobre sua vida por convivência ao longo de meses de cursinho ).

“Acordo” com o sinal da aula. Tinham se passado 3 aulas e eu nem havia percebido. Chega a hora do intervalo e, como é o ultimo dia de aula, poucas pessoas estavam presentes, assim a sala fica vazia para um pequeno café. Quando vejo, sobram ele e eu, naquela sala grande e deserta. Disfarço e olho para ele com um olhar de mais intensidade, de desejo e vontade de ter aquele jovem em meus braços e com pouco mais de contato.

Foi em vão, o disfarce não teve sucesso e ele percebeu quando o olhava. Voltou-se para mim e sorriu. Sinto arrepios da cabeça aos pés, e percebo que ele chama por meu nome.

- Thiago?

- Sim, Renato?

- Está frio hoje, não?

- É, provavelmente esquente mais tarde...

- Pois é, seria ótimo um filminho hoje para dar início às férias, né?

- Com toda certeza!

Ficamos em silêncio após a chegada de uma colega de classe, que não demorou, e Renato volta a conversar.

- Acho que um calor humano seria ótimo pro filminho, concorda? Hehe.

- Pois é.

- Então creio que você chamará sua namorada hoje, já que concordou comigo?

- Quem dera, Renato. Acho que estou em relacionamento sério com a matemática apenas, sem namorada, sem companheira, nem gripe!

Ambos dão risada, e seu sorriso invade meus olhos novamente, fico sério e olho para o chão, ele torna a falar.

-Thiago, somos um tanto grandinhos já, e bem... Se estou certo, você olhou diferente para mim hoje.

Logo volto a ficar nervoso, arrepios e desespero.

-Renato? Como..assim?!

- Pois é, vi seu olhar de desejo... Acho que sou cavalo velho para essas coisas, hehe. Eu te acho muito simpático e atencioso, e depois que você me olhou daquela maneira, me atraiu como um imã, e não quero perder uma pessoa assim. Sei que estou sendo apressado demais, mas deseja sair comigo?

Olhei assustado para aquele lindo jovem, e assim que fui responder, ele se levanta e vem até mim. Dá um beijo no meu rosto, e sussurra algo ao ‘pé de meu ouvido’:

- Não responda, não diga não. No final do curso, te esperarei em meu carro. Prometo que te farei homem e feliz, assim como jamais sentiu em sua vida. Serei seu, você será meu.

Após isso, ele sai. Fiquei sem reação, pensando que ainda sonhava acordado. Uma brisa gelada bate em meu rosto me tirando do transe, e percebo a situação em que me encontrava.

As aulas são retomadas, eu não sabia mais o que pensar ou fazer. Tinha compromissos, tinha de voltar para casa. Ele se levanta e se retira da sala, e chegando à porta, dá um leve sorriso para mim... Pensei, relutei por alguns instantes enquanto guardava as minhas coisas quando decidi viver aquela paixão. Não importava se era momentânea, perigosa, ardente. Eu precisava, eu queria, eu desejava.

Desci, avistei seu carro e, sem pensar, entrei. Nos olhamos, e ele sorri. Eu estava em transe, o tempo todo, não conseguia ter reações, porém era tudo prazeroso e forte.

Ele deu partida, enquanto o carro andava, eu suspirava de paixão. Ele, quando escutava tais suspiros, colocava suas mãos encima das minhas, apertando-as fortemente e me dando a maior segurança do mundo.

Chegamos a uma casa, depois de 20 min de caminhada. Ele sem dizer nada, sai do carro, dá a volta e abre minha porta. Eu ainda sem dizer uma palavra, saio e reajo: dou um sorriso a ele.

Renato me pega pelas mãos e me puxa para dentro. Ele fecha a porta e a tranca, retirando minha mochila das costas e me abraçando por trás. Seus fortes braços me envolvem, seu peito encosta-se às minhas costas, e pela primeira vez, consigo sentir o cheiro daquele homem.

Ele continua abraçado por um tempo, eu já me sinto entregue a ele, como se nada mais fizesse sentido. Meu coração explodia, minha respiração era ofegante, meu desejo em tê-lo, senti-lo e até mesmo amá-lo era tão intenso que não conseguia me mover.

Ele então me solta, vai até a minha frente e olha-me profundamente:

- Thiago, não importa o que acontecerá depois. Hoje somos você e eu. Não tenha medo, te darei todo o carinho que puder, me entregarei a você com toda paixão que estou sentindo, e você, têm a escolha de corresponder ou não.

Depois disso, nada mais importa.

Continuarei conforme as opiniões e a ‘inspiração’.. Muito obrigado pela leitura!

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Comentários

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Olá. Meu nome é Rubia sou casada e adorei seu conto. Tenho um publicado. O nome é "A procura de um amante".

Também tenho um blog sobre sexo, com muitas fotos e minhas aventuras. O endereço é: www.rubiaebeto.comunidades.net

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as coisas são tão mais fáceis na tv e na casa dos contos eróticos...

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