O Professor e a Ruivinha

Um conto erótico de O Professor
Categoria: Heterossexual
Contém 1396 palavras
Data: 09/01/2012 01:00:32

Olá, eu sou o Marcos, um cara que segundo dizem tem um rosto bonito, mas um corpo acima do peso, que normalmente uso cavanhaque ou barba e que sempre tentei viver dentro das regras e que me vi em conflito quando conheci a ruivinha, que desestruturou tudo que eu achava que sabia e acreditava.

Minhas relações com o sexo oposto foram muito bem desenvolvidas na infância, isso mesmo infância, era o terror das primas, mas que com a adolescência e a sociedade acabei me tornando muito tímido em relação às mulheres.

Há uns 6 anos atrás, eu com 25 anos na época consegui entrar em uma grande escola de informática para ser professor, já tinha experiência e sabia como funcionava, logo depois do treinamento ganhei algumas turmas do professor que saiu antes de mim.

Em uma destas turmas conheci a Ruivinha. Rafaela era seu nome, de olhos verdes que tinham um brilho único, pele bem clarinha, e cabelos tingidos de vermelho. Uma menina pequena (1,55m), magrinha, porém com um corpo bem delineado, com seios médios e uma bundinha muito bem realçada por suas calças coladas que ela fazia questão de ir.

A vantagem de ser um professor é ter acesso aos seus dados, logo descobri que ela tinha apenas 16 anos , ou seja, a verdadeira definição de “chave-de-cadeia” menor e além disso aluna. Isso não foi um problema pra mim afinal as regras já estavam pré-definidas em minha cabeça e eu tinha certeza que nunca tentaria nada com aquela menina, por mais linda que fosse.

Logo que entrei na escola coincidentemente tinha acabado um relacionamento conturbado com muitas brigas, estava solteiro, carente e creio que isso contribuiu para chegar onde chegou.

Certo dia essa ruivinha vai para a aula com uma calça de ginástica branca, que dava pra ver o contorno certinho de uma calcinha que fazia questão de entrar em seu rabinho de um jeito espetacular, de fazer minha concentração na aula ficar abalada, eu tinha que me movimentar em sala só pra ver aquelas curvas era insano, mas até ai estava tudo certo, admirar uma menina bonita não machuca ninguém foram os próximos dias que se tornaram torturantes.

Como minhas aulas ainda eram poucas eu ficava muito tempo na escola sem fazer nada, e faltando 1 hora para começar a aula da Ruivinha, estava conversando com alguns professores em nossa sala quando vejo ela chegar, rapidamente fui até o corredor a cumprimentei e perguntei:

- Ué Rafa? Chegou cedo hoje? Tinha coisas pra fazer no centro?

- Não profe eu vim te ver!

Aquilo me pegou totalmente desprevenido, cheguei a ficar parado olhando ela por alguns instantes processando aquilo em meu cérebro que acabara de receber um tsunami. Aquele dia depois da aula não me segurei e confessei o que aconteceu para um outro professor que já tinha se tornado um bom amigo, pensando em ouvir um sermão ou algum aviso de cuidado recebi totalmente o oposto, acabei descobrindo que ele era o pegador de alunas, me falou pra eu ir fundo chegar nela e pegar, terminei a conversa fui pra casa totalmente confuso, eu sabia quais eram as consequências, eu poderia ser demitido por justa causa, acusado pela menina e sabe-se lá o que mais, mas aquele olhar dela que me olhava de soslaio, aquele sorriso com um dente levemente tortinho, sem falar das curvas invadiam minha mente, não conseguia pensar em outra coisa, e no outro dia na escola eu já tinha decidido:

- Claudio eu quero a Ruivinha, mas como vou fazer isso?

- A cara isso é o mais fácil, chega pra ela e convida ela pra ir escolher uma gravata depois do expediente algo assim se ela for tá no papo, não tem erro.

“Pra você” pensei, e novamente a vi chegando uma meia hora antes de começar a aula, ela sabia que quase ninguém estaria por ali.

- Rafa, eu to precisando escolher uma gravata nova, preciso de umas dicas femininas, me ajuda a escolher uma depois da tua aula?

- A sim claro - toda solicita, com aquele sorriso simpático e olhar que brilhava.

- Ótimo então depois da aula me encontre na C&A lá dentro - sabia que não podia sair com ela da escola, tinha que ser escondido.

- Beleza, te encontro lá.

A aula passou tensa e muito rápida, cheguei a soltar os alunos uns 10 minutos mais cedo. Era minha última aula, saí um tempo depois dela fui direto pra loja procurar por ela, eu já não pensava mais, só sentia meu coração bater, meus olhos procuravam freneticamente pelas araras aqueles cabelos ruivos, andei de um lado a outro até que a vi em um canto olhando roupas masculinas, ela me viu e soltou aquele enorme sorriso novamente, eu também sorri, eu só relembrava a “dica” do Claudio, e chegando perto dela fiz algo que até então nunca tinha feito, olhando seus olhos sem quase piscar, me aproximei sem dizer nada, e a beijei. Uma mistura de apreensão, tesão, vontade se misturou em um dos melhores beijos da minha vida, ali mesmo na loja, sem me preocupar com câmeras ou se alunos ou outros professores pudessem estar ali, naquele momento era apenas eu e ela. Saímos de mãos dadas para lugares menos vistos no centro, mãos dadas, ficamos algumas horas aos beijos pela cidade, eu de roupa social e ela vestida como menina, e eu não me importava mais disse a ela o quanto eu achava ela linda, o quanto adorava aquela calça branca, ela disse que não esperava que acontecesse assim tão rápido mas que também gostava de mim.

Trocamos telefones e marcamos um cinema no fim de semana. O cinema foi uma mistura de filme, beijos e mãos ainda tímidas pelos corpos, eu estava em êxtase com tudo aquilo, ela tinha ido com a tal calça branca, e depois do filme fomos numa praça onde praticavam esportes. Lá sentamos um de frente pro outro numa mureta larga, para ficarmos mais juntos ela colocou as pernas sobre as minhas desta forma nossos corpos ficavam bem juntinhos, troca de carícias, beijos e amassos, tudo de forma comedida afinal estávamos em uma praça, eu já estava com meu dia ganho poderia ir embora ali mesmo que estaria realizado.

Mas o auge deste dia ainda estava por vir, até hoje esta cena vaga deliciosamente pelo meu cérebro, até o finzinho da tarde durante todo o encontro ela fazia uma cara de menininha, quase bobinha, que era maravilhosa, porém bastou a noite chegar ela tirou com um movimento de pescoço os cabelos vermelhos e finos que estavam em seu rosto e me olhou. Um olhar incisivo, que me comia por inteiro, carregado da mais pura sensualidade feminina, um olhar de mulher feita que sabia exatamente o que queria, congelei, senti tudo isso me atravessar como se eu fosse um fino papel. Sua boca buscou a minha em um beijo safado, agressivo, com mordiscada de lábios, língua frenética e respiração ofegante, nossos corpos pediam por mais, com minha força aproximei tudo o que podia sentindo seus seios contra meu corpo, sua xaninha roçando meu pau, uma de minhas mãos segurava sua nuca pegando seus cabelos por entre meus dedos, não sei quanto tempo durou, mas eu queria aquela mulher, ela tinha que ser minha, eu estava maluco, insano, mas ela sabia o que estava fazendo, parou as caricias e ficamos abraçados por um tempo até eu digerir toda a cena em minha memória.

Quando me afastei do seu abraço olhei novamente ela por completo e vi sua calça branca molhadinha bem na altura de sua xaninha. Aquilo me deixou mais louco do que eu imaginava, cheguei a passar as costas do dedo para sentir seu cheiro, mas ela logo me censurou não me deixou avançar mais afinal eu queria mais e mais, ela simplesmente disse que estava tarde e sua mãe estaria preocupada, sem convencer ela do contrário acabei levando-a para o ponto de ônibus onde nos despedimos com um beijo no rosto, pois poderiam ter conhecidos dela ali dentro.

Voltei pra casa extasiado, nem imaginava que minha sorte grande seria também minha tortura por pelo menos 2 anos seguintes. Acho que cada um de nós homens ou mulheres, encontramos a nossa “ruivinha” aquela que desestabiliza nossa razão. Nos próximos contos vou passar por tudo, mais encontros na praça, encontros dentro da escola, discussões e muito mais. Espero que tenham gostado, podem opinar à vontade.

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Comentários

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Noooosssa! É excelente,...Eu até me sentí no seu lugar.Como vc sabe estou passando por momentos que são surpreendentes e cheio de mistérios.Más, eu me envolvo com relatos com riquesa de detalhes!Nota 10,....

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Escrevi seu nome errado! Rsrs Desculpe. Estou fermentado a continuação do meu conto, mas ando trabalhando muito e só escrevo com calma. Mas vou arranjar um tempinho, não quero deixar os fãs da estagiária esperando. Ainda não acredito que tanta gente tenha gostado...

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Excelente começo, Marcos. Seu conto é do jeito que gosto realístico. Costumo dizer que nossa sociedade impõe muita culpa no sexo e a maioria das pessoas simplesmente não são como muitos contos retratam, animais sexuais desprovidos de qualquer limitações. Pra mim, o bom de certos relacionamentos é esse caldeirão de emoções contraditórias que nos impele a realizar as mais diversas fantasias, sempre com aquela sensação de que estamos numa realidade paralela. Poucos são aqueles que têm a coragem de expor esse lado tão sensível para avaliação pública. Parabéns.

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