O Senhor das Almas

Um conto erótico de Dayo Li
Categoria: Heterossexual
Contém 4022 palavras
Data: 17/10/2011 17:50:43

Dentro do velho e desolado castelo, totalmente na penumbra, apenas uma fraca luz irradiava na noite escura. A torre mais alta, aquela que se via do caminho, parecia incandescer sob a negritude que a rodeava.

No interior da torre um incandescente caldeirão que sobre o fogo soltava fumaças coloridas, azuis, vermelhas e púrpuras, raios de luz cor de âmbar iluminavam o teto moldado por teias de aranha e ali, em pé Malech, com sua voz profunda e rouca, recitava antigos escritos, palavras secretas de significados ocultos que na ordem correta e na hora certa podiam dar-lhe poderes sobrenaturais.

E num ritual estudado, misturava os insólitos e secretos ingredientes. Seu rosto brilhou momentaneamente ao estalar uma brilhante flama dourada, revelando os olhos profundos e o nariz aquilino, os lábios carnudos, bastante sensuais para um homem, estavam brancos e tensos num sorriso que transfigurava seu rosto. Estava completamente nu, eram requisitos que deveriam ser cumpridos. Seu corpo esguio e forte mostrava sinais de antigas cicatrizes. Completamente sem pelos, sua pele se iluminava com as cores que emergiam do caldeirão, em seu tórax, várias nuances, desde o azul cobalto até o verde esmeralda, as robustas pernas sempre ocultas na penumbra.

Seu sexo era exageradamente grande, estava flácido, mas contundente. Malech sentiu o sangue correr rapidamente por seu membro que se elevava em majestosa ereção. Logo depois se masturbava para obter o último e vital ingrediente, seu sêmen, para assim terminar a poderosa poção. Em tão intimo momento pensava em alguém especial, a cada ano mudava seu objeto de adoração e desta vez, Angélica, nela concentrava todos os seus pensamentos. Imaginar seu corpo desnudo fazia seu coração bater acelerado, seus cabelos dourados, os lábios vermelhos e as curvas perfeitas de sua harmoniosa anatomia, lhe causava tremores pelo corpo. Nesse instante a fórmula estalou em um arco Iris completo, terminara sua lenta e complicada preparação.

Cansado, Malech se aproximou da janela, abrindo-a, deixando escapar os tóxicos vapores. Ao longe o povo do vilarejo dormia ignorante do que acabara de acontecer. Em uma dessas pitorescas casinhas, Angélica dormia, pensou Malech, sentindo renascer novamente o desejo de senti-la em seus braços. Caminhou até a mesa onde a poção se transformara em um líquido escarlate, cor de sangue no fundo do caldeirão. Afinal, pensou, enfim será minha.

O dia seguinte amanheceu ensolarado, depois de ter chovido quase duas semanas seguidas e o povo se alegrou de poder voltar aos labores cotidianos, os pastores juntaram seus rebanhos para a ordenha, os lenhadores trouxeram as madeiras para os padeiros que imediatamente acenderam seus fornos e tudo voltava ao normal. Angélica se sentia muito feliz, acordou bem cedo, sabia que seu querido namorado viria assim que o tempo melhorasse e pediria sua mão em casamento e o dia parecia perfeito. Correu até o rio para tomar um demorado banho.

Ao chegar, escolheu um ponto afastado do riacho e sentindo-se segura começou tirar a roupa. Seu corpo era perfeito, os brancos e imaculados seios, as costas finas de pele lisa, as nádegas redondas e suaves, as torneadas pernas e as coxas firmes, começou a entrar lentamente na água fria.

Do alto de uma árvore, Malech, uma águia a devorava com os olhos. Não existe nada melhor que a visão de uma águia, pensou, poder observar meros detalhes, como se estivessem à sua frente, ver claramente o tufo de pêlos pubianos que coroava aquele púbis vaginal. Seus longos cabelos dourados flutuavam na água como algas marinhas.

Malech voou até a margem oposta, um segundo depois era um peixe de pele prateada e nadou apressado até onde sua amada se banhava.

Por baixo da água a perspectiva era totalmente distinta, borbulhas se formavam entre suas pernas ligeiramente separadas, pareciam dançar sobre seu sexo no compasso da corrente de água.

Angélica começou a sair da água e Malech nadou rapidamente a seu lado, não perderia nenhum detalhe. Pouco depois era um coelho de longas orelhas que escondido entre os arbustos observava a formosa donzela. Malech passaria o dia inteiro admirando sua querida, contemplando-a, mas o ruído de cascos de cavalo o fez esconder-se ainda mais.

Um cavaleiro vinha pelo solitário caminho. Angélica se escondeu atrás de um arbusto até vê-lo aparecer pela vereda. O rapaz desce do cavalo e Angélica sai de seu esconderijo, ainda nua corre à seu encontro. Malech, o coelho, sente um aperto no coração ao ver que o jovem a abraça e a beija com apaixonado furor. Seu mundo vem abaixo, a frágil e virginal Angélica se esfrega desnuda, tal como uma prostituta, contra o corpo daquele maldito cavaleiro.

O jovem envolve com as mãos a esbelta cintura, enquanto se prende aos adorados lábios, enfiando a língua profundamente na boca de sua amada. Suas mãos inquietas desenham todas as curvas daquele corpo, desliza sobre as nádegas macias com a familiaridade de um amante. Os seios de Angélica se comprimem contra a roupa cheia de poeira, ele a afasta um pouco para admirá-los. Ela respira agitada, seus seios tremulam, suspira de prazer quando ele beija o vale que os separa e pouco depois mordiscava os mamilos eretos.

- Venha, refresque-se um pouco comigo. – Disse a formosa donzela, puxando-o pelas mãos em direção ao rio.

O rapaz começa a tirar a roupa, com a ajuda de Angélica. O gibão empoeirado cai ao chão e com ele a última esperança de Malech, de novo uma águia voou para uma árvore mais próxima, de onde o viu ficar completamente nu, orgulhoso da potente ereção, que exibia à sua amada como um troféu. Ela o segurou, apertou e juntos entraram nas águas cristalinas, neste instante Malech, desejou que morressem afogados.

Se beijaram ternamente retomando as caricias. Ele a abraçava, apertando seu corpo contra o dela, acariciando seus seios e suas nádegas, nadavam um pouco, mas sempre voltavam aos braços um do outro. Cada vez mais excitados saíram da água com seus corpos gotejantes e seguiram até os arbustos. Ninguém poderia vê-los, pensavam eles, mas lá no alto estava Malech ruminando o ódio que crescia cada vez mais em seu emplumado peito.

Angélica se deitou na relva, abriu os braços e as pernas, o rapaz deixa-se cair de joelhos ante o sedutor convite de suas coxas separadas. Ele começou a beijar a parte interna das brancas coxas, ela gemia prazerosamente, mas para Malech, ave predadora, seus grunhidos de prazer soavam como retumbantes gritos. Desejou ser surdo para não escutar o gozo daquela vadia, mas não pôde tirar os olhos da língua ascendente do rapaz que chegava à úmida cavidade de Angélica, lambendo os lábios vaginais, expostos como uma fruta.

- Román – Gemia ela com voz suave – Meu querido, quanta saudade senti de você.

Ele respondia entre as pernas dela, coisas que ela já não escutava e que Malech preferia não ter escutado. O clitóris era um botão púrpura, perfeitamente visível desde as alturas, assim como os lábios do jovem que o beijava e lambia com afã. Entre as pernas do rapaz o rígido pênis se mostrava insolente e Angélica pediu apaixonadamente que a fizesse sua.

Complacente Román acomodou o pênis ereto na entrada, onde os lábios rosados e estreitos o esperavam e a penetrou suavemente, mas com firmeza. Para Malech o apaixonado suspiro de prazer foi uma agonia difícil de suportar e ciumento voou para a pradaria tratando de não mais ouvir aquilo. Ali, agora lobo, uivou sua dor com ferozes lamentos.

Os amantes o ouviram, mas imaginaram que jamais um lobo atacaria durante o dia e o frenético movimento de cadeiras continuou com mutuo prazer. Román lhe mordia os peitos, sem deixar de empurrar seu pênis com a força de um homem jovem e apaixonado, enquanto ela lhe arranhava as costas e as nádegas, orgulhosa de ter aquele formoso e viril jovem sobre si. Malech chegou silencioso, cheio de ódio, com os ferozes dentes à mostra. Podia sentir o odor de seus sexos, doce era o dela, mas azedo o dele. Maldisse a ambos e decidiu matá-los. Comeria seus corações, pensou, deixaria o resto para os abutres e os coiotes.

O casal estava quase chegando ao esperado clímax. Román gritou ao gozar dentro de sua amada e ela o acompanhou com fortes e espasmódicos tremores. Se beijavam ternamente quando Malech se preparou para saltar sobre eles. O tropel de vários cavalos o fez desistir de seu plano. Ele se afastou silencioso, maldizendo-os em todos os idiomas conhecidos, enquanto Angélica se escondia e Román cobria sua nudez com toda a pressa do mundo.

Era um grupo de caçadores atrás de alguma presa e saudaram o jovem rapidamente sem perder o trote. Angélica saiu de seu esconderijo e os viu desaparecer. Acompanhada de Román regressou ao povoado, Malech agora uma pomba, voou à curta distancia, observando-os com seus pequenos olhos negros.

Na casa de Angélica, como um rato, Malech comia o queijo da prateleira, enquanto via os familiares dela saudar com carinho o jovem. Os planos para o casamento encheram Malech de uma furiosa sede de vingança e só a doce esperança de uma morte lenta e agonizante o fazia conter a vontade de dilacerar a todos naquele instante. Os vigiou por três dias, seguindo os odiosos pormenores dos preparativos. O jovem casal não saia da aldeia e a oportunidade que Malech esperava nunca chegava. Na noite da véspera do casamento a esquiva e obscura sorte voltou a seu lado.

Angélica e Román saíram na calada da noite. Andaram de mãos dadas pelo caminho que levava ao velho castelo. Sabiam que não deveriam se aproximar demais, as velhas lendas eram assustadoras e precavidos buscaram uma clareira no bosque para apagar o ardor que consumia seus jovens corpos. Era o momento esperado por Malech, agora uma pequena aranha de longas e peludas patas. Enquanto se beijavam, picou o pescoço de Román e antes que Angélica notasse a picou também, ambos caíram em profundo sono, para despertar uma hora depois no interior do lúgubre castelo, amarrados e confusos.

- Que lugar é este? Perguntou Román - Tratando de perscrutar a escuridão.

- Não sei – Disse Angélica aterrorizada – Estou com muito medo.

Malech, uma cobra, ao pé da escada os olhava silencioso. Ainda não decidira qual deles seria o primeiro a injetar sua poderosa peçonha. Olhou para Angélica, desejava-a apesar de tudo, apesar da traição e decidiu que a mataria primeiro. Tinha tanto direito, se não mais que seu arrojado noivo e então retornou à sua forma humana, acendeu as tochas enchendo de luz o ambiente, para encarar de frente o desafortunado casal apaixonado.

Angélica e Román olharam para o homem nu, que no meio do quarto os olhava em silencio. Alguma coisa maligna parecia emanar daquela poderosa figura. Havia algo demoníaco e brutal em seu olhar, no seu andar de felino em volta deles e algo primitivo, animalesco naquele falo pendurado obscenamente entre suas pernas.

Assustados o viram se aproximar. Angélica fechou os olhos ante sua presença. O odor daquele ser não era humano. As enormes mãos, lentamente se aproximaram de seu rosto numa caricia leve e tímida, mas não evitou que a garota gritasse histericamente.

Daquela forma, pensou Malech, seria impossível fazê-la sua. Regressou para a escura torre e voltou instantes depois com um pó, que soprou no rosto da formosa mulher. A mudança foi imediata, a garota parou de se retorcer e por uns momentos seus olhos brilharam com uma estranha luz.

- O que você fez demônio? – Gritou Román, ainda amarrado.

Malech podia tê-lo ignorado, mas preferiu fazê-lo sofrer ainda mais.

- Dei-lhe um poderoso afrodisíaco – Respondeu com voz profunda e gutural – E agora você e eu veremos do que é capaz tua encantadora noiva.

Enquanto dizia isso, soltava as amarras de Angélica.

- Fuja Angélica, fuja. – Gritava Román.

Ela não lhe deu atenção. Seus olhos miravam somente para a nudez de Malech, sobretudo seu enorme e suspenso pênis. Ajoelhando-se à sua frente o segurou com uma das mãos. Román tentava desesperadamente se soltar, mas deixou de lutar ao ver sua amada meter a boca naquele brando e gordo pedaço de carne, que imediatamente começou a crescer dentro de sua boca.

- A sua puta gosta de rola. – Disse Malech olhando para Román. – E ela vai ter.

Ele a puxou e a pôs em pé, ela não ofereceu resistência. Suspirava, o olhar fixo, esticando a mão para tocar de novo o objeto de adoração, agora ereto. Malech começou desnudá-la como se fosse um presente. O vestido caiu ao chão, apenas uma anágua leve cobria as perfeitas curvas de seu corpo.. Malech a tirou pela cabeça, descobrindo por fim todos os seus tesouros, suas mãos grandes e quentes cobriram seus peitos e ela suspirou agitada com o contato. Malech não queria ser demasiadamente carinhoso e apertou com força os mamilos. Ela se curvou mansamente a seu desejo, deixando que ele fizesse o que bem entendesse.

Malech levou a boca até seus peitos, mordiscou os mamilos ternos e sensíveis e ela gemia de prazer. Ele a acariciou da cabeça aos pés, as costas fina e branca, as nádegas moldadas, as pernas longas e torneadas e subiu as mãos, desta vez de frente até sentir a maciez dos ruivos pelos pubianos, lentamente se pôs de joelhos.

- Quer que eu chupe sua buceta? – Perguntou com o rosto a poucos centímetros.

Ela não respondeu, mas assentiu vigorosamente com a cabeça, para a contrariedade de Román que via a cena, excitado, apesar de não desejar.

- Abra um pouco as pernas – Pediu ele.

Ela abriu um pouco as pernas e empurrou as cadeiras até seu rosto. Com mãos tremulas abriu os lábios vaginais, mostrando-se, oferecendo-se a Malech como se fossem um doce branco e carmesim. Angélica estava cada vez mais agitada.

Mostre-me onde quer que lamba primeiro. – Pediu ele com aquela voz profunda.

Román viu a sua noiva indicar com um dedo o pequeno e vermelho coração que ele já conhecia. A língua de Malech, tão longa e tão grossa, concedeu algumas caricias no lugar indicado, Angélica tremeu dos pés à cabeça. Tinha o sexo úmido, Malech o lambeu de baixo para cima e em cada lambida a moça ficava cada vez mais louca.

- Por favor. – Pediu. - Não agüento mais, enfia-me alguma coisa, por favor...

Malech acariciou o aveludado monte de Vênus, provocando-a, brincou com os lábios vaginais e desesperada ela apertou seus dedos, ele enfiou um lentamente, enquanto ela se rebolava contra a enorme mão, buscando satisfação, alcançando dessa forma um rápido e fulminante orgasmo.

- Está tão quente que quase me queima a mão. – Disse Malech a Román. – Deixando Angélica trêmula, desnuda e perdida em seu prazer.

- Maldito demônio – Respondeu Román, vendo-o se aproximar – juro que o matarei.

Malech chegou até ele e estendeu a mão ainda úmida com os sucos de Angélica.

- Para que se lembre do doce aroma de sua deliciosa puta – Disse, levando-a até seu nariz.

- Afaste-se de mim, maldito – Román cuspiu com raiva.

- Tua raiva não engana teu espírito – Respondeu Malech apontando entre as pernas de Román.

Sob as roupas, o membro do rapaz estava duro como uma rocha. Para sua vergonha, Malech abaixou suas calças e sua rola saltou túrgida e dura.

- Venha até aqui Angélica – Ordenou Malech - E ela se aproximou rapidamente.

Ele apontou para o pau do rapaz e ela rapidamente se ajoelhou na frente de Román e o enfiou na boca. O jovem suspirou, enquanto ela lambia a glande e o tronco com frenéticos movimentos, engolindo-a completamente. Malech por trás começou a acariciar o rego de sua bunda e ela abriu as pernas. Sua vulva rosada e úmida,foi acariciada com dedos insistentes e violentos, que rapidamente a levaram a outro orgasmo.

- Ela é uma bomba sensível que explode ao simples contato – Disse Malech ao noivo, com mãos e pés atados. Que apesar de tudo não perdia nenhum detalhe do que Malech fazia à sua prometida.

- Deixe-a em paz – Pediu o rapaz, já sem muita convicção. Sentindo a gulosa boca que prazerosamente engolia sua rola.

Malech se acomodou atrás de Angélica, com sua enorme e gotejante rola na mão.

- Não vai caber – Disse Román, preocupado com a sorte de sua querida.

- Claro que sim – Disse confiante Malech – Abre bem as pernas – Ordenou ele e ela obedeceu.

Com a cabeça da rola quase na vertical a colocou no lubrificado orifício de sua vagina. Os lábios se retraíram, dilatando o suficiente para caber a glande inchada e quente. Por uns instantes ela deixou de mamar na rola de Román, na expectativa do que acontecia às suas costas. Foi empurrando lenta e sinuosamente a enorme rola, para o assombrado silencio do jovem casal. O tronco duro e tenso entrou totalmente, tirando de Angélica um uivo de dor e prazer que retumbou no salão.

Não falei? – Disse o triunfante Malech, apontando para o seu pau enorme completamente dentro do corpo de Angélica. Román não disse nada.

Angélica voltou a chupar a rola de Román que só tinha olhos para aqueles lábios rosados que engoliam seu excitado pau, para as costas lisas, arqueadas e tensas, agora com o peso daquelas enormes mãos em sua cintura, prendendo-a, sustentando-a naquela posição, que o maldito Malech a mantinha com as pernas abertas, enquanto socava a rola na sua adorável Angélica.

Malech Intensificou os movimentos e ela assimilava suas violentas e firmes estocadas, entregando-se aos poderosos choques de suas cadeiras contra suas nádegas, dependendo de todos os seus movimentos, molhada, com o sexo aberto e palpitante, recebendo os encontrões violentos, surpresa de sentir aquele estranho prazer e sucumbir aos caprichos dele.

Os minutos passaram e nem Román, nem Angélica conseguiram segurar aqueles picos de prazer. Seus Jovens corpos explodiram e enquanto ela engolia os jorros de esperma de Román, alcançou um novo e poderoso orgasmo que a fez desmaiar.

Malech tirou a rola ainda dura e gotejante, mas seu prazer ainda estava longe de ser saciado.

- Você não sabe o quanto esperei por esse momento – Disse a Román, que apenas se recuperava de seu orgasmo. – Ainda que não pensei que fosse dessa forma.

- O que esperava? Perguntou Román, rancoroso.

- Esperava ser o primeiro a gozar dentro deste corpo virginal, mas você me adiantou.

Román sorriu, como se tivesse obtido uma grande vitoria.

- Ela jamais o teria amado. – Disse Román com desdém.

- Pode ser – Disse Malech, acariciando as formosas nádegas de Angélica, ainda inconsciente.

Román olhava com certo fascínio aquelas mãos que acariciavam os perfeitos globos de carne, com uma mescla de ciúme e rancor, perguntando-se até quando duraria aquele suplicio.

- Você já fodeu o cuzinho dela alguma vez? – Perguntou Malech.

- Jamais. – Respondeu Román ofendido. – Isso vai contra a natureza. Completou como se aquilo fosse tão obvio que não precisava de maior explicação.

- Isso me alegra. – Disse Malech satisfeito. – Porque ainda existe uma parte virgem nela que posso descabaçar.

- Não! – Gritou Román – Entendendo logo o alcance de sua inocente confissão.

Malech pegou a desmaiada Angélica e a levou até uma mesa, onde a apoiou de bruços, sua bunda ficou na altura e posição corretas. Malech a acariciou carinhosamente, enquanto que às suas costas Román armava um grande alvoroço, tentando se libertar.

- Deixe-a, maldito – Gritava colérico – Não te atrevas a rebaixá-la desta maneira – advertia, ante o demoníaco sorriso de Malech, que começava a abrir as nádegas de Angélica.

Com as nádegas abertas, o pequeno e rosado esfíncter ficou totalmente exposto. A língua de Malech o lambia, umedecendo-o e preparando-o para a penetração. Román seguia nervoso e gritava, tentando despertar sua noiva.

- Já estou me cansando de você – Disse Malech a Román, aproximando-se rapidamente.

Antes que Román entendesse o que acontecia, Malech o levou até a mesma mesa onde descansava Angélica. Ali o prendeu às pernas da mesa, na mesma posição que a garota se encontrava e soprou sobre ele um pouco do mesmo pó que usara em Angélica. Román sentiu um calor que irradiava por todo seu corpo e uma furiosa ereção.

- Que fez comigo? – perguntou o jovem, com o último toque de sanidade que ainda lhe restava.

Malech lhe arrancou as roupas com certa violência.

Nu, seu traseiro masculino rivalizava em formosura com o de sua amada. Não é que se podem comparar, pensou Malech, acariciando a bunda de Román, túrgida e dura, contra as suaves e brancas curvas de Angélica, mas salvando as obvias diferenças dos sexos, devo reconhecer que ambos tem uns cus perfeitos e adoráveis. Ficou então entre ambos os traseiros, para fazer as devidas comparações. Ao abrir as nádegas de Román encontrou um esfíncter apertado e liso. Começou a lambê-lo da mesma forma que fizera ao de Angélica, deixando-o úmido e quente.

- Não se atreva – Disse Román, sentindo as humilhantes carícias, sem poder fazer nada para evitá-las.

Malech se posicionou atrás de Angélica, ainda inconsciente e acomodou a cabeça de sua rola contra o apertado anus. Empurrou e empurrou, até sentir que este cedia, aceitando-a. Angélica despertou com um gemido e bruscamente recuou, fazendo assim, aquele pedaço de carne enterrar-se ainda mais dentro dela. O gemido de dor logo se converteu em prazer, enquanto a rola de Malech conquistava seu cálido interior.

- Como se sente? – Perguntou Román a Angélica, temeroso só de imaginar o que viria a seguir. Ela não respondeu, com os olhos fechados e os sentidos postos naquela rola que lhe dilacerava as entranhas.

- Você já vai saber – Respondeu por ela, Malech, tirando o membro grosso e teso e colocando-o na bunda de Román.

O rapaz apertou o cu imediatamente, Malech suspirou de prazer ao ter que abri-lo à força. O gemido dele foi mais longo e lastimoso. Talvez como homem estava menos acostumado a sensação de algo ou alguém entrando em seu corpo. E a idéia de ser usado para aquele fim jamais lhe havia ocorrido.

- Se não resistir entrará mais fácil – Aconselhou Angélica a seu lado e ele ainda digerindo aquele poste nas suas entranhas desejou que fosse verdade.

Logo o tronco dentro de seu cu deixou de ser um mistério, suas nádegas se afrouxaram e seu dolorido cu se alargou, permitindo sentir ao invés de sofrer o que aquele homem lhe fazia. O vai e vem continuou e junto com ele, maravilhosas sensações que nunca antes havia experimentado.

Malech o deixou e voltou novamente para o cu de Angélica. A troca para Malech foi natural, mas para ela não. Ao sentir seu cu cheio novamente, começou a acariciar seu sexo para completar o prazer de ter aquela grande rola enterrada no seu rabo. Seus gemidos eram tão fortes que Román pensou, que com ele, ela nunca tinha gozado daquele jeito. Ela gozou mais uma vez naquela noite e a incansável rola de Malech se acomodou novamente no cu de Román, desta vez ansioso para ser penetrado de novo. A sensação foi totalmente diferente, o rapaz já a esperava e suas nádegas estavam abertas para recebê-la. Seu cu estava quente e Malech gostou da mudança, se deliciando enquanto metia com fortes estocadas, que esmagavam as jovens e masculinas nádegas contra seu corpo.

- Vocês agora me pertencem – Disse Malech. – Seus corpos e até suas almas me pertencem.

Román pediu então que o desamarrasse e Malech o fez sem sequer tirar o pau de seu cu. O rapaz começou a se masturbar e rapidamente chegou ao orgasmo. Malech também estava próximo de gozar, mas não desejava deixar sua porra dentro de Román, tampouco dentro de Angélica.

Malech lhes ordenou que se ajoelhassem à sua frente e eles obedeceram. Com alguns toques das mãos a enorme rola explodiu diante de seus rostos, banhando-os de quente e abundante sêmen. Eles começaram a se beijar, enquanto a pegajosa substancia escorria pelos seus rostos, até seus lábios unidos em um ardoroso beijo.

Assim voltaram ao povoado, depois de banharem-se no rio e antes do amanhecer. Nada contaram a ninguém e o casamento se realizou tal como haviam planejado. Para os demais eles eram um jovem par de recém casados e logo se integraram às atividades normais da vida cotidiana.

Talvez ninguém mais notasse, mas de vez em quando, uma águia sobrevoava sua casa, ou um estorninho gorjeava em frente a sua janela. Quando isso acontecia eles costumavam esperar o escurecer para sair sub-repticiamente do povoado, para tomar o caminho do velho castelo, cuidando-se muito de não serem observados. Voltavam muito mais tarde, sempre antes do amanhecer, recém banhados, com os corpos exaustos e um estranho sorriso que somente eles sabiam explicar.

Por: Dayo Li

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