Fátima

Um conto erótico de Alma Virgem
Categoria: Heterossexual
Contém 3657 palavras
Data: 04/01/2012 21:01:59
Última revisão: 05/01/2012 22:52:32

Este talvez não seja um conto padrão, não vai direto ao assunto, não se trata apenas de comer ou ser comido. Tem uma moral da história, tentei resumi-lo, mas alguns detalhes não puderam ser esquecidos, certamente é um conto longo mas que vale a pena ser lido.

Nunca havia contato e nem escrito para quem quer que seja, mas achei que já era hora de o compartilhar.

Se escrito por meu irmão talves se chamaria "Comi a gostosa da empregada de infancia", mas em respeito a pessoa que de certa forma mudou meu futuro resolvi apenas chama-lo de "Fátima".

Hoje tenho 41 anos e estou em meu segundo casamento, mas na época estava no inicio de minha adolecencia.

O ano era 1987, minha irmã completava 15 anos e meus pais fizeram uma festa no sitio da familia para comemorar. Eu tinha 16 anos e já fazia muito tempo que eu não via Fatima.

Fatima foi empregrada da familia por alguns anos, nessa época eu devia ter de 8 para 9 anos e ela uns 15 para 16 anos. Ela ajudava minha mãe nos deveres de casa, apesar de ser contratada sempre foi tratada como uma de nós, principalmente pelo fato de ter a mesma idade que meu irmão mais velho.

Mas naquela festa Fatima estava diferente, devia estar com 23 para 24 anos. Já era uma mulher, cabelos cacheados, olhos verdes, seios médios, curvas definidas e uma linda bunda que se destacava nos jeans apertado que ela usava. Fatima era convidada, mas fez questão de ajudar minha mãe na organização e na recepção da festa.

Ela manteve contato com minha familia mesmo depois de sair do emprego, dizia que minha mãe era uma segunda mãe para ela. Me lembro que ao reencontra-la, na festa, foi como reencontrar um parente distante.

Já no final da festa minha mãe começou a organizar a distribuição dos quartos. O sitio era grande, tinha 4 quartos, mas naquele dia havia muitos convidados que vieram para dormir.

Proximo ao sitio havia a casa de minha Tia, que disponibilizou um quarto para minha mãe. Naquela mesma noite haveria um show do Kit Abelha, em uma cidade próxima. Meus irmãos e primos mais velhos já estavam se organizando para ir ao show, que certamente acabaria tarde.

Para não incomodar minha tia com o horario, minha mãe disponibilizou um quarto no sitio para eles e pediu para que eu e meu irmão mais novo fossemos dormir no quarto cedido por minha Tia.

Faltava agora só arrumar um quarto para FáTima, que se prontificou em dormir comigo e meu irmão caçula na casa de minha tia. Minha mãe ficou sem jeito de falar, mas o problema é que neste quarto só havia uma cama de casal. Fátima achou engraçado e rindo disse que não teria problema algum pois era da familia.

Meu irmão caçula foi na frente, havia corrido a festa toda e devia estar muito cansado. Fátima ficou para ajudar minha mãe a arrumar os quartos dos convidados e eu fiquei para acompanha-la até a casa de minha tia, que era perto mas seria necessário conhecer a trilha pois o caminho era escuro.

Minha tia dormia muito cedo e como dizem por aqui "se levantava com as galinhas" e por isso deixou a porta da sala aberta. A casa era antiga, ainda de assoalho e tinhamos que andar como se estivessemos pisando em ovos, para não fazer barulho. No quarto a janela era de vidro e a cortina fina não bloqueava nem a luz da Lua.

Meu irmão já estava dormindo, deitou-se no canto esquerdo da cama encostado na parede. Dessa forma eu deitaria no meio e Fátima no canto direito.

Eu já estava vestido com meu pijama, short e camiseta, troquei no sitio antes de sair. Fatima ainda estava com a roupa da festa e levava com ela uma bolsa onde colocara sua roupa de dormir.

Após identificar o quarto, com a luz acesa, ela colocou sua bolsa na poltrona ao lado da cama e eu a mostrei como chegar ao banheiro, para se trocar.

Ao sair do quarto ela pisou em um assoalho que rangeu alto, imediatamente ela voltou para o quarto. Disse que iria acordar todos da casa, fechou a porta do quarto e disse que iria desligar a luz para se trocar ali mesmo. Lembro de achar engraçado a sua cara de assustada com o barulho do assoalho. Fátima então ficou de costa para a cama, ajeitou sua roupa de dormir em cima da poltrona e desligou a luz do quarto.

De costa também para a janela, talvez não tenha percebido que o quarto não estava totalmente escuro e o que vem a seguir é sem dúvida o máximo do erotismo que um garoto de 16 anos daquela época poderia sonhar.

Fátima desabotou a camisa e a tirou colocando-a em cima da poltrona, em seguida desabotou o sutiã, tirou e ao se abaixar para também coloca-lo na poltrona, pude ver seu seio de forma perfeita. Meu penis ficou ereto de maneira instantanea. Era um penis de adolecente, mas já tinha volume. Ela então vistiu uma camiseta grande que cobrira também a sua bunda. Isso tudo se deu talvez em menos de 30 segundos, mas para mim foi uma eternidade. Fatima tirou a calça e entre um movimento e outro pude ver parte de sua calcinha. Imaginei que ela iria vestiar algum short ou calça de pijama, mas para minha surpresa, ela apenas dobrou sua calça jeans, colocou na poltrona e se virou. Neste exato momento fechei meus olhos e pelo som do assoalho acompanhei seus passos até a cama.

Meu coração estava disparado e ficou ainda mais quando ela sentou na cama para logo em seguida se deitar.

Meu penis latejava, virar de bruços seria a melhor posição naquele momento e com o pouco espaço que restou, ela se virou de lado ficando de costa para mim, para logo em seguida deitar de costa para a cama, olhando para o teto.

Naquela posição a cama se tornava pequena e Fátima brincou dizendo que teriamos que dormir de conchinha senão não iria caber e novamente ela virou de costa, só que agora se encostando em mim.

Tentei pensar em outra coisa, mas o tesão não passava. Virei então de lado, mas joguei meu quadril para o lado do meu irmão, procurando manter uma distancia segura do meus penis ereto para o corpo de Fátima.

Fátima agora estava quieta, imaginei que talvez dormia pois também tinha trabalhado o dia todo na organização da festa. Eu perdi completamente o sono e o tempo não passava. Escutava o Tic Tac do relógio de parede que ficava na sala e o silencio era assustador. Fiquei algum tempo nessa angustia e por fim coloquei minha mão em cima do braço de Fátima, talvez para certificar de que ela dormia e sem nenhuma reação por parte dela, concluí que ela já adormecera.

Mas meu tesão não passava, pensei em me levantar e ir me masturbar no banheiro. Mas era uma missão impossivel pois tinha que passar por cima dela, pisar no assoalho barulhento, abrir a porta que rangia, caminhar por todo o assoalho da sala para só então chegar no banheiro.

Fechei os olhos então e comecei a acariciar o braço de Fátima com as ponta dos meus dedos, do cotovelo até próximo ao ombro. Para minha surpresa comecei a sentir que seu braço estava ficando todo arrepiado. Parei os movimentos, e tirei minha mão imediatamente quando ela disse para não parar, pois estava gostoso.

Meu coração estava acelerado. Coloquei novamente minha mão em seu braço e foi quando ela virou-se e novamente ficou de costa para cama olhando para o teto. Minha mão, de seu braço, foi parar em sua barriga sobre a camiseta.

Fátima perguntou se eu estava sem sono, respondi que sim. Ela então indagou porque eu não fui ao show e respondi que realmente estava muito cansado. Fátima riu e disse que eu sempre fui assim, muito quieto, sempre na minha e comentou do meu irmão logo acima de mim - Eu era o quarto filho em um total de seis - Ela disse que ele sempre foi mais agitado, que na festa estava se engraçando com as meninas e eu sempre no meu canto, sempre observado.

Sem perceber eu continuava fazendos os movimentos com os dedos, só que agora de um lado para outro de sua barriga, por cima da camiseta.

Foi ai que ela perguntou se podeia me contar um segredo, eu disse que sim, evidente. Então ela me disse que começou a namorar logo depois que deixou a nossa casa e que já havia namorado bastante. Disse que já tinha ficado com homens totalmente diferentes, dos extrovertidos como meu irmão aos timidos como eu. Disse que os extrovertidos são aqueles que levam as mulheres para a cama mas são os timidos, que na cama, dão mais prazer a elas.

Fátima agora me falava da festa disse que quando me encontrou, logo que chegou, sentiu ternura no meu abraço e que quando encontrou meu irmão, que estava junto da minha mãe, ele a comprimentou dizendo o quanto ela tinha se tornado um "mulherão". Minha mãe pediu desculpa a ela pelo comentário de meu irmão, ela sorriu e disse para não preocupar-se que ela já o conhecia bem.

Ela então virou-se para mim, minha mão passou a segurar sua cintura, meu coração novamente acelerou, ela olhou sobre meus ombros para certificar que meu irmão estivesse dormindo. Pediu para eu fechar os olhos e tentasse fazer da mesma forma que ela faria. Ao fechar os olhos senti sua respiração mais proxima, senti primeiro seus labios umidos em meu rosto e depois na minha boca. Estava paralisado, com o coração disparado. Ela segurou minha cabeça com as mãos e pressionou mais seus lábios contra os meus. Abri um pouco a boca, ela novamente pediu para eu repetir os seus movimentos com a boca. Comecei a movimentar meus labios e foi quando senti sua lingua em minha labios, e em seguida dentro da minha boca. Ela já passava sua lingua na minha e fui movimentando minha lingua em direção a sua boca. Fátima tinha um hálito doce, minha lingua penetrou a sua boca e ela forçou mais a minha boca contra a dela para em seguida fechar a boca e chupar minha lingua e assim repeti seu gesto. Em alguns momentos ela dizia: "isso mesmo", sua voz já estava diferente, mais suave, sua respiração estava agora mais acelerada e sem perceber eu já puxava seu corpo contra o meu.

Não sei quanto tempo durou aquele beijo, quando parou Fátima fez outra referencia a festa. Disse que agora eu não era mais um boca virgem. O comentário, para variar, foi feito pelo meu irmão na festa, dizendo aos meus primos que eu ainda era um "boca virgem". Meu irmão na verdade não fazia isso para me humilhar e sim para se autopromover. Mas Fátima escutou o comentário e não gostou. Disse que a vontade dela era de me dar um beijo naquela hora só para ver a reação dele.

Fátima voltou a me beijar e depois virou novamente de costa para cama. Ficou um tempo em silêncio, em seguida sentou-se na cama, olhou novamente para meu irmão dormindo ao meu lado, tirou a camiseta e voltou a se deitar.

Estranho, mas eu já não estava tão nervoso. Meu coração ainda estava acelerado mais em um ritimo constante e já não disparava mais a cada movimento dela. Meu penis continuava ereto mas eu já não sentia que iria gozar a qualquer momento.

Fátima agora estava só de calcinha, deitada olhando para o teto. Voltei a passar os dedos pela sua barriga e senti novamente a sua pele arrepiar. Ela falava com a voz suave quase sussurando, dizia que não era necessário perguntar se a mulher estava ou não sentido prazer, se gostava ou não disso ou daquilo, bastava para isso observar os sinais a cada movimento.

Entendi que a respiração, a voz e a pele arrepiada eram sinais que ela também estava excitada. Lentamente movimentei minha mão em direção aos seus seios, sua respiração aumentou quando os toquei. Continuei a fazer da maneira que havia começado tudo aquilo, movimentos lentos com as pontas dos dedos. Passava pelos seios tateando como se quizesse memoriza-los naquele quarto escuro. Os bicos estavam rigidos, sua pele era macia. Voltei a passear com meus desdos pelo seu corpo, indo até a borda da calcinha e voltando até os seios. Senti que seu corpo começava a mexer num movimento leve de contorção.

Fui aproximando minha cabeça de seu peito e coloquei os labios molhados no bico de seu seio direito, mas com um movimento rápido ela segurou minha cabeça. Achei que tinha avançado rapido demais, porém lentamente ela foi puxando minha cabeça contra seu peito e tornei a beijar seu seio.

Fazia movimento lento com a boca, beijava seu bico enrijecido e a cada beijo sentia que seu corpo contorcia mais. Minha mão percorria seu corpo e num movimento em direção a sua barriga senti sua mão segurando a minha. No começo ela acompanhou o movimento que eu fazia para logo em seguida começar a me conduzir. Sua mão levava a minha a explorar outras partes de seu corpo. Da lateral subia até o seio esquerdo. Quando os toquei ela apertou minha mão fazendo eu senti-los por inteiro, repeti esse movimento enquanto beijava seu seio direito. Percebi que ela soltava um pequeno gemido a cada vez que apertava seu seio e entendi que aquele era outro sinal.

Agora Fátima tornava novamente a conduzir minha mão e desta vez ultrapassei o limite de sua barriga descendo, por cima da calcinha, até a entrada de sua buceta. O movimento ainda era leve e suave, somente com as pontas dos dedos. Novamente minha mão voltava a percorrer seu corpo e novamente descia até sua buceta. Os gemidos eram mais pronlongados embora sempre muito baixo. Assim como ela fez ao tocar seu seio, ao descer minha mão novamente passando pela sua buceta ela a pressionou. Agora se contorceu mais e prendeu minha mão ao fechar suas pernas.

Puxou minha cabeça para cima e novamente me beijou, agora já não era mais a professora, não se preocupou em me ensinar, apenas me beijava, o ritimo era mais acelerado que o primeiro beijo. Sua lingua entrava e saia de minha boca a procura da minha, de forma que não conseguia acompanha-la. Mas naquele momento, para ela, pouco importava.

Quando parou de me beijar pude notar em seu rosto uma expressão serena, com um sorriso lindo e os olhos brilhantes.

Aos poucos ela foi abrindo as pernas e liberando minha mão. Tentei voltar aos movimentos, mas ela novamente segurou minha mão e com um sorriso me disse que não era mais necessário.

Agora ela estava de frente para mim e com a sua mão forçando meu ombro direito. Entendi que ela queria que eu me virasse, ficando de costa para cama e assim o fiz. Era ela que agora acariciava meu corpo, percorrendo meu peito e meu abdomem por cima da camiseta. Seus movimentos eram mais precisos e já estava acariciando minha pele e não demorou para tocar no meu penis. Fazia isso aos poucos evitando me levar ao orgamo, que nessa altura já voltava a sentir muito proximo.

Ela já estava acariciando todo meu penis e com um sorriso sussurou que ele daria muitas alegrias para as mulheres.

Olhou novamente para meu irmão, que parecia estar desmaiado, dormindo um sono pesado. Não sei dizer a quanto tempo estavamos ali. Comecei a germer baixinho cada vez que ela tocava no meu penis, quando meus gemidos aumentaram ela parou e disse para eu respirar mais devagar. Voltou a beijar minha boca, enquanto me beijava percebi que fazia uns movimentos com o corpo. Me virei novamente de frente para ela, colocando minha mão em sua cintura e ao fazer um movimento para baixo percebi que ela já estava sem a calcinha. Neste momento ela colocou a mão em meu short forçando-o para baixo e disse que iria precisar de uma "ajudinha com ele".

Acabei de tirar o short e ela me ajudou a tirar a camiseta. Agora estavamos nus. Ela tocou novamente meu penis depois levou minha mão a sua buceta. Pude senti-la inteira. Parecia ter menos pêlos do que eu imagina, ou melhor, do que eu via nas revistas masculinas da época. Ela pegou novamente em minha mão e foi condizindo para entrada de sua vagina. Com as pontas dos dedos senti que estava molhada. Ela virou-se novamente de costa para cama e abriu mais as pernas. Seus gemidos havia voltado. Utilizando novamente o tato comecei a memorizar aquela buceta, até que coloquei um dedo na entrada da vagina. Ela voltou a germer mais forte segurou minha mão e a conduziu para minha boca e assim senti pela primeira vez o gosto de uma vagina.

Fátima passou seu braço direito por traz do meu pescosso e abriu o braço esquerdo, como quem pede um abraço, e me disse "Agora vem aqui". Coloquei meu braço direito por cima de seu corpo e apoiando no meu braço esquero ergui meu tronco. Ela se ajeitou por baixo de mim, e novamente olhou para meu irmão, coloquei minhas pernas por entre as pernas dela. Ainda sustentava meu tronco, apoiando-me agora também em meus joelho. Ela levantou a cabeça e me beijou. Colocou a mão em meu quadril e foi forçando-o contra seu corpo. Quando meu penis tocou em sua buceta ela soltou do meu quadril e o direcionou na entrada da vagina voltando novamente a forçar meu quadril.

Meu penis foi deslizando para dentro de sua vagina. Eu olhava para seu rosto. Ela mordeu os labios e fechou os olhos. Comecei um movimento devagar, entrando e saindo de sua vagina. Meus braços tremiam, ela gemia baixo e sua respiração desta vez estava calma. Instintivamente comecei a fazer o movimento mais rapido, foi quando meu gemido aumentou. Estava entrando em transe que foi quebrado com a voz dela sussurando para eu gemer mais baixo. Abri o olho e ela estava sorrindo, um sorriso que permanece até hoje em minha memória. Neste momento senti que ia gozar, tentei tirar meu penis, ela me segurou com força e fez sinal de não com a cabeça. Então gozei dentro daquela vagina. Ela imediatamente me beijou, como se quizesse tampar minha boca e me segurou forte enquanto eu me contorcia já totalmente entregre a seu corpo.

Sua boca estava junto a minha em uma mistura de riso e beijo, agora ela já não me segurava com força e com uma das mãos ajeitou a camiseta por baixo de sua bunda, para não molhar o lençou da cama. Me recuperei do gozo e ela me disse sussurando que era para levantar bem de vagar. Enquanto me levantava ela ia limpando meu penis e sua buceta com a camiseta dela.

Deitei novamente e agora procurava meu short do pijama. Ela se levantou e pude ver, ainda que escuro, o quanto era lindo seu corpo.

Enquanto colocava meu pijama, ela tirou outra camiseta da bolsa e vestiu, pegou a calcinha que estava do lado da cama e vestindo-a voltou para cama.

Deitou novamente ao meu lado e me disse que estava noiva a 3 anos e que se casaria no final do ano. Disse que nesse tempo todo nunca o tinha traido, e que não considerava o que acabara de acontecer como um traição. Disse que nesses 3 anos recebeu muitas cantadas e assédios de homens como meu irmão - apesar dele ainda ser um simples menino - e que de certa forma essa seria a maneria que ela encontrou para vingar-se de todos eles.

Ela disse que sabia que eu jamais contaria aquela noite para alguém e também jamais tentaria me autopromover com aquilo, o que seria normal para homens como meu irmão. Para eles o melhor de uma transa é poder conta-la depois em uma roda de amigos. Mas que mesmo sem eu usar aquela transa como autopromoção, ela sabia que seria patético quando meu irmão se referisse a mim como "o menino inesperiente".

Depois disse que eu superei suas expectativas e que ela havia tido um orgasmo maravilhoso. Só ai entendi o motivo dela ter prendido minha mão com suas pernas.

Não me lembro de mais nada depois disso. A luz do dia já clareava o quarto, tentei abrir os olhos e só então percebi que estava na cama sozinho. Meu irmão caçula já tinha se levantado, as coisas de Fátima já não estavam sobre a poltrona.

Já eram quase meio dia, me levantei e voltei para o sitio. O almoço já estava sendo preparado, a "turma" do show ainda dormiam no quarto. Me troquei e avistei Fátima ajudando minha mãe, como sempre fazia.

O dia estava diferente, eu estava diferente. Aquela noite mudaria toda minha vida, não que não havia mais nada para apreender, mas certamente o aprendizado seria mais fácil.

Fátima parecia a mesma, sempre com um belo sorriso no rosto, mas agora eu a via diferente.

Na hora do almoço meu irmão dizia que show estava ótimo, mas que não se lembrava de quem estava cantando, pois as "gatinhas" eram mais interessantes. Ele não perdeu a oportunidade de provocar Fátima, dizendo que ela deveria ter ido ao show, já que estava longe do noivo deveria aproveitar para curtir. Fátima respondeu que a distancia não era motivo para o esquecimento e que era fiel a ele, disse que de certa forma aproveitou bem a noite, pois havia dormido com dois homens na cama. Meu irmão deu uma risada e perguntou "homens?". Fátima então olhou para mim e sorriu e naquele sorriso eu entendi a sua "vingança".

Tornei a ver Fátima algum tempo depois quando ela esteve em casa para levar o convite de casamento para meus pais. Na despedida nos abraçamos de maneira especial e Fátima me disse baixinho: "Não me esquecerei de voce".

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Comentários

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Que maravilha de conto, como diz Fátima além de ter sido uma ótima professora rsrs, sabia que vc tinha caráter, e que não ia se vangloriar com os outros. Pode ter sido uma noite, mais que ficou na lembrança de ambos, se ainda se encontram casualmente, sempre vão lembrar desse momento especial.

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Excelente! É ótimo ler um conto sensível, que faz jus ao título ´erótico ´

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Delícia de conto. Alto nível, claro, suave na forma e na descrição. Iniciação que todos deveriam ter e a qualquer momento da vida uma companhia feminina invejável. Parabéns. Val valdgalvao@uol.com.br

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Este é um conto bem escrito no meu ponto de vista, maravilhoso. Parabéns, 10 com louvor.

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