Destinos Traçados I

Um conto erótico de DDD
Categoria: Homossexual
Contém 1642 palavras
Data: 03/03/2012 17:17:23

Pessoal estou de volta com um novo conto, depois de quase um mês de férias. O conto atual será diferente do primeiro, não abandonarei o lado romântico, mas ele será baseado em fases da minha vida atualmente, mas não será totalmente realista, ela terá partes fictícias para dar mais emoção. Boa leitura a todos.

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Destinos Traçados I

Quando somos jovens acreditamos que ao terminarmos um curso superior seríamos aclamados por todos e estaríamos com um serviço de ponta garantido, mas infelizmente o que vemos depois de formados não é a mesma realidade que sonhamos. Só que às vezes o destino nos sorri, e os sonhos outrora impossíveis graças ao destino e sim. e a Deus também, pois ele deve mesmo ter intercedido por mim. E lá estava eu, um menino, menino não um homem jovem com seus 24 anos, gay que sempre viveu escondido em sua sexualidade no seu minúsculo município no interior paranaense. Esse menino cria asas e através de um concurso e uma nova oportunidade se vê na capital estadual e passa assim a transformar sua vida.

É vejam só, eu aqui filosofando sobre tudo o que aconteceu em minha vida e nem me apresentei. Bom primeiramente me apresentando, meu nome é Fábio tenho agora 26 anos e o que irei lhes contar aqui a transição de minha vida.

Desde pequeno sabia que era gay, não só eu, mas acredito que não só eu, mas minha família e cidade inteira, pois bem não tenho voz feminina, nem trejeitos femininos, mas o fato de eu nunca ter ficado com menina alguma, gerou chacotas e piadinhas na escolas e em mais locais da minha cidade que era pequena com cerca de quatro mil habitantes. Então todos sabiam da vida de todo mundo.

Sempre me vi como professor e adoro a magia de lecionar de pegar criaturas imaturas sem conhecer a magia das letras, sons e pronuncias e ao final de um período letivo saírem ao reconhecer seus símbolos e pronuncias que realmente me dava o sentido da vida. Então depois de uma adolescência em que via meus amigos se apaixonando e amando, e eu somente quieto e observando, não que eu fosse estático ali, eu me envolvia era bem conhecido, era tido como inteligente e brincalhão, mas em sentido do coração era uma bestado que sabia muito bem o que queria, mas reprimia esse sentimento por conhecer a cidade em que vivia.

Após duas graduações e vários anos lecionando para os pequenos. Eis que surgem uma oportunidade e por uma sorte de Deus, por que não há outro motivo sou selecionado para trabalhar na secretaria Estadual do meu Estado e dessa forma me despedi de meus amigos e familiares e fui com a cara e a coragem para a capital do estado.

Meses se passaram já estava muito bem instalado com alguns amigos. Amigos bem mais velhos que eu, pois lá secretaria havia pessoas mais velhas e casadas ótimas para conversas, mais para a balada eu estava sozinho outra vez. Como havia muito tempo em que eu estava ocioso comecei a frequentar academia e mesmo assim tinha muito tempo em casa, foi quando resolvi me inscrever para dar aula na Universidade Federal do Paraná. Como o ano para mim estava bem produtivo e sortudo, consegui uma vaga como professor de didática para quatro cursos de licenciatura da universidade Estadual do Paraná.

Meses se seguindo a vida como sempre normal, e meu coração sempre vazio, pois estava com dois serviços maravilhosos que me davam excelentes condições financeiras. Havia conseguido tudo o que tanto havia almejado, mas infelizmente sem amor, a vida não possui tanta felicidade. Havia o amor de familiares de amigos, mas que queria alguém para chamar de meu sabe, de ter para mim. Depois de seis meses já havia desistido do coração, deixei que o tempo me levasse para onde fosse melhor, que guiasse meus sentimentos.

Como o destino é um ser muito imprevisível, estava eu como sempre, havia me levantado cedo, tomado o meu banho e a minha vitamina matinal, me direcionei ao meu serviço na secretaria e tudo na normalidade. Como trabalho apenas 20 horas na Secretaria de Estado da Educação, meu expediente termina às onze horas e meia. Fui para casa preparei o meu almoço, foi quando tudo começou a mudar.

Escovei meus dentes e fui para a garagem do meu condomínio. Chegando lá meu carro que havia usado há pouco tempo para voltar do trabalho não queria funcionar de jeito nenhum, isso porque ele havia saído da revisão em menos de dois meses. Tentei tudo e nada do carro funcionar. Até o porteiro veio me socorrer e nada do carro funcionar, como não havia outro jeito fui para a universidade de táxi mesmo. Nas aulas tudo transcorreu normal. O horário das aulas havia terminado e eu estava indo ao ponto de táxi perto do shopping Jardim das Américas. Quando uma chuva começou forte. Eu peguei minha pasta e cobri minha cabeça, mas a chuva aumentou.

Como não havia mais o que fazer, tirei minha pasta da cabeça e comecei a dar risada, nesse momento um carro prata para ao meu lado, abaixa o vidro, ao olhar vejo que é um dos meus alunos do curso de Geografia.

_ Professor, entra aí, eu te dou uma carona.

_ Relaxa , Felipe, já me molhei mesmo. E também não gostaria de molhar todo o seu carro.

_ Tem problema não professor. Vamos?

Olho por um momento Felipe e como estava ventando um pouco e eu estava já muito molhado e o frio começava a dominar o meu corpo, resolvi aceitar. Depois de lhe indicar o endereço conversamos bastante. Ele me questionou bastante sobre a minha vida, ele e toda a turma deveriam estar curiosos, por eu ser bem novo comparados aos demais professores da instituição e era bem divertido, diga se de passagem.

_ Bom professor, mais me conta o que você tem feito da vida?

_ Eu na verdade Felipe estou somente trabalhando e muito.

_ Nunca te vi nas festas, nem mesmo nos churrascos da turma.

_ Na verdade sabe Felipe, estou meio sem companhia pra sair – sei que pareço meio esquisito eu meio que me convidar para sair com Felipe, mas eu estava realmente me sentindo muito sozinho e uma companhia não iria me fazer mal.

_ Que isso professor, não seja por isso. Amanhã mesmo vamos a uma baladinha muito massa. E aí já estamos confirmados?

Fiquei meio sem saber o que responder afinal eu mesmo havia me convidado. Mas acabei aceitando. Ao chegarmos em frente ao meu prédio, agradecia ele a carona e ele me entregou um papel para que eu anotasse o número do celular dele, já que ele tinha meu número porque eu como professor dei meu número para os alunos, pois se tivessem qualquer dúvida sobre a disciplina me ligassem para resolvermos as questões.

_ Esteja pronto amanhã exatamente às onze horas hein professor. Passo aqui pra gente poder curtir.

_ Calma, calma Felipe, preciso ver. Não fácil assim. Dei uma risada.

Ele me olhou e com um lindo sorriso respondeu:

_ O preço da carona e por molhar meu carro todo é a baladinha hein ... Não se esqueça.

Nos despedimos e entrei em meu prédio. Fui direto ao banheiro e ao banhar-me fiquei pensando como era bom fazer amizades e finalmente conhecer as noites de Curitiba. A noite foi uma tortura, eu parecia uma criança esperando o amanhecer da noite de natal.

Quando acordei no outro dia, eu estava muito mais ansioso do que na noite anterior na secretaria, diziam que eu havia visto o passarinho verde, meu carro misteriosamente funcionou. Fui para a universidade e após o final das aulas, Felipe passa por mim, olha em meus olhos e com a voz um pouco baixa.

_ Combinado em professor não se esqueça as onze.

Cheguei em casa me arrumando como nunca. Experimentei várias roupas até chegar a uma que ficasse bem em mim, pois definitivamente não sabia qual era o lugar em que iríamos.

Onze horas em ponto meu interfone toca e era o Felipe, nossa como eu estava ansioso.

_ E aí professor, você já está pronto?

_ Sim, sim já estou descendo.

Ao chegar no hall ele estava me esperando, meu Deus como ele estava lindo. Sabe eu nunca havia reparado no Felipe, ele era e estava lindo. Pessoal me desculpem, pois esqueci de descrevê-lo. Felipe era branquinho com olhos e cabelos castanhos bem claros, ele era magro não muito definido, mas não tinha gorduras no corpo e sempre tinha uma barba bem aparada. Era um pedaço de mal caminho.

_ E aí professor está animado?

_ Animado e com medo. Afinal você ainda não me contou onde nós vamos, e se eu estou bem vestido para tal evento.

_ Relaxa professor, o senhor está muito bonito e bem arrumado para a ocasião.

Ele ficou vermelho por me chamar de bonito, virou o rosto em direção da rua e continuo a dirigir.

_ Felipe, para com essa de me chamar de professor e de senhor, afinal sou seu professor somente na universidade e aqui fora prefiro que me chame pelo meu nome ou mesmo por Binho, que é assim que meus amigos me chamam. E outra nós temos quase a mesma idade não é mesmo?

Ele me encara com um sorriso encantador.

_ Sim, sim pode deixar prof ... quer dizer Binho, afinal eu sou mais velho que você, pois tenho 27 anos.

A conversa seguiu animada e o som do rádio tocava músicas que muito me encantavam, enfim tudo estava maravilhoso até chegar na frente do local, meu Deus do céu, eu estava diante ...

Pessoal espero que comentem bastante sobre a minha história de retorno. Aguardo notas e comentários. Grande abraços. E quem quiser conversar comigo é só me adicionar no msn: ddd_contos@hotmail.com – até próxima.

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Comentários

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Não sabia que você também escrevia. Continua meu lindo. Achei o começo maravilhoso!!!

Beijos!!!!

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Deixa eu adivinhar, o Felipe te levou pra uma balada GLS?

Palpites a parte eu tenho q disser q vc escreve hiper bem e eu ñ vejo a hora d ler a proxima parte.

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Destinos traçados ou você traçado? He he he. Mas traça logo... quyer dizer, escreva mais, logo... (http://ana20sp.sites.uol.com.br)

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Que bom ser o primeiro a comentar já que estava com saudades das suas histórias. E por falar nisso, essa tem tudo pra fazer sucesso já que vce tá escrevendo cada dia melhor e mandando super bem. Nota 10, continua logo ;)

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