Minhas Descobertas 02

Um conto erótico de Rafaeu Brasília
Categoria: Homossexual
Contém 2598 palavras
Data: 22/12/2011 16:23:00
Assuntos: Amor, Gay, Homossexual, Teen

Depois da nossa primeira noite de amor, Guto e eu continuávamos com a nossa amizade do mesmo jeito, só que com algumas coisas a mais. Ele passou a freqüentar mais vezes a minha casa e todo fim de semana um dormia na casa do outro e é claro ficávamos até altas horas namorando.

Romero tinha cumprido o que havia falado e não tocava no assunto e nem deixava transparecer ao Guto que sabia de tudo. Resolvi não contar ainda, que Romero sabia de tudo, para que ele não se sentisse constrangido por Romero o ter visto quase pelado.

Os dias iam passando e nada de muito relevante acontecia. Eu e Guto dávamos cada dia mais certo e nada atrapalhava o nosso relacionamento. Mantínhamos total discrição. Meu irmão Marcelo ás vezes nos olhava com um ar de que sabia o que estava acontecendo, mas ele ficava na dele. Nós dois tínhamos uma relação amigável, Marcelo namorava mais não trazia a menina em casa quase nunca. Marcelo era um pedaço de mau caminho como dizem as mulheres. Ele tinha 1,80 de altura, branco bronzeado, cabelos pretos estilo bagunçado, brinco na orelha que dava um charme a mais nele, rosto com traços meio orientais, pois o nosso avô era meio japonês. Seus olhos eram pretos, diferente dos meus que é meio caramelados, igual aos do meu pai. Ele tinha o corpo todo na medida, pois fazia basquete e tinha feito natação quando era pequeno. Romero e ele eram muito amigos, ás vezes apenas os dois saiam e voltavam quase de madrugada. Meus pais não reclamavam porque o Romero era responsável e Marcelo era o filho perfeito.

Um dia eu voltei mais cedo pra casa, cheguei e fui direto pra cozinha, onde se encontrava Maria que estava terminando de fazer o almoço. Perguntei se havia mais gente em casa e ela disse que Romero estava com o Marcelo jogando vídeo game lá na sala de cima. Subi as escadas e passei pela sala onde estavam apenas os controles do vídeo game no chão e a TV estava ligada com o jogo pausado. Caminhei em direção ao quarto de Marcelo e a porta estava fechada. Escutava gargalhadas lá de dentro e presumi que Romero e ele estavam lá dentro se divertindo vendo alguma coisa. Fui me deitar e descansar até à hora do almoço. Acordei com o Marcelo gritando o meu nome pra gente almoçar.

Na mesa, Marcelo perguntou o porquê de ter chegado mais cedo. Respondi que tinha acontecido alguma coisa e o diretor liberou todo mundo. Emendei perguntando o que aconteceu que ele também estava em casa.

- Resolvi não ir hoje. Quase não tinha nada de importante. Fiquei em casa a manhã toda jogando play com o Romero. Cadê o seu fiel escudeiro? Hoje ele não vem?

- Eu não sei dele, deve ter ido pra casa, mais tarde ele deve vir aqui.

Marcelo queria falar alguma coisa, mas ficou apenas nessa indireta. Foi o tempo de ele sair da mesa e eu já fui logo perguntado o que tava acontecendo. Romero apenas falou que Marcelo sabia de tudo.

Corri atrás de Marcelo pra saber da história. Marcelo foi direto: - Não queria que você também fosse! Achei que apenas eu fosse diferente, quando descobri, fiquei com raiva mais vi que o que estava acontecendo com você, era algo puro e inocente. Fiquei chateado pelo fato de nunca ter me contado, mas vi que também não tinha sido sincero contigo. Nunca contei pra você que também sou gay.

Fiquei surpreso com as revelações de Marcelo. Romero ouvia tudo ali do lado. Olhei pra ele e perguntei se ele já sabia. Romero apenas fez sinal com a cabeça confirmando.

Liguei para a casa do Guto e o chamei para ir ao cinema. Precisava espairecer. Já no shopping. Guto olhou pra mim e disse: - Desembucha, vai. O que ta acontecendo com o meu gatinho?

Parecia que Guto me conhecia mesmo, eu contei toda a história pra ele, do Romero ter nos visto e do Marcelo. No começo dava vontade de rir, sério, ele fazia umas caras e bocas que dava vontade de rir. Era um misto de surpresa, com preocupação e vergonha. Guto ouvia tudo calado, mas com as caras que só ele faz. Guto apenas disse que no fim das contas era uma boa notícia, que Marcelo sendo gay, ficaria mais fácil, meus pais aceitarem. Assistimos ao filme de mãos dadas e fomos pra minha casa, como era sexta feira, Guto devia dormir lá em casa. Quando chegamos, nossos pais não estavam pra variar. Romero estava na cozinha preparando um lanche pra ele e pro Marcelo. Fomos direto para o meu quarto, Guto estava meio envergonhado e disse não saber com que cara iria olhar pro Romero e meu irmão. O tranqüilizei dizendo que nada de ruim podia acontecer. Foi o que realmente aconteceu, meu irmão foi até o nosso quarto brincando com o Guto: - Cadê o meu cunhadinho preferido? Ai está você. Guto não sabia onde enfiava a cara. – Não precisa ficar assim, eu acho que o meu irmãozinho te contou tudo e agora agente pode falar abertamente as coisas. Eu entrei no meio do assunto e falei pro Marcelo ir com calma com o Guto, pois era novidade pra ele. Marcelo saiu do quarto e Guto me olhou com cara de riso. – Eu já achava o seu irmão meio perturbado, agora é que eu tenho certeza que ele não bate bem da cabeça. Rimos juntos do comentário e fomos pra piscina aproveitar o fim de tarde que estava um calor só aqui em Brasília. Naquela noite eu não queria saber de mais nada, apenas de Guto. Dormimos de porta trancada desta vez. Acordei e Guto não estava do meu lado, antes de me levantar, Guto entra pela porta com um café da manhã na bandeja pra mim. – Fui buscar café para o meu namoradinho. Espero que goste. Maria me ajudou a fazer.

- Maria? Ai meu Deus, hoje é a Maria, daqui a pouco minha mãe está te chamando de genro! Guto riu e disse que Maria só tinha cara de boba, que ela sabia muito bem o que estava acontecendo. - Não subestime as pessoas Nando! Elas apenas parecem não saber, mas no fundo elas não querem é acreditar no que os olhos veem!

Gustavo estava certo, Maria trabalhava lá em casa á séculos, conhece as manias e gostos de cada um naquela casa. Deixei isso de lado e continuei com o meu café da manhã ao lado de Guto. Tínhamos combinado de passar o dia no Parque da Cidade com o Marcelo e a namorada.

Romero já batia na porta do quarto nos apressando. Pegamos a Renata e casa e fomos para o parque. Fazia um dia lindo, aproveitamos para bater uma bolinha na quadra de vôlei de areia. Pra quem não conhece, o Parque da Cidade de Brasília é cheio de gays, principalmente onde estávamos. Romero e Marcelo fizeram dupla de um lado, eu e Guto de outro. Renata ficava só de olho. Teve uma hora que dois rapazes e uma moça perguntaram se podiam jogar também. Aceitamos numa boa, pois seria bom descansar um pouquinho. Renata passou a jogar com Marcelo e Romero contra o trio. Sentados debaixo de uma arvore, Guto e eu apenas reparava nas olhadas que o Romero dava para um dos carinhas do outro time. Marcelo por sua vez fitava Romero na cara dura deixando Renata encabulada ao ponto de sair do jogo. Ela se sentou do nosso lado com cara de poucos amigos. A única coisa que ela disse foi: – Nando, eu acho que vou pra casa, seu irmão nem vai ligar se eu sair daqui. – Quê isso Renata, ele quando joga bola fica assim mesmo. Tentei amenizar. Renata apenas pegou sua bolsa e saiu rumo á parada de ônibus. Tentei convencer ela de não ir mais não deu certo.

Quando Marcelo percebeu, Renata já estava longe. Romero perguntou o que tinha acontecido e Marcelo soltou essa: - A Renata anda meio desconfiada, essa semana ela queria que agente fosse mais longe com o nosso namoro, mas eu disse que não era uma boa idéia. Eu acho que ela de um modo ou de outro desconfia. Depois desse episódio no Parque, nunca mais vi Renata.

As nossas férias de julho estavam chegando e convencemos dona Miriam a deixar Guto viajar com a gente. Dessa vez, nossos pais iriam com a gente. Meu pai queria ir pra fazenda ou algo do tipo, mas minha mãe queria mesmo, era ir para a praia. Como lá em casa a última palavra é da minha mãe... Fortaleza, ai vamos nós. Desembarcamos no aeroporto por volta das seis da tarde. Ficamos em um hotel muito legal. Tudo era novidade para o Guto, ele não conhecia Fortaleza. Ficamos no mesmo quarto, eu e Guto. Romero e Marcelo dividiram outro. Sempre que viajávamos juntos, meus pais pareciam outros, sempre prestativos e alegres, presentes em todos os momentos. Como não dava pra aproveitar quase nada, fomos jantar em uma pizzaria próxima ao hotel. Nós nos divertimos muito naquela noite, papai até soltou piadinhas. Já no hotel, Romero e Marcelo foram para o nosso quarto conversar um pouco e nossos pais já estavam recolhidos. Marcelo tinha trazido escondido duas garrafas de vinho, Romero foi buscar copos pra gente tomar, mas apenas os dois tomaram. Depois de alguns copos, os dois estavam soltinhos. Marcelo deu a idéia de jogar verdade ou consequência. Aceitei numa boa e Guto também.

Marcelo foi o primeiro a rodar a garrafa que caiu para o Guto responder. – Verdade ou conseqüência? Cunhadinho. – Guto queria ver o circo pegando fogo mesmo. Escolheu conseqüência.

Marcelo então pediu para que Guto desse um beijo na minha boca ali na frente dos dois. Sem se importar, Guto me deu aquele beijo. Romero e Marcelo ficaram dando urras. Na vez do Guto rodar, Caiu em Romero e ele fez a mesma pergunta: – Verdade ou conseqüência?

Romero preferiu verdade. – Bom, eu vou direto ao assunto. O que rola entre você e Marcelo?

Marcelo teve um ataque de riso, acredito que foi pelo efeito do vinho. Romero ficou meio sem jeito, mas acabou respondendo. – Bom, eu tenho um carinho enorme pelo Marcelo e pelo Fernando, o que rola entre agente é apenas cumplicidade, nada mais.

Marcelo se levantou de onde estava e deu um beijo de cinema em Romero. Eu e Guto ficamos ali, pasmos olhando o que eu queria não acreditar. Depois do beijo, Marcelo virou pra gente e disse:

- Um dia vocês teriam que saber que eu e Romero temos uma paixão platônica um pelo outro. Estamos namorando escondido já faz uns meses. Queríamos manter sigilo por que Romero tem oito anos á mais que eu. Faltam poucos meses pra que eu complete dezoito, ai eu acho que vou falar pra mamãe e para o papai sobre o nosso relacionamento.

Romero então começou a chorar dizendo que não queria sentir o que sentia, mas que era mais forte que ele. Quando ele viu estava completamente apaixonado pelo Marcelo. Ele tentou lutar com todas as forças, mas não deu.

Olhei pra ele e disse que não tinha o porquê de esconder isso de mim. Nunca ficaria contra os dois. Marcelo abraçou Romero e o levou para o outro quarto.

- Noite de revelações né, gatinho?

-Verdade, mas vamos dormir Guto, amanhã vai ser um loooogooo dia.

A noite passou rápida, acordamos cedo e fomos para a praia. Nos divertimos muito naquele dia e nos próximos, a semana seguia tranqüila e já estava na hora de voltarmos pra casa.

Em Brasília, as coisas iam seguindo o seu curso. As aulas voltaram e nossa rotina continuava. Numa noite de sábado, Guto não pode ir pra minha casa, pois tinha parentes em sua casa e a mãe dele pediu pra que ele não se ausentasse. Marcelo e Romero foram pra uma festa e não tinha hora de voltar. Já era umas quatro da manhã quando ouço barulho lá embaixo e curioso como sou, vou até lá pra ver o que tava acontecendo. Sabia que eram os dois que haviam chegado da festa mais bêbados que nunca.

Vi o tênis e roupas jogadas perto da porta da cozinha, com certeza eram de Marcelo. Fui com bastante cautela até a piscina e os vi apenas de cuecas se pegando forte. Me aproximei de uma parede para ficar mais escondido e para poder ver melhor. Marcelo estava abaixado com o pau de Romero na boca e alisando a bunda dele por trás. Os dois estavam tão entretidos que não me viram ali. Romero colocou Marcelo de quatro e começou a lamber sua bundinha, deixando ele louco. Marcelo falava que não agüentava mais, pedia para que Romero comesse ele logo. Romero então começou a penetrá-lo bem devagar, colocava um pouquinho e tirava, levando Marcelo á loucura. Marcelo então empurrou Romero, deixando ele deitado de barriga para cima. Marcelo sentou com tudo no pau de Romero e começou a pular sem parar. Romero parecia um leão possuindo uma fêmea. Pude ver então como meu irmão tinha um corpo lindo, eu olhava pra bunda dele engolindo o pau de Romero e lembrava da bundinha de Guto que também era deliciosa. Marcelo ejaculou na barriga de Romero e logo foi a vez dele gozar dentro de Marcelo. Os dois continuaram abraçados até terem fôlego para se levantarem e tomar um banho. Resolvi sair dali antes que me vissem. Fui para o meu quarto com um tesão danado. Masturbei lembrado da cena que acabei de presenciar. No dia seguinte, meu pai perguntou se eu tinha visto que horas Marcelo chegou da farra. Disse que não sabia, pois estava cansado e dormi a noite toda. Papai chamou Romero pra conversar. Não resisti e fui tentar ouvir alguma coisa. Ouvi os dois conversarem coisas que eu não entendia. – Parece que a noite de ontem rendeu e muito né? Já está na hora de Marina saber de tudo não é? Papai dizia.

- Tem certeza Ruan? Maria vai surtar quando souber de tudo!

- Marina ama os meninos, ela vai acabar aceitando. Você fez um belo trabalho com eles. Sempre ao lado deles, cuidando de tudo. Agradeço muito o que tem feito pelos meu garotos.

Eu ouvia tudo sem entender muita coisa até que papai completou. – Eu não me oponho, acho que é melhor Marcelo ter um homem de caráter ao seu lado, do que uma oportunista. Espero que sejam muito felizes e que você continue cuidando deles como tem feito esses anos. Se Marcelo é feliz com você, não tem o porquê ficar contra, não é mesmo?

Eu não acreditava o que acabara de escutar. Papai sabia de tudo. Sai dali e fui correndo para o quarto de Marcelo. Entrei e fechei a porta. Marcelo ainda estava dormindo, parecia uma pedra. Demorou pra ele despertar. Ele me perguntou o que eu estava fazendo ali.

Contei tudo o que havia escutado e Marcelo demonstrava não estar surpreso. Falei pra ele que estava contente pelo fato de nosso pai saber de tudo e aceitar.

Marcelo me falou que já sabia, Romero tinha contado pra ele que papai havia desconfiado do nosso comportamento, Guto não saia daqui de casa e que ele estava cada vez mais próximo de Romero. Papai então revelou ao Romero que também já teve suas aventuras quando era jovem e que não via problemas agente se relacionar com garotos. Apenas exigiu que mantivéssemos a discrição total. Ele ainda não tinha falado nada, pois sabia que papai iria conversar com agente num futuro próximo e ver se era aquilo mesmo que queríamos.

Continua...

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Comentários

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Eta ferro... não tem mais cu confiável... rsrsrsrsrsrs

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Muito bom aqui so tem escritor e vc ta de parabens

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Galera, to terminando a última parte! Posto até quinta!

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lol vei ta fikando kda vez melhor ^^

continua logo

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nossa meu sou seu mais novo fã amei seu conto to amando postalogo o proximo ok e coloque seu msn ok se puder

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FANTÁSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSTICO....... Caramba é MARAVILHOOOOOOOSOOOOOOOO, cada vez MELHOR!!!!!!!!!!

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Nossa, muito excitante e muito lindo. Aguardo a continuação. P.S Que vontade de comer a bunda do Guto.

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