No Depósito

Um conto erótico de Amandinha
Categoria: Heterossexual
Contém 1171 palavras
Data: 06/07/2012 18:12:46

Na empresa onde trabalho há um pequeno depósito, onde são guardados todos os materiais que chegam, algumas doações e algumas coisas em desuso. É uma sala pequena, cheia de prateleiras, caixas e materiais empilhados. Poucas pessoas tem acesso ao depósito. Somente a nossa diretora e um outro colega, responsável pelo controle de tudo que entra e sai de lá.

Esse rapaz começou a trabalhar na empresa um mês depois de mim. Ele é tímido, mas bastante sorridente. Se relaciona bem com todo mundo, é muito prestativo e solícito. Algumas colegas o acham bastante atraente, mas eu nunca tinha olhado pra ele com esses olhos. Até o dia em que o pessoal da empresa combinou um happy hour no final do expediente, numa sexta-feira.

Anotamos os números de telefones uns dos outros, pra combinarmos o horário e local onde nos encontraríamos. E quando a noite caiu, nos reunimos para conversar num barzinho no centro da cidade. Coisa natural entre colegas de trabalho, especialmente no verão, quando nos sentimos mais dispostos a ficar até tarde na rua. Mas naquela noite percebi que ele me olhava de um jeito diferente. Aquele par de olhos claros me seguindo, acompanhando meus movimentos, prestando atenção em tudo que eu fazia. Não consegui evitar. Naquele instante, percebi o que minhas colegas já tinham visto há algum tempo: ele era lindo. Moreno, olhos castanhos claros (que as vezes pareciam verdes), e uma boca tão bem contornadanque parecia desenhada à mão. E ele estava ali, sentado ao meu lado, me olhando feito um lobo à espera do momento certo para atacar a caça.

Dividimos uma bebida. E outra. Entre sorrisos e indiretas, senti a mão dele repousar sobre a minha coxa. Eu estava de saia, e confesso que desejei que a mão dele subisse um pouco mais. Eu o havia notado. Agora via nele muito mais que um colega de trabalho: via um homem. Um homem que me desejava. E a quem eu desejava. Mas como estávamos com outros colegas, resolvemos não avançar. Ele ficou com a mão ali, sobre a minha perna. Havia escorregado por entre as coxas, na verdade. Mas naquela noite, não pudemos ir além disso.

Eu fui para casa e não consegui tirar ele da minha cabeça. Imaginava mil coisas, e parecia ainda sentir o calor da sua mão em mim. Passei o final de semana ansiando pela segunda-feira, para vê-lo novamente. E ela chegou, enfim.

Eu nunca mais consegui olhar pra ele do mesmo jeito. E ele percebeu. Estava também interessado em mim. Dava pra perceber o desejo ardendo nos seus olhos. Meu corpo tremia quando ele se aproximava. Sentia frio. Ficava gelada. O coração batia mais forte. E foi então que veio o convite...

Ele precisava organizar alguns materiais no depósito, e pediu que eu o ajudasse. Concordei, porque estava em meu horário de folga. E porque me agradava muito a ideia de passar um tempo perto dele e longe de todos os outros daquela empresa.

Nos dirigimos ao depósito. Eu nunca tinha entrado lá. Não fazia ideia de quão escuro e pequeno era lá dentro. Não havia janelas, e era mal ventilado. Fazia tanto calor que a impressão que eu tinha é que passaria mal assim que começasse a ajudar o meu colega a organizar as caixas. Eu mal podia imaginar que ali, naquele lugar horroroso, eu acabaria por ter a melhor experiência da minha vida.

Eram dezenas de caixas, muitos papéis, e um sem-número de materiais para organizarmos nas prateleiras. Disse a ele que começássemos logo, pois eu logo precisaria voltar para a minha função. Comecei tirando o que havia nas prateleiras mais altas, enquanto ele retirava das caixas os materiais a serem organizados. Eu percebia que ele me olhava com desejo, e tentei disfarçar. Ele insistiu. Me perseguia com o olhar. Retribuí. E quando me abaixei pra pegar as coisas dentro de uma caixa, ele me puxou em sua direção e beijou minha boca. Me desarmei. Minhas pernas amoleceram naquele instante. Larguei tudo o que tinha nas mãos, e abracei-o forte para senti-lo perto de mim. Aquela boca tão bem desenhada estava agora na minha boca, me beijando ardentemente, mordiscando meu lábio inferior, enquanto as mãos dele deslizavam pelo meu corpo. Abri os botões da sua camisa, peguei-o pelo colarinho e o trouxe para mais perto. Aquele corpo junto ao meu já não era mais suficiente. Eu queria ele dentro de mim.

Foi então que ele me pegou no colo e me colocou sentada em uma daquelas prateleiras. Não conseguíamos mais controlar nosso desejo. Abri sua calça, enquanto ele me tocava por baixo do vestido. Suas mãos eram perfeitas. Me tocava com a habilidade de quem dedilha um violão. era preciso nos movimentos, e eu ficava cada vez mais excitada. Levei a minha mão até o meio das suas pernas, e percebi sua cueca completamente molhada. Ele estava rígido, pronto pra entrar em mim. E eu estava alucinada de desejo, pronta para recebê-lo no meio das minhas pernas. Ele afastou minha calcinha pro lado, e me penetrou com força. Estávamos de frente um pro outro, e ele metia em mim com vontade, até o fundo, enquanto beijava meu pescoço e apertava minha bunda. Segurei-o pelos cabelos, com as duas mãos, enquanto me contorcia de tanto prazer. Ele gemia. Eu respirava ofegante, repetindo seu nome, pedindo pra que ele não parasse com os movimentos de vai-e-vem, que estavam cada vez mais rápidos. Ouvi-lo gemer me deixou ainda mais excitada, e eu pedia pra ele me penetrar com mais força, com mais vontade, mais rápido. Gozei. Senti meu corpo todo se arrepiar. Ele era fantástico. Perfeito. E eu queria mais...

Ele estava tão excitado que não resisti: me ajoelhei aos seus pés e o chupei com vontade. Engoli ele todinho, sugando com força, sentindo aquele pau delicioso na minha garganta.Deslizava minha língua por ele todo, e mordiscava a cabecinha. Ele era gostoso demais. Faria sexo oral naquele homem o resto da vida. Chupei até sentir que ele ia gozar, e então quando ele estava quase gozando, levantei e beijei-o na boca. Ele me virou de costas pra ele e me virou pra prateleira. Me apoiei em uma delas, enquanto o senti me penetrar por trás. Ele me dava tapinhas na bunda, me apertava, e eu me esquivava, para deixa-lo ainda mais louco de tesão. Senti suas mãos na minha cintura, e pedi a ele que me penetrasse com vontade, até gozar na minha bunda. Ele gemia cada vez mais, e eu, já não conseguindo mais de tanto desejo, gemia também, implorando pra que ele não parasse de meter na minha bunda. Ele meteu com força, com movimentos rápidos e cada vez mais profundos... senti sua porra quentinha dentro de mim. Ele havia gozado. Muito.

Permaneceu dentro de mim por alguns instantes, me abraçando por trás, e me beijando o pescoço. O sinal tocou. Eu precisava voltar pra minha sala. Ele permaneceria ali, arrumando o depósito. Foi o que pensei. Qual não foi minha surpresa quando ele me pediu ajuda no dia seguinte????

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Comentários

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Adorei seu conto gozei muito, adoro comer uma putinha bem safada, quem quiser se corresponder meu email tommindu@hotmail.com

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