A ressaca do dia seguinte(4ºconto)

Um conto erótico de Portuguese.Man
Categoria: Heterossexual
Contém 1780 palavras
Data: 18/03/2012 13:40:18
Última revisão: 18/03/2012 13:41:06

Tânia tinha deixado o meu apartamento, a chorar, com misto de sofrimento e vergonha, tapou a porta da saída gritando Perdão. Eu nada pude fazer. Estava impotente com toda esta situação. Eu tinha pura e simplesmente azar. Sai de casa com barba por fazer e todo desarrumado. Faltei ao trabalho, inventei desculpa que estava muito doente. Fui directo ao Lidl, que é o Supermercado onde Marco trabalha como segurança. Eu ainda não descrevi o Marco. Apesar de ele ser segurança era pouco mais baixo do que eu, cabelo curtinho castanho claro, olhos castanhos fazia muito trabalho de ginásio. Tornou-se no típico macho Latino. Sempre fomos grandes amigos no Liceu, depois de eu ter feito faculdade, afastamo-nos um pouco, mas aproximamo-nos novamente. Ele não fez faculdade porque no liceu estava sempre metido em encrencas e não chegou a terminar o ultimo ano. Mas era muito inteligente (modéstia a parte não era mais do que eu lol) e um crack de computadores. Eu ajudava-o sempre que podia no liceu, e ultimamente com o meu baixo ordenado e zero vida social, ele puxava por mim como uma espécie de agradecimento do que eu fiz por ele em outros tempos.

Cheguei perto dele, ele cumprimentou-me e disse:

-Que fazes aqui, pá? Não devias de estar num buraco enfiado em papeis?

-Sim, mas não consigo, preciso de falar, tou a dar em doido.

Ele saiu do posto porque não havia ninguém por perto, e em 15 min contei-lhe a história toda.

Ele ficou sem dizer uma palavra acho que ele se sentiu culpado porque afinal de contas eu fui fazer o teste HiV devido a uma parvoíce dele, por pensar que a “Super” Clara deveria ter Sida.

-Desculpa! - Disse ele com os olhos a lacrimejar

-Como?

-A culpa é minha. Se eu não te tivesse posto na cabeça que a Clara tinha Sida, tu nunca irias fazer o teste, não te tinhas encontrado com a Tânia e provavelmente não terias tido sexo desprotegido com ela.

-Não digas isso! Se eu tenho isso, é que o meu Karma diz que mereço

-Não digas asneiras, sabes muito bem que não acreditas nessas coisas.

Eu sorri e disse: Olha o mal tá feito. Fui eu que pus a pissa dentro da cona dela, não foste tu que a empurraste

-Pois - respondeu num tom embaraçado – mas olha, a Tânia tão recatadinha, tão purazinha e olha, seropositiva, quem diria heim, e põe os cornos ao noivo em vésperas de casamento. Fogo isto há cá cada uma!

-Vê lá, não contes a ninguém, promete!

-Está bem, eu prometo.

-E agora, o que é que eu faço?

-Olha, fazes, outro teste, mas tenta ter paciência e esperas mais um pouco, não sei bem como isso funciona, porque não deve de ter tempo suficiente e dar um falso negativo.

- Pois, pelo que eu sei os falsos negativos podem durar bastantes meses, até anos, mas pronto eu faço dentro de um mês, e continuo a fazer todos os meses até acusar algo.

-Pois, é o melhor é. Olha tenho de ir que os gerentes já estão a chegar - despediu-se com um abraço.

Nesse mesmo dia, fui trabalhar de tarde, disse que já estava melhor, precisava de me abstrair.

No final do dia, a Tânia ligou, queria encontrar-se comigo e eu aceitei, fomos jantar num restaurante chique, afinal de contas as nossas vidas estavam estragadas e queríamos aproveitar ao máximo. Ela contou-me que os resultados revelaram que tinha uma estripe que se manifestava bastante pouco, é uma raridade, o certo é que era portadora, mas estava mais ao menos controlada. Eu desviei o assunto e perguntei pelo noivo, ela respondeu que cancelou o casamento e não queria ver mais, ele deve de ter apanhado o vírus quando foi a África e contaminou-me depois. Nunca o perdoaria. No final, na sobremesa, Tânia inclina-se propositadamente para eu ver pelo decote. E começa a falar baixinho.

-E Tu? Quando vais fazer outro teste?

-Para o mês que vem.

Ela agarra na minha mão e diz: Se der positivo, eu prometo que me caso contigo. Eu largo a mão dela e grito:

-NÃO TENS VERGONHA! TINHAS UMA VIDA DE SONHO PELA FRENTE, ESTRAGASTE TUDO E QUERES REMEDIAR POR PROMESSAS DESCABIDAS!

Ela começa a chorar: Carlos Não é isso!

-Claro que é. Eu vou agarrar toda a minha fé para que o resultado seja negativo, e acreditava que fizesses o mesmo. Caso dê positivo, tu arranjas um homem para a vida, vivendo com sentimento de culpa, caso dê negativo, tu ficas a transmitir-me o sentimento de culpa por essa promessa descabida e inconscientemente fazes com que eu case contigo para não te deixar abandonada. Porque sabes que tu foste o meu grande amor platónico.É isso que queres para o resto da vida toda?

Ela sai a correr do restaurante a chorar e eu nunca mais lhe dirigia a palavra, até um dia em que ela me abraça e diz parabéns, mas isso fica para depois.

Perguntei ao Marco se contou a mais alguém acerca do meu problema e ele respondeu que não. Saímos todas as noites mais o André. André só queria engatar mulheres e eu evitava ao máximo. Mas o mais estranho, é que quanto mais resistimos e não queremos nada, é quando chove mais mulher. Numa noite tavamos em casa do André e cada um foi para um quarto com cada mulher e eu fiquei com uma gata na sala…podia ter usado perservativo mas resisti muito e não tentei nada. Marco levou-me a casa abraçou-me e disse: Tu és o meu herói!

Deu-me duas chapadinhas na cara e saiu. Dois meses depois, vou ao posto médico do centro da cidade para levantar o resultado do exame. Quando eu fui fazer as análises pediram-me onde queria levantar o resultado, se por correio em casa ou no posto médico. Eu queria no posto médico porque assim tirava dúvidas com o médico e os meus pais não ficariam a saber de nada. Quando eu entro no posto médico, a administrativa disse que o médico queria falar comigo, e só poderia levantar o exame depois de falar com ele. Eu fiquei branco mas ela disse para não me preocupar pois o Dr Peixoto gostava muito de alarmar os pacientes e de dar sermão.

Eu sabia á partida qual o motivo, e sentei na sala de espera, nervoso, até vislumbra a empregada de limpeza, bem moreninha. E diferente no uniforme. Era a Luciana!

Á cerca de um ano e meio Luciana morava com os maridos e filhos no apartamento por baixo dos meus. Luciana era Brasileira, tinha pele mulata, cabelos negros, 1,60m era magrinha e tinha peitos redondinhos, era casada com um português que era motorista de camiões, e andava por fora do país. Tinha dois filhos, um casal com idade inferior a 6 anos, não me lembro ao certo. Mas ela devia de tar perto dosTodas as sextas feiras eu chegava muito tarde do trabalho, pois tinha reuniões com os clientes até a tarde, e tinha que vestir fato e gravata, apesar do péssimo salário, o meu chefe me pagava uma comissão se a reunião fosse bem sucedida. Um dia cheguei bem tarde era 1 da manha e tinha corrido muito mal. Chego a casa todo nervoso, vou para abrir a porta das escadas e ela não abre, geralmente estava sempre aberta, mas tinham trocado a fechadura e eu não podia entrar. O intercomunicador do meu apartamento não funcionava e então decidi ir dormir no carro. Mas vejo uma luz no apartamento de Luciana, e decido tocar no intercomunicador e ela aparece cá em baixo. Fica supreendida porque nunca me tinha visto de fato e gravata, e sinto ela tremer, pedi desculpas de acordar tão tarde, e ela disse que não estava a dormir, agradeci e fui para minha casa. Fiquei a pensar na Luciana, já não fazia sexo á um ano e ela veio abrir a minha porta com uma camisa de dormir bem sexy. Decidi então aparecer sempre tarde para tentar algo com ela, ia po bar beber umas cervejas para ficar mais desinibido, e um dia á 1h30 da manha, vi que a luz da cozinha dela estava acesa, sabia que o marido não estava em casa, e toquei no intercomunicador:

-Está lá?-Respondeu Luciana

-Oi Vizinha, sou eu, o Carlos, desculpe podia abrir a porta?

-Mas claro só um momento- Bzzzt- Tá aberta.

Fiquei triste por não aparecer cá em baixo, mas ao subir o primeiro andar, vejo ela na porta á minha espera, só com uma camisa branca vestida, e mais nada. Convidou-me para beber um chá e aceitei imediatamente. Sentamos na mesa a beber o chá a falar banalidades ela começa a fazer festa com o pé dela nas minhas coxas muito devagar, ela depois vai ao armário e é quando ela se estica que vejo que não trazia cueca por baixo, eu ao ver aquele rego arrisco logo, e agarrei ela por trás. Beijo o pescoço, ela virou-se logo e beija os meus lábios, entrelaça a minha perna e sobe no meu colo, levei ela para quarto dela, deitei-a na cama, ela abriu a gaveta da cómoda e abriu um pacote de perservativos enquanto eu me despia para a malhar forte e feio. Ela puxou a camisola pra cima e com as mãos abriu a cona para eu enterrar, eu fiquei de pé no chão e ela sentada de pernas para cima a levar com força, infelizmente só durei 2 minutos.

Pedi desculpas, disse-lhe que já não fazia sexo á muito tempo, ela disse que não tinha importância, agarrou no meu preservativo pingado e foi meter no lixo da casa de banho, ela tava toda nua ainda e eu também. Falou-me que o marido já não dava sexo á meses e que tinha falta de homem. Enquanto falávamos ela fazia festas no meu bilau, de pressa ficou grande e começou a dar beiinhos nela, ela colocou outro preservativo com a boca e cavalgou para cima de mim, deu bombadas fortes tivemos num vai vem infernal durante meia hora, ela começou a gemer, a cama rangia de barulho parecia um camião a trabalhar, ela gritou, saiu de cima de mim. Eu lenvantei-me ,tirei o preservativo e quando eu devia de começar a esporrar, ela solta um grito, pois ve os filhos a olharem para nós no quarto. Saí a correr com a roupa nos braços.

Passei a noite com medo nem esporrei nem nada, mas na semana seguinte sei que o apartamento deles estava vazio e que nunca mais lhe pus a vista em cima até aquele momento no posto médico.

Oiço o interfone do médico:

-Carlos Alberto Ferreira

Continua

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