Amor na Faculdade 16

Um conto erótico de neto lins
Categoria: Homossexual
Contém 1894 palavras
Data: 22/07/2012 06:46:49

Meu Deus, amanhã 23 anos, e depois 4 anos da minha primeira..., vocês sabem o que com o Rodrigo. Tenso, pois ele prometeu uma grande surpresa, sei não, mas..., qualquer coisa eu conto para vocês, medo muito medo.

Desculpem-me pela demora, mas adoeci e tive que ficar em repouso, tenho que conseguir outro enfermeiro, o meu dorme mais que eu hahahaha (outro enfermeiro, me entendam bem, não outro namorado).

Quando olho para cima vejo passar um avião puxando um tipo de faixa onde estava escrito:

“ Rodolfo te amo, Rô”.

Nossa gelei, sei que a emoção nessa hora era de agarrá-lo, mas confesso que fiquei paralisado, estava muito emocionado para expressar qualquer tipo de reação.

- O que foi não gostou? Perguntou ele meio preocupado.

- Adorei, respondi gaguejando.

- Mas não parece.

- É que a ficha não caiu ainda, então ele me vira para ele e me beija.

- E agora? Você entendeu que eu te amo muito?

- Disso eu nunca duvidei, mas é que foi muito lindo, disse e dei um grande beijo nele, desses de tirar o fôlego mesmo.

Nossos amigos começaram a gritar e a aplaudir chamando mais atenção ainda para onde estávamos se é que isso é possível, pois muitas pessoas já olhavam para nós, uns admirados e outros com certeza um pouco revoltados por verem dois homens se beijando, mas como não dependo deles para nada que vivam bem felizes.

Aceito que foi um pouquinho clichê, mas foi até aquele momento a melhor declaração que eu tive. Enquanto continuávamos o nosso dia na praia, conversávamos e ríamos muito, parei um tempo só para observá-lo, ele é lindo, tem um sorriso lindo, a forma de falar, os gestos dele, tudo nele me deixa cada vez mais apaixonado, às vezes tenho medo de acordar e descobrir que tudo isso é um sonho, quando penso desta forma o meu peito aperta, sinto uma angústia muito grande, uma dor, uma vontade de chorar, mas quando ele aperta a minha mão, mostrando que é tudo verdade, agradeço aos céus por tudo que tenho, é fantástico, acordo do meu transe com aquela voz que tanto me acalma como também me tira a razão fazendo de mim o ser mais feliz do mundo.

- Vamos tomar banho de mar?

- Claro, respondo ainda perdido em meus pensamentos.

- Estou vendo que vai rolar no mar mesmo? Fala o palhaço do Matheus.

- A boa educação manda ignorar tal comentário, mas como hoje não estou educado, Matheus vai à..., digo e saio rindo. A galera riu muito dele.

Quando entramos no mar, conversamos muito, mas a minha vontade era de beijá-lo, acaricia-lo e sei lá mais o que, na verdade sei, mas vocês devem ter entendido. Hehehe. Até mesmo porque havia crianças próximas e ficaria chato, não curto casais sejam héteros ou homo que ficam se esfregando na frente de crianças.

- Obrigado, digo.

- Deixa disso eu adoro te fazer feliz.

- Também, quero te fazer feliz sempre.

- Agora deixa de frescura e me beija, diz ele.

- Agora não tem crianças aqui.

- Tá certo, mas saiba que hoje você tá na minha mira, disse o safado passando a mão em mim, pronto, o meu amigo deu sinal de vida e ele percebeu, brincou um pouco (tudo isso por em baixo da água) e disse já vou te espero na barraca.

- Espera que não eu posso sair assim não né?

- Isso por enquanto, não é problema meu, respondeu ele saindo da água olhando para mim e dando um sorrisinho safado.

- Que FDP, falei baixinho e esperei até que eu estivesse apresentável novamente.

Perguntaram o porquê da minha demora e respondi, todo se jeito, que estava aproveitando o mar, olho para o Rô que ria da minha desculpa que ainda bem só ele sabia que era esfarrapada.

O avião passou ainda umas três vezes e todas as vezes era uma festa, resolvemos então ir embora, quando já estávamos de costas alguém que não conseguir reconhecer a voz fala: hoje Maceió vai tremer, e todos começam a dar gargalhadas.

Como sou uma pessoa muito educada, viro-me novamente e coço minhas costas com o dedo do meio.

- Pra onde? Pergunto já esperando uma resposta bem sacana.

- Pra minha casa, ele diz.

- Sério? Poxa espera outra resposta, tá vou te dar mais uma chance, pra onde?

- Pra minha casa, responde ele mais uma vez.

- está bem, digo totalmente desapontado, é quando ele se aproxima sua boca do meu ouvido e fala:

- Meus pais não estão em casa, e só voltam à noite.

- Por que você não falou antes, vamos nessa sobe aí.

No trajeto de volta para a casa dele, ele abusou de mim, começou a me alisar, passar a mão em meu peito, minhas coxas e no meu cacete, nossa quase bato no carro que estava na frente.

Quando chegamos ao prédio onde ele mora guardei a moto na garagem e lá mesmo começou a pegação, comecei a beijá-lo e morder aquele pescoço, entramos no elevador e lembrei da brincadeirinha da outra vez e queria repetir, mas a porta se abre e entra um senhor com uma criança nos braços, pensei (que filho da puta, logo agora), o Rô deu boa tarde e eu apenas fiz um aceno com a cabeça, o Rodrigo ficou por trás de mim, dando uma leve esfregada em minha bunda, tenho certeza que o Mané percebeu, pois meu pau tava duraço, parecia que ia estourar a bermuda, saímos do elevador e o mané ficou lá e virou o rosto.

Entramos e fomos direto para o banheiro nos lavar, começamos a nos esfregar, beijar, senti aquele corpo mais uma vez colado ao meu, aquele peito, abdômen, bunda, pernas pau tudo, mais uma vez senti o sabor dele em minha boca, voltei a beijá-lo e depois ele desceu pelo meu corpo beijando cada parte do meu corpo, sentindo todo o tesão que eu estava sentindo naquele momento, quando senti que ia gozar afastei meu pau da sua boca e gozei em seu rosto, depois o levantei e beijei-o mais uma vez misturando os nossos sabores um beijo gostoso e quente. Fomos para o seu quarto onde fizemos amor de todas as formas possíveis, indo do selvagem ao calmo por algumas horas, nem sei quantas vezes gozamos, só posso afirmar que acabamos dormindo bem agarradinhos, só acordamos quando ouvimos um barulho do lado de fora do quarto, já era quase dez horas da noite.

- Amor, amor acorda acho que teus pais chegaram.

- Só mais um minuto, por favor.

- É sério, acorda, teus pais chegaram e a porta do quarto está aberta.

Ele deu um pulo da cama, estava muito nervoso, mas depois do susto percebeu que a porta ainda estava trancada.

- Porra meu faz isso não quase tenho um troço aqui, disse ele me dando um soco no peito.

- Ai, doeu, faz assim não, fala baixo, como eu vou fazer pra sair daqui agora?

- Pela porta ué, ou você também sabe voar?

- Engraçadinho, estou falando como vou sair, sem que os teus pais me vejam?

-Por quê? Somos dois amigos que foram a praia e dormiram no quarto de tão cansados que estavam.

- E tu acha que isso vai dar certo? Disse já nervoso.

- Relaxa que eu vou sair daqui a pouco eu volto.

Alguns minutos depois ele volta dizendo que estava tudo bem, que a mãe dele foi dormir e que o pai tinha pedido uma pizza e que eu estava convidado para a pizza.

Quando a pizza chegou o Rodrigo foi me chamar no quarto, sai e fui para a sala onde comemos enquanto assistíamos a um filme que não me lembro qual era, confesso que estava todo desconfortável com a situação, pedi desculpas por estar abusando da gentileza deles, mas que o dia foi muito puxado e acabei dormindo por lá.

- Aposto que o dia foi puxado mesmo, meu filho deve ter te dado uma canseira, disse o sogrão dando uma risada bem alta.

- O senhor nem imagina quanto, disse ficando acanhado.

- Imagino sim, esse menino quando vê água acha que é peixe.

- Isso é verdade, ele gosta muito de brincar quando está na água, disse lembrando quando ele me deixou de pau duro e saiu.

- E de testar o coração dos outros também, disse ele rindo mais alto ainda.

Ri também sem entender a piada, dou uma mordida na fatia de pizza que estava em minha mão e acabei sujando um pouco o cantinho da boca, foi quando o Rodrigo chega perto de mim, passa o dedo indicador na minha boca, retirando um pouquinho de catupiry que lá estava e lambeu o dedo. Amigos, nesse momento quase morro, literalmente, me engasguei com o pedaço de pizza que ainda estava mastigando, olho para ele para o pai dele que vendo minha situação deu um tapa em minhas costas me fazendo desengasgar, descobri o motivo pelo qual o símbolo homossexual é o arco-íris, pois eu fiquei de todas as cores, azul, roxo, vermelho, branco, acho que fiquei mais colorido que o próprio arco-íris, quando consegui me acalmar, pelo menos por fora, pois, por dentro eu estava um caos, o Rodrigo segura o meu rosto com as duas mãos e fala tranquilamente:

- Rodolfo, relaxa cara, ele já sabe de tudo, contei tudo para ele.

- Como assim já sabe?, por que você não me contou?

- Queria fazer uma surpresa, disse ele de forma cínica.

- E conseguiu mesmo, falei já procurando uma forma de sair dali, nem que fosse pela janela, dessa vez eu aprenderia a voar de qualquer jeito.

- Calma relaxa, respira, falava, ele para mim.

- Você me joga essa bomba e ainda me pede pra relaxar? Está doido só pode.

- Calma que o teu SOGRÃO quer falar com você.

Só aí, lembrei do senhor Henrique que estava por trás de mim, virei-me lentamente, olhando para ele que estava com uma fisionomia de poucos amigos, ele olhou para o filho e pediu que ele saísse porque queria ter uma conversa séria comigo.

- Tudo bem pai, vou pro quarto, depois pode me chamar.

O que? Que pilantragem é essa? Vai sair e me deixar assim sozinho, entregue ao tubarão, pensei e olhei para ele como se pedindo para ele não ir, não me deixar sozinho naquele lugar, mesmo assim ele se foi, vou matá-lo.

- Sente-se aqui, no sofá ao meu lado, disse o senhor Henrique.

Deve ser para não dar trabalho na hora que ele for me estrangular, certo que estou exagerando, mas naquela noite isso para mim não era exagero não, mas parecia a primeira vez que eu fui falar com o pai da minha primeira namorada para pedi-la em namoro, sabe aquele medo, o estômago dando voltas e voltas, pois era bem assim que eu me sentia.

Agora entendi a piada do sogrão sobre testar o coração, tenho certeza que não tenho problema cardíaco algum, caso contrário, já estaria morto, ele me testa mesmo, mas o amo fazer o quê?

Mas como foi a conversa só no próximo conto, pois já são 06:30 de uma manhã de domingo e vou me arrumar para ir à praia com o meu amor, pois ele disse que tem uma surpresa para mim, e que não vai esperar até segunda para me DAR, a surpresa, não pensem besteira não. Abraços a todos.

Sim, para o Carlos AL e para quem mais quiser, meu e-mail é:

Rodolfo12_mcz@hotmail.com

E dessa vez não terminei com reticências, mas confesso que sinto falta delas.

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Comentários

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Rodolfo, tinha esquecido, o Rodrigo é mal, gosta de judiar, agora tô com medo dos dois. kkkkkkk.

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Adoramos seu conto. Meu nome é Rubia e meu marido se chama Beto. Nós também publicamos um conto aqui que se chama "A procura de um amante". É um conto verídico. Fizemos também um blog com nossas aventuras e muitas fotos e assuntos de sexo... Visitem... O endereço é www.rubiaebeto.comunidades.net

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nossa....que situação com o sogrão !!!kkkkkkk acho que eu não passaria nesse teste kkkk demais sua história e Feliz Aniversário (adiantado) rssr!! tudo de bom pra você e para o Rodrigo!!!

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adoro o conto sobre voçes os dois........continua logo.....nota: 10000000000

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