Seduzida pela Camioneira

Um conto erótico de Sandra de Campinas
Categoria: Homossexual
Contém 3659 palavras
Data: 02/04/2012 17:38:50

Seduzida pela camioneira

"Um fim-de-semana inteirinho para mim mesma", eu pensei quando o carro com Rafael e os meninos dobrou a esquina. Era tudo que eu precisava. Adeus serviço de cozinheira, de motorista ou qualquer outra tarefa de mãe de casa. Dois maravilhosos dias me esperavam.

Decidi começar minha noite de sexta-feira e meu fim-de-semana com um banho quente e depois podia sentar no sofá para assistir a novela e ir dormir cedo... "Espere aí, esse é o melhor jeito de aproveitar ou de desperdiçar um fim-de semana?" pensei e comecei a modificar meus planos enquanto me esticava na banheira de água quente durante quase meia-hora. Já que ia mesmo precisar comer alguma coisa, decidi que em vez de ir para a cozinha, lugar de onde eu tinha prometido que ia fugir, daria um pulinho ao centro da cidade para comer alguma coisa e ver algo diferente.

Era uma noite quente de verão, por isso entrei num vestidinho colorido e fiz uma maquiagem leve. Ao me despedir do espelho, dei uma paradinha e disse pra meu reflexo: "nada mal para uma mulher de 32 anos, mãe de dois filhos".

Diacho, aquilo era mesmo um fio de cabelo branco? Com 32 anos? Eu me aproximei mais do espelho e era, era sim, um fio de cabelo branco. E o pior é que havia outro. E mais outro. Achei cinco, ao todo. Será que eu iria ter que pintar meus cabelos castanhos escuros? Esconder cabelos brancos? Por isso tantas mulheres pintam de louro, para esconder o surgimento dos cabelos brancos. Mas os meus cabelos escuros eram bonitos, apesar dos cinco fios a menos depois da minha procura. Minha mãe dizia que olhos verdes e cabelos escuros numa mulher combinavam mais que azul, vermelho e branco numa bandeira. Minha mãe tinha razão, ao menos no que dizia respeito a meus olhos e meus cabelos.

Meu corpo também não era de jogar fora. Depois de dar a luz e amamentar dois filhos, meus seios ainda estavam durinhos, minha cintura fina e meu traseiro firme. Todo o esforço na academia estava funcionando. Eu não sou nenhuma modelo, mas sei que estava bem gostosinha.

Estacionei o carro numa vaga na rua e saí procurando um lugarzinho legal. Passei por uma cantina, mas a voz de um cantor berrando "funiculi, funiculá" acompanhado pelas palmas dos frequentadores me disse que certamente não era aquilo que eu estava procurando. Um lugarzinho menor, mais intimista, um piano-bar, talvez. Tinha um letreiro piscando, uma das luzes estava quebrada, e anunciava um restaurante-bar. A música que vinha lá de dentro quando duas moças saíram indicou um trio de jazz ou bossa-nova tocando suave. Parecia um lugarzinho tranquilo, ideal para relaxar, tomar uma taça de vinho e comer algo leve, por isso eu entrei.

Sentei numa mesinha no canto, e olhei em torno. Nada de especial, um barzinho pequeno e bem decorado, paredes de ripas de madeira e cortiça e linhas femininas estilizada em arame ou ferro negro. Num palco minúsculo, três mulheres tocavam piano, baixo e violão. A última também cantava com uma voz roufenha: "Todos dizem que eu corro demais, e que conto anedotas demais..."

"Que lugar legal... Por que será que nunca viemos aqui antes?" eu me perguntei enquanto uma garçonete jovem e bonitinha se aproximou para me atender.

"Boa noite, quer beber algo enquanto escolhe o pedido?"

"Sim, eu estava pensando numa taça de Merlot. Qual o vinho da casa?"

"É exatamente um Merlot. E bem elogiado pelos fregueses. Se quiser, eu trago uma jarrinha de experimentação."

"Não, não é preciso. Eu vou confiar nas recomendações", eu respondi ao sorriso com que ela me entregou o cardápio e se afastou.

Eu comecei a dar uma olhada em torno e me ocorreu que havia algo estranho, não havia nenhum homem em todo o bar. E aí a garçonete estava de volta com meu vinho e um bloquinho na mão para anotar o pedido.

"Aqui está, espero que seja de seu agrado". Eu lhe disse que ainda não tinha escolhido um prato e ela ficou de retornar depois, afastando-se para atender outra mesa.

"Ei, esse é um bar de lésbicas", eu pensei, mas eu já tinha pedido e recebido minha taça de vinho e a música era boa. Então, qual era o problema se era um bar de lésbicas ou o que quer que fosse? "Eu só vou beber um vinho, comer meu jantar e aproveitar a boa música."

Depois de algum tempo a garçonete retornou e eu fiz meu pedido: "Um peito de frango grelhado com sal de ervas e uma salada verde. E você podia me trazer mais uma taça de vinho, por favor?"

"OK, está gostando da música?"

"Oh, sim, ela canta muito bem. E bossa-nova é minha música preferida. Queria ter nascido naquele tempo".

"É mesmo", disse ela "a musica dos anos sessenta é linda!"

Já eram quase oito horas e o barzinho estava começando a encher. Eu examinei os arredores novamente e fiquei surpresa de ver quantos tipos diferentes de mulher havia ali. Havia de tudo, de mulheres executivas ou acadêmicas a motoqueiras. "Não dá pra imaginar essa diversidade num bar normal", pensei. E nesse momento a garçonete estava voltando com uma nova taça de Merlot.

"Não, eu queria o vinho com a comida", eu disse.

"Ah, tudo bem, esta taça foi aquela senhora no fim do balcão que ofereceu", ela contestou.

"Oh, sim, obrigada. E agradeça a ela por mim". Eu olhei para a mulher que tinha oferecido o vinho e sorri.

"Seu frango grelhado já está saindo, quer que eu traga a outra taça de vinho?"

"Não, não, esta aqui vai bastar. Obrigada".

Eu olhei de novo para a mulher que estava no balcão, tentando ser discreta. Ela era bem atraente, entre 25 e 30 anos, com cabelos pretos compridos e um rosto muito bonito. Um corpo cheio, mas apenas isso, não chegava a ser gorda. Ela usava um vestido preto que se ajustava muito bem em seu corpo e acentuava seus seios grandes. E aí ela notou que eu estava olhando e se levantou e veio na direção de minha mesa.

Ela sorriu para mim e perguntou, "Posso sentar?"

"Claro, desculpe, eu sou Sandra. Alessandra, mas me chamam de Sandra".

"Muito prazer, Sandra. É um bonito nome. Os dois. Alessandra é mais aristocrático. Sandra é mais feminino. Eu sou Beth. Eu nunca te vi por aqui."

"Muito prazer, Beth. Na verdade, é a minha primeira vez aqui. Acho que eu esbarrei com o local".

"An-ran, estou vendo que você é casada", ela disse olhando para minha mão esquerda enquanto eu tomava um gole de vinho.

"Sim, e parece que faz um infinito de tempo, mas meu marido levou os meninos para passar o fim-de-semana no Rio e ver um jogo do São Paulo no Maracanã, e aí eu decidi que ia dar uma saída e me divertir um pouco."

"Bem, eu não estou só querendo um caso de uma noite com uma mulher casada. É melhor eu ir embora". Ela disse.

"Espere, eu também não..., quer dizer..."

"O quê?"

"Bem, primeiro, eu não sou... Como é que eu digo? Gay? Homossexual? E depois eu também não estou só querendo um caso de uma noite com uma mulher, quer dizer, eu não estou querendo nada, a não ser ouvir um pouco de música legal e beber algumas taças de vinho".

"Então, o que você está fazendo num bar de lésbicas?"

"Como eu disse, eu esbarrei com o lugar, e a música era boa, e aí eu pensei que podia ficar e relaxar um pouco."

"Ahm, sinto muito pelo engano, mas eu realmente preciso ir."

"Está certo, foi legal conversar com você", eu disse. "Talvez eu devesse dar o fora daqui, isso está ficando sem jeito...", pensei, mas a garçonete estava chegando com minha comida. Por isso eu fiquei ali mesmo, sentada, comendo meu jantar e ouvindo a música. Eu fazia um grande esforço para não olhar para ninguém, mas acabou acontecendo. Eu estava olhando a cantora no palco, quando uma moça com jeito de motoqueira passou por perto. Ela olhou diretamente para mim e nossos olhares se encontraram por um instante. E aí eu me dei conta do que estava acontecendo e por isso desviei o olhar. Mas era tarde demais, a mensagem tinha sido enviada e recebida.

Ela veio diretamente na minha direção, me encarando de modo confiante, "Olá, eu sou Bia", ela disse.

Eu sorri. "Sandra", eu disse, e tentei desviar o olhar, mas não pude. Eu somente fiquei ali sentada, bobamente olhando para ela.

"Eu vi aquela cena há alguns minutos, não se preocupe", ela disse enquanto sentava perto de mim, um pouco mais perto do que seria necessário.

Eu senti um nó na garganta e minha boca ficou seca. "Por que eu estou me sentindo assim? Eu sou uma mulher heterossexual e casada", pensei. Eu me sentia estranha, quase do mesmo jeito que eu me sentia quando nos primeiros bailes a que eu fui um menino vinha me tirar para dança e eu sentia um aperto no estômago.

"E aí, Sandra, o que você veio fazer aqui?"

Eu tomei um gole de vinho para molhar minha garganta e disse "Eu cheguei aqui por acidente".

Bia fez um sinal para a garçonete trazer mais uma rodada de vinho e perguntou "Mas o que fez você ficar?"

"O que você quer dizer?"

"Bem, eu acho que você podia ter saído, mas você ficou curiosa, queria conhecer um outro mundo, saber como a outra metade vive, para dizer assim. E aí, o que você acha?"

Enquanto ela estava falando, eu dei uma boa olhada nela. Meu Deus, ela era muito bonita assim de perto. Cabelo louro bem curtinho, olhos azuis escuros, um rosto que qualquer um seria obrigado a chamar de lindo, ainda que detalhe por detalhe talvez não fosse tão atraente. Suas roupas não deixavam muito para a imaginação. Botas de motoqueiro de couro preto cheio de fivelas e um short de brim azul apertado e recortado. Uma camisetinha branca curta mal era capaz de conter seus seios e deixava à mostra sua barriguinha onde um piercing de ouro pendia em seu umbigo.

Mas onde ela se fazia mesmo notar era em seu jeito firme, confiante, quase impositivo.

"E aí, o que você está achando?" ela repetiu.

"Puxa, eu não estou mesmo entendendo do que você está falando."

Ela deu uma risada aberta, sacudindo a cabeça, e disse enquanto punha sua mão em minha coxa. “Eu acho que você andava sem rumo e chegou aqui por acidente, percebeu que estava num bar gay e uma fantasia sua, profunda e sombria, a fez permanecer. Você nunca ficou com uma mulher, mas você já pensou nisso. Você fechou seus olhos e imaginou como seria. Eu conheço seu tipo."

Eu não estava conseguindo me concentrar. A mão dela na minha perna estava apenas descansando suave, sem quase nenhuma pressão, o suficiente apenas para que minha própria cabeça imaginasse seu calor, como chama, queimando minha pele.

"Eu não tenho a menor ideia do que você está falando. Eu sou uma mulher casada, e muito bem casada. E feliz," completei.

"Então, Sandra, vamos dançar um pouco, só pra ver se eu estou ou não certa a seu respeito," disse ela levantando e pegando em minha mão, num convite para acompanhá-la à pista de dançar. Tinha outros casais dançando ao som da música do DJ que tinha assumido o som enquanto a cantora tirava um descanso. Eu achei legal que a música fosse rápida, enquanto começava a me deixar levar pelo ritmo. Nós dançamos algumas músicas rápidas e eu comecei a me acalmar. E aí, para meu horror, o DJ disse "Vamos fazer as coisas mais lentas um pouquinho nessa última música antes que Maria volte para cantar para nós".

Oh, merda. Uma música lenta. Bia pôs as mãos nos meus quadris e me puxou para perto dela. Senti nossos corpos se fundirem um no outro. Eu podia aspirar seu perfume, sentir seu toque. E podia me sentir ficando molhada. "Oh, meu Deus, o que está acontecendo comigo", pensei. Os seios dela esmagaram-se deliciosamente contra os meus e eu senti meus mamilos me traírem. Eles estavam durinhos como pedras e projetavam-se contra o tecido de minha blusa. As mãos dela vagaram por minhas costas e depois voltaram a meus quadris, subindo pelos dois lados. Eu deixei escapar um gemido abafado quando ela me puxou mais para perto e beijou bem de leve meu pescoço e a pontinha de minha orelha. Eu me virei para ela e seus lábios desceram sobre os meus. Minha boca se abriu para dizer "pare!" e sua língua se enfiou entre meus lábios. Nós trocamos um beijo longo e sensual, com pontinhas de línguas e pressões de lábios, com troca de salivas e gemidos de uma dentro da boca da outra, e muitos suspiros e muitas inspirações durante todo o resto da música. E aí a música acabou e o beijo acabou. E ela afastou seu rosto do meu e ficou me olhando com aqueles olhinhos azuis e azuis e azuis, tão lindos como o beijo que ela me dera. Depois ela me deu uma bicoquinha e me levou de volta para nossa mesa.

"Eu sabia" ela disse. "Agora vamos dar o fora daqui." Eu juntei as poucas cédulas que tinha, suficientes para pagar a conta, para não ter que esperar mais pagando com o cartão. E depois eu segui tímida e submissa atrás dela e porta a fora. Ela me levou até uma moto grande e me mandou subir.

"Mas eu vim de carro", respondi, mas ela disse que eu voltasse depois para buscá-lo: "Suba aí e se segure. Cuidado para não encostar o tornozelo no escapamento". Bia ligou o motor enquanto eu subia na moto imensa atrás dela. Eu envolvi minhas mãos em torno de sua cintura e a apertei fortemente, sentindo seu ventre nu sob meus dedos. Depois, reunindo toda minha ousadia, eu me recostei contra suas costas, sentindo o delicioso perfume em seu pescoço, e lambi delicadamente desde a junção com seu ombro até o início de seus cabelinhos louros na nuca. Bia me olhou, dizendo com os olhos que eu parasse com aquilo. O motor pulsou e roncou entre nossas coxas e nós mergulhamos na noite, rumo a sua casa e a uma noite que me mudaria para sempre.

A motocicleta subiu na calçada diante de um portãozinho branco num bairro silencioso, o que tornou mais escandaloso o ronco de nossa chegada. Bia entrou com a bike e a acorrentou na pilastra da varanda. Depois ela segurou minha mão e me arrastou atrás dela os degraus da varanda acima, abriu a porta da frente e entrou na minha frente, sem um momento sequer me soltar. Eu tive uma brevíssima hesitação antes de entrar, considerando as consequências daquele gesto, mas ela me segurou forte e eu a segui porta a dentro.

Fechada e trancada a porta por dentro, ela se voltou para me encarar no meio da sala. Deslizando suas mãos pelos lados de meu corpo, ela tomou meu rosto entre seus dedos e me beijou delicadamente os lábios. Eu pensara que um beijo como aquele da pista de dança nunca mais poderia se repetir, mas Bia me carregou novamente com ela para as nuvens. Dessa vez meus lábios se abriram voluntariamente para entregar-se a ela e minha língua buscou desesperada em sua boca a sensação maravilhosa de uma boca que sabia ser ao mesmo tempo dominadora e delicada.

Minhas mãos começaram a vagar sobre seu corpo rijo, antes de se introduzirem embaixo de sua camiseta baby look. Eu puxei a camiseta de Bia para cima, expondo seus peitinhos pequenos e firmes e desnudando ainda mais de seu corpinho adorável. Mas Bia apertou meu rosto com seus dedos firmes, reassumindo controle e separou nossas bocas e ficou me olhando.

"O que foi?" perguntei. Bia ficou um longo tempo me olhando, sem responder, e depois começou a me empurrar para uma parede, e foi ficando um pouco de lado, de modo que a cada passo que dávamos nossas coxas se introduziam entre as da outra. Com aquele caminhar titubeante, quando eu fiquei, por fim, encostada na parede, a barra de meu vestidinho de verão tinha subido e eu sentia na pele nua de minhas pernas as três texturas diferentes da bota de couro de Bia em meus tornozelos, de sua pele quente em meus joelhos e coxas e de seu shortinho de jeans em minha virilha.

Nós continuamos a nos beijar ali na sala de estar por dezenas de minutos, cada uma de nós explorando o corpo da outra com nossas mãos. Bia ondulava seu corpo gostoso contra o meu e esfregava sua coxa contra meu clitóris como se me estivesse fodendo de pé contra a parede.

Lentamente nós começamos a tirar a roupa uma da outra, sem separar nossos lábios mais do que alguns poucos segundos. Finalmente, nós ficamos uma diante da outra, ambas nuas, exceto por minha calcinha que já estava tão encharcada que tinha se tornado quase transparente. Bia colocou um braço em minha cintura e me conduziu para o sofá, onde ela tirou minha calcinha e mergulhou o rosto na junção de minhas coxas, embriagando-se com meu cheiro, e me empurrou delicadamente até que eu estava deitada de costas.

Eu olhei embevecida quando ela subiu em cima de mim e com uma lentidão que pareceu uma eternidade desceu seu corpo sobre o meu. Nossos mamilos se encontraram, comprimiram, esfregaram e ela introduziu uma de suas pernas entre as minhas. Sua coxa pressionou deliciosamente contra meu sexo inundado e meus quadris começaram a girar. Nós começamos novamente a nos beijar com sofreguidão enquanto roçávamos nossos sexos e nos fodíamos com nossas coxas.

Nossos ritmos foram se acelerando a cada esfregaço, a cada compressão, com cada uma de nós tentando desesperadamente levar a outra ao clímax. Finalmente a primeira onda do prazer se anunciou e meu corpo começou a corcovear. Meus gritos de prazer foram abafados pelos lábios doces e macios que eram pressionados contra os meus. E aí o corpo lindo da linda Bia começou a ser chacoalhado pelos espasmos de seu orgasmo, nenhuma de nós capaz de fazer fosse o que fosse até que nossos gozos se acalmaram.

Depois daquela eternidade de retomar a respiração normal, ela provocou: "E aí, o que você acha?"

Eu respondi puxando-a novamente sobre mim e beijando sua boca profundamente. Algo me veio à mente naquele momento. Eu tinha experimentado o orgasmo mais poderoso de que eu era capaz de me lembrar, e sentia que eu tinha que mostrar minha gratidão à mulher que o encontrara dentro de mim.

Eu deslizei de debaixo de Bia e fiquei de pé ao lado do sofá olhando para aquela criatura quase perfeita diante de mim. Curvando-me sobre Bia e comecei a beijar seu corpo, primeiro seu pescoço e orelhas, depois, vagarosamente, seus seios. Eu beijei, chupei e mordisquei cada milímetro de seu seio macio e adorável. Depois eu mordi levemente seus mamilos, primeiro um, depois o outro. Ela deixou escapar um gemido rouco quando eu mordisquei seus mamilos, suas mãos percorrendo meus cabelos. Eu retomei minha jornada pelo seu corpo, descendo, beijando, abrindo caminho com lambidas e bicotas rumo a seu sexo. Parando em seu umbigo, eu o explorei introduzindo minha língua e brinquei com a pequena joia que pendia dali. Sem nunca me apressar, eu fui me aproximando de meu destino, deixando uma trilha escorregadia com minha língua e minha saliva. Eu subi no grande sofá, entre suas coxas abertas, e aspirei profundamente. Sua excitação era perceptível e eu me deliciei com seu odor, um perfume doce e ao mesmo tempo pungente que me fez querer saboreá-lo. Eu aproximei meu rosto de seu monte intumescido e olhei de perto o sexo de uma mulher pela primeira vez. Era lindo como uma flor, suas pétalas pedindo para serem tocadas. Eu inalei mais uma vez antes de beijar levemente o ponto onde suas coxas se uniam a sua virilha. Ela gemeu quando meus lábios fizeram contato com seu sexo inchado pela primeira vez. As mãos dela retornaram a minha cabeça e seus dedos se entrelaçaram com meus cabelos. Com uma paixão recém descoberta eu comecei a lamber e chupar, saboreando seus sucos deliciosos à medida que eles inundavam minha boca. Continuei a atacar seu sexo, sem uma vez sequer fazer contato com seu clitóris. Os gemidos dela eram altos e suas ações deliberadas para dirigir minha boca mais para cima, na direção de seu clitóris inchado.

Finalmente eu cheguei lá. Minha boca se abriu e minha língua escovou rudemente seu clitóris. Eu mordisquei, chupei e belisquei com meus lábios enquanto seu corpo se alçava e desabava, rebolava e sacudia no orgasmo mais violento que eu já tive o prazer de testemunhar. Os terremotos começaram a diminuir e ela empurrou minha boca, afastando-a de seu clitórias supersensível. Estendendo a mão, ela me puxou para me deitar sobre ela e nós nos beijamos com suavidade, compartilhando nossos deliciosos méis de fêmeas.

"Você tem certeza de que nunca fez isso antes?" ela perguntou de modo meditativo.

"Não, nunca. Mas eu quero fazer isso de novo." E depois de uma pausa em completei: "e de novo, e de novo, e de novo."

"Tenho certeza de que eu posso dar um jeito nisso". Ela riu abertamente.

Nós ficamos no sofá durante uma hora, somente ali sentadas, nuas, conversando e acariciando levemente a pele uma da outra. Eu notei, enquanto estávamos ali sentadas, que ela não tinha se preocupado em fechar as cortinas e a rua ficava a escassos quinze metros de distância, de modo que qualquer transeunte poderia ter nos visto. Quando eu disse isso a Bia, ela riu e disse que esperava que eles tivessem tido tanto prazer com o show quanto ela tinha sentido ao produzi-lo. Nós rimos às gargalhadas e depois fomos para a cama, onde fizemos amor novamente e depois dormimos nos braços uma da outra.

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Adorei o conto! Bem escrito! Vale um dez!

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