Apaixonado por meu primo brutamontes (Parte 9)

Um conto erótico de Matheus
Categoria: Homossexual
Contém 1397 palavras
Data: 23/03/2012 06:30:03

Bruno estava completamente embriagado, subia as escadas com o braço dele, que parecia pesar uma tonelada, ao redor do meu pescoço enquanto ele falava todas aquelas besteira que bêbado fala, tipo: “te amo cara”, “não conta pra ninguém mas acho que to bêbado”, etc, etc e etc...

Parecia que eu estava guiando um touro escadas acima ate o terceiro andar. Entramos em casa enquanto ele cantava e insistia que eu cantasse com ele uma musica qual nunca tinha ouvido na vida.

Depois de muitos tropeços chegamos ao quarto onde ele não caiu mas sim despencou sobre a cama.

Eu: -Bruno, ei, Bruno, presta atenção (dizia eu tentando chamar atenção dele enquanto ele cantava deitado na cama), levanta os braços pra eu tirar sua camisa.

Ele riu um pouco e disse: -O primo vai tirar minha camisa

Eu rindo junto com ele: -Alguma coisa tenho que ganhar depois de mover essa montanha escada a cima ne?

Ele sentou na cama e levantou os braços e tirei a camisa dele. Em seguida, ele abaixou os braços e ainda sentado me disse:

Bruno: -Tô te devendo um abraço.

Eu: -Deixa pra amanhã Bruno.

Bruno: -Não.

E imediatamente se levantou me abraçando, calado, apenas me abraçou. Ele tava meio mole por causa do álcool, pude sentir o peso dele, não nego gostei mais daquele abraço do que de todos os outros que ele ja tinha me dado. Não ouve excitação da minha parte, so curti o abraço, fechando os olhos e recostando minha cabeça no ombro dele. Assim ficamos por longos segundos.....Quando ele me afasta dele e me segura pelos ombros:

Bruno: Tu é brother cara, tu é brother!

Eu: - Obrigado Bruno, você também é.

Bruno: -Não tu não me entendeu, tu é b-r-o-t-h-e-r!, na moral, te amo cara.

Eu rindo de leve: -Eita bebedeira braba, so hoje você ja disse mais que me ama do que meu...

E fui interrompido com um puxão de Bruno. Ele me segurou pela nuca e me beijou.

Foi algo abrupto, grosseiro, inesperado, que me pegou totalmente desprevenido. Eu não lutei contra. Me deixei levar.

Ah! a quanto eu sonhava em beijar aquela boca! Sempre que via aquele sorriso me derretia, sonhando com a possibilidade de beijar aquele sorriso. E foi exatamente como eu imaginava que seria. Ele beijava com violência, a sua barba começava a nascer e senti os pelos dele raspando em meu rosto. Sua língua grossa e voraz penetrava minha boca quase como que se ele estivesse fudendo e não beijando. Ele me puxou e caímos na cama. Cai sobre ele sentindo o peito e a barriga dele abaixo de mim. Eu começava a deslizar minha mão pela cintura dele, sentindo seu músculo obliquo, firme, desenhado, com meus dedos, Todo aquele momento era bom demais para ser verdade.

Foi quando a maldita da filha da puta da merda da consciência me chamou de volta a realidade.

Ele estava bêbado, e só aquele amasso poderia acabar com a relação que tínhamos formado ao longo dessas semanas. Isso era mais importante para mim, ter ele em casa, comigo, do que arriscar uma partida dele por causa de uma noite.

Apoiei minhas mãos sobre a cama e tentei me desvencilhar dele, ele voltou a me segurar pela nuca e me segurando continuava com o beijo violento dele. Era uma luta injusta, por mais força que eu usasse o braço dele não se movia um centímetro sequer, parecia que minha cabeça estava presa em um torno mecânico. Quando comecei a me debater e tentar falar durante o beijo dele e finalmente me soltei do beijo.

Bruno (embolando a língua enquanto falava): -Calma primo, calma, relaxa, relaxa, curte ai.

Falando isso e tentando me manter em cima dele na cama enquanto eu fazia esforço para tentar me levantar.

Eu: -Bruno você esta bêbado.

Bruno: -Calma primo, relaxa e curte, vem.

E me puxando com força quando eu falei:

Eu: -Bruno você não é gay, isso é o álcool falando.

Bruno me puxando mais ainda (parecia um polvo cheio de braços): -Não primo, sou viado não, não vou te dar o cú não, so vou te comer, relaxa. Não vou virar viado.

Eu: -Bruno, lembra o que eu falei no bar? Tem que me conquistar cara, não é só assim não.

Ao ouvir isso ele me soltou por completo.

Bruno: -É mermo, tinha esquecido.

Eu já me levantando: -Amanhã se você sequer lembrar disso a gente conversa.

Ele já se virando para o lado de olhos fechados e abraçando o travesseiro: -Ta bom, amanhã eu te como.

Ele dormiu quase que imediatamente ao se virar. Não me atrevi a tentar tirar o ténis dele, fui para o meu quarto e fechei a porta.

O arrependimento misturado com a sensação de que fiz a coisa certa me perturbavam a cabeça. “-Caramba ele ta tão bêbado que não vai lembrar de nada amanhã.”, era o pensamento recorrente na minha cabeça. Eram 3 da manhã, voltei no quarto dele e ele dormia na mesma posição ainda de calça e ténis. Olhei ele alguns segundos e voltei para meu quarto: “-É a oportunidade se foi...”

Acabei, de tanto fritar na cama, pegando no sono. Acordei já eram 10:30 da manhã, mesmo bebendo pouco comparado a minha ultima bebedeira e não tendo bebido praticamente nada comparado ao que o Bruno havia bebido, acordei com o maldito gosto amargo na boca da ressaca. Mas sem me levantar lembrei dos momentos no quarto de hospedes da madrugada. Ali mesmo toquei uma punheta e gozei ainda deitado na cama. Tomei banho e ao passar no armário para me vestir peguei a camisa do abraço suado que ele me deu que ainda guardava em meu armário e a cheirei de leve. Ainda tinha o cheiro dele mesmo após tantos dias. Decidi que era babaquice guardar aquilo e pus junto com a roupa suja, sei lá, comecei a me achar babaca naquele momento. Pensei que ele ainda estivesse dormindo então tentei sair o mais silencioso do quarto. Ao passar pelo quarto de hospedes, para minha surpresa ele não estava na cama. Procurei por ele pela casa, chamando e olhando em todos os cómodos. Ele não estava em casa.

“ -Pronto. Ele deve estar com a maior ressaca moral. Deve estar com vergonha de me encarar.”

Com isso me preocupei, peguei o telefone e liguei para o celular dele e ouvi o aparelho tocar no quarto de hospedes. Fui ate lá e achei o celular dele sobre a cómoda, abri o guarda roupa e para meu alivio, as roupas dele ainda estavam lá.

“ -Pelo menos fazer a maluquice de ir embora do nada ele não fez.”

Na verdade eu sei que seria um clima meio chato no primeiro momento. Mas acreditava que a gente podia se acertar. Eu tinha consciência que foi a bebedeira que levou ele a isso.

“ -Ainda bem que parei antes que a gente fosse longe demais, já imaginou? Ele não ia aguentar de vergonha. Era capaz dele querer ir embora ainda hoje”

Nisso ouço o som da porta abrir. Foi ao corredor e dei de cara com Bruno sem camisa e completamente suado.

Com um sorriso largo no rosto, Bruno: -Bom dia primo!

Eu meio que não entendendo: -Bom dia. Onde é que você estava?

Bruno: -Correndo.

Eu: -Você foi correr de ressaca?

Bruno: -Que ressaca?

Eu completamente espantado: -Como é possível você não estar de ressaca?

Bruno: -Fígado bom rapa! Funciona tudo aqui!

Eu ainda espantado: -Bruno, depois de tudo que você bebeu, aliais o jeito que você chegou ontem aqui.

Ele dando risada: Caramba primo quando acordei que vi que ainda tava de ténis e de calça pensei, Caraca! o primo sofreu pra me trazer ca pra cima hein?

Pronto um alivio completo caiu sobre mim. Ele não lembrava do que aconteceu. Melhor assim. Seria mais fácil se somente eu tivesse que lidar com isso.

Eu rindo aliviado: -Putz!, era mais fácil ter subido carregando um rinoceronte nos braços.

Ele riu e seguiu para cozinha. Fui atras dele, ele abriu a geladeira e tomou agua direto da garrafa de agua dele (tivemos que separar uma garrafa para ele por causa dessa mania). Depois de tomar a agua ainda rindo ele concluiu:

Bruno: Porra primo fala serio ae, mas o show da noite foi o pega que eu te dei la no quarto hein?

Ok, para o mundo que eu preciso descer.

CONTINUA...

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Comentários

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Que loucura esse Bruno... Será que ele está pensando em ficar e só? Dar uns pegas?? Isso está ficando estranho...

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Kkkkkkkkkkkk.O cara de porre é igualzinho a mim lembra de tudo e mais pouco.Kkkkkkkkkkkk!

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maravilhoso!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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puts grila agora vc ttermina o conto ai que raiva to anciosaço nossa nota 10

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Na boa "Sou hetero e dai?". Acho que você errou de categoria. Me desculpe, mas esse conto não foi escrito para você ler. Cada um na sua, vivendo de boa...Há outras categorias mais interessantes para você! Abs.

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kkkkkk para o mundo que eu preciso descer foi muito bom, cara sinceramente me arrependo de não ter começado a ler esse conto antes, esse aqui agora está entre os melhores e mais involventes que eu já li aqui na casa dos contos, parabéns e Pelo Amor de Deus continua.

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