Do palco para minha cama.

Um conto erótico de Liinha
Categoria: Homossexual
Contém 2549 palavras
Data: 03/04/2012 14:20:38

O show chegava ao fim, ela resplandecia no palco, tudo perfeito! O som da banda “Vênus” fazia seu solo final. E ela agradecia aos presentes, aos músicos, a Deus.

Eu ouvia a tudo enfeitiçada, sentia-me no céu, mais um show daquela mulher que era um ídolo, uma paixão, porto seguro, minha vida. Essa noite foi mais que especial, pois o show era uma homenagem à outra grande cantora a Cássia Eller.

O solo de guitarra e o bis com duas musicas, uma delas a minha preferida, me arrancaram lagrimas. Eu sou Joana e vou contar um caso que tive com uma cantora bem conhecida.

Continuei sentada ali na mesa com minhas amigas, bebendo, rindo, conversando e esperando que boa parte do público partisse, para que fossemos tirar fotos com a Nádia. Cantora há anos na estrada, alguns CDS, músicas nas paradas de sucesso e ela ainda era a mesma...

***

Nadia não deixava de receber suas fãs, sempre reservava um tempinho pra conversas e fotos. Gostava da vida do jeito que ela era, e não permitia que nada nem ninguém mudassem isso. O calor, o carinho do publico era o que a mantinha viva. Ela sempre dizia isso em suas entrevistas...

A perda da mulher amada há dois meses e meio ainda dilacerava o seu peito, mas ela não se permitia abater. A noite chorava sozinha, muitas vezes, mas isso era só seu.

Os amigos, os fãs, esses mereciam o seu melhor sorriso, e suas canções.

Recebeu alguns parentes e amigos mais íntimos, bebeu um pouco pra perder a timidez.

E dentro de uns minutos ela via a porta se abrir e “elas” entrarem aflitas, sorridentes, e o mundo ficou mais colorido nesse momento.

Eram tantos risos, tantos votos de felicidade, tantos agradecimentos que ela ia se perdendo, entrando no automático, todas queriam um pouquinho dela, uma foto, um cd autografado, um beijo, um abraço... Tudo isso ela fazia com muita boa vontade, com carinho.

Porem depois de mais de 100 mulheres, algumas histéricas, ela começava a dar sinais de cansaço. Foi aí que a viu... Os olhos castanhos brilhando, segurando o seu ultimo CD bem junto ao peito. Os cabelos eram curtos, bem parecidos com o seu, ela usava um vestido justo jeans, e o tênis azul como a musica dizia, combinava com o seu preto de cano alto. Quando chegou a vez da morena, o abraço foi forte e a conversa fluiu, ela não era só uma fã, sabia tudo da sua vida, e era alegre, comunicativa, uma pessoa do bem...

***

Para mim era o céu, eu tentava me controlar ao máximo, mas era uma tarefa difícil...

Estar ali com meu ídolo era uma felicidade, meu coração não cabia dentro do peito. Aquela mulher exalava tesão, meus sentidos estavam todos em alerta. Seu abraço, seu beijo, tudo era perfeito. O assunto eu não saberia dizer qual era no final do encontro, mas respondia tudo com cara de boba.

Nádia olhava nos meus olhos, e eu desejando naquele momento ter uma máquina para o tele transporte. Quando ela me pediu pra que esperasse um pouco para que pudéssemos trocar uma idéia talvez quem sabe, num barzinho perto dali com alguns amigos, eu topei sem acreditar na minha sorte.

***

Não era a primeira vez que Nádia saia com alguma fã, sempre na amizade. Mas aquela mulher lhe chamava atenção. Viu com o canto dos olhos quando ela sentou no sofá e cruzou as pernas, o vestido deixou ver as coxas torneadas.

***

Eu não cabia em mim, tinha sido convidada pra sair com a Nadia, peguei o celular e liguei pra uma amiga contando tudo, a amiga me desejou sorte. Saímos quase duas horas depois direto pra um barzinho conhecido por todos, eu fui no meu carro, tremendo de excitação e Nádia foi dirigindo o seu com meia dúzia de amigos e duas fãs. Bebemos muito, dançamos, conversamos... No meio daquele barulho todo, era impossível falar coisa séria, o papo era sobre música e dança. Já tarde da madrugada, levantei-me da mesa e fui ao banheiro, Nádia seguiu-me, só seu empresário ainda estava ali, os outros foram saindo um por um, dia seguinte era uma terça feira, e todos trabalhavam.

No banheiro, virei pra dizer alguma coisa e fui surpreendida pelo corpo de Nádia empurrando-me pra dentro do reservado. As mãos exploravam cada centímetro do meu corpo, a boca procurando a minha, encontrando e beijando como se não houvesse amanhã. A minha língua sentiu o macio da boca, o gosto doce e amargo da bebida, o cheiro dela, senti a pressão dos dedos macios em minhas costas.

Não tive tempo de pensar muito, beijei-a com vontade, expressando tudo que sentia. As mãos escorregando pelas costas, já entrando na blusa. Senti as costas dela enquanto apertava seu corpo contra o meu. Os seios firmes, grandes, do jeito que eu gosto. Tentei toca-los mais achei que era precipitação, me dei conta de que pra mim ela era um ídolo, algo inatingível e nesse minutinho de indecisão, ela largou meus lábios e me olhou firme. A bebida fazia um efeito devastador em mim e parecia que nela também. Por um instante ela encostou sua testa na minha e ficou ali parada, a respiração entrecortada. O meu coração disparado, meus braços ao redor dela. Esperei uma eternidade, tentando entender o que passava na mente dela, finalmente ela beijou meus lábios de leve e voltamos pra mesa. Lá ela disse ao empresário que já era tarde e ela precisava descansar. Fiquei entre triste e arrasada... Mas, na hora de entrar no carro ela pediu meu telefone. Dei o celular, dei o de casa e dei um beijo em seus lábios quentes, ela me sorriu e nós partimos.

Antes que eu chegasse em casa, recebi um sms lindo, desejando boa noite e agradecendo a noite incrível que passamos, retribui do mesmo jeito. Dois dias se passaram e eu estava jantando sozinha no meu apartamento quando toca o telefone fixo... Atendi e era ela, dizendo que queria muito me ver, que estava estranha, sentindo minha falta, que não estava acostumada com isso, nunca tinha rolado com fã.

Na minha euforia eu tentava falar e mal conseguia...

Marcamos que ela viria na minha casa, e assim foi... Marcamos para o dia seguinte; minutos antes do nosso encontro, eu não sabia onde colocava as mãos, olhava toda hora a massa no forno controlando o meu desejo de abrir o vinho antes da hora e beber pra ficar relaxada, mas preferi esperar por ela de cara limpa. Ela chegou alguns minutos antes do combinado, estava linda, calça preta apertada, camiseta verde, os cabelos ainda úmidos bagunçadinhos. Eu a esperava com um vestidinho leve e fácil de tirar, confesso. Ela me abraçou forte e me deu um presentinho lindo. Um violão em miniatura, todo trabalhado com muita delicadeza. Quase chorei, ela ali sentada no meu sofá, na minha sala era algo surreal...

A massa ficou perfeita, o vinho estava ótimo, ela demonstrava estar gostando de tudo, eu coloquei no som um CD antigo dela, ela me contou que nem lembrava de algumas letras e eu confessei que sabia todas de cor. Ela fez questão de me ajudar com a louça, no finalzinho quando secou o último prato ela jogou o pano sobre a mesa, me olhou com os olhos brilhando e disse que tinha sido a noite mais perfeita de muitas que ela viveu. Eu não resisti mais, fui em sua direção ali mesmo na minha cozinha, meus braços envolveram sua cintura, e eu a beijei, no principio com ternura, mas aos poucos sentindo a boca macia, a entrega, eu ousei, minha língua percorria todo o céu da boca, chupei-a com vontade, com necessidade, ela se encostando na pia, eu não dando trégua, senti as mãos dela nas minhas costas com urgência, corriam de cima a baixo, os dedos brincando comigo, me fazendo sentir arrepios intensos... Eu toquei seus seios por cima da blusa, os bicos túrgidos querendo ultrapassar a fina camada de tecido que os cobria, eu tirei-a e vi o seu top do mesmo tom da blusa, desci as alças e ela se protegeu automaticamente... Eu sorri e perguntei se estava indo depressa demais. Ela ficou tímida e isso me deu mais tesão ainda, eu acostumada com aquela mulher no palco, imponente, forte, e me deparar com uma mulher doce, delicada, isso me deixava louca. Tomei-a pela mão e assumi o controle da situação, o meu quarto nos esperava, a cama macia afundou levemente quando Nadia deitou-se, eu me joguei sobre ela tentando ser o mais delicada possível, mas aquela boca, aqueles olhos me faziam perder a noção de tudo, beijei seu rosto repetidas vezes, o pescoço, senti o cheiro delicioso que vinha dela. Ela me acariciava com delicadeza, desamarrou o meu vestido e expôs meus seios, fiquei de lado pra facilitar a vida, e senti sua boca neles, chupando devagar, um de cada vez, a língua percorrendo-os, tocando, testando... Agarrei-me a ela, puxando seus cabelos curtos, procurando a boca novamente, tirei o top dela e foi a minha vez de sentir o sabor dos seios fartos e firmes, ela gemia baixinho um som fantástico, a voz sempre grossa, rouca, agora ali quase uma gatinha ronronando...

Desci pela barriga lisa, até chegar ao zíper da calça, desci bem devagar e puxei-a, meus olhos se iluminando com a cueca boxe que ela usava. Beijei suas pernas, subindo vertiginosamente, até chegar ao triangulo macio, tirei a cueca e beijei a lateral da coxa, subindo deliciosamente por todo corpo, até alcançar novamente a boca, e dizer-lhe que era linda e gostosa, e eu a queria inteirinha dentro de mim, e me queria dentro dela também. Tirei minha calcinha, meu sexo completamente molhado e quente, implorava para ser saciado. Sentei-me sobre ela, dobrando uma de suas pernas, encaixei nossos sexos, ela também estava muito excitada, com meus dedos abri os lábios vaginais pra senti-la em mim, e iniciei os movimentos cadenciados, gemendo loucamente, agarrada em suas pernas, marcando involuntariamente a pele sedosa. Aos poucos ela foi se entregando e se abrindo, se movimentando junto comigo, gemendo, enquanto suas mãos alcançavam meus seios e os bolinava docemente. Minhas mãos corriam em seus braços, apertavam suas mãos, e meu corpo correspondia a tudo o que vinha dela. Senti que Nádia seria a primeira a gozar, ela abandonou meus seios e suas mãos agarraram o lençol, a cabeça virou pra trás, e dos lábios entreabertos eu ouvi palavras sacanas, uma delicia, um tesão fantástico... E ela gozou, rebolando sobre meu corpo, até se perder no mundo sem fim... Quando abriu os olhos, me olhou forte, a respiração entrecortada, disse que estava feliz, satisfeita, mas que queria mais, muito mais do que o que acabara de receber e agarrando meus braços ela sentou e me apertou forte, senti meu corpo esmagado pelo dela, invertendo os papeis ela ficou sobre mim, afastando minhas coxas me tocou com seus dedos firmes e longos, apertando meu clitóris inchado de prazer, e escorregando até a entrada da vagina ela me fazia gemer alto, seus movimentos iam e vinham, até que me penetrou de repente, eu senti um, dois, três dedos em mim, e gritei de intenso prazer, ela refez os movimentos me olhando nos olhos, quase com provocação, eu implorei por ela dentro de mim e ela com um meio sorriso, afundou seus dedos no meio de minhas carnes molhadas, uma, duas, três estocadas firmes e eu me perdi, as contrações vaginais foram tão intensas, vibrei, gritei, arranhei seu braço... Ela fechou minha boca com a sua, meus lábios tocando os dela, chupei sua língua molhada, encontrei o piercing no lábio inferior e brinquei com ele... Mordi seu queixo perfeito, beijei todo seu rosto, ela era a mulher mais perfeita do mundo pra mim.

Entre sorrisos e toques nós ficamos um bom tempo na cama, até que eu levantei, tomei uma chuveirada, enquanto ela se explicava pro agente que ligou umas 400 vezes sem receber resposta. Voltei pro quarto, estiquei os lençóis e deitei meio molhada do banho, achando altamente excitante o contato com o tecido geladinho. Ela saiu do banho pingando, foi até a cozinha e pegou um copo de água com gelo, depois veio direto pra mim, me abraçando e dizendo coisas no meu ouvido, dei altas risadas com ela, aí os toques foram ficando mais e mais tensos, ela se ajoelhou ao pé da minha cama e me puxou pelos tornozelos, eu ri alto, abismada com a força dela. Minhas pernas foram dobradas e ela começou a beijar a parte interna da minha coxa, com extrema delicadeza, foi beijando, uma e outra, subindo e descendo, devagar e rápido, com paixão e na brincadeira. Até que eu não agüentei e pedi “me chupa”, então ela pegou uma pedrinha de gelo e colocou na boca, eu morri só de olhar, a boca sedutora chupando o gelo e eu imaginando a boca em mim... Ela deixou o gelo pingar nas minhas pernas, e foi chupando, eu sentia minhas pernas bambas... O gelo foi deslizando na minha pele enquanto ela chupava demoradamente, minha barriga, meus seios e ela estava sobre mim novamente, beijando meu pescoço, minha boca, meus seios e todo caminho novamente sendo traçado, até chegar no meu sexo quente e pulsante. Não consigo descrever o que senti naquela hora, a boca macia e agora geladinha de Nádia tocando em todos os cantinhos, do clitóris à entrada da vagina, a língua subindo e descendo, entrando e saindo... E aquela mulher deliciosa, tentadora, um ídolo pra mim, estava ali com a língua em mim, me fazendo sentir coisas fantásticas, me fazendo viajar por lugares impares, e me fazendo voltar pro seu colo... Ela me chupou até eu gozar na sua boca, dizendo palavras desconexas, quase sem respirar, em completo desespero... Ficou ali lambendo, beijando, e eu morrendo, querendo me soltar e me prender ao mesmo tempo... Sentei na cama e a puxei pra mim, meu corpo suado pedia descanso, mas eu queria dar prazer a ela do mesmo jeito que ela me deu... Beijei sua boca com gosto de mim e desci da cama ficando no tapete onde ela estava ajoelhada, ela deitou e eu entrei no meio de suas pernas macias, senti seu cheiro, seu gosto, sua pele, seu calor. Chupei forte, fundo, minha língua entrando nela, meus ouvidos ligados nos suspiros, nos gemidinhos, nas palavras que ela dizia, até sentir seu liquido todo em minha boca, sorvi tudo, achei a coisa mais fantástica do mundo, a mais deliciosa... Era ela, a minha Nádia, ali gozando na minha boca... Deitei sobre ela, beijei forte, abracei, jurei ser dela à vida toda, mesmo se não nos encontrássemos mais, jurei nunca me esquecer dela ali nos meus braços, quase dormindo, os olhos se fechando, a boca entreaberta, linda demais, perfeita nos mínimos detalhes. Voltamos pra maciez dos lençóis e ali dormimos como se fosse pra sempre.

***

A vida corrida de Nádia a levava de um canto a outro do país, muitos shows, correria, fãs, uma loucura, mas ela nunca esqueceu Joana, e sempre que estava no Rj corria pra junto dela, muito sexo, muito prazer, muitas descobertas, conseguiram manter aquele relacionamento bem longe das revistas e da TV e foi intenso e eterno enquanto durou.

Pra você minha diva, que me encanta quando canta.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Liinha a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Lindamente escrito, quase um poema... Muito bom mesmo! Espero que o Rio continue trazendo deliciosas experiências às duas!

0 0
Foto de perfil genérica

Gostei do que li aqui! Vou acompanhar seus textos!

Leia, vote e comente meu último Conto Erótico: Uma sexta-feira quente no Rio de Janeiro. Acesse http://www.casadoscontos.com.br/texto/201204573 e vote!

Visite o blog do clube de casais -> http://www.clube-de-casais.blogspot.com.br e participe!

Grupo Face Book: https://www.facebook.com/groups/contoseroticos

Abraços

0 0