Meu Piloto

Um conto erótico de Anjo cigano
Categoria: Heterossexual
Contém 9843 palavras
Data: 02/01/2012 13:37:55
Última revisão: 24/07/2014 00:38:48

Olá pessoal, esse é meu primeiro conto, nossa que emoção! Risos...Bom como é o primeiro pode não estar aquela Brastemp, mas foi escrito com muito carinho pensando em vcs. Espero que gostem de sacanagem com uma pitada romântica eu adoro! Bem aí vai, boa leitura a todos, espero que se divirtam e "voem" pelo mundo dos sonhos e do prazer que só um belo conto erótico com uma dose extra de romance pode nos trazer! Ah...Perdoem possíveis errinhos gramaticais, meu teclado está pedindo socorro de tão velhinho...

Eram cinco e meia da tarde, eu estava quase pronta no espelho do meu quarto se refletia a imagem que me agradava: eu estava com um bom peso e os cabelos bonitos...

Vestia uma saia jeans longa que fora de minha mãe e uma blusa até discreta como uma bata, os brincos de argola e a pulseira barulhenta eram acessórios indispensáveis. Olhos pintados a kajal preto, agora era esperar pelo Beto, meu noivo há três anos.

Naquele final de tarde íamos a casa de seu tio, entregar o convite de nosso casamento.

Seis e quinze e nada dele aparecer, já ficava impaciente, na verdade era domingo e eu não queria sair de casa, estava com preguiça e logo mais ficaria menstruada com isso meu humor não era dos melhores.

Finalmente as sete ele chegou.

-Poxa, Beto, a gente marcou cinco e meia!

-Eu sei amor, mas o trânsito tava demais...

Logo meu pai que tanto adorava seu genro estudante de matemática, bem sucedido e intelectual o convidou para uma cerveja o que fora logo interrompido por mim.

-Não pai, a gente tá atrasado e fora que daqui a pouco o tio do Beto nem vai estar mais em casa, o que você disse que ele fazia mesmo?

-O tio Antônio? Ele é piloto civil, eu já liguei, ele acabou de chegar de um vôo ta em casa sim e...

-Vamos Beto! Eu nem queria sair hoje.

-Ei calma...

-Depois vocês conversam pai...

Disse arrastando meu noivo pela mão até o elevador.

Lá tentei beijar Beto, afinal já estava cansada de estar noiva há três anos e continuar virgem, mas o respeito e pudor de meu noivo me irritavam e me traziam a certeza de que chegaria assim ao altar no próximo mês.

Entramos no carro e fomos até o bairro do Jabaquara, estranhamente eu detestava aquele lugar, apesar de não ser um local feio.

Entramos no prédio e o porteiro nos anunciou, era um edifício simples e meio antigo, de lá se podia ouvir os barulhos dos aviões que passavam baixo graças a proximidade do aeroporto de Congonhas.

Paramos em frente ao apartamento 77 e logo a porta se abriu.

Por trás dela um homem alto de cabelos bem pretos e pele azeitonada aparentava mais ou menos cinqüenta anos

e tinha o par de olhos verdes escuros mais lindos que eu já vira em minha vida.

Vestia a calça azul marinho social que fazia parte do uniforme de piloto civil e a camisa branca totalmente aberta deixava a mostra um peito de homem completamente diferente do de Beto: cabeludo!

Fiquei ali segundos parada admirando aquela visão que mal sabia que mudaria totalmente a minha vida, logo eu que sempre fora cheia de preconceitos em relação a homens mais velhos... Mas logo fui dos devaneios a realidade trazida por Beto.

-Ô "Leninha" não vai dar oi pro tio Antônio?

-Ah desculpa, eu tô meio cansada, desculpa o mau jeito... Disse sem graça.

Logo ele se aproximou e me deu um beijo no rosto e eu quase que instintivamente levei a mão até seu peito e pude sentir a maciez de seus pêlos e o cheiro da colônia masculina misturada ao suor já que fazia uma quente noite de dezembro.

-Ela é linda Beto, parabéns... Parece uma cigana...

Disse me fitando de cima a baixo o que fez com que meu coração batesse mais e mais aceleradamente.

-Desculpa o mau jeito gente, eu acabei de chegar de Manaus tava indo tomar um banho agora.

-Que é isso a gente que pede desculpa... Disse Beto.

-Vocês querem uma água? Não ofereço um café porque nem isso sei fazer na cozinha.

Disse sorrindo, e aquele sorriso... Ah aquele sorriso o deixava mais bonito.

-Não obrigada, a gente só veio te entregar o convite.

-Disse sem desviar o olhar do peito daquele homem.

-Ah o Beto me disse, mês que vem vocês casam...

-É tio e a gente queria que você fosse.

Disse meu noivo entregando o envelope branco rendado com o convite do nosso casamento.

-Senta...

Disse com um sotaque italiano meio que "importado" da Mooca.

Nos sentamos no sofá escuro e coloquei minha bolsa que estava meio aberta no chão.

Ele se sentou de frente para nós com as pernas abertas completamente diferente de Beto que sempre as cruzava era gritante a diferença entre a masculinidade de meu noivo e de meu futuro tio.

Conversamos um pouco e eu levemente podia perceber algumas olhadas dele para mim.

As dores extremamente incômodas que eu sentia entre as pernas cada vez que minha menstruação se aproximava estranhamente haviam ficado "gostosas" a medida que eu me aprofundava em olhar para os detalhes de Antônio,

As mãos eram grandes... Eu reparava também no nariz meio "italianado" qualquer sobressaliência que me fizesse imaginar

o tamanho de seu órgão.

-Que é isso Sollene! Volta! Ele é tio do seu quase marido! Sem contar que é um velho!

Me censurei em pensamentos.

Logo estávamos em pé nos despedindo dele e mais uma vez me aproveitei do "cordial" beijo para sentir seu cheiro.

Dessa vez sem que Beto percebesse ele segurou meus cabelos pela nuca e me abraçou levemente mas suficiente para eu sentir pela primeira vez em minha vida o contato entre meu corpo e peito nú de um homem.

-Você é linda menina, meu sobrinho teve bom gosto...

Disse em meu ouvido apertando ainda mais a mão em minha nuca.

Minhas pernas bambearam e bem naquela hora a bendita dor em minha vagina apareceu, forte e incrivelmente gostosa...

Não queria admitir, mas era meu útero se contraindo de tesão por aquele homem, que deveria ter nada menos que a idade do meu pai.

Logo pude constatar tal fato pela minha calcinha que ficava cada vez mais molhada...

No caminho de volta para minha casa Beto me convidou para tomar um sorvete, estava calor e eu que pegava fogo por dentro aceitei.

-Simpático seu tio, amor qual a idade dele?

-O tio Antônio, sempre foi meu tio preferido, lembro que queria ser como ele quando crescesse... Ele? TemAh quase a idade do meu pai...

Sorri disfarçando o interesse.

-Mas ele não é casado?

-Foi, amor, ficou viúvo cedo coitado...

-Nossa amor que triste... Como aconteceu?

-Ela tava grávida de seis meses mais ou menos de uma menina, acabou passando mal eu não sei direito eu era criança, sei que foi parto prematuro e ela acabou morrendo ela e a neném.

-Nossa...

Naquela hora senti um aperto no peito e me lembrei do ar meio triste que se escondia no verde de seus olhos.

-É, triste mesmo ele nunca mais se casou...

Naquela noite não dormi... Fazia calor, mas nada comparado com a temperatura que subia entre minhas pernas cada vez que pensava naquele lindo piloto.

Cansada de rolar na cama me levantei e fui tomar um banho...

A imagem dele gravada em minha mente, tão homem, tão diferente do Beto...

Não percebi que pensava isso enquanto lavava minha intimidade e logo eu havia abandonado a macia esponja ao chão e enquanto minha outra mão me apoiava na parede de azulejos eu pela primeira vez em minha vida me dava um orgasmo sozinha imaginando não ser minha a mão que tocava minha virgem intimidade, e sim a mão do meu piloto.

Me permiti viajar e ouvir em meus pensamentos um "Deixa que eu te ajudo nisso"... Enquanto ele em meus sonhos chegava completamente nú por trás de mim e sua mão tomava o lugar da minha...

Imaginei se ele teria as mesmas preocupações de Beto que nunca havia me tocado com medo de romper meu hímen, ou se sua experiência já lhe conferia a sabedoria de tocar uma virgem sem machucá-la.

Em meus devaneios abafei meu gemido de prazer mordendo meu braço...

Estava atrasada para a faculdade, mas não conseguia encontrar meu celular...

Procurei em toda a minha bolsa e liguei para o Beto perguntando se o havia esquecido em seu carro o que ele prontamente respondeu que não.

Já estava me conformando com o fato de que o havia perdido quando o telefone de casa tocou.

Do outro lado da linha a voz masculina forte, porém suave com aquele sotaque tão gostoso, sim era ele!

-Alô? Oi cigana...

Adorei a forma como ele me chamou.

-Quem fala?

Fingi que não conhecia bem a voz que não saiu da minha mente desde que a ouvira pela primeira vez.

-É o Antônio, tio do Beto, já me esqueceu?

Ele parecia ler minha mente, como o esqueceria?

-Não, imagina... Tudo bem? Como você conseguiu meu telefone?

-Você não deu falta de nada?

-Ai meu Deus, meu celular!

Ele riu do outro lado da linha.

-Ainda bem que está comigo... Você quer vir buscar?

-Posso?

-Claro, eu tô em Campinas, volto em mais ou menos meia hora me espera em Congonhas.

-Tá...

Meu coração faltava sair pela boca a idéia de encontrar o tio do meu namorado novamente mexia com todos os meus sentidos:

Preconceito, tesão, arrependimento, medo sim medo eu parecia uma adolescente que roda a casa do paquera do colégio.

Liguei para minha amiga Solange e pedi que avisasse na faculdade que eu não poderia ir e só consegui desligar o telefone depois de prometer cinqüenta vezes a ela que contaria tudo quando chegasse.

Quinze minutos antes do combinado lá estava eu no aeroporto o esperando, sentada no parapeito de uma baixa janela de vidro eu olhava a movimentação de homens e mulheres apressados que iam e vinham sem parar.

De repente quando olhei de relance para o fim do corredor vi a imagem que jamais esqueceria em toda a minha vida.

Antônio vinha caminhando lentamente uniformizado, trazia a camisa branca com as mangas arregaçadas e o paletó azul marinho com detalhes dourados nos punhos vinha perdurado no ombro, na mão livre levava uma pequena sacola masculina preta provavelmente com algumas peças de roupa.

Quando me viu sorriu e eu lentamente me levantei de onde estava com o coração pulsando forte e me aproximei dele.

-Oi princesa...

Me cumprimentou com um beijo no rosto, adorava as formas como ele me chamava...

-Nossa não sei onde eu estava com a cabeça esquecer meu celular na sua casa, só pra te dar trabalho...

-Trabalho nenhum cigana, é um prazer ver você de novo.

Disse acariciando meu cabelo.

Sorri nervosa...

-Vamos até em casa que eu te entrego.

-Tá.

Me sentia nervosa, e em dúvida será que o mesmo tesão que eu sentia nele ele sentia por mim ou me tratava daquela forma por eu ser sua futura sobrinha?

Fizemos o caminho do aeroporto a sua casa que era curto em silêncio apesar de extremamente excitada com sua presença eu estava um tanto embaraçada afinal éramos dois estranhos eu só o havia visto uma única vez.

-Vamos?

-Ah eu posso esperar aqui...

Disse apelando para a última gota de razão que anda falava em mim.

-Não senhora, tá quente demais pra você ficar aqui embaixo, vem assim você toma um copo de água.

Diante da insistência não pude dizer não e assim como foi no caminho, também não dissemos nada no elevador.

-Senta, quer guaraná?

-Não eu tô de dieta?

-Pra que? Dizia ignorando minha recusa e me servindo um copo da bebida doce.

-Já volto você tá com pressa?

-Não...

-Então eu vou tomar um banho e já te entrego o celular.

Não respondi e agradeci a Deus o fato dele não poder ouvir as batidas descompassadas do meu coração.

Da sala pude ouvir o barulho do chuveiro e imaginar seu corpo nú sendo molhado, Deus sabe o quanto eu desejei ser água naquele momento.

Dei alguns passos no corredor e constatei que ele não havia fechado a porta do banheiro, outro motivo para me excitar e ficar nervosa.

Minutos depois ele apareceu em minha frente vestindo uma camiseta cinza surrada que provavelmente usava para ficar em casa... Ele vestia apenas aquela camiseta e uma cueca branca. Não pude deixar de olhar rapidamente para o volume entre suas pernas, e constatar que além de lindo meu piloto era muito bem servido.

Se sentou ao meu lado e era evidente meu nervosismo.

-Quantos anos você tem Sollene?

Ele lembrava meu nome, nada haver deve ter visto no celular, meu Deus minha cabeça estava a mil.

-24. Respondi sem encará-lo.

-A idade da minha esposa quando morreu.

-O Beto me falou, eu sinto muito.

Ele riu de maneira triste.

-Não vamos falar de coisa triste, me fala de você, tá feliz com o casamento.

-Sim, eu acho que sim...

-Como acha? Você é a noiva mais triste que eu já vi...

-Eu acho que sou nova demais é isso...

-Você ama o Beto?

Nessa hora abaixei a cabeça e deixei escorrer uma lágrima de meus olhos, afinal dentro de mim eu sabia que não sentia nada a não ser carinho pelo meu noivo.

Antônio segurou meu queixo e trouxe meu rosto de encontro ao seu, nessa hora me esqueci do guaraná que esquentava em meu copo, do avião que passava baixo naquele bairro ou do meu nervosismo apenas o olhei nos olhos e deixei que ele me guiasse.

-Shio, não chora princesa, vai ficar tudo bem, eu vou cuidar de você...

Dizia enquanto encostava seus quentes e experientes lábios nos meus.

Me entreguei a ele num beijo longo e sem pressa, suas mãos inquietas estavam indecisas entre acariciar meus cabelos ou minhas costas.

Porém em um segundo recobrei minha consciência e a imagem de Beto me veio a cabeça, não era justo fazer isso com ele.

-Me solta, eu não deveria, eu...

Disse tropeçando em sua mala e saindo apressada o deixando atônito a me fitar com os olhos verdes que eu ainda não sabia mas que para sempre eu amaria.

Entrei no primeiro taxi que vi e voltei para casa onde telefonei para minha amiga chorando e contando o que havia acontecido.

Solange procurou me acalmar e me aconselhou a não voltar a vê-lo só assim eu poderia deixar a voz da razão falar mais alto.

Ia me deitar, o melhor era esquecer tudo, quando mais uma vez me dei falta de meu celular.

-Não! Eu não o peguei! Disse levando as mãos ao meu rosto como desespero na mesma hora em que ouvi o telefone de minha casa tocar.

-Alô?

Atendi trêmula.

-Oi Sollene, você não pegou o celular, eu quero te devolver e pedir desculpas pelo que aconteceu.

-Deixa na portaria amanhã eu passo e pego.

-Não, por favor, eu preciso te ver eu tenho que me desculpar.

-Antônio, por favor...

-Eu vi seu endereço no celular, eu te pego em vinte minutos.

Disse isso e desligou deixando um misto de alegria, medo, revolta e tesão em mim.

Fui tomar um banho chorando, pois sabia que por mais que relutasse eu iria fazer algo de muito errado.

"Cigana”... Amava quando ele me chamava assim soava um pouco cafajeste e pensando nisso coloquei uma saia indiana longa pouco transparente e uma blusa decotada, carreguei na maquiagem e nos acessórios, esta pronta para cometer meu maior pecado: trair meu doce e fiel noivo com seu próprio tio.

Logo ele estava me esperando embaixo do prédio, saiu do carro e me abriu a porta num gesto fofo que me fez mais encantada por ele.

-Você tá linda cigana...

-Olha, você pode me devolver o meu celular e a gente esquece o que houve.

-Tá, mas antes vamos dar uma volta...

-Antônio, chega!

-Confia em mim princesa, eu só quero conversar um pouco com você, eu não vou fazer nada, prometo...

-Meia hora.

-Combinado.

Dizendo isso ele me levou até o Parque do Ibirapuera e parou o carro num lugar escondido já que era noite seria difícil alguém nos enxergar.

-Eu não consigo mais parar de pensar em você, desde o dia que o Beto te levou em casa.

-Nem eu.

Desabei a chorar e logo fui amparada pelos seus braços fortes...

-É errado, você é tio dele, tem a idade do meu pai, eu...

-Shio...Tá tudo bem a gente não escolhe de quem gostar cigana...

Ele levantou meu rosto com as mãos e olhando em meus olhos disse:

-Desde que ela morreu eu nunca havia pensado em nenhuma outra mulher como em você.

Deixei a razão de lado e dessa vez eu quem o beijei.

Meu homem estava ofegante e suas mãos não mais se limitavam em meus cabelos e já procuravam espaço em minha blusa.

Com facilidade tirou um de meus seios para fora me deixando envergonhada.

-É muito pequeno né?

-Cabe inteiro na minha boca...

Disse abocanhando meu seio e me fazendo gemer, enquanto sua outra mão já levantava minha saia.

-Calma Antônio, aí não eu nunca...

-Eu sei...

Só neste instante que me dei conta que minha calcinha já estava afastada pro lado e que seus dedos tocavam vagarosamente meu sexo molhado.

-Eu sei cuidar bem de uma virgem linda como você...

Seus dedos entravam e saiam de dentro de mim com facilidade devido ao meu gozo instantâneo, enquanto eu apenas gemia.

-Goza princesa, goza no dedo do seu macho...

Dizia enquanto esfregava rapidamente meu clitóris e mordia meu pescoço.

Ele nem precisaria ter pedido...

Após acabar de me dar meu primeiro orgasmo meu lindo piloto tirou com cuidado seus dois dedos de dentro de mim me causando espanto.

-Dois! Você é doido pode...

-Não fica com medo meu anjo, seu cabacinho eu vou tirar com outra coisa.

Disse sorrindo e levando os dedos que me tocaram até a boca. Os chupou de olhos fechados me deixando excitada e um pouco envergonhada.

-Eu não posso te deixar assim...

Disse olhando para suas calças que já apresentavam um enorme volume, instintivamente levei minha mão até seu pênis e diante de minha inexperiência pedi:

-Me ensina...

-Vem cá.

Disse me puxando para um longo beijo onde pude sentir resquícios de meu gosto em sua boca.

Diante minha total falta de jeito, ele mesmo abriu as calças e riu da minha cara de espanto ao ver aquela coisa grande, morena e grossa na minha frente.

-Isso não vai caber em mim nunca... É muito grande!

-Vai sim meu amor, eu dou um jeito.

Disse me beijando, mas logo tomou minha mão e me fez segurar seu pênis duro e quente, eu que havia acabado de gozar cheguei a sentir um pouco de dor de tanto que minha vagina se contraiu quando senti tudo aquilo em minha mão.

-Calma, você nunca viu um homem sem roupa?

-Não.

Respondi envergonhada.

-Mas e o Beto?

-A gente nunca... Ele acha que seria falta de respeito com meu pai eles se adoram.

-Assim princesa, mexe a mãozinha assim, isso pra cima e pra baixo.

Meu homem me ensinou a masturbá-lo rapidamente afinal eu era uma aluna muito aplicada que fazia questão de aprender rapidamente tudo o que ele tinha a me ensinar.

-Vai cigana.... Mais forte... Vai mais rápido, vai ta gostoso assim...

Era só o que meu príncipe me dizia em meio a gemidos com os olhos fechados.

-Abaixa...

-O que?

-Vem abaixa.

Me abaixei e ele puxou meu decote deixando meus seios completamente a mostra e gozou sobre eles.

Ficamos em silêncio e recostei minha cabeça em seu peito.

-O que a gente faz agora?

-Vamos tomar um sorvete?

-Seu besta.

Disse dando tapinhas nele e rindo.

-Tô dizendo em relação a mim, a você e...

-Ao Beto.

-É.

-Você vai ter que falar com ele, porque vocês não vão mais casar ele precisa saber.

-Não vai mais ter casamento?

Perguntei olhando em seus olhos.

-Ué, agora você é minha! Não pode casar com outro.

Nos beijamos como dois namorados quando ele me deixou na porta de casa.

-Ei meu celular...

-Se eu devolver não te vejo mais, amanhã você pega.

-A gente vai se ver amanhã?

-Tava pensando em irmos falar com o Beto?

-Vou tentar vê-lo hoje.

-Não tá tarde, não quero minha menina sozinha pela rua essa hora, e outra a gente tem que fazer isso junto.

-Que delícia meu "princeso" preocupado comigo!

-Vem cá, vou ficar de pau duro a noite toda pensando em você. Disse meu amor me enlaçando.

-É... Punheta resolve.

Eu ri e o abracei.

-E se eu quiser casar virgem?

-Eu espero...

-A gente vai casar moço? Mas a gente mal se conhece eu nem sei seu signo.

-Sim eu vou me casar com você, meu nome é Antônio, tenho 54 anos, sou palmeirense e virginiano.

Dizia abaixando meu decote já pronto para beijar meus seios novamente.

-Humm... Meu nome é Sollene, aquariana e também palmeirense.

Era impressionante, mas o amor a primeira vista ainda existia pois a menos de 48 horas éramos dois estranhos e agora já falávamos em casamento.

-Só falta você me dizer que vai querer ter filhos...

Disse enquanto fechava meus olhos para aproveitar melhor a língua do meu homem em meu mamilo.

-Não, filhos não.

O semblante dele mudou na hora.

-Você não gosta de crianças?

-Gosto, mas o sonho de ser pai já me levou um amor, tenho medo que me leve outro.

-Vem aqui.

Agora era minha vez de abraçá-lo e dizer que ficaria tudo bem.

Depois de muitos beijos consegui entrar em casa onde meu pai já me aguardava com um interrogatório sobre o meu sumiço naquela segunda feira.

Não menti, disse a verdade estava apaixonada e não era pelo Beto ele quis saber quem era aos berros, atitude típica dele, não contei apenas disse que era jovem e que agradecia a Deus a chance de ter conhecido o verdadeiro amor já que minha mãe que Deus a tenha não teve a mesma sorte e se casou com ele sem gostar.

Não demorou para brigarmos e eu preferir sair de casa, arrumei uma pequena bolsa e telefonei para meu celular, meu lindo atendeu e percebeu que eu não estava bem e em pouco tempo estava na porta de casa me abraçando.

-Desculpa eu...

-Shio, a culpa foi minha eu deveria ter entrado e falado com ele.

-Eu achei melhor contar será que agi mal?

-Não amor, eu quero assumir você, eu sei que não tenho a sua idade e que passei muito tempo sozinho, demorou muito, mas eu achei alguém que mexeu comigo na primeira vez que eu vi assim como quando eu me casei.

Abracei meu homem e estranhamente não me incomodava que ele falasse de sua falecida esposa, sentia que ele ainda a amava e talvez estava preenchendo esse vazio comigo, já que eu tinha a mesma idade dela quando ele a perdeu.

-Vamos pra casa?

Naquela noite ele me tratou mais como uma menina do que como uma mulher, não fizemos nada, pois estava triste com o jeito como meu pai me tratara meu amor me colocou para dormir em seu peito e lá senti que nada poderia me acontecer.

Ao acordar provei rindo do café horrível que ele fazia e prometi que assim que voltássemos da nossa conversa com Beto faria um bolo bem melecado de chocolate para ele do jeito que ele me disse que gostava.

-Tanta mulher fantasiando com esse uniforme e eu tenho um gato vestido nele só pra mim.

Disse abraçando suas costas enquanto meu príncipe vestia seu uniforme de piloto civil.

-Hoje você fica sem mim, mas vou levar seu celular, funciona no Amapá?

Ri do jeito dele.

-Seus companheiros e principalmente aquelas aeromoças gostosas que você já deve ter comido metade delas vão achar estranho um macho tão gostoso com um celular cor de rosa.

-É? Aí sabe o que eu falo pra eles?

-O que?

Disse dando leves beijos na boca do meu amado.

-Falo que é da minha mulher.

-Fala de novo, minha mulher...

-Minha mulher, minha namorada, minha princesa, minha menina, minha cigana...

Meu amor ia me provocando enquanto tirava minha camisola.

-Você não tem que trabalhar?

-Ainda tenho uma horinha.

-Uma virgem dá trabalho comandante, será que em uma horinha o senhor resolve meu problema?

-Quer apostar?

Disse me pegando no colo e me levando para a cama.

-Vem cá minha menina, vem cá que eu quero te fazer minha mulher.

Disse me beijando.

-Espera moço... Antes eu quero sentir o gosto do meu homem.

Disse o deitando na cama e ficando por cima dele. Logo me livrei do paletó azul marinho e abri a camisa branca, aquele peito que eu nunca esqueci, o beijei com vontade, aranhei e mordi de leve até chegar ao cinto de sua calça.

-De pé!

-É uma ordem?

-Experimenta não obedecer!

Puxei seus pêlos já que minha mão já estava dentro de sua calça.

-Ai...

Meu amor reclamou e se pos em pé a minha frente.

-Tenha paciência comigo eu nunca fiz isso, só treinava na banana com umas amiguinhas da época da escola.

Rimos juntos e ele quase me implorou para ter cuidado com os dentes.

Em segundos seu pênis estava em minha mão e meio nervosa o levei a boca.

Tinha um gosto forte, gosto de macho mesmo, e era difícil colocar todo aquele volume em minha boca.

Antônio segurava meus cabelos e vez ou outra eu olhava com cara de safada em seus olhos o que lhe provocava gemidos.

Suguei e beijei o órgão do meu piloto afinal era ele que em breve iria me fazer mulher, com as mãos brincava delicadamente com seus testículos e não mais ouvia as palavras doces mas sim deliciosos palavrões que ao invés de me encabular me deixavam mais solta.

-Minha putinha gostosa tá me deixando louco!

Passava minha língua por toda a extensão de seu membro grosso e já sentia que em breve ele iria gozar, tive um pouco de medo, afinal ele não era mais nenhum jovem de 20 anos, será que se gozasse naquela hora conseguiria me satisfazer depois?

Eu não me importava ali era mais amor que tesão se não conseguisse depois tentaríamos, mas eu não resistiria em ver meu homem se contorcendo em minha boca.

-Eu vou gozar amor...

Disse tentando tirar o pênis de minha boca.

-Se eu não gostar do gosto posso cuspir?

-Você vai me deixar gozar na sua boca?

-Sim, mas não garanto que vou engolir...

Nem precisei terminar a frase e meu Antônio já derramava seu leite quente em minha boca, o gosto era forte e estranho, mas nada do outro mundo e acabei engolindo, logo eu que ha pouquíssimo tempo não sabia nada de sexo já engolia o esperma do meu macho.

Exausto ele se deitou na cama e eu sobre seu peito.

-Você tem mesmo que viajar?

-Tenho meu amor, mas é rápido coisa de três ou quatro horas, a noite quando eu chegar a gente fala com o Beto.

-Não queria ficar sem você.

Dizia sem parar de beijar seu peito.

-Mas eu ainda não acabei meu assunto com você moleca.

Dizendo isso ele me virou na cama ficando sobre mim e beijando meu pescoço.

-Tem um pequeno problema que eu tenho que resolver... Não posso deixar uma mulher tão linda continuar sem conhecer o melhor da vida.

-Mas você acabou de...

-Pensou que pela minha idade eu não ia dar conta de você?

Meu amor riu maliciosamente abrindo minhas pernas.

-Não é isso amor, é que ah é tudo novo pra mim, você... Eu nunca me vi com ninguém da sua idade...

-Isso te incomoda?

-Não, claro que não Antônio, parece loucura, e é loucura, mas eu me apaixonei por você assim que te vi, não é você é o que tem em você... Não me importa sua cor, sua idade, sua profissão, religião, só me importa ser tua...

Nessa hora havia silêncio no pequeno quarto, apenas o barulho dos aviões interrompiam minha respiração ofegante ao sentir a boca do meu amado se aproximando do meu sexo. Com cuidado ele beijou minha barriga e avançou para minhas pernas, sua língua e sua barba cerrada faziam cócegas e vez ou outra eu ria de olhos fechados.

Ao primeiro toque de sua língua com minha intimidade estremeci aquele prazer tanto comentado por minhas amigas que já haviam perdido a virgindade era algo novo e surreal para mim, meu piloto era delicado e alternava lambidas com beijos, senti meu corpo todo vibrar quando ele introduziu cuidadosamente a língua quente e macia em mim, porém esse prazer se intensificou quando ele a substituiu por um dedo, Senti um pouco de dor o que fez com que meu amor aliviasse o toque e senti que gozei mais de uma vez em sua boca quente e macia.

Aproveitando do meu relaxamento ele colocou todo seu peso sobre mim e me beijando com carinho disse com a voz suave.

-Se doer me avisa tá bom princesa?

Foi então que me dei conta que estava me transformando em uma mulher.

Com carinho e cuidado ele me masturbou demoradamente com seu pênis em meu clitóris e assim que me sentiu molhada e relaxada começou a introduzir a cabeça em minha vagina.

Sentia como se algo estivesse me rasgando num misto de dor e prazer o que me fez franzir a testa e fechar os olhos.

Quando pude notar ele já estava todo dentro de mim e um pouco de sangue escorria pelas minhas pernas.

-Já foi cigana, agora você é minha.

Disse enquanto começava a se movimentar lentamente dentro de mim.

-Mais devagar, tá ardendo.

Meu Antônio tirou se pênis de dentro de mim com meu sangue e me acalmou:

-Não assusta meu amor é normal sangrar na primeira vez...

Apenas olhava para o pênis do meu amor que logo voltava a entrar em minha vagina, porém os movimentos agora não eram mais calmos e sim frenéticos. Instintivamente o abracei e logo a dor e o desconforto deram lugar a um prazer novo.

-Que delícia de bucetinha apertadinha a minha princesa tem... Eu vou gozar dentro dela e te deixar toda meladinha...

-Goza meu macho gostoso quero sentir você todinho dentro de mim.

Logo senti uma sensação estranha, porém gostosa algo quente me invadia e exausto meu piloto se deitou respirando ofegante.

Olhei para baixo e vi um líquido branco escorrendo em minhas pernas e um pouco de sangue no lençol, mas logo fui puxada de encontro aquele peito que eu tanto amava.

-Minha menina... Você é minha vida...

-Eu amo o senhor meu comandante.

Nos abraçamos um pouco pois meu amor tinha que trabalhar.

-O que você quer do Amapá?

-Hum...Brinco!

-Mais?

-Eu quase nem tenho!

-É? E aquelas sete caixas que você trouxe ontem?

-Ah amor!

Fiz cara de manha e ganhei um sorriso.

-Eu trago, pode deixar agora me dá um beijo...

-O que você come?

-Você ué...

-Besta! Taquei uma almofada nele e logo me pus a ajudá-lo com a gravata.

-Tô falando de comida!

-Nossa minha mulherzinha vai fazer janta pra mim é?

-Sim, sou uma mulher casada, e muito bem casada que tem que cuidar bem do marido coroa gostosão, tudo de bom...

Dizia beijando aquela boca gostosa que me enlouquecia.

Sim aquilo tudo era uma loucura, eu estava "casada" com o tio do meu futuro marido, 30 anos mais velho que eu!

Mas não me importava com o estranho, estava amando ser a mulher da vida daquele homem.

-Vem comigo até o aeroporto? Você sabe dirigir?

-Não...

-Lá eu te dou o dinheiro do táxi, assim a gente pode ficar mais um pouco juntos.

Vesti um vestido longo, porém leve já que era verão e prendi meus cabelos, mas meu Antônio, logo me mostrou como gostava de me ver.

-Deixa solto.

Disse soltando e mexendo em meus cabelos.

-Mas tá calor...

-Mas eu gosto solto!

-Tá bom chato!

Acompanhei meu lindo até o aeroporto e quando chegamos ouvi meu celular que estava em seu bolso tocar.

-Anda comandante me devolve, eu não vou mais pra lugar nenhum que seja longe de você.

Ele riu e me entregou o aparelho. Doze ligações do Beto!

-Meu Deus!

-Que foi?

-O Beto... Doze ligações...

-Eu não vou negar que me sinto um canalha mas não consigo ficar longe de você.

O olhar de Antônio estava pesado e triste e logo eu o abracei.

-Se tem alguém errado nessa estória esse alguém sou eu, tá?

-É meu sobrinho Sollene, eu sempre gostei muito do Beto, não é certo o que eu tô fazendo.

-Ei! Tô levando um fora?

-Não princesa, vem cá.

Ele me abraçou e beijou minha cabeça num gesto meio que paternal não sei se pela sua idade eu o via também como o pai carinhoso que nunca tive.

Confesso que ao me despedir meu coração disparou me assustava a idéia de que algo poderia acontecer ao homem que eu há pouco conhecia e há pouco amava, eu sabia que sua profissão não era a das mais tranqüilas.

Fui tirada de meus pensamentos pelo toque do meu celular, era meu noivo novamente, e dessa vez decidi não ignorar, e sim atendê-lo e acabar logo com aquela angústia, sim eu sabia que não seria nada fácil afinal além de estar traindo o Beto eu o estava fazendo com seu tio!

-Alô?

-Poxa Leninha, só agora... Eu tava preocupado.

-Beto a gente tem que conversar.

-Ô meu amor, a gente pode se ver mais tarde, vamos jantar?

-Tá, eu passo no seu trabalho.

-Não!

-Por que não?

-Ué porque você não sabe dirigir e não quero te dar trabalho.

Achei estranha a atitude de Beto, mas fiz que concordei quando ele disse que me pegava as 19:00 na porta da faculdade, preferi não dizer nada que havia saído de casa, não sei como mas ele não ligou me procurando lá, senão o fofoqueiro do meu pai já teria contado tudo.

Já eram quase quatro horas da tarde quando o táxi parou em frente ao imponente sobrado colonial onde Beto lecionava matemática, paguei a corrida e desci. A dona do colégio uma senhora muito simpática já me conhecia das vezes que estivera lá, sem contar que Beto era amigo de Olívia a filha dela com isso fui recebida com um amistoso sorriso e após recusar inúmeros copos de água, refrigerante e chás que ela tentava me oferecer consegui descobrir que meu noivo estava na sala dos fundos corrigindo algumas provas, pedi a ela que não o avisasse, pois queria surpreendê-lo.

Caminhei lentamente e qual não foi minha surpresa ao abrir a porta?

Olívia ajoelhada no chão fazia sexo oral em Beto que lhe puxava os cabelos e gemia compulsivamente!

Não fiz barulho apenas saí batendo a porta e logo o senti me puxando pelo braço.

-Leninha o que você...

-Me solta seu viado!

Disse lhe acertando um tapa no rosto.

-Você precisa me ouvir, eu ia contar tudo hoje!

-Ia? Me chamando de amor no telefone...Faça me o favor Beto como eu fui burra por isso você nunca quis me tocar!

-Leninha me escuta!

-Sollene! Não acredito que você ia levar esse casamento a diante.

Nessa hora Olívia aparecera no corredor me pedindo desculpas.

-Sollene eu e o...

-Não Olívia, não é com você.

-Olha Beto graças a Deus eu encontrei um homem um macho de verdade que me fez mulher, e me fez a mulher mais feliz do mundo, nem você, nem homem nenhum nessa terra me faria gozar o tanto que ele fez.

Nessa hora a expressão de Beto mudou, mas eu continuei, estava lá disposta a contar tudo e poder viver meu amor livremente, porém não esperava encontrá-lo com alguém e muito menos que esse alguém fosse um homem e seu melhor amigo!

Não que eu estivesse cobrando algo, pois eu também o estava traindo, mas não suportava a idéia de que em pouco tempo me casaria com ele que levaria sabe-se Deus por quanto tempo seu caso com Olivia adiante. Eu o traí, mas estava lá para ser sincera, não gostava de enganar ninguém e não suportava a idéia de ser enganada daquela forma.

-E quer saber quem é esse homem? É seu tio! Seu tio Antônio, ele me fez mulher, ele foi meu primeiro homem me deu muito mais do que eu podia esperar de você!

-Sua vagabunda!

Foi a vez dele me devolver o tapa, porém sorri ao invés de chorar.

-Vagabunda não querido... Puta! Puta de um macho gostoso que tem pau pra fazer uma mulher gozar e não pra ser chupado por outro cara! Puta sim e muito realizada e sabe o que eu vou fazer agora?

Vou pra casa esperar o meu homem chegar pra me foder gostoso do jeito que a putinha dele merece.

Não, não era eu falando aquelas palavras, era uma outra Sollene, uma Sollene livre de um casamento sem amor, uma mulher que desde a adolescência namorara um único homem e pra ele fora fiel mesmo sem amá-lo e que fora preciso um desconhecido com mais que o dobro da sua idade para fazê-la mulher aos 24 anos.

Saí de lá chorando, mas não sabia bem se era de tristeza ou alívio. Fui para casa esperar meu homem, me sentia diferente afinal minha vida mudara muito num curtíssimo espaço de tempo.

Deitada na cama que tinha o cheiro dele contei as horas e quando o relógio marcou 21:00, soltei meus cabelos negros e pus uma de minhas saias ciganas e fui para o aeroporto esperá-lo, porém dessa vez eu não vestia mais nada por baixo.

Impaciente via a movimentação agora num misto de medo e saudade que só acalmou meu coração quando o vi.

Corri para seus braços ganhando o sorriso mais lindo do mundo, o beijei demoradamente e tirei seu quepe, aquele homem ficava lindo de todos os jeitos!

-Tudo isso era saudade?

-Comandante, nada mais me impede de ficar com você.

Ele me fitou de modo estranho.

-O Beto já sabe de tudo.

-Você é louca menina, a gente ia fazer isso junto, ele deve estar sofrendo.

-Sim, se é verdade que trair dói ele deve estar sofrendo e muito.

Meu amor me olhou sem acreditar no que ouvia.

-Como é?

-Deixa pra lá não importa mais...

Disse rindo e o abraçando cada vez mais forte.

-Não tô entendedo.

-Eu fui falar com ele mais cedo não tava agüentando mais e o peguei com uma mulher numa posição nada cristã.

-Não é possível...

-Deixa pra lá, já me aborreci muito com isso hoje, não tá percebendo nada de diferente em mim?

Ele estava atônito e mal conseguia me olhar, mas o trouxe para a realidade quando disfarçadamente peguei sua mão e levei até o meio das minhas pernas por cima da saia.

Logo o olhar perdido se acendeu e em minutos estávamos no carro numa rua escura.

Tratei de abrir sua calça e logo vi todo aquele volume saltar em minha frente.

-Espera princesa eu tô suado.

-Adoro o cheiro do meu macho.

Disse passando a língua por toda a extensão da carne dura e já meio úmida.

Meu piloto apenas gemia de olhos fechados, estranhamente não queria carinhos, não deixava que ele me tocasse talvez o que Beto dissera tivesse me surtido efeito, queria ser tratada como uma vadia, e assim que percebi que ele iria gozar levantei minha saia e subi em seu colo encaixando seu órgão em minha vagina.

Senti um pouco de dor afinal era minha segunda vez, mas logo veio o prazer de ter os dedos do meu homem brincando em meu clitóris duro e inchado enquanto seu pênis martelava minha vagina recém deflorada.

Não demorou muito e me senti inundada novamente pelo seu gozo quente.

-Você acaba comigo menina.

-Menina mais tarde amor, quando eu estiver dormindo no seu peito, agora você sabe bem do que eu quero ser chamada...Disse beijando sua boca e esfregando minha vagina encharcada em sua perna.

Senti o olhar verde meio "peixe morto" adornado com suaves rugas no canto se acender num misto de volúpia e cansaço,

a voz masculina não tão grossa, mas máscula o suficiente para me fazer gemer falava ofegante com seu sotaque mooquense.

-Minha putinha gostosa, minha cadelinha... Tá se esfregando no seu macho tá? Ein... Minha cadelinha tá no cio...

Acabou de levar pica e quer meter de novo...

Meu amor dizia essas deliciosas obcenidades enquanto apertava meus mamilos e logo senti seu pênis endurecer novamente.

-Vem cá putinha...

Dessa vez ele me puxou de encontro a si e me sentei em seu colo de frente para ele de modo que meus seios ficavam em sua boca.

Meu piloto apesar de enlouquecido de tesão era cuidadoso e me penetrava com carinho enquando com uma mão livre alisava minha bunda e me dava leves tapinhas dizendo que logo logo iria querer tirar minha outra virgindade.

E só a idéia de ter aquele homem me penetrando num lugar tão apertado me fazia gemer de medo e muito prazer.

-Goza vadiazinha, goza gostoso, tão novinha e tão putinha...

Adorava quando ele me tratava assim e não demorou muito para gozarmos juntos, no êxtase abri os botões de sua camisa, ou os arranquei, não me lembro só me recordo de ter beijando sofregamente seu peito, emaranhado minhas unhas em seus pêlos e por fim descansado minha cabeça ali no lugar em que eu mais me sentia segura.

-Vamos pra casa princesa?

Em poucos minutos meu cafajeste dava lugar ao meu homem doce que me fazia esquecer do mundo.

Porém minha felicidade se transformou em angústia ao ver meu pai na porta do prédio em que eu vivia com Antônio.

Certamente havia bebido como de costume e como também de costume estava grosseiro e um pouco violento.

-Entra no carro agora Sollene!

-Não!

-Você não presta igual sua mãe! Dando pra um velho!

Logo o homem de pouco mais de 1,60 de altura se preparava para me acertar um tapa no rosto, mas eu não me importava para viver ao lado do meu piloto encarava tudo e todos.

-Escuta aqui por que você não discute com alguém do seu tamanho, ou melhor, maior que você?

Ah já sei por que, porque você é um nanico, anãozinho covarde experimenta encostar um dedo na minha mulher pra ver se eu não acabo com a sua raça agora mesmo seu imprestável!

Naquele momento não posso negar que além do medo senti um pouco de prazer, pois meu pai que sempre me intimidara tanto ficara mudo e sem reação ao se deparar com um homem disposto a me defender.

-Não se mete ela é minha filha o lugar dela é na minha casa e não com um velho sem vergonha.

-Quer que eu te mostre quem é o velho sem vergonha agora ou mais tarde?

Nessa hora meu "marido" já pegava na gola da camiseta de meu pai e mesmo achando merecida aquela lição eu não poderia deixá-lo apanhar.

-Chega vocês dois! Eu não vou pra lugar nenhum pai! Meu lugar é aqui do lado do homem que eu amo.

-Você não tem vergonha nessa cara sua vagabunda!

Nessa hora o soco que Antônio acertara no rosto de meu pai fora inevitável.

-Pai...

Ainda tentei ver se ele estava bem.

-Esquece que você teve pai um dia, sua filha de ninguém, se você prefere esse velho a um noivo decente, com uma família só desejo que você seja muito infeliz!

Dizendo isso ele se levantou e se foi, não mais o veria e não sabia se isso doía ou não.

-Vem, vamos entrar amor.

O porteiro que presenciara tudo me encarou com pena e me ofereceu um copo de água que aceitei, pois estava muito nervosa.

-Judiação fazer isso com uma moça tão bonita.

-Brigada Severino ela já está bem agora, vamos pra casa.

-Assenti positivamente com a cabeça. Ao entrarmos fui tomar um banho, estava cansada e apesar dos esforços de Antônio para eu me alimentar não consegui comer e adormeci no sofá ainda chorando. Acordei já eram mais de meia noite e meu amor me levava no colo para a cama, onde me deitou e me cobriu com carinho me prometendo que tudo ficaria bem e que sempre estaria comigo.

Acordei com um barulho terrível de avião e o sol batendo em minha cara,Antônio ainda dormia ao meu lado e vendo-o tão sereno me aconcheguei em seu peito o beijando devagar, só Deus sabe o quanto eu amava aquele peito...Para mim era um santuário onde eu me recuperava do meu cansaço e fazia meus medos sumirem.

-Me deixa dormir amor...Falou de forma dengosa virando de bruços o que me fez dar uma bela mordida em sua bunda por cima da cueca.

-Ai! Caramba...

-Acorda princeso... Vamos namorar, já é de dia acorda, anda!

Dizia com voz manhosa sacudindo seu corpo relaxado na cama.

Logo ele se espreguiçou e me contemplou com aquele verde calmo que habitava em seus olhos me trazendo tanta paz.

-Tá melhor moleca?

-Sim, ainda triste, eu não queria que fosse assim.

-Ainda temos a sua mãe, pra encarar.

Ri e o beijei no queixo.

-Amor, minha mãe não está mais aqui, mas tenho certeza que ela aprovaria o nosso amor e te acharia um gato, aliás, até a ouço dizer que você se parece com o Al Pacino.

-Desculpa, eu não sabia... Faz tempo?

-Dois anos.

-Posso ver uma foto dela, você tem?

-Sim... Me pus sentada na cama e abri meu relicário de prata em meu pescoço com uma foto de minha mãe com 15 anos.

-Linda, parece com você.

-Não, ninguém se parece com ela, era muito linda.

Me aninhei em seu peito e ganhei um beijo nos cabelos.

-Ei, você não queria namorar?

-Perdi a vontade.

Disse provocando-o, me deitando de bruços deixando minha calcinha a mostra.

-Problema seu!

Logo senti a mão quente e forte em minha coxa.

-Espera, deixa eu escovar os dentes.

Me levantei da cama e fui até o banheiro mas meu homem veio atrás de mim me encoxando enquanto eu escovava meus dentes.

-Calma paixão!

-Eu tava dormindo quieto, você quem me acordou.

-É, mas espera!

-Então vem tomar um banho comigo.

Fiquei ali parada admirando aquele homem descabelado só de cueca escovando os dentes, também não resisti e me abracei as suas costas, o beijando.

-Vem.

Meu amor tirou minha camisola e minha calcinha me fitando sério, sem tocar em meu corpo, e eu fiz o mesmo com sua cueca e entramos no banho, o contato da água quente com meus seios enrijecidos acendeu o fogo de meu piloto que cuidadosamente os beijou ao me ouvir reclamar do desconforto.

-Ai, devagar...

-Por quê?

-Vai descer, aí fica doendo.

A dor nos seios que nós mulheres sentimos sempre que vamos menstruar ficou incrivelmente gostosa ao toque de sua língua experiente, me fazendo gemer e fechar os olhos.

Enquanto delicadamente sugava meu seio uma de suas mãos dava atenção ao meu sexo e um dedo inquieto me penetrava enquanto outro massageava meu clitóris.

Assim com sua boca em meu seio e já quase três dedos em minha vagina eu me sentia a mulher mais completa e realizada do mundo, mesmo com a sombra de que talvez ele pensasse na primeira esposa, eu amava ser dele e assim me ajoelhei no piso que contrastava entre o frio e o calor da água do chuveiro e sem me fazer de rogada abocanhei seu pênis. Passava a língua por toda a extensão enquanto o olhava nos olhos, colocava lentamente a cabecinha em minha boca e a chupava como quem degusta uma daquelas ameixas doces que só vemos na época de Natal. Delicadamente massageava seus testículos e vez ou outra os sugava feito um bebê faminto.

Vendo que não agüentaria mais, meu piloto desligou o chuveiro e me levou ainda molhada em seus braços para a nossa cama, lá me pos de quatro e vagarosamente esfregava seu pênis em minha vagina me fazendo implorar para ser penetrada o que aconteceu quando menos esperei. Aquela posição era nova para mim, me sentia exposta, completamente desnuda de mim mesma, suas mãos me davam leves tapas na bunda e um dedo insistiu em brincar no lugar nunca tocado. Apesar de excitada eu ainda tinha medos e receios e levei minha mão até a dele.

-Não amor, ainda não, eu não me sinto preparada... Desculpa.

Naquela hora achei que ele fosse ficar bravo comigo, ou desapontado afinal todo homem sonha com sexo anal e eu apesar de querer e desejar tudo com ele ainda não me sentia preparada, ainda era uma menina descobrindo os prazeres da carne e o amor e como toda moça romântica ainda existiam tabus e medos em mim. Para minha surpresa

Meu amor tirou o dedo de meu ânus e acariciando meus cabelos disse de maneira suave:

-Eu sei princesa, vai acontecer se acontecer quando e como você quiser.

Naquela hora se eu ainda tinha dúvidas se estava ou não apaixonada por ele passei a ter plena certeza.

Os gemidos tomavam conta do quarto e a cama bagunçada se fazia pequena para tanto prazer.

-Põe o dedo no grelinho põe amor, você vai ver como fica mais gostoso.

Eu imaginando como poderia ficar mais prazeroso aquele momento atendi prontamente e senti meu corpo todo estremecer a medida em que levava as fortes estocadas em minha vagina e masturbava meu clitóris, a intensidade do prazer era tanta que sentia meu útero inteiro se contrair e podia nitidamente perceber as "mordidas" que minha vagina dava no pênis de meu piloto anunciando assim meu gozo.

-Minha princesa você me faz o homem mais feliz do mundo...

Disse ofegante puxando meus cabelos e me inundando com seu leite.

Caímos exaustos na cama e adormeci brincando com os pêlos de seu peito.

Era minha primeira semana de "casada" e aos poucos eu ia ajeitando minhas coisas na casa do meu amor.

Vivia com o coração na mão cada vez que ele decolava e aprendi a rezar para São Gabriel lhe pedindo por proteção, afinal anjos também voam e com certeza protegem quem voa e principalmente quem voa e chega em casa sempre com um chocolate ou um par de brincos e muito carinho para a mulher que lhe espera.

Fazia tudo com muito amor, aprendi a amar cozinhar e nada me dava mais prazer que vê-lo elogiando o que eu preparava.

Porém, notei algo de estranho, mas sem dar maior importância e na terceira semana que estávamos juntos o sono crescia cada vez mais. Atribuí tais mudanças ao meu novo ritmo de vida, já que conciliava a vida de dona de casa e esposa com a faculdade e assim passaram-se três meses.

Era uma bonita manhã de sexta feira e eu havia amanhecido sozinha, meu Antônio havia viajado para o Nordeste quinta à noite e combinamos de eu encontrá-lo na sexta de manhã no aeroporto. Me levantei mas me senti extremamente estranha, uma leve cólica seguida de um pequeno sangramento e um forte enjôo. Depois de muito relutar telefonei para o meu amor dizendo que não conseguiria ir buscá-lo e como num passe de mágicas as palavras de meu pai dizendo que eu nunca haveria de ser feliz soaram em minha cabeça.

Em meus pensamentos nem percebi quando ele chegou em casa.

-Que foi menina, que você tem?

Perguntou tentando ver minha temperatura.

-Está um pouco quente, me fala o que você está sentindo.

-Não sei amor, é uma mistura de dor, enjôo, desceu um pouco...Ai!!

Nessa hora não segurei um grito de dor e levei minhas mãos entre minhas pernas e para meu maior desespero voltaram com um pouco de sangue.

-Vem cá.

Mais preocupado que eu meu amor me pegou no colo e me pondo no carro tentava me acalmar todo o caminho do hospital.

-Não tá mais doendo amor, dirige com calma.

Ele nem me respondia, e ao chegarmos o percebi mais tenso que aliviado.

-Vem, eu vou pedir pra trazerem uma cadeira de rodas.

-Não faz isso! Eu consigo andar, só preciso me apoiar em você por causa dos enjôos.

Logo fui atendida por uma simpática médica que após alguns exames de ultrassonografia, me tranqüilizou com um sorriso nos lábios.

-Meus parabéns! Não há nada de errado com você, quer dizer, você andou abusando pelo seu estado fazendo muito esforço e principalmente namorando muito, mas pelo o que vi só um pouco de repouso e vocês duas ficarão bem.

-Espera Doutora eu não estou entendendo... O que minha mulher tem? Ela mal podia parar em pé e a senhora dá os parabéns...

-Desculpa, nem cumprimentei o senhor.

-Dra. o que eu tenho? Nem eu tô entendendo nada...

Ela voltou a sorrir.

-Já vi que é a primeira vez dos dois. Sollene o que você tem se resolve em seis meses. Você está grávida! E pelo tempo de gestação já deu até pra ver o sexo, vocês vão ganhar uma menininha.

Não contive as lágrimas naquela hora, pois apesar de ainda estar estudando e morando há pouco tempo com Antônio, ter na barriga um filho de quem se ama é uma emoção enorme, e nem percebi o rosto preocupado de meu marido que se levantou e saiu batendo a porta do consultório e dizendo em alto e bom som:

-De novo! Será possível que eu não mereço ser feliz? Eu vou perder a mulher que eu amo de novo!

Tentei me levantar da maca, mas a tontura e o cansaço me venceram, afinal eram muitas emoções para um só dia.

-Eu vou pedir sua internação, só por essa noite, assim você fica em observação e descansa melhor.

-Meu marido eu preciso falar com ele.

-Não se preocupe com isso agora.

Disse a médica me acalmando.

Com a ajuda de um soro dormi como nunca e no meio da madrugada despertei no quarto escuro, iluminado apenas pelas luzes da Avenida Ibirapuera, com meus olhos verdes me olhando.

-Oi...

-Desculpa se eu te assustei.

-Shio... Tá tudo bem, papai...

Disse acariciando seu rosto e logo ganhei um beijo em minha mão.

-A médica me disse que tá tudo bem, que a gente descuidou e você passou mal hoje.

-Ei papai, você tá muito preocupado, assim a mamãe fica triste.

Falava com voz de neném acariciando minha barriga.

-Eu percebi que você andava mais... mais...

-Gorda?

-Gostosa!

-Ufa, ainda bem, você sabe que não senti enjôo nem um minuto de você? Pelo contrário essa bonequinha aqui me fez e faz te querer ainda mais.

-Mas você viu o que a Doutora disse nada de namorar até segunda ordem.

-Mas...

-Sem mais nem menos Sollene, eu já perdi uma mulher e um filho, não vou perde você e a Sandrinha.

-Sandrinha?

Nessa hora meus olhos brilharam.

-É, era o nome da sua mãe, né? Sandra... Achei que você fosse gostar dela ter o nome da avó.

-Eu amo você...

Já esperava que ele não diria eu também, sabia que não estava preparado para tanto, mas nada nem ninguém me fazia feliz como ele.

Enquanto nos beijávamos, comecei a rir.

-O que foi?

-Sente... Ela já tem ciúmes de você quando nascer não vou poder nem chegar perto.

Coloquei sua mão sobre minha barriga onde nossa bebêzinha chutava de leve.

Meu piloto encostou a cabeça em minha barriga como se quisesse ouví-la e me acariciando disse:

-O papai ainda tem medo de você meu anjo, mas eu prometo que vou te amar muito.

-Medo do que seu bobo?

-Você sabe, eu...

-Vem cá, vai dar tudo certo em seis meses a gente vai estar saindo daqui com nosso anjo no colo eu e você.

Dizem que Deus escuta as mães e deve ser verdade, pois em seis meses e depois de um parto tranqüilo nós saíamos do mesmo hospital carregando um pequeno embrulho cor de rosa que para sempre mudaria nossas vidas.

Nunca vi um pai tão dedicado chegando a me causar uma inveja branca, pois isso eu não tive, mas sempre agradecendo a Deus e a S. Gabriel por ter dado um a minha filhinha.

Era domingo a tarde, Antônio havia chegado de uma viajem ao Acre, não pude esperá-lo, pois minha Sandra estava meio gripada e o mês de julho é bem frio em São Paulo, e também meu outro Antônio me deixava cansada e diferente da irmãzinha que passou desapercebida, me fazia enjoar muito.

Três anos haviam se passado, meu pai me ligara arrependido querendo conhecer a neta, o perdoei, mas evito contato.

O medo do meu amor se transformou em alegria agora que sinto minha barriga crescer pela segunda vez, ele sempre brinca que podia estar sendo avô e é pai de duas crianças, aliás minha boneca é apaixonada pelo papai, só dorme quando ele chega e quando não está tenho que me virar em 20 para fazê-la dormir.

Naquela tarde o avião passava baixo, nossa Sandra dormia como o anjo que era em seu berço e eu gemia baixinho com os carinhos que a língua ágil do meu amor fazia em meu clitóris.

-Mete comandante, mete...

De ladinho sentia vagarosamente meu macho entrando dentro de mim e suas mãos inquietas em meus seios brincando.

Dessa vez nossos "namoros" estavam liberados desde que com moderação, eu me sentia virgem novamente devido ao carinho excessivo que recebia dele toda vez que transávamos.

-Fala, o que eu gosto de ouvir fala.

Disse baixinho já sentindo o gozo do meu homem.

-Eu te amo...

-O que?

-Eu te amo cigana...

Disse mordendo meu pescoço e gozando em minhas coxas já que havia lido sei lá aonde que gozar dentro fazia mal ao neném.

-Mas, você nunca...

-O que você esperava?

-Ah, vadiazinha, minha putinha...

Disse beijando e deslizando em seu peito.

-Menina, você é mãe dos meus dois filhos, a mulher que me faz feliz, eu amo você.

Não contive a alegria de ouvir isso pela primeira vez em três anos e o beijei demoradamente antes de tomarmos um banho juntos. Voltamos para a cama e deitamos de conchinha, encostei minha barriga em suas costas e parece que o bebê ficava mais tranqüilo, os enjôos melhoravam e ele se mexia menos me dando um pouco de folga (risos).

Logo ouvi alguém bater na porta.

-Mamã... Papá...

-Vai lá amor, acho que ela teve pesadelo.

Antônio se levantou e pegou nosso anjo no colo.

-Que foi ciganinha? Papai tá aqui vem cá meu amor, quer dormir com o papai.

-O "Antonho" é da mamã, eu do papá...

Rimos do comentário até que inteligente de um bebê de três anos, já que seu irmãozinho morava na minha barriga ele era meu, e a colocamos entre nós dois, logo ela adormeceu agarrada nas costas do pai, mas segurando minha mão e eu...Eu apenas olhei para o céu pela janela e em meio ao barulho dos aviões agradeci a Deus, e aos anjos que voavam assim como meu amado pela família que eu havia ganho.

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Comentários

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Mais uma vez vc está de parabéns! A pesar de ter achado o conto do delegado mais legal esse tbm merece nota 10!

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Obrigada pela visita e pela crítica que como tudo que é feito com carinho foi super bem recebida! Pessoal que tá no aguardo de estórinhas novas, estou com uma crise brava de tendinite, mas não esqueci não. Beijos e boa semana a todos!

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Contos eróticos não pode ter capítulos nem serem muito grandes. Você escreve bem mas o conto ficou muito grande e em determinados momentos saiu da linha original. Não é uma crítica destrutiva, mas procura sintetizar mais o que você quer falar em menos palavras.

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Amores juniores, tenho um sério problema chamado ANTONIO rss mas ô problema bão que me possibilita escrever e fazer o pessoal sonhar! Grande beijo minha linda obrigada pelo carinho!

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lindo Vc gosta de um Antonio........ Pois todo seu conto é Antonio... Cheguei atrasada na leitura do seu Conto mais ja me considero fã... Adoro.....

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Magnifico esse conto e simplismente lindo.

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