Eu, Ela, Ele

Um conto erótico de Jânio Navarro
Categoria: Heterossexual
Contém 1106 palavras
Data: 17/11/2011 17:53:48

Era para ser apenas mais um final de semana longe da barulheira, das preocupações e do estresse, afinal comemorávamos nosso vigésimo aniversário de casamento e, bem, tinhamos direito a algo só nosso.

Sou o Jânio, atualmente 49 e minha esposa Rose, 47. Sou aquele brasileiro de estatura mediana, que gosta muito da Rose e de qualquer mulher no mesmo quilo da minha.Ela morenaça, gostosuda, meia santa meia puta, mas até ali só dava pro papai aqui, embora chegasse a chorar com meu pau entalado no cú, pensando em outro na boquinha ou na bucetinha. Mas na hora da verdade, aí sim era choro de verdade. Não ia nem a pau.

Até que, naquele fim de semana, isolados no litoral norte da Bahia, numa vila de pescadores cravada num paraíso, aconteceu. Não, antes que vocês pensem ter sido em Massarandupió, paraíso naturista, não foi. Foi em Siribinha.

Final de tarde após muitas cervejas, peixes, lagostas e fotinhas sensuais para ninguém ver, o tesão já transbordando, fazendo-a pingar, ela diz: - Quero rôla. Imediatamente alisei meu pau por sobre a sunga, que já tava duro feito poste, retruquei: - Tá aqui, vem pegar. Ela me olhou com a cara da metade puta e disse: - Quem disse que é a sua? Quero a daquele bofe ali, o vi mijando ali na moitinha e ele viu que eu tava olhando, balançou a verga e passou a língua nos lábios soltando um beijinho pra mim. Amigos putos, amigas putas, meu pau já tava duro, deu uma esticadinha a mais que chegou doer. Então eu falei pra minha cadelinha. - Você tá de brincadeira, só pra me fazer gozar, ou tá falando sério? Ela então ordenou. - Dá um jeito de chamar aquele pedaço de pecado pra cá, senão quem vai lá sou eu e só volto quando tiver sido toda arrombada. Falei: - Vai me deixar aqui, assim?

- Se você não for lá agora, eu deixo. E riu gostosamente. Abriu as pernas e puxou uma bandinha do minúsculo biquíni que usava para o lado, passando o dedo médio de baixo pra cima na rachinha já bastante úmida, trazendo um fio da gosminha que escorria da sua buceta. Curvou-se, passou o dedo em minha bôca e disse: - Sente o gosto agora, pois depois vai sentir misturado com a porra do macho que vai me comer.

É bem verdade que fantasiávamos bastante ter mais um homem conosco, pois já havíamos estado com outra mulher. Porém depois daquele primeiro menáge, ela nunca mais admitiu realizar uma fantasia desse tipo. Era o nosso estimulante durante nossas trepadas e pronto.

Ela me olhou nos olhos e repetiu: - Quero rôla agora. Se você não trouxer eu vou buscar. Rí, balançando a cabeça. Bebí o conteúdo do meu copo de uma só vez, deixando escorrer pelos cantos da bôca e já em pé limpei com as costas das mãos e fui vagarosamente - para ter certeza que era o que ela queria - ao encontro daquele que iria me fazer de côrno. Ela então falou: - Vai logo amor que já estou quase gozando. Aí sim acelerei .

O rapaz já não era tão moço assim e estava encostado no balcão de uma barraca, conversando com um nativo. Falavam de futebol, lembrando o fato histórico que foi o campeonato brasileiro de 88, vencido pelo tricolor de aço. Pedi uma cerveja e comecei a bebericar quando os dois se perderam na escalação do time, esqueceram o nome do meia e do ponta esquerda. Quando vi que não conseguiriam lembrar, pedi licença e falei: Era o Zé Carlos e o Sandro. Imediatamente agradeceram e festejamos juntos num brinde. Tricolor é assim, se conhece longe. O rapaz, que logo fiquei sabendo chamar-se Dinho, mostrou-se ser um cara legal e no meio da conversa falou: - Cara agora estou mais satisfeito, quando você chegou pensei que era rubro-negro, referindo-se ao arqui-rival Vitória. Desferi um: - E eu sou lá corno? Rimos e continuamos a beber. No íntimo eu pensava, ser eu não era não, mas vou ficar sendo agora. Então disse para o Dinho: - Cara tenho que ir, deixei a mulher ali e se não voltar logo já viu Né? Ele respondeu: -Pôxa, tava até legal o papo, mas como o sacana do veio vai fechar a barraca, vou ter que me mandar.

A deixa para o convite: -Então vamos juntos, estamos numa casa logo ali em frente, se a barraca fechar a gente tem um freezer cheinho, mas vc sabe, beber com a mulher em casa a cerveja empedra mas não gela. Rimos, pagamos a conta, cada qual as suas e fomos papeando como dois amigos que já se conheciam há tempos.

Chegando próximo à Rose, vi que ela não estava muito satisfeita por eu ter demorado (pensava ela) mais do que o necessário, e o meu amigo já não ria como antes, tentando arranjar um jeito de escapar. Afinal estava diante da mulher para quem balançara o pau e soltara beijinhos. Ao que ela tentando quebrar o gêlo, ou aumentando nosso embaraço perguntou: - Então esse é o piro... Interrompi dizendo: - Dinho, meu bem. Esse é o Dinho.

Não adiantou nada. Ela deu uma gargalhada, olhou ara o rapaz de cima à baixo e de baixo pra cima parando os olhos justo na altura dos shorts dele e disse: - Pirocudinho nada, esse tá mais pra pirocudão, esqueceu do que eu falei?

Enquanto enchia os copos, tentava explicar para o rapaz o que ela tinha me falado. Ele se desculpou e disse que só fez aquilo porque achava que ela estava sozinha, se soubesse que era casada nem lhe passaria pela cabeça. A Rose já se achando dona da situação, abriu as pernas deixando o minúsculo pedaço de pano que lhe cobria xoxota, entrar no reguinho, apoiou-se nos cotovelos e disse: - E se eu te contar uma coisa? Ele respondeu: - O quê?

Ela então com aquela cara de metade puta bebeu um gole de cerveja e disparou: - Adorei o que vi.

O Rapaz inconscientemente levou a mão aos shorts e deu uma amassada no cacete, dizendo:

-Nossa! Assim eu fico louco.

Eu tive que intervir na situação, pois via a hora de minha Rose comer o Dinho ali mesmo na praia. – Meu bem, que tal irmos pra casa. Lá tem mais cervejas e a gente não fica tão... tão exposto ao sol como estamos agora. Eram quatro horas, horário de verão.

Rose levantou-se da espreguiçadeira, ajeitou o top do biquíni conferindo a marquinha e disse.

-Vamos logo, pois estou pegando fogo, e nada como uma boa mangueirada pra refrescar. Não –e mesmo piro... ou melhor , Dinho. E foi andando com o fio dental socado no rabo deixando-a como se estivesse nua.

Continua...

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