Um amor platônico - parte 1

Um conto erótico de Viih
Categoria: Homossexual
Contém 977 palavras
Data: 15/06/2012 00:56:39
Assuntos: Amor, Gay, Homossexual, Romance

Parte 1

Oi, meu nome é Vitor, e eu tenho 21 anos. Não gosto dessa coisa de ficar se descrevendo fisicamente logo de cara, parece que vc tá falando com alguém do Bate-papo...rsrs, então vou deixar a minha descrição para o decorrer dos capítulos. Quero deixar claro que isso é uma história de amor. É claro que haverão várias cenas de sexo, afinal, isso é um conto erótico, mas nesse primeiro capítulo apenas explicarei o início da história, então, por favor, tenham paciência. O importante agora é começar dizendo que, na época em que tudo o que direi aqui aconteceu, eu tinha 19 anos, e morava com minha avó, em São Paulo - SP.

O ano era 2010, mais precisamente em Fevereiro. Eu havia acabado de me mudar para São Paulo, a fim de fazer faculdade. Seria o meu primeiro ano na USP - Medicina. Era o meu sonho que estava se realizando, fazer o curso que eu amava, e ainda numa das melhores universidades do país. Antes disso, eu morava com meus pais no interior do estado, em Marília, depois de passar no vestibular, vim pra cá, morar com minha avó, que é a nossa única parente que mora na capital.

Até então, eu sempre fora o estudioso da família, e nunca tinha permitido a mim mesmo me envolver com alguém... é claro que já tinha ficado algumas vezes, sempre com garotas, mas nunca tinha de fato me apaixonado por alguém.

No dia 27 de Fevereiro acordei cedo, tomei banho e me preparei para meu primeiro dia de aula. Eu sabia que aula mesmo eu não teria, iria conhecer a faculdade, receber trotes, e tal, mas mesmo assim fui animado. Já tinha raspado o cabelo previamente, pra me acostumar com a ideia de ficar careca. Chegando lá, me dirigi para um auditório, onde seriam dadas as boas vindas aos calouros pelo corpo docente. O dia correu normalmente, e quando já estava no ponto de ônibus pra voltar pra casa (eh... pobre eh foda), vi um rapaz, que, assim como eu, estava sem camisa e todo sujo de tinta, com a palavra BIXO escrita em várias partes do corpo. Resolvi puxar assunto, afinal, ele estava sozinho, e nessas horas os bixos têm que se unir kk. É claro que foi um papo bem desinteressado, afinal, eu nunca tinha me ligado em outros homens, mas isso estava prestes a mudar.

-Oi, foda pegar ônibus lotado, e ainda mais nesse estado, né? (perguntei, apontado nossos corpos sujos de tinta)

-Pois é.. kk, E aí, medicina também?

-É... Prazer, Vitor. (estendi a mão)

-Guilherme.

Ele apertou minha mão um pouco forte, e não era pra menos, o cara era bem sarado, não bombado, só bem definido. Ele era moreno, de pele clara, tinha mais ou menos a minha altura, 1,78. Sua cabeça também estava raspada. Por coincidência (e põe coincidência nisso... hoje eu acho que era mesmo o Destino) ele morava no mesmo bairro que eu, e pegamos o mesmo ônibus. Surpreendentemente, conversamos muito durante o trajeto, o que não era muito comum para mim, pois eu sempre fui bastante tímido. Falamos sobre todo tipo de assunto: família, faculdade, carreira, política, futebol, e mulheres. Foi aí que eu comecei a reparar nele. Enquanto ele falava sobre suas antigas namoradas (agora estava solteiro), entramos no assunto sexo, e ele falava sem parar, sempre com um sorriso safado no rosto. Eu comecei a ficar excitado com o jeito dele falar, e ajeitei minha mochila no colo, pra ele não perceber o volume. Eu nunca tinha sentido nada por outro homem, e mesmo naquele momento, não percebi que estava com tesão pelo Guilherme, e sim pelo que ele falava sobre suas namoradas. Ele desceu primeiro e eu segui pra casa com a cabeça a mil (as duas, aliás). Chegando em casa, fui direto pro banho, e toquei uma no chuveiro. No meio da punheta, me peguei pensando no Guilherme, e percebi como eu havia guardado cada pedaço do seu corpo na minha memória, seu peito definido, com alguns pelinhos ralos, seu abdômen em gomos, com aquele caminho da felicidade enveredando para dentro de sua bermuda, seu rosto com barba por fazer, seus braços fortes. Fiquei consternado e parei de bater antes mesmo de gozar e terminei meu banho.

Depois de jantar e conversar um pouco com minha avó sobre o primeiro dia (minha avó é super legal, depois falarei mais sobre ela), fui dormir. Acordei no meio da madrugada e percebi que estava sonhando com o Guilherme. No sonho, estávamos de mãos dadas em uma praça coberta de neve. Aquele cenário branco era lindo. Fui tentando me lembrar mais do sonho, e recordei que bem na hora em que ele olhava fundo nos meus olhos e nossas bocas se aproximavam, acordei. Eu não entendia o que estava acontecendo comigo. Eu não era gay, pelo menos achava que não... mas então por que eu não conseguia parar de pensar nele? Decidi que iria pensar nisso no dia seguinte, e voltei a dormir.

Não pude evitar de continuar sonhando com ele. Agora estávamos em um quarto. Pela janela eu podia ver a neve caindo suavemente. Percebi que estávamos pelados, um de frente para o outro. Guilherme me olhava com um sorriso safado, e se aproximando de mim, beijava minha boca, descia pelo meu pescoço e peito, lambia meus mamilos e se ajoelhava, olhando para cima com a mesma cara de cafajeste.

Acordei, e já era hora de ir pra facul. Estava de pau duro, duríssimo, fui pro banho e terminei a punheta do dia anterior, tentando imaginar o que viria depois no sonho, se eu não tivesse acordado na melhor parte. Não entendia o que estava acontecendo comigo, de repente senti que queria estar com o Guilherme, estava sentindo falta dele naquele exato momento. Foi então que me conformei: eu estava inegavelmente apaixonado por ele.

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Comentários

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começo muito bom estou anciosa pela continuação

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Gostei começou muito beem aguardando a continuação posta logo heim

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