Uma noite...

Um conto erótico de DanS
Categoria: Heterossexual
Contém 1622 palavras
Data: 01/02/2012 15:17:19

Esta história aconteceu comigo já há alguns anos... Na época eu estava recém separado e ainda me ajustando a esta realidade. Morava sózinho em uma vila de casas, no final de uma rua em declive.

Tinha por costume chegar em casa e abrir todas as janelas, inclusive do quarto do andar de cima, para refrescar a casa que, por ser simples, esquentava muito durante o verão.

Neste dia em questão, depois de um banho, resolvi tomar uma dose de wiskhy e ficar na janela observando a noite chegar. Como estava muito quente não me vesti. Lá fora poucas pessoas passavam e algumas até me cumprimentavam, sem saber e sem ver que eu estava todo nú, uma vez que só viam o meu torso debruçado na janela do andar de cima da casa. Não preciso dizer que isto me excitava um pouco.

Com o calor que fazia, não conseguia ter vontade para fazer nada... Foi assim que fiquei, da janela para a cama e desta para a janela, por algumas horas. Quando já tinha terminado o programa depois da novela das oito - nesta época as novelas tinham um horário diferente do atual - fui mais uma vez olhar a rua e fumar um cigarro.

Neste momento, olhando pela janela vi que, 4 casas acima, do outro lado da rua, alguém estava fazendo e mesma coisa que eu... Vi quando um isqueiro acendeu um cigarro. Curioso, fiquei fumando meu cigarro na janela e observando o outro cigarro queimar contra a escuridão da janela vizinha e da rua, muito mal iluminada.

Decidi então apagar a luz do meu quarto para poder observar sem ser observado. Quando fui apagar a luz tive a idéia de provocar quem estava na outra janela. Pisquei duas vezes a luz antes de apagá-la por completo. Fiquei curioso em saber quem estava fumando e se estava também me observando. Voltei a janela e vi quando a luz da janela vizinha também piscou duas vezes.

Excitado, passei a imaginar milhares de possibilidades. Decidi então acender a minha luz novamente e passear pelo quarto nú, mesmo sem saber o quanto eu era visível da outra janela. Isto me deu muito tesão e me deixou teso, com o pau duro... Pensei comigo - Será que meu pau também esta visível da outra janela quando desfilo pelo quarto? Fiquei imaginando que sim e inventei algumas coisas para fazer passeando nú por todo quarto.

Depois de algum tempo voltei para a janela para fumar mais um cigarro. Acendi o cigarro olhando para a janela vizinha, debruçado na janela. Quando fiz isso, ganhei mais uma piscada de luzes que retribui fazendo a mesma coisa. Alguns cigarros depois e mais de uma hora trocando piscadelas, acabou o meu maço de cigarros. Já era tarde e não havia como sair para comprar sem ser de carro. Decidi me vestir e ir pedir um cigarro a minha janela vizinha. Com tesão e com receio, porque até então não sabia se era um homem ou uma mulher a brincar de pisca pisca comigo.

Para minha sorte era uma vizinha que estava na janela e que nela continuou quando sai de casa e caminhei em sua direção. Embaixo da janela dela a cumprimentei e lhe pedi, um pouco envergonhado, um cigarro.

Para minha surpresa, ao invés de me jogar o cigarro pela janela, ela desceu e veio até a porta me estendendo seu maço cheio. Me disse que pegasse mais de um cigarro, me pedindo desculpas por não me convidar para entrar pois, apesar de estar sozinha, era uma mulher casada.

Em agradecimento ao cigarro oferecido, convidei-a a ir beber comigo e conversar um pouco. Sem me prometer que iria, ela me pediu que esperasse um pouco mais, até perto da meia noite, quando a maioria de nossos vizinhos já estivesse dormindo. Caso a rua estivesse calma ela iria até minha casa. Disse-lhe que deixaria a porta destrancada, para que ela pudesse entrar rapidamente e voltei para casa.

Ansioso, fiquei ainda na janela por um bom tempo esperando por ela... Vi quando ela fechou sua janela e apagou as luzes da sua casa. Depois disso, esperei por cerca de uma interminável meia hora, que me pareceu quase a noite inteira, até que, depois da meia noite a vi caminhando em diração a minha casa. Ela estava com um vestido simples, colado ao corpo, que cobria suas pernas até quase o joelho. Desci correndo para recebê-la.

Ela me pediu que lhe oferecesse o que eu estava bebendo no quarto, o que me despertou muito a curiosidade de saber o que e quanto ela havia visto de sua janela.

Bebemos e conversamos sobre nossas vidas. Ela estava sozinha há mais de dois meses pois seu marido, que era chileno, havia voltado ao Chile para tratar de assuntos familiares. Me disse que estava cansada de ficar sozinha em casa todas as noites e que já havia me visto no quarto outras vezes. Curioso lhe perguntei se, da sua janela, conseguia ver tudo no meu quarto. Com um sorriso malicioso ela me disse que, porque estava em uma casa mais alta, de sua janela podia ver quase meu quarto todo... Então lhe perguntei se ela havia me visto por inteiro... Ela sorriu mais uma vez e me disse que sim... Não resisti e lhe perguntei se havia gostado do que tinha visto... Ela ficou vermelha, tentou disfarçar e acabou por confessar que sim, que era uma visão agradável e provocadora. Tomei então a iniciativa de beijá-la e ela correspondeu.

Tinha um corpo muito gostoso. Era uma mulher de contornos fortes, com seios que eram grandes e que, como todo seu corpo, redondos. Suas pernas eram roliças, sua bunda era grande e carnuda, era insinuante sem ser vulgar e ela era uma mulher madura, que eu estimo, deveria ter por volta de 40 anos. Nos beijamos e começamos a nos acariciar, descobrindo um o corpo do ouro com as mãos. Ela estava sem sutiã e minhas mãos logo descobriram como tocar seus seios por dentro do seu decote.

Nosso tesão crescia a cada toque e logo estavámos nos agarrando e nos tocando de todas as maneiras. Quando tentei tirar o seu vestido ela parou e me disse.... Sou uma mulher casada, não deveria estar aqui, não deveria estar contigo. Abracei-a mais uma vez e lhe disse que ficasse a vontade, que se desejasse ir embora eu lhe entenderia e que se quisesse ficar, poderíamos ir até onde ela se sentisse confortável, que nada iria acontecer caso ela não quisesse isso.

Sem tirar os seus braços do meu corpo ela me confessou estar com muito tesão, estar se sentindo muito carente e sozinha, pois estava sem ninguém há mais de dois meses e ao mesmo tempo cheia de vergonha e receio por estar ali, com um outro homem.

Com calma e carinho lhe confidenciei que nunca ninguém saberia que ela havia ido até minha casa, que ela poderia estar segura de minha discreção e sigilo. E que ninguém a poderia julgar por estar saciando seus desejos, há tanto tempo guardados.

Como que esperando por este comentário e me agradecendo, ela me deu um beijo ardente e delicioso. Pude então tirar sua roupa e beijar seu corpo todo, sentindo na boca e nas minhas mãos a sua pele arrepiada.

Seu corpo reagia demonstrando o quanto ela estava desejando este momento. Ficamos nús, brincando um com o outro por um bom tempo, com o tesão ficando quase incontrolavel. Eu esperei pacientemente que seu gozo viesse enquanto sentia o gosto da sua xoxota molhada na minha língua. Sabe quando o tesão é tão grande que, ao chupar uma mulher deliciosamente parece que estamos trocando um beijo? Era assim... ela se contorcendo de prazer e minha boca sorvendo esse deleite.

Quando ela estava prestes a gozar tirou minha cabeça de suas pernas em um movimento brusco e me pediu para penetrá-la. Como é gostoso quando uma mulher pede para sentir você dentro dela... Com o tesão que eu também estava, decidi prolongar aquele momento. Lentamente fui colocando meu pau dentro dela. Entrava um pouco e saia, como que em uma tortura de prazer, a cada movimento indo um pouco mais fundo e sentindo que estava lhe deixando louca de vontade de sentir tudo. Sentia meu pau latejar e inchar quando entrava dentro dela, toda molhada e receptiva. Quando ela não estava mais resistindo ao prazer, me puxou com força para dentro dela e me pediu que colocasse tudo, que lhe comesse com força e com vontade. Como isso foi bom... Passei então a mexer com força, puxando seu corpo contra o meu ao mesmo tempo que penetrava profundamente naquele delicioso e molhado prazer.

Tentamos prolongar ao máximo aquele momento. Parece que sabíamos que seria um gozo único, de uma única noite. Parece que pressentíamos que nunca mais iríamos nos encontrar. Confesso que foi muito difícil controlar o tesão que eu sentia. Gozamos juntos... Não porque tivessemos querendo que assim fôsse, ou porque combinamos, mas porque o gozo de um fez com que o outro perdesse o controle e gozasse junto, um puxando o tesão do outro.

Ficamos abraçados, em silêncio, por um tempo que não sei precisar. Para mim foi como que um momento de satisfação especial, por um prazer também especial. Para ela, só posso dizer que seu rosto estava sereno, envolvido pela luz que vinha da janela.

Quando a realidade nos trouxe de volta ela rapidamente vestiu sua roupa, se desculpou por estar ali, e me pediu que nunca a procurasse ou cumprimentasse na rua. Me disse que havia sido maravilhoso e que guardaria na memória a loucura que acabara de fazer... Olhou pela janela e saiu rapidamente de minha casa, não sem antes me dar seu maço de cigarros ainda cheio.

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