MEMÓRIAS DE UMA MENINA MULHER - CAPÍTULO 6

Um conto erótico de Gisela
Categoria: Homossexual
Contém 856 palavras
Data: 29/03/2012 14:49:11

Mesmo receiosa com o pensamento das pessoas a respeito de Paula e eu, decidimos ir a facul, afinal era nossa sonho e obrigação. Me revesti de coragem e muita confiança, fui para a facul com o ar mais superior possivel. Diferentemente de todos os dias estacionei meu carro bem longe dos rapazes. Eu e Paula caminhamos como se estivessemos pisando em ovos, de longe avistamos eles, que imediatamente vieram falar conosco. Foi o pior momento de nossas vidas. O Bruno e o Diego gritam para quem quisesse e quem não quisesse ouvir que nós traimos eles, que desistimos de um namoro estável por uma aventura com alguém do mesmo sexo. Eu calei, e mesmo se quisesse falar acho que não conseguiria, rios de lágrimas passavam pelo meu rosto e chegavam até meu batom Victoria's Secret, mas minha Pikeena não ficou quieta.

PAULA: Troquei mesmo, porque enquanto eu ficava sozinha em casa chorando as mágoas com a Gi vocês estavam por ai comendo 90% das garotas da facul. Ou você pensa que eu não sei que eu não tenho mais chifres por falta de espaço, dane-se vocês, pelo menos na Gi eu posso confiar. Ela nunca vai me decepcionar, não vai me trair e nem manipular. Com ela é tudo melhor, inclusive o sexo, porque eu consegui chegar ao orgasmpo 3 vezes ontem a noite, coisa que com você nunca aconteceu, seu frouxo.

Sem duvida nenhuma eramos o centro de todas as atenções, todos ficaram embasbacados pelas palavras de Paula, até mesmo o Die calou-se, mas logo prosseguiu com as ofensas, nos chamando de doentes, loucas, sapatonas e vários outros adjetivos crueis e maldosos que se pode dar para homossexuais.

Quando a Paa iria responder, a contive e decidi que era melhor irmos embora pois, estavamos sem razão e desamparadas, mesmo contra a nos "render" ela me acompanhou. Ficamos juntas a manhã toda, conversamos sobre a atitude dela de assumir perante todos o nosso possivel futuro relacionamento. Ela me convenceu que baixar a cabeça seria um ato de suicidio, e que deveriamos lutar pelo que acreditamos. E o que acreditavamos no momento era que nos amavamos e teriamos que lutar contra tudo e todos para ficarmos juntas.

Depois desse chatíssmo assunto começamos procurar sinais da infancia que nos mostrasse nossa orientação sexual, acreditem ou não, mas eu e paula temos uma foto tomando banho juntas com pouco mais de um ano e ela tava com a mão no meu peitinho. Nos acabamos de rir com essa foto, e como ela não perdoa nada ...

PAULA: Desde sempre seus seios eram perfeitos, e agora posso dizer também que são deliciosos.

Com o sorriso mais sacana do mundo, que me convidava ao desejo carnal, ela se aproxima e me beija. Entrelaça seus dedos em meus cabelos cacheados, sussurra palavras com "eu te amo" em meu ouvido direito, morde levemente os meus lábios inferiores e desliza as mãos frias e suadas pelo meu corpo negro. Agora com a malicia um pouco mais amena, ela pede que eu dê um tempo a ela pois ela ainda não estava preparada, e sem saber o que fazer. Compreendi, pois era exatamente o que sentia, por isso a convidei para tomarmos banho juntas, coisa absolutamente normal entre nós, ela aceitou satisfeitíssima.

Nos dirigimos ao banheiro, chegando lá vi com outros olhos o corpo nú da Paula que tantas outras vezes vi de forma tão insignificante. Respeitando o tempo estipulado por ela, não tentei nada demais, mas era evidente em meus seios tal excitação. Percebendo minha situação, a Paa me perguntou se poderia acariciar meus seios, mas só isso nada mais, com a felicidade estampada em meus olhos respondi com um ...

GISELA: Claro

Delicadamente, ela se aproximou, me encostando nas frias pastilhas aplicadas na parede do banheiro, se enclinou um pouco, e encarou meus seios enquando os acariciava, creio se aquilo não lhe contentava, pois logo abocanhou meu seio esquerdo e apertou fortemente o direito. Procurei me mover o mínimo apesar de estar em uma posição desconfortável. Não queria assustar ainda mais aquela garota, menininha sensivel e frágil que se mostra tão forte quando o perigo se aproxima, mas eu sei que ela é fragil e tenho a obrigação de proteger minha bonequinha de porcelana.

Com essas coisas passando pela minha cabeça enquando a Paula se deliciava comigo, comecei a entender que o nosso amor era de muito tempo, velhinho, quase aposentado por invalidez, mas qua agora era o momento de reavivarmos os sentimentos que nos motivaram, nos motivaram a nos beijar na oitava série, nos motivaram a criarmos esse laço tão intenso e profundo - caraca, eu estou apaixonada pela Paula, alias, sempre fui (desculpem pela palavra feia tá ) - amor verdadeiro, agora sei disso, esse desejo predominante de cuidar dela, era o simplesmente amar.

Eu amo a Paula, o meu corpo ama a Paula, e ele estava respondendo isso nesse instante com um orgasmo. Dei meio que um salto tentando me esquivar dela, mas ela se assustou.

PAULA: O que foi?

GISELA: Eu te amo!

PAULA: Eu te amo!

Nos prendemos em um beijo mais que verdadeiro, interrompendo este momento toca o celular dela.

CONTINUA!

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Comentários

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Já rolaram pelo meu rosto umas quantas lágrimas mas neste capitulo foi pior... estou fascinada, estou maravilhada com o seu relato. Beijinho.

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hum muito bom espero q coloque logo a continuaçao

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