Mais do que paixão 3

Um conto erótico de Peter
Categoria: Homossexual
Contém 2744 palavras
Data: 15/09/2011 21:46:47
Última revisão: 16/09/2011 12:21:15

Todos já estavam sentados em seus lugares, era apenas uma questão tempo e entre aproximadamente 3 ou 4 horas já estaríamos no acampamento almoçando. Estava nublado quando partimos, mas a paisagem recompensou o mau tempo, campos verdes e grandes árvores entertiam os alunos que olhavam atentamente pela janela, Diana estava sentada na poltrona do corredor, falando calmamente sobre o quão achava divertido viajar.

- Sabe Peter, viajar é algo tão bom, você sai da rotina, conhece novos lugares, se diverte com os amigos e familiares, conhece pessoas novas. Estou até pensando em fazer um intercâmbio nas férias de verão.

- É, tem razão, viajar é o máximo...

- Quando se está acompanhado da pessoa que você gosta?

- Quê? Como assim? Acho que sim né? Tipo, estou viajando com você e eu gosto muito de você. – Falei alarmado e surpreso com a pergunta que Diana havia feito.

- Não esse gostar... – Ela então sussurrou bem baixinho o nome de Andrew, fiquei vermelho e sem saber o que falar, permaneci em silêncio, virando o rosto para procurar na paisagem um lugar para disfarçar a minha expressão encabulada – Não precisa dizer nada, eu já sei que você gosta dele.

- Como você soube?! Alguém mais sabe?! Quando você descobriu isso?!

- Calma Peter, deixa eu lhe explicar, bom, quando você passou por aquela fase triste e deplorável, eu já desconfiava que o problema era que você sentia algo por alguém, nas semanas anteriores, você e o Andrew estavam muito pra baixo, parecia que vocês sentiam a mesma coisa e, com a chegada atrasada do Andrew para viagem, deu pra ver claramente que era por causa dele.

- Por quê?

- A cara que você fez quando ele chegou foi tão apaixonada, você estava com os olhos brilhando, sua expressão mudou mais ainda quando você teve a certeza de que ele já estava no ônibus e de que aquilo não era realmente um sonho. Por que você não me contou seu bocó?

- Achava que você ia deixar de ser minha amiga quando eu falasse que gostava dele...

- Garoto, você é muito idiota, como você pôde pensar isso? Peter, eu adoro você, você é meu melhor amigo, nos conhecemos desde o jardim de infância, você acha mesmo que eu deixaria de ser sua amiga por que você é gay? – Disse baixinho.

- Bem... – Disse meio sem graça.

Diana segurou minha mão e sorriu para mim, aquele sorriso mudou meu dia, saber que uma das pessoas que eu mais amava na vida não me recriminava por ser quem eu era, era sentir que não estava sozinho no mundo, que tinha alguém para confiar e dividir sentimentos.

- Sabia que eu te adoro Di?

- Sabia Peter, bem sei que você gosta do Andrew, mas não sei o que impede vocês de ficarem juntos, ele gosta de você, não sei por que você...

- Não, ele não gosta de mim. – Interrompi-a.

- Peter, está na cara de vocês que vocês se gostam, você acha que a mudança de ideia sobre a viagem foi por causa de quem? Está nos seus olhos e nos dele.

- Di, olha, fiquei feliz por você ter aceitado o fato de eu gostar de garotos, mas não vai adiantar pensar positivo, fazer macumba, prece e o escambal, o fato é que ele simplesmente não gosta de mim, pronto, assunto encerrado.

- É, realmente ele não sente a mesma paixão por você.

- Sim, é claro – Senti como se estivesse rasgando meu coração ao afirmar que Andrew não me amava.

- Ele sente amor por você...

Com a última fala de Diana, passei o restante do trajeto pensando no que ela havia dito, aquela frase ficou corroendo meus pensamentos, martelando minha mente sem fim, projetando imagens da felicidade que me traria, se aquilo fosse verdade.

O ônibus parou e todos descerão, a professora Ana nos apresentou o guia que nos mostraria o acampamento e explicaria o cronograma de atividades do camp, ele era alto e tinha um físico de atleta, seu nome era Matheus e, logo após falar um pouco sobre si, começou a dizer-nos por onde começaríamos nosso dia:

- Pessoal, agora que vocês já me conhecem, vou explicar como serão esses 4 dias. Agora são 12h17min, após o almoço vocês irão conhecer suas barracas e pegar suas coisas no ônibus, feito isso, terão o dia livre para fazerem o que quiserem, não sei se vocês sabem, mas agora no camp temos estábulos com cavalos que poderão ser usados para passeios e cavalgadas, à noite teremos uma fogueira, vocês assarão marshmallows e quem tiver violão poderá levar pra tocar umas músicas e animar a galera, – O guia riu e todos corresponderam – ah! Esqueci de dizer, vocês tomarão o café da tarde às 17h, Jantar às 21h e depois às 23h teremos a fogueira, combinado? – Todos assentiram – Bom, de noite eu falo o que terá amanhã, agora, vamos almoçar? Ah! Quando forem procurar suas barracas ou outro local do acampamento, olhem o mapa que está no mural envidraçado à 10m da cantina, no lado esquerdo! Aproveitem o dia! - Falou em um tom mais alto, já que os alunos já estavam indo almoçar na cantina, que ficava 20 metros à frente do ônibus.

Quando mirei os olhos para o céu, vi que o sol continuava do mesmo jeito que estava de manhã, lindo e radiante, mas ao abaixar a cabeça para ir almoçar, me deparo com algo mais intenso e belo que o sol, Andrew, olhando fixamente para mim. Sem poder ver seus olhos, por consequência dos óculos que ele usava, não pude enxergar o olhar sedutor que escondia, mas pude ver o sorriso que estava exibindo a me ver, ele parecia feliz, como se tudo estivesse certo e perfeito, isso acabou me causando mais raiva e angústia. Como ele podia estar sorrindo para mim daquele jeito? Como se eu estivesse super bem. Aquilo acabou me causando um desânimo maior do que eu já possuía, tentei vir ao acampamento para esquecer Andrew, aí ele decide mudar de ideia e vir também, todo feliz, agindo como se eu estivesse tão alegre quanto ele. Deixei de olhá-lo e segui com os outros para o almoço, torcendo agora para que os 4 dias passassem voando.

Depois de almoçar fui até as barracas junto com Diana, quando chegamos ao local, vimos que havia barracas espalhadas por todas as direções, então Diana falou:

- Bem, minha barraca é esta, a sua é aquela lá atrás, vamos pegar nossas coisas no busão.

- Pera aí, como você sabe?

- A você com certeza não ouviu a sora Ana falar que as barracas eram numeradas e, que ela já havia separado as duplas que dormiriam juntas.

- Tá e, eu vou dormir com quem? Em qual barraca?

- Na barraca 17 com o... Oh ou!

- Que foi?

- Sua dupla é o Andrew.

- Não inventaram ainda a palavra que eu quero expressar para descrever essa situação.

- Aaah! Inventaram sim, o nome dela é azar, ou como eu prefiro dizer, destino.

- Já é difícil conviver com ele na escola, aqui pior ainda e agora dividindo a barraca? Como esquecer alguém assim Diana?

- Bem, pra começar...

- Não, já sei o que você pensa sobre isso, vou pegar minhas coisas.

Naquele dia, larguei minhas coisas na barraca antes que eu pudesse esbarrar com Andrew. Procurei um lugar bem distante e isolado para ler e, passei o dia inteiro lendo o livro que havia trazido para o camp, quando me dou por conta, já havia anoitecido e, também acabado o livro, olho em meu relógio e vejo que são 20h37min, pego o livro e me recolho para ir à barraca. Sem fome, decido tirar um cochilo e acordar quando estiver perto da hora de ir para a fogueira. No momento em que acordo, percebo que já são 23h18min, levanto rapidamente cambaleando e, noto as coisas de Andrew perto das minhas, a imagem de sua mochila, faz me lembrar do seu cheiro, quando colou seu corpo ao meu no dia em que caí em cima dele em meio a chuva. Apesar de ter odiado ter brigado com ele, amei estar perto de Andrew naquele instante, sentindo seu calor e sua respiração ofegante em meu rosto, ao lembrar disso, chorei sozinho na barraca por lembrar o quanto sofria por amá-lo tanto, xinguei a mim mesmo por estar chorando, eu tinha que acabar com isso de uma vez, não gostava de me sentir deprimido e meloso, choramingando pelos cantos, se continuasse assim, não ia mais conseguir viver. Já secando as lágrimas do rosto, levantei e fui me encontrar com os outros. Chegando à fogueira, vejo todos cantando, assando marshmallows e bebendo feito vampiros sugadores de sangue. Procuro Diana entre a galera, quando uma voz chama meu nome:

- Peter, onde você estava? Você não tomou café e nem jantou, você vai acabar passando mal.

- Fiquei lendo quase o dia inteiro e depois tirei uma soneca, não estava com fome.

- Você vai passar mal desse jeito, coma esses marshmallows pelo menos, é o mais próximo de saudável que eu tenho pra ti dar.

- Não to com fome.

- Ah! Mas está sim – Diana pegou furiosa o graveto com marshmallows e socou em minha boca.

- Tá bom, tá bom – Falei de boca cheia. – Satisfeita?

- Sim! E muito.

- Bem... O que você fez hoje?

- Joguei voleibol, fofoquei com as garotas perto da cascata e depois andei de cavalo com o Davi.

- Sei, sei, cavalo e Davi?

- Para Peter, foi só um passeio, seu bobo. Ah! Você esbarrou com o Andrew hoje?

- Não, por sorte não.

- Mas depois da fogueira não há escapatória.

- Eu sei... – Dito isso, procurei com os olhos Andrew na roda da fogueira, mas quando o avistei, desviei rapidamente o olhar para não me ferir mais do que já estava. Ele estava lindo como sempre, agora estava com uma bermuda, cabelos molhados sobre a testa e uma camisa regata que mostrava claramente seus braços fortes.

Quando eram 00h37, quase todos já haviam ficado bêbados e estavam falando besteiras por conta do álcool, levantei-me e disse a Diana que ia dormir, ela assentiu com a cabeça e disse que já ia também. Chegando à barraca, boto uma camiseta e um calção para dormir, no momento que Andrew entra, meu coração acelera e minha mente se prepara psicologicamente para falar com ele, quando já está mais próximo de mim, fala:

- Você dorme feito um anjo...

- Minha tia também diz isso.

- Quando vim largar as minhas coisas na barraca, vi você dormindo, você não acordou?

- Não – Disse olhando para o lado.

- Você está com fome? Vi que você não jantou e nem tomou café hoje, Não quer comer algo?

- Não precisa se preocupar comigo, sei me virar. – Andrew senta ao meu lado e fica em silêncio, sem dizer uma única palavra. Então resolvo quebrar o silêncio.

- Você se divertiu hoje?

- Não, você não estava comigo.

- Aha, sei, e como você se divertia antes de virarmos amigos?

- Não sabia o que era felicidade antes de te conhecer...

- Andrew, eu... – Ele me interrompeu e continuou.

- Peter! Eu não gosto de você! Eu amo você! Aquele dia lá no banheiro, eu não estava confuso, eu tinha a absoluta certeza do que eu dizia e, eu só resolvi vir nesse acampamento por que você iria, por que eu queria dizer a você o quanto eu te amo, eu amo tudo em você Peter, seu jeito marrento, seus olhos, a sua risada, seu sorriso, tudo! Você acha mesmo que eu estou confuso em relação aos meus sentimentos?

- Mas você não queria mais ser meu amigo e... – Disse, com Andrew já falando rapidamente.

- Eu sei, eu sei, eu fui um idiota em ter dito que era melhor não sermos mais amigos, mas agora estou te dizendo que eu sinto a sua falta, que eu te quero mais que tudo nesse mundo.

Sem saber o que falar, o que fazer, o que pensar, abraço Andrew o mais forte que consigo, ele me abraça também, me prendendo em seus braços de amor eterno, começo a chorar e a soluçar como se o mundo estivesse acabando, então com sua voz sensível e gentil ele diz:

- Peter, eu preciso de água e comida para sobreviver, mas eu preciso de você para viver...

Depois que Andrew falou, segurou meu rosto com suas mãos limpando minhas lágrimas e, fez um carinho em meu rosto, foi um gesto tão doce e gentil, que quando ele olhou em meus olhos, demonstrou sinceridade em tudo que havia dito, percebi que Andrew era a pessoa mais linda e incrível do mundo.

Quando aproximou seu rosto do meu, levou seus lábios a minha boca, fazendo com que o mundo não existisse, tornando aquele momento o mais especial de nossas vidas. Eliminei todas as imagens em minha volta, meu corpo perdeu os sentidos, meu coração pulava de alegria e meus olhos só enxergavam fogos de artifícios, já havia beijado algumas garotas, mas beijar Andrew era completamente diferente, nossos corpos se conectavam, sentia o calor de seu beijo, suas mãos percorriam meu corpo, incendiava-me de prazer, tornando aquele beijo perfeito. No fino colchão da barraca, deitou-me e eu tirei sua regata, exibindo seu lindo tanquinho definido, ele tirou minha camiseta e me deu gostosos beijos no pescoço, minhas mãos escorregavam por seus ombros, descendo lentamente e alisando suas costas nua, chegando a sua bermuda e retirando-a devagar, senti um volume crescer em sua cueca quando meu pênis já duro encostou no seu. Beijando-me freneticamente sem tirar em nenhum momento sua boca da minha, arranca meu calção cuidadosamente, removendo junto minha cueca, ele tira a sua também e logo nossos corpos nus já estão colados um no outro pedindo e gritando por prazer. Andrew levanta minhas pernas para cima e botando a camisinha, enfia devagar seu pesado e longo pênis em meu cu macio, ele começa a penetrar de leve, então digo já gemendo de prazer:

- Andrew, você não acha que alguém pode chegar?! – Falei sussurrando e muito excitado com toda aquela situação.

- Não se preocupe, ninguém vai vir, estão todos bêbados, devem estar dormindo agora e a nossa barraca é a mais longe das outras. – Falou, gemendo de prazer e olhando diretamente em meus olhos.

Aquele momento foi indescritível, senti que eu e Andrew éramos um só corpo, que nosso amor nasceu para viver para sempre. Ele havia começado a penetrar seu pênis em meu cu de leve, mas agora já estava acelerando o ritmo, podia sentir ele dentro de mim batendo gostoso, aquela mistura de dor e prazer me consumia, segurava minhas mãos fortemente no colchão para não gritar. Quando Andrew ia gozar, retirou seu pênis e botou em minha boca para eu chupar, mamei feito louco naquela grande vara, ele sussurrava dizendo para mim engolir seu pênis por inteiro, eu estava adorando aquilo, até que ele não aguentou mais e jorrou sua porra quente em meu rosto, não suportando o prazer que meu corpo sentia também, gozei junto, derramando minha porra em seu tanquinho deliciosamente suado, lambi tudo que havia em seu abdômen, ele também lambeu a porra que havia em meu rosto e, depois de nos limparmos, Andrew me da um de seus beijos intensamente prazerosos e diz:

- Peter, eu quero você para sempre, não quero perder você nunca, pra ninguém.

- Eu também Andrew, quero ter você pela eternidade.

Depois de mais um longo beijo delicioso e quente, Andrew e eu deitamos no colchão e, ficamos de frente um pro outro, nos olhando e dando largos sorrisos. Até que eu falo:

- Drew, Por que você estava tão feliz hoje? Já que você gosta de mim...

- Será que eu vou ter que ficar te corrigindo? O correto é: Já que eu amo você muito, muitão, de mais... – Ele foi até mim e me deu um selinho.

- Isso, Já que você me ama de mais e de mais, - Dei uma risada – por que você estava tão sorridente sendo que nós estávamos brigados?

- Por que eu sabia que se eu fosse pro acampamento, iríamos fazer as pazes, no início achei melhor não vir, mas no fim eu mudei de idéia e vim.

- Humm... Além de ser lindo e sexy, é vidente também?

- Mas é claro, estou tendo outra visão nesse momento, eu... Vou... Te beijar... Agora! – Ele pulou em cima de mim e nós rolamos para o lado, meu corpo parou em cima do seu, pude sentir mais uma vez seu cheiro atraente e seu hálito refrescante que me deixava em êxtase, com um beijo rápido e sonhador, Andrew deixa minha boca e diz olhando no fundo dos meus olhos:

- O nosso amor é eterno Peter, nunca vai se acabar...

Continua...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive will_52 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Muito, Mas Muito BOM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

0 0
Foto de perfil genérica

Minha nossa Peter, esse foi demais, eu havia me arrepiado somente uma vzs (quando eu li um amor puro e impossivel do meu IDOLO ENZO), ate hoje quando li seu conto menino sinceramente vc é um otimo escritor. Meus parabens...

0 0
Foto de perfil genérica

Minha nossa Peter, esse foi demais, eu havia me arrepiado somente uma vzs (quando eu li um amor puro e impossivel do meu IDOLO ENZO), ate hoje quando li seu conto menino sinceramente vc é um otimo escritor. Meus parabens...

0 0
Foto de perfil genérica

Minha nossa Peter, esse foi demais, eu avia me arrepiado somente uma vzs (quando eu li um amor puro e impossivel do meu IDOLO ENZO), ate hoje quando li seu conto menino sinceramente vc é um otimo escritor. Meus parabens...

0 0
Foto de perfil genérica

Concordo cm o Bruce W. Vc dara um otimo escrito, parebens. E fique sabendo q vc ja tem uma pssoa q te deseja toda sorte do mundo ao lado de quem vc ama

0 0
Foto de perfil genérica

PARABÉNS, NOTA 1000. Muito bom. Se você não der certo como desenhista industrial, certamente dará um ótimo escritor. COntinue, pois já vamos colocar seus contos na lista dos favoritos. PARABÉNS.

0 0