3 homens na minha vida - parte 1 - O assalto

Um conto erótico de KakaP.
Categoria: Homossexual
Contém 1194 palavras
Data: 18/06/2012 22:01:53

Bem gente. Chegou a minha vez de também me aventurar como escritor de contos rsrs só quero avisar que não sou nenhum escritor profissional e qualquer crítica construtiva que queiram fazer será sempre por mim bem recebida.

Antes de passar ao conto queria dizer que sempre que escrever entre parênteses () significa que é o que a personagem está a pensar nesse momento. Assim vocês ficam a conhecer melhor cada personagem, até porque muitas vezes não dizemos aquilo que pensamos rsrs

Então vamos começar, espero que gostem!Assaltante: TODOS NO CHÃO!!!!!!! ISTO É UM ASSALTO!!!!!

Leonardo: (PUTA QUE PARIU!!! QUE MERDA É ESTA?????)

Leonardo nem teve tempo de se deitar no chão, levou um empurrão que o fez chocar com uma das prateleiras da loja, derrubando muitos pacotes de cereais. Imediatamente levou aa mãos à cara e sentiu um fio de sangue que escorria de um corte junto ao olho direito. Apesar do corte, Leonardo não sentia qualquer dor, muito provavelmente devido à adrenalina do momento, afinal ele estava a ser assaltado. Se não visse o sangue nem saberia que estava ferido.

Assaltante: Passa a carteira! – gritou – RÁPIDO MANÉ!! Ou tu quer porrada?? – continuou a gritar com uma arma apontada.

Leonardo: To to toma toma – gaguejou – (Meu Deus me ajuda por favor, eu prometo que acendo uma vela quando chegar a casa acendo uma vela em oração, sei que é pouco mas é de coração!)

Do outro lado Leonardo podia ouvir um homem gritar com o dono da loja e ao fundo ouvir pessoas a chorar.

Assaltante: Que merda é essa?!?! Cadê o dinheiro?? (Puta de merda, eu preciso de dinheiro! Eu não queria ter magoado ele, mas eu preciso de dinheiro!!)

Leonardo: É tudo o que eu tenho – disse tremendo – é tudo o que eu tenho…

Assaltante: Tu não brinca comigo – apertou o braço de Leonardo com força – passa o celular! (anda rápido, obedece que é melhor pra você! Puta que pariu eu não devia tar fazendo isso!)

Leonardo: Pega, mas não me faz mal por favor – implorou.

Por momentos Leonardo viu nos olhos do assaltante alguma insegurança.

Assaltante: Cala a boca se não quer levar no focinho! (foda-se, puta de merda, ainda por cima o cara é gente boa)

Outro assaltante: Vamos embora, já tenho o dinheiro do caixa, rápido!

O assaltante ainda não tinha largado o braço de Leonardo, mas não o apertava, apenas segurava.

Enquanto o outro assaltante fugia da loja o assaltante pegou num lenço dele e colocou na corte de Leonardo, estancando o sangue.

Assaltante: Cuida disso! (desculpa, eu não queria)

Leonardo naquele momento não percebeu bem o que se passou mas foi despertado pelo choro de uma mulher e de uma criança que se encontravam do outro lado da loja. Foi ter com elas.

Leonardo: Eles já foram, tenham calma.

Mas a criança não parava de chorar.

Mulher: Ele queria dinheiro mas eu não tinha! Ele queria dinheiro mas eu não tinha! Ele queria dinheiro mas eu não tinha! Ele queria dinheiro mas eu não tinha!

Ela estava completamente em pânico. Então Leo ligou do outro celular que tinha para pedir ajuda médica. Ele desde que começou a trabalhar sempre teve dois celulares, um para os negócios e outro para a família e amigos.

Afastou-se da mulher e foi ver o dono da loja que se encontrava deitado no chão inanimado. Aproximou-se dele e viu que ainda respirava, devia estar apenas desmaiado.

Entretanto começou a ouvir sirenes, mas não sabia distinguir se seria a polícia ou a ambulância.

Guarda: Está alguém ferido? – gritou para dentro da loja enquanto entrava escondido, pois não sabia se o assaltante ainda se encontrava lá.

Leonardo: Aqui! – gritou – o dono da loja está desmaiado e tem ali uma mulher e uma criança!

Guarda: Ponha as mãos no ar para que eu as possa ver (este tem cara de playboy, não tem cara de assaltante, mas mesmo assim quero revista-lo, parece saradinho!)

Leonardo: (mas que merda é esta?? Então ele não percebe que o ladrão não sou eu??) pensou enquanto levantava as mãos no ar.

O guarda aproximou-se e começou a apalpa-lo, supostamente à procura de uma arma. Leonardo não se sentida nada à vontade com esta situação.

Guarda: (gostosinho, corpo malhado, que tesão)

De repente começaram a ouvir outra sirene, desta vez devia ser a ambulância.

Médico: Onde estão os feridos?

Entretanto o polícia para disfarçar estava a ver se o dono da loja acordava.

Leonardo: O dono da loja está inanimado e ali naquele canto está uma mulher e uma senhora que não parecem feridas mas estão em choque.

Médico: Por favor dirija-se à ambulância para tratarmos desse corte – falou apontando para Leonardo.

Enquanto outros médicos entravam na loja e cuidavam do dono da loja, da senhora e da criança, Leonardo caminhou para a ambulância mas neste momento já sentia uma ligeira dor de cabeça. Até que sente alguém tocar-lhe no ombro.

Guarda: Preciso dos seus dados, depois de se curar preciso que faço o depoimento.

Leonardo deu todos os dados necessários enquanto um médico tratava do corte.

Médico: Agora tem de ir no hospital porque deu uma pancada com a cabeça e é preciso fazer uns exames pra ver se está tudo bem.

Guarda: Quando tiver alta peça para chamarem o agente Ricardo. Até logo – disse passando mais uma vez a mão no ombro de Leonardo e dirigindo-se para o interior da loja.

Leonardo já sentia uma forte dor de cabeça mas já estava medicado, só faltava fazer os exames para ver se estava tudo bem.

Não soube mais nada das outras pessoas que estavam na loja. Foi na ambulância para o hospital, mas aí voltou a acontecer algo estranho. O médico que o acompanhava na parte de trás da ambulância não parava de o encarar e muitas vezes enquanto via se o sangue tinha estancando acabava por acariciar o cabelo de Leonardo.

Médico: (desse Deus grego cuido eu.)

Leonardo sempre soube que era gay e muitas vezes olhava à sua volta tentando adivinhar se o cara ao lado dele também seria gay, mas não era muito bom em acertar nessas coisas. Contudo, hoje teve a sensação de ter encontrado 3 caras que parecia que o tratavam de maneira diferente. Um assaltou-o mas tratou dele. Outro revistou-o mas mais parecia que o apalpava. E agora este curava-o mas também o acariciava. E o melhor de tudo era que todos eles era muito bem parecidos, todos diferentes, mas de uma beleza e de um charme que agradavam os gostos de Leonardo.

Quando deu por si já estava a entrar no hospital.

Médico: Preciso que este doente vá fazer alguns exames, mas depois de terminar quero que me contactem.

Enfermeira: Pode deixar Doutor Eduardo.

Ele levou-o então para outra sala e ao passar o corredor Leonardo viu um rosto que à minutos atrás o tinha aterrorizado, mas esse rosto agora não metia medo. Nesse rosto agora corriam lágrimas, e eram de sofrimento.

Apesar de tudo o que tinha passado, Leonardo queria saber porque ele chorava tanto. E então, sem entender bem porquê, sentiu vontade de conhecer melhor o agente Ricardo, o doutor Eduardo, e o assaltante de quem nem o nome sabia…CONTINUA

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Comentários

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Oi Marcos Montana, tudo bom? :) então cara não gostou do meu conto? tem alguma sugestão para eu melhorar?

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Gostei de vc! Gostei do assaltante tb....parece ser o mais preocupado com vc, apesar da situaçao......posta logo a continuaçao cara! Abs!

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Torço pelo medico eu tenho tesao por profisionais da saude principalmente medico rsrs

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Muito Linda a sua história... e vc parece um escritor profissional!!! .... ah... e eu estou torcendo por assaltante rsrs ... ele parecia mais preocupado com vc..os outros dois parecem q só sentiram tesão rs!!! bjs

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