Semana em branco

Um conto erótico de C.A.T.
Categoria: Heterossexual
Contém 1586 palavras
Data: 11/10/2011 06:11:02
Última revisão: 11/10/2011 06:17:49
Assuntos: Amiga, Heterossexual

Passei uma semana bem sem graça. Acho que foi por causa das lembranças da semana anterior (ver relato em Despedida na praia). Achava mesmo que não ia acontecer nada.

Finalmente fui buscar o resultado da ultrassonografia. As boas notícias são que está tudo bem e nada deve me atrapalhar num futuro próximo. Aproveitei para tentar marcar uma consulta com a médica que fez o ultrassom. Ela (Dra. Katia) estava em uma convenção e depois estaria de férias. Não estavam marcando consultas com ela. Bem, vou ter que esperar um pouco mais para tentar explicar o que aconteceu durante o exame.

Não lembrava que um colega de trabalho estaria casando naquele sábado. Luiz tinha convidado algumas pessoas da empresa que trabalhamos. Seria a chance de conversar com a Erika, que nos últimos dias vinha me evitando.

A festa, depois da cerimônia na igreja estava fantástica. Comida e bebida à vontade. Algumas pessoas conhecidas e muitos desconhecidos. Não sabia que Bianca iria também na festa. Vi quando ela e André chegaram.

Ela estava deslumbrante, com um vestido escuro, bem colado ao corpo e com aquele par de sapatos com saltos bem altos. Conversei um pouco com ela e com meu irmão sobre assuntos aleatórios, enquanto eu fazia uma força terrível para não dizer que ela estava um tesão. E estava mesmo. Quando os dois saíram para conversar com o casal da noite, eu pude ver que o vestido bem colado deixava uma marquinha bem leve, da calcinha que ela estava usando, enquanto andava e movimentava o quadril suavemente de um lado para o outro. Muito gostosa esta minha cunhada.

Encontrei com a Erika, que estava com o namorado dela, o Gabriel. O sujeito é grandinho, cheio de músculos e bem intimidador. Fiz as perguntas básicas, sobre como ela estava fazendo com a saída da Fernanda e o apartamento delas. Ela me disse que estava procurando alguém para dividir o apartamento, pois seria impossível manter sozinha aquele lugar. O Gabriel que não falou muito, ficou puxando ela pelo braço. Visivelmente ele não estava gostando da minha conversa com ela.

Diversas doses de bebida depois, parei em um lugar onde podia ver o André e a Bianca, que estavam dançando. Estavam bem colados um no outro. Bianca mostrava que estava gostando muito da dança e vez ou outra apertava a bunda do André. No fim de uma música eles deram um beijo muito gostoso, bem molhado, daqueles feitos com a boca aberta, sem se preocupar com os outros à volta. Sujeito de sorte, este meu irmão. Acho que fiquei com inveja (ou ciúmes) daquele beijo.

Nisto chegou perto de mim, um colega do departamento de vendas externas, que chamamos de Mairinque (ele é desta cidade do estado de SP), falando o seguinte:

- Muito gostosa esta Bianca, não é? Quem é o babaca que está dançando com ela?

Na minha cabeça veio imediatamente: "Mairinque, filho de uma puta, secando o corpão da minha cunhada, quem você pensa que é?". Respirei e respondi apenas:

- A Bianca é minha cunhada e eu não fico olhando ela assim. O babaca ali é o meu irmão caçula, que é casado com ela.

- Opa. Desculpe. Não sabia e falei demais. Desculpe...

E saiu andando. Ainda bem, pois logo a Jeane se aproximou e puxou conversa. Ela estava muito bem vestida, toda em preto e bem produzida. Estava bebendo o mesmo que eu, o que nos deu a oportunidade de ir ao bar para reabastecer. O local da festa tinha um jardim bem grande com diversos bancos. Sentamos ali e ficamos conversando sobre diversos assuntos.

Com facilidade o assunto passou a ser a Fernanda e lógicamente as fotos que ela tinha mostrado para a Jeane.

- Aquelas fotos eram mesmo de você com a Fernanda e uma outra amiga?

- Sim. Você sabe que você viu as fotos antes que eu?

- E quem era a outra amiga? A Fernanda disse que não podia dizer quem era.

- É, não vou poder fazer isto também. Acho que é melhor para todo mundo.

- Sabe que depois das fotos, eu fiquei com muita vontade de experimentar você?

- Podemos marcar um jantar em algum lugar e conversar melhor sobre isto.

- Porque esperar? Podemos começar isto hoje. Podemos aproveitar que o clima está bom, a bebida já está fazendo efeito e eu te experimentar agora.

Sem dar tempo para eu responder, ela me agarrou em um beijo puxando a minha cabeça com uma mão e tentando enfiar a outra dentro da minha calça. Lógico que meu membro respondeu imediatamente a este estimulo e ficou rígido. Ela conseguiu abrir o zipper da minha calça e agarrou o meu pênis.

- Quero sentir você dentro da minha boca. Vamos para perto daquele muro, onde está mais escuro.

E me puxou para aquele lugar. Me jogou contra a parede e se ajoelhou. Abriu minha calça e abocanhou meu membro, iniciando um felatio muito bem executado. Da mesma maneira que nos filmes eróticos, ela não tirava os olhos dos meus. Era contato direto. Olho no olho, enquanto usava lábios e língua para me dar o máximo de prazer. Ela era com certeza uma mulher bem experiente. Em um determinado momento, pedi para ela parar, pois não sabia quanto tempo mais eu poderia aguentar.

Ela entendeu e se levantou e passamos a nos abraçar e beijar, demonstrando todo o tesão que estavamos sentindo nos nossos movimentos. Eu comecei a baixar o zipper das costas do vestido dela, para tocar o máximo que pudesse da pele dela. Ela não estava usando soutien e parecia que o vestido dava a sustentação para os seios dela.

Então ela se afastou um pouco e aproveitando que eu tinha baixado todo o zipper, puxou o vestido para a frente, liberando aquele par de seios bem firmes e com os mamilos totalmente rígidos. Pelo olhar dela, notei que ela tinha orgulhos dos seios. Mesmo na penumbra, o sorriso que ela tinha tinha na boca demonstrava isto. Ela passou as mãos nos seios suavemente e voltou a ficar próxima.

Eu fiz a única coisa que podia fazer. Beijei, chupei e mordi aqueles seios, fantásticos para uma mulher da idade dela. Beijei pescoço, orelhas e tudo ao alcance da minha boca. O tesão chegou ao ponto máximo para mim. Coloquei a Jeane com as mãos encostadas na parede, enquanto ficava atrás dela para uma eventual penetração. Ainda que na penumbra, pude perceber que ela tinha uma tatuagem bem grande no meio das costas. Parecia ser um dragão, ou um outro tema japonês. Aquilo me deixou com mais tesão ainda.

Levantei o vestido dela, encontrando uma tanguinha bem pequena, também preta. Quando tentei baixar a calcinha ela me impediu, se virou e falou.

- Aqui não vai dar. O risco é muito grande. Temos que controlar este tesão. Temos que parar.

Baixou o vestido, colocou o restante dele na posição correta e me pediu para levantar o zipper.

- Pensei que íamos começar agora.

- Sim, eu comecei a te experimentar. Agora eu já sei como vai ser. Vamos fazer tudo o que você quiser, em um lugar melhor.

- Então vamos agora para o meu apartamento. Acho que lá é um lugar melhor.

- Hoje não vai dar. Agora que eu sei que você é realmente quem eu vi nas fotos, vou planejar quando nós vamos para a cama.

Poxa, eu estava trincando de tesão e não ia comer ela ali. Nos ajeitamos e voltamos para banco onde tinhamos deixado nossos copos. Ela ficou alguns minutos e disse que tinha que ir ao banheiro para se recompor e que conversaríamos uma outra hora.

Eu fiquei ali sentado, um pouco frustrado e esperando o tesão e a adrenalina baixarem. Tomar meu whiskey bem lentamente ajudou muito. Estava quase no fim do copo e pronto para andar até o bar e pedir um novo, quando o Mairinque, já completamente bêbado, sentou do meu lado.

- Carlos, meu grande amigo, estou te procurando faz um tempão. Preciso conversar com você.

- Fala Mairinque, o que você quer...

- Quero te dizer que a tua cunhada é muito gostosa, se pudesse eu comia ela todinha.

E pela segunda vez naquela noite: "Mairinque, filho de uma puta, quem você pensa que é?". Apenas respirei fundo mais uma vez e respondi:

- Você quer que eu diga isto para o marido dela?

- Calma, eu fiz apenas, apenas, apenas, um comentário.

É, realmente, todo bêbado é chato.

Deixei ele no banco e fui ao banheiro para dar uma geral na roupa e limpar as marcas de batom do rosto. Passei no bar para o copo novo e cheio, antes de sair para procurar a Jeane.

Quando a encontrei ela já estava saindo, indo embora, com uma amiga e me disse apenas:

- Eu te ligo. Vamos jantar qualquer dia destes.

Procurei os conhecidos (ainda não bêbados) na festa e não consegui encontrar nenhum deles. De repente um lampejo de bom senso iluminou a minha cabeça.

Lá estava eu, cheio de tesão, meio bêbado em uma festa com muita gente desconhecida. Se eu ficasse mais bêbado eu corria o risco de acordar no dia seguinte na cama com uma das tias solteiras do noivo ou da noiva.

- Melhor não correr este risco.

Falei alto e comigo mesmo. Melhor era ir embora. Procurei o noivo para um abraço e agradecer pela festa. Peguei um taxi e fui embora para casa.

Lá o tesão foi aliviado por uma gloriosa, desta vez em homenagem à minha nova amiga, a Jeane.

E como eu já imaginava, foi uma semana em que quase nada aconteceu.

C.A.T. (http://cat-br.blogspot.com)

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive C.A.T. a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários