EU TE AMO 7

Um conto erótico de CARPE DIEM*
Categoria: Homossexual
Contém 1936 palavras
Data: 04/07/2012 16:32:05
Última revisão: 25/05/2018 21:49:39

...

Nem sabia por onde começar. E agora? O Edu simplesmente não aceitava a ideia de o André estar aqui tão perto de mim. Nem eu mesmo acreditava que ele voltaria depois de tanto tempo, mas também isso já não me interessava mais.

Edu - Amor? Porque você não me disse nada?

Eu - Porque isso não é mais importante. Olha só. Eu juro que se eu soubesse que ele estava de volta, eu evitaria vir pra cá.

*Silêncio.

Eu - Ei? (falei levantando seu queixo, fazendo-o olhar para mim). Esquece isso Edu. É passado e, você é o meu presente.

Edu - Tudo bem amor. Mas se esse cara chegar perto de você, eu vou acabar com ele. (ele disse com raiva).

Também não era assim. Enquanto eu estivesse aqui em Angra, ou até mesmo andando por aí na cidade, sabia que iria encontrar o André uma hora ou outra, é inevitável, ainda mais que ele ‘vivia’ lá em casa, mas o Edu não entende isso. Acho que ele me via como um ser indefeso, eu não podia ‘conversar’ ou até mesmo estar perto de certas pessoas, mas as coisas não funcionam assim não, ora. Eu tenho minha vida, amizades e ele também. Acho que não se deve ter essa insegurança toda. Eu me irritava muito com essa ‘obsessão’ dele toda em mim, às vezes me sufocava, pois eu não sou de ninguém, não mesmo, sem esse papo de um dominar o outro. O Edu precisava entender que o André foi especial pra mim em determinado momento, mas agora era somente ele que me importava.

Passada toda essa situação, depois de tudo estar mais tranquilo, deixei-o no quarto. Eu precisava falar pra minha mãe sobre meu irmão. Acho que se ele não tivesse contado sobre o André naquele momento, não teria acontecido toda essa irritação do Edu. É claro que eles se encontrariam cedo ou mais tarde, mas se eu pudesse evitar, eu evitaria. Minha mãe sempre foi bem natural sobre meus relacionamentos e tal, então alguns assuntos, não todos, mas o básico eu conversava com ela tranquilamente. Contei sobre o Edu desde o começo, nossa aproximação, das dificuldades enfrentadas e tudo mais, ela me aconselhou e tal... E, vida que segue rsrsrs.

Nós já estávamos juntos há certo tempo e nosso namoro caminhava bem, na medida do possível. Eram poucas as oportunidades que estávamos a sós, pois a Clara grudava demais em mim e, também o Edu dormia pouco na minha casa. Eu sabia que meus pais viviam em reuniões profissionais, meu irmão também não ficava muito em casa e minha maninha, às vezes saía com as amigas dela, então dei algumas ‘indiretas’ pra minha mãe de que eu queria ‘estar com ele’ sozinho dessa vez, rsrsrs. Ela nem questionou muito, apenas recomendou cuidado e não muita bagunça, mas antes da safadeza, hahahaha, eu queria encontrar meus amigos, afinal, já estava com saudade deles, muitas.

Á noite chegou e, combinamos de ir até onde eles estavam. O caminho era meio complicado, digamos assim, mas eu já conhecia perfeitamente. Lógico que o Edu não estava muito a vontade não, mas eu tentava encorajá-lo, pois lá não é tão ruim assim não, eu acho. Quando estávamos quase chegando, eu ouço alguém me chamando. Claro que eu reconhecia aquela voz, mas não dei atenção e continuei caminhando, mas o Edu ficou insistindo para eu parar e ver quem era, já que estava um pouco escuro e tal. Sempre pode piorar. Então a tal pessoa chegou perto de nós, já cansado de tentar me alcançar.

André - Porra Diego, to quase morrendo de te gritar, e você não responde.

Aff. Eu não queria encontrar o André naquela hora. Acho que em momento nenhum até. Ele me fez sofrer demais, mas dei um sorrisinho sem jeito tentando ser educado. O Edu ficou nos olhando, afinal, ele não sabia quem era realmente, até que ele se tocou e, já ficou bem nervosinho, demais da conta, rsrs. O André nem se importou muito em saber quem era o cara que estava comigo e, já veio logo me abraçando.

André – Nossa! Cara você mudou, tá diferente.

Eu - Valeu. Ah. Esse é o Edu.

Andre - Beleza

Edu - Beleza.

Até aí tudo bem. Ele logo quis saber se eu estava indo encontrar meus amigos e eu disse que não. Minha intenção era que não houvesse mais problemas, mas não adiantou muito, já que ele disse que também iria à minha casa no outro dia, e que meu irmão o havia convidado e tudo mais. Nem preciso dizer que o Edu ficou irado comigo, como sempre. Chegamos e, o apresentei aos meus amigos como meu namorado, já que eles o viram apenas como meu ‘conhecido’ e, logo se enturmaram novamente. Enquanto as meninas se arrumavam, elas me contavam sobre o André, de que ele voltou diferente, que tentava se aproximar de todo mundo de novo e tudo mais, mas eu não queria, pelo menos, não naquela hora, tocar nesse assunto mais. Mais tarde, levamos o Edu numa festa que estava rolando mais acima da casa dos meus amigos. Não tinha nada demais, era tipo um baile funk, essas coisas. É claro que ele odiou, mas fez um esforço em ficar lá por mim. ♥ Eu já estava um pouco, só um pouco alterado por conta da bebida rsrs. Meus amigos foram dançar e, como não podia deixar o Edu só, continuamos sentados ali. Estava tudo tranquilo, até o André aparecer novamente. Pelo jeito, eu não teria paz mesmo.

O Edu já demonstrava sinais de que a noite não acabaria nada bem. O André veio na intenção de conversar comigo. Eu não poderia expulsá-lo, o local era público e, por mais que eu disesse que poderia falar ali mesmo, ele não aceitou, pois queria um momento á sós, aff. Eu recusei, mas ele era bem insistente, sempre foi. Diante de mais uma tentativa frustrada, ele quis saber qual era a minha relação e do Edu, o que ele (Edu) prontamente respondeu, mas eu disse que éramos apenas amigos. Eu deveria falar a verdade, eu sei, mas não queria o André dando ‘show’ com meu nome ali diante de tanta gente, por isso neguei de todas as formas. Quem sabe assim ele não me deixava em paz, mas o Edu não viu minha atitude com bons olhos. Ele caiu na provocação do André e me deixou sozinho por lá.

#TRISTE.

O que eu poderia fazer? Fui atrás dele, mas não o encontrava, ligava e nenhuma resposta. Onde será que ele está? Não sabia o que fazer. Quando estava cansado de procurar, o avistei sentado na praça. Fui me aproximando devagar.

Eu - Edu, por favor, me escuta.

*Silêncio.

Eu - Não faz assim. Edu, por favor.

Edu - Ok. Fala. O que você tem pra me dizer?

Eu - Você viu que eu o evitei o máximo que pude, mas ele ficava marcando em cima.

Edu - Porque você não falou de nós?

Eu - Eu não sei.

Edu - Não sabe? (incrédulo).

Eu - Na hora eu não pensei. Poxa só minha família e meus amigos sabem de mim.

Edu - Eu não sei se vale mais á pena.

Eu - Não fala assim, vamos ser felizes juntos.

Silêncio.

Eu – Ok. Você pode falar que não, mas eu vou ficar aqui com você.

Fiquei perto dele, e ficamos assim em silêncio. Ele não aceitava nenhuma aproximação minha, não me deixava nem tocar nele.

Edu - Cuidado. Alguém pode ver você me abraçando.

Eu - Edu para de criancice. Me dá um beijo, vai.

Edu – Acho melhor não. Vai que alguém te ver.

Quer saber? Cansei de palhaçada. Já que não iria ter conversa, fui embora e o deixei por lá sozinho. Como não tinha mais clima e não sabia a hora que ele voltaria, já tinha desistido dessa ideia de ficar com ele mais a noite. Nem sei como ele conseguiu chegar lá em casa, mas logo quando entrou no quarto, já notou que havia algo diferente e o que eu realmente estava planejando pra nós naquela ocasião. Minha mãe me ajudou a preparar um ambiente legal e tal, e eu queria muito, é claro, já estava na hora. Ele me pediu desculpas, também me expliquei novamente... E, agora, por hora, chega de problemas.

Eu – Me espera aqui. Vou pegar algo pra gente...

Duas tacinhas de vinho...

Fechei meus olhos... Senti o primeiro toque... Ele me beijava, mordiscava... Respirei ofegante...

Edu - Confia em mim...

*Fui de encontro ao seu peito... Leves mordidinhas... Ele gemia.

*Senti o seu gosto chupando-o lentamente...

Eu – Vem...

*Ele me olhava profundamente... Sabe que eu fico sem ação quando me encara assim... Várias sensações, coração acelerado... Rigidez...

*Ele vem... Me agarrava e apertava em seus braços... Eu não fugiria dele.

Suas mãos percorriam meu corpo...

*Acariciava seus cabelos... Beijos desesperados... Urgência.

*Senti-o no mais profundo do meu ser... Meu corpo era dele.

*Nossas mãos entrelaçadas...

Ah! Como eu estava feliz. Agora sim estávamos mais unidos do que nunca.

*Enrolei-me em seus braços e adormeci assim completamente realizado. ♥

...

No outro dia, depois de limpar nossa ‘baguncinha’, resolvi ir à praia, mas antes, tomamos café. O Edu ainda ficava meio constrangido perto de minha família, mas tudo ocorria bem. Contei pra minha mãe somente o necessário, que deu tudo certo e tal... Alguns detalhes é melhor deixar em off, rsrsrs. Mais tarde seria a festa do meu pai e, minha preocupação era o André, pois não sabia o que ele pretendia aprontar, mas todos da minha casa sabiam que ele viria, então, creio que eles não deixariam nada grave acontecer.

A noite chegou e, com ela muita ansiedade, pois minha mãe não queria que nada desse errado no aniversário do meu pai. Estávamos na sala: eu, Edu, minha irmã, meu irmão e um amigo, conversando tranquilamente, quando o André chegou. Ele sabia que sempre seria bem vindo à minha casa e, esse era o problema, pois ele se aproveitava desse fato.

Edu - Amor. Eu vou quebrar a cara desse otário.

Meu amigo até tentou acalmá-lo, argumentando que ele era assim mesmo, mas de nada adiantava. Alertei minha mãe sobre essa situação e, quando voltei, o André tentou novamente conversar, o que prontamente eu neguei. Depois de um tempo, precisei deixar o Edu só. Ele aproveitou esse momento e veio junto a mim, me cercando.

André - Vamos lá no seu quarto. Quero falar contigo.

Eu- Há. Claro que Não.

André - Qual é Diego. Tá com medo de não resistir?

Eu – Ahh. André. Dá um tempo. Me diz... O que tá pegando que você voltou tão diferente assim? Poxa, nem te reconheço mais, você era tão legal, meu amigo.

*Silêncio.

Eu - Fala logo. O que você quer?

André - Você tá namorando esse cara mesmo?

Olhei para o Edu que já nos observava de longe e confirmei.

André - Você não pode ficar com ele, presta atenção,vocês são diferentes.

Eu – E daí? Ele gosta de mim e, eu não me importo com isso mais.

André- Eu não acredito nisso. Eu sei que é uma provocação. Você ainda gosta de mim.

Eu - Acredite se quiser. Agora é melhor você ir embora.

Eu queria sair dali, não iria estragar a festa do meu pai. Diante da negativa dele em ir embora... Eu sim não ficaria mais por ali, mas o André me enfrentou e me segurou, olhando nos meus olhos. Ele queria confirmar se eu ainda sentia algo. Eu negaria logicamente, até porque o mesmo já não me causa mais nenhum sentimento amoroso. Mais um pouco ele me beijava, até que ouço uma voz bem forte perto de nós em tom de raiva, dizendo:

Edu - Você vai soltar ele, ou eu vou ter que te arrebentar aqui mesmo?

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Comentários

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Diego quase que não reage,o Edu é muito paciente

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Como falei a relação possessiva de Edu para com Dih e a intromissão de André, tá tornando o relato cada vez melhor, primeiro odiaremos o André pra depois gostar dele, sem contar que não deixaremos de gostar de Edu, pelo contrário nos apaixonaremos, mais e mais por Edu e Dih.

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Nossa! Quanta violência!kkkkkkkkkkkkkkkkk - Muito bom!é

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Uhuuuu, demais, demais, demais.... Não aguento você é demais!

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Adoramos seu conto. Nos deu muito prazer. meu nome é Rubia e meu marido se chama Beto. Publicamos um conto. "A Procura de um Amante" Também criamos um blog só sobre sexo, com nossas aventuras, fotos de sexo e muito mais. O endereço é www.rubiaebeto.comunidades.net

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coloca esse cara no lugar dele edu.

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Uou... doido pra ver o Edu arrebentando esse cara. Nota 10

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adorando... manda esse Andre catar lata sempre tem que ter um pra ser empata F%#&¨ (10)

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