YKNP XII

Um conto erótico de killinghearts
Categoria: Homossexual
Contém 1184 palavras
Data: 21/03/2012 15:37:45
Assuntos: Gay, Homossexual

O Natal havia chegado e consigo trazia toda uma calma e um sentimento bom de união quanto à família. Organizei um jantar de Natal com meus amigos (os habituais e mais alguns) e nunca ri tanto na minha vida. É que ao fim do jantar fomos para a garagem de um amigo nosso e bebemos bastante. Sim, apesar de ter deixado a droga leve e ir deixando aos poucos o tabaco, ainda gostava de beber algumas vezes. E nessa idade quem não bebe?

Depois chegou o 'verdadeiro' Natal com a minha família e foi bastante divertido. Não vou contar detalhadamente, até porque não é isso que vocês querem saber.

E depois chegou a passagem de ano. O dia em que toda a gente diz que a vida vai mudar. Muito sinceramente acho isso uma estupidez mesmo! Se você está na merda no dia 31, não é dia 1 que o seu destino vai mudar. Combinei passar os últimos segundos do ano com meus amigos de sempre e com Neil. Eu tinha que estar com Neil nesse dia. Apesar de saber o quanto importante os meus amigos eram, Neil tinha que estar simplesmente porque sim. Eles já sabiam de minha relação com ele, por isso não existiram problemas. Carlota levaria seu novo namorado, Travis. Era um garoto bem simpático e divertido, talvez por isso o coração de Carlota tinha sido novamente conquistado. E claro, o casalinho Irene e Filipe! Ou seja, passagem de ano de casais.

Dia 31 chegou rapidamente e logo logo estava indo com meus amigos e meu mais-que-tudo (sinto-me tão meloso dizendo isso) para o recinto onde íamos passar o ano. Era um sítio agradável, mais concretamente um parque. Tinha um rio bem no meio, separando as duas partes do parque e uma ponte. Eram 23.30h quando lá chegamos e muita gente já lá estava. Fomos bem para o meio da ponte, onde poderíamos enxergar completamente o fogo de artifício que seria lançado 30 minutos depois. O tempo foi passando e Neil estava sempre agarrado a mim. Eu até gostava, apesar de não ser o mais romântico do mundo. E eis que chega o 'Final Countdown': 3, 2, 1... Feliz Ano Novo! Mal começaram os fogos de artifício beijei Neil e jurei que nesse novo ano ele não se viria livre de mim facilmente. Ele disse "Ainda bem, adoro estar preso a você". Os outros casalinhos foram-se beijando e depois a noite foi passando, entre álcool, sorrisos, muita dança e muito amor também. Acabei indo no carro de Neil embora, enquanto que Carlota e os restantes elementos do grupo iriam dormir pela cidade (sim, eles são mesmo assim, e eu não fui porque queria passar algumas horas a sós com Neil).

Neil me levou até à praia. Estava frio. Andamos pela areia abraçados, mas não saía uma única palavra das nossas bocas. Até que ele falou.

- Você sabe o quanto significa para mim. Apesar de tudo eu quero ficar sempre com você, e muito sinceramente espero que você queira o mesmo. - riu.- Ainda não pedi você em namoro...

- Não precisa, eu sei o que somos. Já somos namorados sem precisar de alguma declaração!

- Mas eu insisto...

E não, ele não tirou nenhum anel de uma caixa como muitos podem esperar. Sabem o que ele fez? Pegou em mim pelos ombros e fomos nadar. A água estava fria, mas aos poucos eu me habituava. Sorte que tinha deixado o telemóvel no carro! Ele me abraçou e ficamos no meio daquele imenso mar nos beijando. Claro que eu não sou de ferro e fui logo dando um jeito de baixar sua calça. Não tirei totalmente, apenas baixei. Baixei as minhas também e deixei Neil me penetrar. É mágico. Fazer amor no mar, à noite, na passagem de ano e ainda vendo alguns fogos de artifício no ar é perfeito. Ele gemia em meu ouvido e me mordia o pescoço levemente. Depois de acabarmos o 'ato' fomos para o carro e lá dormimos.

Era de manhã e minhas roupas já estavam secas. Dormimos abraçados. Adorava ver Neil dormindo. Eu nunca o descrevi, mas a imagem dele a dormir deve ser imaginada por todos: cabelo castanho claro um pouco grande, alguma barba. O seu corpo não era muito definido mas era lindo. Seu braço tatuado em volta de minha cintura e sua perna em volta das minhas me faziam pensar que nunca mais ele me ia largar, e nem eu a ele. Sério, eu queria Neil para sempre. Ele acordou e sorriu, me dando um beijo. Não, não tenho nojo do beijo matinal; se você ama, para quê ter nojo de um beijo?

Ele me levou em casa e me deu mais um beijo, e outro, e outro.

- Foi a minha melhor passagem de ano, guri. - falou ele, passando sua mão em meus cabelos ruivos.

- Também foi a minha melhor passagem de ano. Tenho que ir. Adeus. - falei, dando mais um beijo.

E pronto, foi uma das minhas melhores semanas. Rapidamente voltaria à escola, e o desânimo não poderia ser maior.

Diogo continuava triste e depressivo. Quis ir visitá-lo mas aconselharam-me a não o fazer porque poderia ser pior. Eu ignorei. Peguei um táxi para a cidade dele e em menos de 15 minutos cheguei lá. Como já sabia onde era sua casa não foi complicado me orientar por todas aquelas ruas. Cheguei em sua casa, ganhei coragem e toquei na campainha. Adivinha quem abriu... Não, não foi Diogo. Foi o loirinho da festa, aquele que Diogo fodeu no wc.

- O que é que você está fazendo aqui? - falou.

- Vim falar com Diogo.

- Olha uma coisa, ele está comigo agora. Ele não precisa mais de você, vá embora! - falou, fechando a porta. Deu tempo para eu colocar o pé, impedindo-o de a fechar totalmente.

- Sai da frente muleque! - falei, empurrando-o e indo em direcção ao quarto de Diogo.

Entrei e o vi deitado na cama, comendo pipoca. Ele estava mal, apesar de estar comendo pipoca. Quando ele me viu ficou pálido e se levantou.

- Desculpa, não consegui impedir esse traste! - falou o loirinho.

- Deixa, preciso mesmo de falar com ele. - disse Diogo, tirando o muleque do quarto.

- Então você está mesmo com ele? - falei, tentando rir. Afinal eu não queria nada de Diogo.

- É... sim, estou ficando... Decidi seguir em frente. E você?

- Eu também segui em frente... Estou com Neil.

- Ah, o drogado.

- Não fala assim, ele deixou as drogas.

- Se você o diz. Eu apenas estou com esse muleque por causa das transas... Porque eu amo você.

- Não não ama. Se entregue ao amor dele. O nosso tempo passou, Diogo.

Ele virou a cara e se ajoelhou. Abriu uma gaveta e de lá tirou um revólver.

- Diogo, que merda é essa? - falei, tremendo.

- Se você não é meu, não é demais ninguém! . falou, me apontando a arma.

Mas virou a arma, apontou à sua cabeça e disparou.

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depois de uma pausa aqui estou eu. estava sem paciência. espero que gostem. eu sei que não refiro o nome de quem comenta e essas coisas, mas tenho-vos guardados no meu coração! muito obrigado.

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Comentários

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Meu "SENHOR DO RAIO LAZER" q conto é esse muito "TOP NA BALADA"!!!

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Meu Deuusss, que historia,(roubei de ti will kkk),meio tenso o final, mas continua logo curiosidade ate o ultimo fio de cabelo,kk,Nota 10.

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Nossa. Agora tô morrendo de curiosidade de saber logo o que aconteceu. Tá muito bom e favor não demorar hein. Nota 10

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opa opa opa ke agora a coisa fiko feia, continua logooooo

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