Setenta e sete coisas imorais - Parte 4

Um conto erótico de Cheetara
Categoria: Heterossexual
Contém 1292 palavras
Data: 10/11/2011 00:52:50
Assuntos: Heterossexual

IV

Estava cansado. Realmente cansado. Podia tentar mentir, falando que depois de dois dias praticamente ininterruptos de sexo com duas mulheres eu estava pronto para outras várias noites mas, devo dizer, isso seria uma mentira. E eu já estou meio cansado de ficar mentindo.

Fiquei em casa. Praticamente não sai. Talvez para comprar alguma comida, devorei a que Vivian havia me deixado quase que praticamente, mas nada de sair de noite, para beber, comer alguém, se dar bem. Simplesmente fiquei em casa, a grande parte do tempo deitado, ouvindo musica clássica boa e outras coisas, lendo uns dois livros que eu queria reler e lembrando-se de várias coisas.

Então me lembrei da minha primeira namoradinha oficial, a primeira que tive realmente alguma queda emocional. Quem fica me ouvindo contar sobre minhas saídas, sobre como é relativamente fácil comer garotas e beber, como minha vida é meio tresloucada (para os padrões sociais vigentes) pode muito bem imaginar que já era assim aos 13, 14 anos, na época da escola, que era uma pessoa porra louca que aproveitava da ingenuidade que todo mundo tem quando se é novo para trepar o maximo possível. Mas evidentemente isso é mentira, e como já disse eu já estou meio de saco cheio de mentir.

O fato é que eu era um idiota na escola. Muito mais do que era agora. Não que fosse introvertido, era mais sociável que atualmente, mas eu realmente não tinha desenvolvido habilmente habilidades que me permitissem se envolver com pessoas, seduzi-las e ser seduzido sem medo. Eu era só mais um moleque idiota, cheio de vontade de trepar e sem nenhuma capacidade para isso, alem é claro de estar praticamente o tempo todo morrendo de medo.

Se bem vendo agora, em perspectiva, todos nós jovens estávamos com medo.

É claro, tinha algumas saídas com algumas garotas, mas nada que pudesse chamar de relacionamento. Eram só garotas que perdiam o interesse na minha chata pessoa no momento que percebiam que eu era um panaca. Até que no final dos meus 14 anos eu acabei conhecendo a Amanda.

Amanda era uma garota loira de cabelos compridos, olhos verdes demais, extremamente branca, com uma belíssima bunda, coxas bonitas e uns seios que nasceram pra caber perfeitamente na minha boca de adolescente. Havia algo no rosto dela que me atraia, ela não era a mais bonita da escola, nem mesmo a garota mais bonita com que eu havia saído, mas ela tinha alguma coisa na expressão que me deixava totalmente excitado, era um jeito de olhar com os cabelos loiros caindo no rosto, um jeito que deixava a luz passar enquanto ela sorria que me deixava bem louco. Acho que era um romântico naquela época. Ela era uns dois anos mais velha que eu, um pouco mais experiente e um bocado sem vergonha

Então eu dei meus giros, havia saído há alguns meses com uma garota que estava na sala dela e fiz minhas conexões pra conversar com uma das amigas dela. Amanda possuía um séqüito de amigas, um grupo de umas doze meninas que estavam praticamente o todo tempo juntas, e que trabalhavam juntas para conseguir seus ideais. Por minha sorte naquela época os únicos ideais que Amanda tinha eram o de trepar. Então eu entrei em contato com uma amiga e deixei meio claro que estava afim da Amanda. Ela ficou de acertar tudo e duas semanas mais tarde eu estava na saída da escola uma hora depois das aulas terem acabado para me encontrar com a Amanda. Era de tarde e ela apareceu com duas amigas, aparentemente ambas iam servir de álibi para ela, caso alguma coisa acontecesse elas cobririam a ausência de Amanda com alguma mentira que elas planejaram e que eu nunca soube. Naquela época celular não era comuns como é agora, portanto este tipo de técnica era necessário.

Amanda e eu saímos andando pelas ruas que torneavam a escola, consigo ver agora que ela estava tão amedrontada quanto eu, sem saber realmente o que poderia acontecer daquilo, mas na época somente via uma menina mais experiente que eu me conduzindo para qualquer lugar. Acabamos parando numa ladeira que era bem desabitada e começamos a nos beijar. Eu não era exatamente um ignorante no assunto, mas Amanda era bem melhor que eu, ela me beijava e passava suas mãos pelo meu corpo sem o pudor que, imaginava eu, haveria de se ter numa tarde, no meio da rua. E então ela, enquanto me beijava, começou a me masturbar. Desde a época do puteiro, quando bem mais jovem, não tinha tido outra garota me tocando tão agradavelmente assim, e Amanda sabia o que fazer e como fazer, e enquanto ela me masturbava eu lambia seu pescoço, passava a mão naqueles seios do tamanho perfeito e apertava sua bunda matematicamente simétrica. Lembro-me de ter cacos de vidro no chão em que nos deitamos, e de ver nos cacos a imagem de Amanda enquanto ela me chupava ali mesmo, no meio da rua. Amanda não me chupou muito, por medo de eu acabar gozando em sua cara e ela ter que ir de volta pra casa com o rosto cheirando a porra, mas quando eu me coloquei em cima dela e comecei a me esfregar nela, percebi de imediato que ela não ligaria de voltar para casa com a buceta cheia da minha saliva. E então eu a chupei e a fiz gozar do lado dos cacos de vidro, às 2 e meia da tarde dum dia de semana. Dias depois começamos a namorar.

Mas não imagine você que com o namoro paramos de ser duas maquinas de bolinação. Masturbávamos-nos em qualquer horário de aula que fosse possível, marcávamos de sair em horários específicos das nossas salas, indo para o banheiro para um sexo rapidinho. Quando tínhamos aulas de educação física juntos costumávamos ficar distantes do resto da turma, nos tocando e esfregando. Era uma boa época.

Durante uma certa época Amanda armou um esquema perfeito com o seu grupo de amigas. Ela, eu e três amigas chegávamos antes do horário que começavam as aulas, de manhã, íamos nós dois para uma sala de aula vazia e trepávamos na mesa dos professores, isto enquanto as amigas ficavam tomando conta, avisando se alguma pessoa se aproximava. Até onde sei isto era um ato comum dessas meninas, o que me leva a supor que não fui o único a ter uma garota de 16 anos gozando na mesa de todos os professores, eu penetrando dentro daquela buceta novinha enquanto as amigas ouviam de fora, tomando extremo cuidado para que ninguém viesse a perceber qual aluna estava se divertindo ali dentro. Amanda gozava como um animal quando trepávamos nas mesas das professoras, era para ela um aditivo a mais saber que estava ali a sua essência, enquanto as professoras davam aulas, e ela me pedia sempre para que eu fosse mais fundo, mais fundo, mais fundo, como se não existisse final em sua bucetinha, não importando o quão forte eu a estocasse. E ela gozava se agarrando a mim, mordendo os lábios rosa com os olhos fechados, para logo em seguida desfalecer completamente, mostrando para mim aquele rosto estranho que eu tanto gostava. Era realmente uma ótima época.

Evidentemente tudo isso acabou em algum momento. Acabei trepando com outra menina, as amigas descobriram e terminamos tudo de forma dramática e chorosa. Amanda realmente estava apaixonada por mim, e eu estava por ela. Mas vendo agora percebo que minha natureza nunca foi nem nunca será a de ser um animal enjaulado, preso por uma única corrente feminina. Evidentemente que isto tem suas vantagens, mas também tem muitas e muitas desvantagens. No fim, é quem eu sou.

E então ouvi uma batida da porta de minha casinha. Era uma vizinha.

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