Enquanto seu lobo não vem

Um conto erótico de Casa do Amanhã
Categoria: Heterossexual
Contém 2899 palavras
Data: 01/02/2012 14:01:47

Maria Clara se sentiu novamente menina, Carlos era bem mais alto que ela e, aindas pontas dos pés, empurrou com carinho seu corpo até que ele caiu deitado na cama.

— Desde que tu mudou pra cá...

Ele não lhe deixou continuar, puxou sua mão e ele caiu deitada em cima dele.

— Foi você mesmo quem falou... Não fala nada...

As mãos mornas passaeram em sua costa arrancando suspiros de prazer, não sentia vergonha alguma em estar aí com ele. Parecia que aquele momento já tinha sido escrito, que ele seria dela e ela dele.

— Espera...

Maria Clara levantou e tirou a calcinha ensopada, ele suspirou ao ver a xoxota lisa, Claria nunca gostara de pelos na vulva, achava nojento.

— Que foi? – sorriu ao ver que ele sorria.

— Nada... – levou o braço e tocou no bico do peito e ela fechou os olhos – Você também se depila...

Clarida suspirou e arranciou a bermuda junto com a cueca, viu que ele também não tinha pêlo algum na virilha, passou a mão sentindo a pele macia e olhava para o cacete duro.

— Tu estais uma barra de ferro... – sorriu passando o dedo pela glande rubra – Esse pau já deve ter comigo muita xoxota...

Carlos sorriu, não teve uma vida sexual tão ativa como lhe imaginavam. Tiravam conclusões por seu físico e ela não poderia ser diferente. Mas ele não respondeu, apenas olhou a garota segundado seu pau e sentindo prazeres que imaginava ter esquecido.

— Deixa eu falar uma coisa... – Ana Clara olhou para seu rosto – Desde que tu mudou pra cá eu... Gostei de ti e...

— Também gostei de você...

— Mas você nunca demonstrou nada...

— Eu não te conhecia... Mas vivia de olho – sorriu – Não sou de fazer amizades com facilidade...

— Nem eu... Mas... Se eu não... Se... Eu não me aproximasse não... Nunca a gente ia... – suspirou – Se conhecer e...

Calou e subiu novamente em cima dele e sentou em seu colo, o pau duro pressionava a bunda. Carlos não fez e nem falou nada, não queria nada além de estar alí com ela e ficaram se encarando ciomo se anaizando seus sembrantes até que Maria Clara ajoelhou e segurou novamente o pau, Carlos suspirou já sabendo o que aconteceria.

— Tu deves estar me achando maluca, não está?

— Não... Não estou pensando em nada...

— Nem em mim? – sorriu e levantou mais o corpo colocando a cabeça do pau na entrada da xoxota.

— Em você estou... – prendeu o biquinho do peito entre os dedos.

Clarida gemeu e começou a descer, o pau lhe espetou a vagina alagada com seus líquidos, parou.

— Faz tempo que não tenho homem... – sentiu um certo desconforto quando a cabeça forçou alojada em sua xoxota – Mas contigo... Ui!... Ai!...

— Que foi? – Carlos sentiu medio em lhe amarfanhar .

— Nada não... – tentou sorrir.

Não tinha contado que desde o nascuimento da filha nunca mais se entregara a homem algum, apesar das constantes prpostas que recebia. Mexeu a cintura na vã tentativa de melhorar o desconforto antes de começar a soltar e peso e sentir o pau esfregar em seu corpo.

— Está doendo? – Carlos notou que ela era muito estreita como se fosse sua primeira vez – Pára... Sai...

— Não... – quele sorriso sofrido no rosto – Eu quero...

Tornou forçar e entrou, não sentiu dor de doer e de fazer sofrer, sentiu entrar justo como se fosse sua primeira vez, mas os líquidos e o desejo em se dar a ele era o lenitivo necessário.

Foi um gotar insantâneo, bastou vê-lo pela primeira vez para sentir um frio correndo na barriga e o coração batucar desenfreado. E nem tinha sido ela quem primeiro o vira.

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— Tu viu mãe? Tem um homão bonito morando no sossego – Isabel correu ao ver a mãe.

— Que homam é esse Belinha?

— Sei não mãe... – sentou em seu colo, a mãe estava lendo uma revista de pesca no quarto – Ele mudou ontem de noite...

— Aquela casa deve estar um lixo – lembrou que o Sítio Sossego estava fechado há muito tempo – Ele veio com a família?

— Veio não... Veio sozinho e tem um pessoal arrumando tudo – olhou moleca para a mãe – Ele é bonitão...

— E pelo menos é novo?

— Né não... – se mexeu para melhor se aconchegar – Mas é bonitão e grandão... Os cabelos tão ficando brancos....

— Um velho bonitão! – brincou com a filha – Vai ver que a família vem depois...

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— Teu negócio é muito grande... – sorriu.

— Esse negócio não tem nome?

— Saliente... – tornou forçar pra baixo, entou quase todo – Hum! É cacete... Ai!... É pau gostoso...

Esperou um momento para se acostumar com o tamanho antes de deitar em sima dele, estava todo dentro.

— Poxa Carlos... – suspirou – Pensei que não ia aguentar...

— Mas aguentou... Está doendo?

— Não, não doi não... – mexeu a cintura – Mas não tem vaga pra mais nada... – sorriu.

Carlos passava a mão carinhosa em suas costas, realmente estava todo dentro e não caberia mais nada.

— Quer saber... Também faz tempo que não fico com uma mulher...

— Mentiroso...

— Não... É verdade....

Começou a foder, enfiava e depois tirava até quase sair todo, para novamenre meter. Aqueles quatro meses longe da civilização e os ares puros do lugar parecia lher ter reacentido a chama do desejo, desejo que sentirta por ela desee que a tinha visto naquela tarde de uma quarta-feira.

— Poxa... É bom... – sussurrou – Tu és muito carinhoso...

A única experiência que tivera foi com o gringo e os dois, muito novos, não sabiam dos trejeitos da seara do sexo. Smith apenas metia e fodia até gozar sem se importar com os prazeres da parceira. Os prazeres e os gozos que tivera foi solitário, apenas ela e seu dedo, nunca tinha tido um gozo com um home, com o pau atolado na xoxota.

— Você parece virgem... – Carlos buscou sua boca e lhe beijou.

De certa forma Maria Clara poderia ser considerada virgem, os dez anos de vida filha somado aos nove meses de gravidez era o tempo em que estava sem sexo. É claro que tinha desejos, é claro que desejara um ou outro rapaz que cruzara em sua vida, mas nunca teve coragem de coloxcar um homem em sua casa, temia por ela e pela filha.

— Faz mais de dez anos que não fico com homem... – lembrou das brincadeiras da irmã – E não gosto de mu-lher, viu?

Carlos não parou um só instante. Mesmo enquanto conversavam ele metia e tirava com um carinho que mexeu com ela, em nada se parecia com os fimes pornôs que a irmã lhe levava, filmes que lhe abria desejos resolvidos com o dedo. Nem introduzir outras coisas – pepino, cabo de escova – como fazia a irmã ela aceitava.

A falta de experiência foi o tom do gozo que lhe invadiu a xoxota e explodiu ao pé do pescoço, parecia que ia desmaiar e ele não parava de meter e tirar. Não percebeu o gemido mais forte e muito menos o tremos que lhe sacudiu o corpo, ele notou, e ouviu e soube que ela estava gozando e lhe abraçou e lhe beijou a boca tapando grito que não deu.

Não recordou de mais nada, tinha entrado em um mundo que não conhecia, um mundo novo que ele estava le abrindo, o do prazer do sexo e do gozo sem fim.

— Clarita... Clarita...

Ouviu o som melodioso da voz como se estivesse envolta em um nevoeiro, a vista pastosa e aquela paz de espírito não lhe dizia o tudo todo que havia sentido, também não foi em seu sentido que sentiu o pau de Carlos inflar e explodir inundando seus mais profundos espaços.

— Clarita... Clarita...

Ele já estava ficando preocupado, no início pensou que ela tivesse adormecido, mas a respiração fraca e a cor embraquecida dos lábios lhe dizia que não era apenas sono.

— Clarita... Acorda amor...

Amor, ele lhe havia chamado de amor, somente o pai lhe chamou assim: amor.

— Ôi! – piscou tentando retornar ao mundo real – Obrigado...

— Que foi, está sentindo algo?

— Estou... – suspirou..

— Que você está sentindo? – estava preocupado.

— Um pau maravilhoso enterrado em minha boceta... tentou sorrir, mas uma máscara estranha lhe asaltara o rosto – Carlos.... – fechou os olhos e acariciou o peito cabeludo – Tu ainda estais aí?

● ● ● ● ●

— Bom dia amor...

Carlos abriu os olhos, não estava em seu quarto. As duas janelas estavam abertas, não viu as cortinas.

— Não foi um um sonho... – esticou o braço e puxou sua cabeça beijando seus lábios – Sonhei que um anjo dormiu comigo...

— Levanta amor... – colocou uma toalha lhe tapando a nudez – Vai tomar banho que o café já está na mesa.

Se espeguiçou antes de sentar, no criado mudo viu as horas – sete e trinta e nove. Pelas janelas raios de sol invadia o quarto, olhou para ela que vestia apenas uma camisa de meia branca que lhe encobria o corpo.

— Será que fechei a porta de casa? – lembrou da chuva.

— Preocupa não que aqui ninguem mexe – ficiou nas pontas dos pés tentando colocar cortinas secas nas janelas – Me ajuda...

Não usava calcinha, a bunda bem feita lhe fez suspirar antes de levantar – nu – e colocar os paus das cortinas nos encaixes.

— Tem sabonete no banheiro... – suspirou ao sentir que ele estava duro lhe espetando a bunda – Belinha deve estar pra chegar.

Virou e se abraçaram e se beijaram um beixo quente e carregado de desejos, desejos que seria a tônica em suas sidas doravante.

Ainda estava no banheiro depois do banho quando Clarita entrou levando a bermuda.

— Não secou direito – ele recebeu – Passei no ferro, está meio únida ainda... A cueca botei pra lavar...

Na cozinha a mesa posta mais parecia um pequeno banquete: bolo, pão, cuscus de arroz, frutas, suco, ovos cozitos e os dois bules, um com café e outro com leite.

— Vai alimentar um batalhao? – brincou.

— Não... – sorriu e esperou que ele sentasse – É pro meu homem... – pareceu envergonhada ao falar seu ho-mem – Desculpa... É pra você...

Carlos olhou para ela e puxou sua mão, ela se deixou puxar.

— Posso ser teu homem? – beijou com carinho a mão perfumada.

— Pode... Só se deixar eu seu sua mulher...

Sentou em seu colo e se beijaram, depois sempre converando alegres tomaram o café e Clarita saiu para o quintal.

— Quem não vai gostar em nada é Belinha... – pescou uma calcinha no cesto de roupas limpas – Ela é apaixonada por ti... – sorriu.

— Isso é coisa de criança... – olhou cheio de tesão para a xoxota quando ela suspendeu a perna para vestir a calcinha – E sou o homem da mãe dela...

● ● ● ● ●

— Olá Belinha...

— Seu Carlos! – Isabel correu e se jogou nos braços de Carlos – Tu viu a chuva de ontem?

— E aquilo foi lá chuva menina? – aveitou de bom grado o abraço e o beijo estralado na bochecha – Dilúvio perde feio pr’aquela chuva – sorriu e colocou a menina no chão.

Isabel não tinha voltado cedo como Maria Clara pensava, já passava das cinco horas da tarde que Carlos a viu caminhando em direção de casa, também Géssica estava com ela.

— Quero te apresentar minha prima irmã – chamou a prima – Essa é Géssica...

Carlos apertou a mãozinha estendida e farfalhou os cabelos da loirinha. Tinha visto poucas mulheres negras nas cercanias e nenhum pescador. Todos eram brancos e alguns loiros com pele queimada, Isabel era mais loira e com traços europeus que a prima e os olhos brilhantes pareciam duas contas de esmerealda verde.

— Tu tá fazendo o que? – Isabel segurava sua mão.

— Ia coar um cafezinho gostroso, me ajuda?

— Tá, mas... Aindfa não falei com mamãe... – olhou para a prima e pediu – Sica, vai lá em casa e diz pra mamãe que estou na casa de seu Carlos... Depois tu volta, tá?

A menina apenas sorriu e correu para a casa de Maria Clara.

— Pode deixar que eu passo o café, viu?

Desde a noite que Carlos sentia que a vida lhe sorria novamente, parecia até que as pessoas daquele lugar não eram verdadeiros e que amizade se construia num piscar de olho. Sabia que Isabel era “apaixonada” por ele sendo lhe falou Clarita, mas deveria ser somente brincadeira da garota.

— Como é que tu gosta Cacá? – achou gostoso ser chamado assim, apenas os pais e, vez por outra, a mulher lhe tratavam daquela maneira – Pouco iou muito açucar?

— Pouco... Gosto de café meio amargo e bem forte...

— Posso te chamar de Cacá?

— Claro que pode, meus pais me chamavam assim – sentou na cadeira e olhou para o tempo pela porta da cozinha – Vai chover novamente... Adoro chuva...

— Eu também gosto, mas a mãe gosta mais... – falou prestando atenção ao líquido negro – Se eu tivesse aqui a gente ia tomar banho na chuva... Tu toma banho na chuva Cacá?

— Claro que tomo... Você caiu na chuva ontem?

— A tia não deixou... E... – esperimentou e parece ter aprovado – O quintal dela é muito pequeno e encheu de água...

Serviu em um copo que pegou na pia e entregou, Carlos deu uma golada e lembrou do café que Maria Clara tinha levado antes da chuva.

— Muito bom... Quem lhe ensinou passaer café tão gostoso?

— Foi a mãe – as petecas dos olhos pareceram cintilar – É eu quem faz café lá em casa... Tu precisa conhecer minha mãe... – também se serviu e ficou parada olhando para o quintal.

Com excessão do sol pela manhã, desde o meio dia o tempo começou fechar. O céu, que lá parecia mais azul, estava escuro e uma friagem soprava deixando o tempo mais frio que o normal.

— Tu sabia que eu gosto de ti? – falou depois que tomou um gole de café.

— Você já me falou... Também gosto de você... – pegou a mão e depositou um beijo estralaedo na palma – Você é minha primeira amiga...

Pensou em falar sobre sua mãe, mas não falou com medo de que a garota não entendesse.

— Ô de casa! – ouviram bater palmas.

— É a mãe! – Isabel deixou o copo na mesa e correu – Mãe, vem conhecer o Cacá!

Maria Clara entrou, Carlos olhou com carinho e ela sentiu que seu homem era seu.

— Mãe esse é meu amigo Cacá... O nome dele é seu Carlos, mas ele deixou eu chamar ele de Cacá, não foi Ca-cá?

— Cheia de intimidade essa pivetizinha... – acariciou os cabelos enxcaracolados das filha – Já conheci ontem...

— Porque tu não me disse Cacá? – olhou para ele.

— Deixei que sua mãe contasse – olhou para Clarita – E já tinha provado seu café gostoso...

— Mãe? Tu já levou ele lá em casa?

— Não foi em sua casa – Carlos atalhou – Foi aqui na porta...

— Mas já levei sim filha... – puxou uma cadeira e sentou – Não vai me oferecer um cafezinho gostoso não?

Isabel olhava para a mãe e para Carlos desconfiando de que os dois já tinham feito mais do que simplesmente conversar. Serviu a mãe e sentou no colo de Carlos.

— Não pede nem licensa filha... – brincou – Já estão tão íntimos assim?

— Tem nada não, né Cacá? – olhou para ele – A gente é amigo...

Ficaram conversando e brincando, vez por outra Isabel alfinetava a mãe que respondia na mesma valia.

— Sica está lá em casa filha...

— Ela não vem pra cá também?

— Não sei, vocês combinaram?

— Sica é essa loirinha aí? – Carlos sorriu ao ver a garota para olhando a prima sentada em seu colo – Quer um cafezinho também?

— Fechei a casa tia... – sentou ao lado de Clarita – Tá começando choviscar...

Realmente tinha iniciado chover novamente, no início era uma chuva fina que foi aumentando até chegar ao aguaceiro das noite anterior, só que sem vento forte.

— Foi embora de novo – Mreia Clara tinha levantado para acender a lâmpada – Basta chover que apaga tudo...

— É sempre assim aqui?

— Vá se acostumando, aqui é uma fartura....

Carlos levantou e voltou comn um masso de velas, fechou a poprta da cozinha e acendeu uma. Estava escuro, não pasrecia ser seis horas da tarde.

— E... Quando falta energia, como fazem com o pescado?

— A câmara fria registe até seis horas – Clarita respondeu – E bastante gelo em barra...

— Mas gelo derrete...

— Derrete não Cacá... – Isabel tomou a frente – Fica tudo na salmoura, né mãe?

— É filha... – olhou para Carlos – E caso no volte em seis horas, levamos gelo para a câmara... E aí dura mais umas quinze horas, tempo suficiente para despachar o produto... E aí? Vamos cair na chuva?

Isabel foi quem primeiro topou, Géssica também.

— Está de roupa de banho? – Carlos lembrou.

— Esquecí... – Clarita sorriu.

— Tem nada não né Cacá? – Isabel olhou para a mãe – Tambem eu não tô... – olhou sorrindo para Carlos – A gente banha de sunga, pode?

— De poder pode, mas... Não acha que ainda tem gente na rua?

— Tu banhou ontem, não banhou? – olhou para a mãe – Tá bom. Mas a gente fica no quintal e aí tu pode se banhar até nua...

— Nua filha? – Clarita franziu o cenho .

— Tem nada não ela banhar pelada, tem Cacá?

— Ninguem vai banhar pelado... – entrou no quarto e saiu com uma camisa de meia sem mangas – Pronto, só não tenho maiô... – Clarita sorriu e recebeu a camisa – E vocês duas, vão cair na chuva ou são cabritinhas com medo de água?

Isabel tirou a bermuda e a camisa, também a prima ficou de calcinhas e saíram pela parta da cozinha. Pouco depois Maria Clara saiu do banheiro vestido a camiseta, os pequenos seios à mostra.

— Vem cá, deixa eu dar um jeito nisso – ficou atrás dela e deu nós encurtando as alças – Pronto... Prefiso aparecendo, mas não vou querer que minha mulher foque mostrando os peitos por aíLeia esse relato completo em meu blog:

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