UM HOMOFÓBICO PELO AVESSO

Um conto erótico de G. Froizz
Categoria: Homossexual
Contém 6034 palavras
Data: 01/04/2011 21:23:19
Última revisão: 01/04/2011 21:27:31

Eu sempre fui um aluno de destaque nas salas de aula por onde passei, mas não por um admirável desempenho ou por boas notas. Nesses quesitos, aliás. eu deixava a desejar! Eram duas as razões: a primeira era fisiológica. Eu sempre fui o mais alto da turma. Na verdade, não era apenas a altura... Era o conjunto todo. Inclusive a mente. Eu fui precoce em tudo! Em algumas delas, como no sexo, só na teoria! Na prática demorei mais que os outros colegas!

Minha aparência não correspondia à minha idade, o que, embora nunca tivesse repetido o ano, eu sempre fui visto como “atrasado” em relação aos demais – que eram da mesma faixa etária que eu. Todo mundo achava que eu era um repetente – até mesmo os professores que me viam ali pela primeira vez.

A segunda razão era minha fama de “cabeça” dos bagunceiros. Houve algum problema de indisciplina? A primeira providência era saber qual a minha participação, pois dificilmente eu não estaria metido. Era uma associação direta: vandalismo, bagunça em sala, discussão com professores, agressão física ou verbal a colegas de classe era igual a Zulu. Este sou eu! Ismael Rocha Neto – mais conhecido como Zulu. Se me chamassem por Ismael, com certeza eu nem olharia. Em minha casa eu era o Neto e ao atravessar a porta para a rua, Zulu! Até na escola! Alguns me perguntavam o porquê desse apelido. A história era longa demais, eu resumia: por causa da minha cor! Essa era uma meia verdade. A raça também contou, mas a razão foi um personagem de uma novela que passava quando eu era um moleque ainda... fazia a terceira série... e, como eu, era negro e usava a cabeça raspada. Um colega me chamou assim, depois outro, e outro... quando vi, o Ismael caiu no esquecimento ao mesmo tempo que o Zulu passou a ser o “bichão” do pedaço.

Hoje eu sei o quanto fiz alguns colegas sofrerem. Mas na época, não me dava conta disso! As minhas implicâncias eram diversas, e tanto fazia ser um garoto ou uma garota: o colega gordinho logo era apelidado de “balofa”, “Orca”, “Rolha de poço”,; se era muito magro: “graveto de virar tripa”, “seco do quinze”, “desnutrido”, ou dizia: “a bunda não dá um pastel de feira!”; se era descendente de orientais: “ta kuku nakara = Taca o cu na cara”, “ku kimata + cu que mata”; se o colega parecia gay... Ih! Sobre esses tratarei adiante...

Eu sempre estudei na mesma escola, da alfabetização até o terceiro ano do Ensino Médio. Era uma escola excelente – mas só hoje tenho consciência disso – com uma equipe muito qualificada e que oferecia ao aluno tudo o que era preciso para que ele se desenvolvesse tanto no aspecto intelectual, quanto nos aspectos físico, social, cultural... Alguns souberam aproveitar, mas este não foi o meu caso.

Além de mim, outros sete alunos também estudavam lá desde a alfabetização... Passamos juntos todos esses anos. Mas, nesse texto, falarei especialmente da minha relação com um deles: Vinícius – o Vine. Não exagero ao afirmar que, se eu cheguei a concluir o Ensino Médio (Na época, segundo grau), devo isso a ele.

Vine era claramente o oposto de mim. Em tudo! Era franzino, quase loiro, educado, responsável, estudioso, e (como eu achava naquele tempo) um bobalhão fácil de levar no papo! A vítima perfeita para uma figura como eu. E ainda tinha um agravante: era apaixonado por mim! Uma paixão que só crescia a cada ano e que eu fingia não saber e, pior, o maltratava na mesma proporção que o sentimento crescia. Quanto mais o tempo passava, pior era meu tratamento com ele. Para se ter uma idéia, eu fui o primeiro a, acredito que na segunda ou terceira série do primário, dizer que ele era veadinho, mariquinha, mulherzinha. E, não satisfeito, encarreguei-me de espalhar isso pela escola! Ali começava o “inferno” na vida dele!

Minhas companhias fora da escola era de garotos bem mais velhos e bem mais sacanas que eu. Eles foram os mestres que eu valorizei. Aprendia rápido e bem tudo o que via ou ouvia no grupo, como por exemplo: o que era um veado (uma bicha, um baitola, um fresco etc.), o que eles “gostavam de fazer”, e que um cara é assim porque é um safado, um sem-vergonha, porque quer ser mulher, porque quer chamar atenção. Para nós, veados eram anormais, doentes, aberrações, pecadores. Lembro muito bem das palavras de Joab – o chefe da turma – ao segurar um gay que passava por detrás do mercado (próximo a minha rua) para que os outros metessem a porrada:

_ Ai, galera! A bichona pau no cu aqui gosta de macho! [Risos] Safado imundo! [Cuspida na cara] Macho tem que gostar de boceta seu porra! Mas como você gosta de chibata no “boga”, então os machos meus amigos vão fazer uns carinhos na donzela do “foquite” arrombado aqui! [Risos] Chega aí, galera! [Gargalhadas]

Felizmente (Na época considerei “infelizmente”) o cara foi esperto e conseguiu correr. Ele tinha os cabelos um pouco compridos. Não chegava aos ombros. E, com muita agilidade deu uma jogada de cabeça chicoteando um dos olhos de Joab, que levou uma das mãos para coçá-lo, e deu uma tremenda mordida na outra mão que o prendia, em seguida correu e, ainda que alguns fossem atrás, conseguiu escapar.

Essa foi a única vez que iria participar de algo que, tenho certeza, seria fatal. Três dos caras que integravam aquela turma usavam drogas. E, certamente, não teriam nenhum remorso em tirar a vida do gay, até porque esses eram os que mais odiavam os homossexuais. Eu também odiava, mas não a ponto de tirar suas vidas. Era impressionante a raiva que eu tinha dos gays. Ao descobrir que algum dos meus colegas havia comido um gay, eu passava a ter por ele o mesmo desprezo! Daí se pode ter uma idéia do quanto Vine sofreu durante aqueles anos! Só tinha um detalhe: eu precisava dele, e me aproveitava da paixão que ele sentia por mim para conseguir o que eu queria! Eu chegava a trocar duas ou três palavras com ele, mas sempre com tom seco, frio e distante dos olhos das outras pessoas.

Dava-me prazer vê-lo constrangido ou chorando. Eu aprontava muito, mas tinha cuidado para que ele não soubesse que eu era o mentor. Para isso, eu incentivava os outros garotos a agir e ficava só na platéia. Claro que ele sabia, pois me conhecia bem. Mas a paixão dele me protegia! As portas dos banheiros eram cheias de desenhos de rolas entrando em bundas e bocas e sempre o nome dele ao lado do passivo com uma seta indicando. Além de frases como “Vine, da 7ª C é boiola e quer rola grande e grossa hoje, tal hora, neste local” ou “Comi o cu do Vine, da 7ª C aqui. Ele agüentou 25 cm de rola e queria mais!”, “Vine, the Best! Oscar de boqueteiro do Ano!”, “Vine toma gala todo dia aqui na hora do recreio! Participe! Ele quer experimentar sua porra quente!”... e por aí vai.

No ginásio de esportes também muitas pichações eram feitas, especialmente nos vestiários – que eram comuns, embora eu praticasse futsal e Vine, natação. As aulas dele eram sempre antes das minhas, então a pichação que era feita, ele só tomava conhecimento na aula seguinte. Mas mesmo com todas essas situações embaraçosas causadas por mim, Vine sempre era um dos três primeiros colocados nas competições. Eu nunca tive o gostinho de subir no pódio...

Mas o melhor que eu achava era o fato de que, quando apareciam novos desenhos, pichações ou frases nas portas dos banheiros, era ele que era chamado à coordenação para prestar esclarecimentos! Certa vez, pichamos a parece do banheiro e os pais dele foram chamados. Ele por pouco não foi expulso, e eu me desesperei pois não podia ficar sem o “otário” que fazia meus trabalhos, me passava cola nas provas e, algumas vezes, até fazia minhas provas. Ainda bem que isso não aconteceu e pude aproveitar da boa vontade dele até o final do terceiro ano.

Era moleza: bastava esperá-lo na saída, duas ou três quadras distante da escola no caminho que ele sempre fazia para voltar à sua casa. Eu ia de bicicleta e ele a pé. Então ficava lá, de tocaia, quando o avistava, ia ao seu encontro, sorriso nos lábios, um ou dois elogios quando ao desempenho dele na natação, por exemplo; algum comentário depreciativo a mim próprio (que costumeiramente era rebatido por ele) e depois o golpe:

_ Pô Vine... Quebra essa pra mim! Não custa nada... Você vai fazer de qualquer forma! Eu poderia te ajudar, sério! Mas eu tenho consciência que ajudarei muito mais não me metendo. Seus trabalhos são impecáveis, cara! O que é que um “burraldo” como eu vai fazer? Só atrapalhar!

Em seguida, pra fechar com chave de ouro, um sorriso safado e uma piscada de olho... Pronto! Bastava só fazer a pergunta confirmativa:

_ Aê Vine! Posso contar com meu amigão das antigas?

_ Tá bom Zulu! Eu ponho seu nome. Mas vê se você se compromete mais nas aulas!

_ Valeu! Valeu! Valeu, Vine! Você é show mesmo! Até amanhã!

No dia seguinte, após o trabalho ser entregue, nem lembrava quem era Vine!

Um episódio foi marcante. Estávamos terminando o terceiro ano do segundo grau, em 1995. Vine, como sempre, já estava passado deste o penúltimo período – ele era o aluno padrão da escola, ganhava medalhas em todos os períodos. Apenas ele e mais cinco garotas estavam com pontos sobrando em Matemática. A professora, então, avisou na véspera da avaliação que, se esses alunos preferissem, não precisariam fazer a última avaliação. A nota seria calculada a partir da média das anteriores. Porém, se preferissem fazer, a média seria calculada incluindo esta também. Eles poderiam até comparecer, ver a prova e, caso quisessem, poderiam devolvê-la em branco, sem qualquer identificação (porque as provas eram numeradas e ela precisava arquivar as não utilizadas. Assim, não poderia constar nem mesmo o nome do aluno!). Claro que eles não iriam fazer. E acrescentou que essa prova seria realizada no mini-auditório juntamente com as demais turmas de segundo ano (eram três), e os fiscais seriam os secretários pois os professores estariam numa capacitação durante todo o dia. Os fiscais seriam orientados sobre o que ela havia acordado conosco.

Neste mesmo dia, à noite, fui até a casa de Vine com a desculpa de tirar umas dúvidas. Já passava das dez da noite e a prova era na manhã seguinte. Eu não era capaz de responder uma única questão e precisava de, no mínimo, nota oito para não ir para a recuperação. Ou seja: a recuperação era certa! Mas havia uma luz no fim do túnel: o Vine fazer minha prova! Mas aí era osso... Eu precisava convencê-lo a fazer isso, mas certamente ele não faria! Era muito arriscado! Eu passei o dia todo pensando num meio de conseguir que ele concordasse... Só tinha um jeito: Engolir o meu preconceito e fingir que estava a fim dele. Mas só na lábia... Nem pensar em tocar em mim! E assim, estava lá, tocando a campainha até que ele apareceu:

_ Zulu?!? Nossa, que surpresa você aqui! Aconteceu alguma coisa?

_ Aê, Vine! Beleza? Chapa desculpa aí te procurar a essa hora. Nada a ver, né?! Mas é que estou com umas dúvidas brabas nesse troço e a prova já é amanhã... Será que você poderia me dar uma mão?

_ Claro! Vamos entrar! Você poderia ter vindo mais cedo... Passei a tarde sozinho e sem nada para fazer!

_ Eu passei a tarde grudado nesses livros. Nem vi o tempo passar!

_ eu sei como é... Isso acontece muito comigo. Começo a estudar três da tarde e quando vejo, passa de meia-noite...

_ Vine, na boa... Não dá pra ficar aqui na calçada mesmo, não? Teus coroas estão aí... Fico todo errado!

_ Na calçada? Nessa escuridão? Tá doido, Zulu? Meus pais são pessoas muito legais... Jamais acharão ruim eu ajudar um colega! Ainda mais numa situação dessas! Eles certamente vão nos deixar na sala de jantar e vão subir para a TV não nos atrapalhar. Ou então, caso prefira, podemos ir para o meu quarto. Lá tem meu material.

_ Opção dois!

[Risos]

_ Vem... Você vai ver como eles são ótimos!

Vine era todo sorrisos! Os olhos brilhavam e o nervosismo era nítido. O quarto tinha como vantagem a privacidade, que me ajudaria. Mas também poderia encorajá-lo a tentar alguma coisa... E não ia prestar! Os pais dele, realmente, eram muito simpáticos. A mãe dele foi logo me deixando mais à vontade:

_ Então você é o famoso Zulu? Como vai? O Vine fala muito sobre você!

_ Mããããe...!

_ Filho... o que eu falei de errado? Eu disse que você falava “sobre” ele e não “dele”. O Zulu deve conhecer você o suficiente para saber que você é incapaz de falar mal de um colega. Principalmente dele! Afinal, vocês são colegas desde a Alfabetização! É uma vida...

_ Sim... Mas o que o rapaz vai pensar?

O pai do Vine, apertando minha mão, entrou no papo:

_ O rapaz... que já nem é mais um rapaz... olha o top desse homem! Como vai, Zulu? O rapaz só pode pensar uma coisa: que você o estima muito e lhe tem muita consideração. O que mais poderia pensar? Não é mesmo, Zulu?

_ Com certeza. O Vine é um cara bacana! Muito prestativo!

_ Certo! Vamos deixar essa rasgação de seda para outra hora... Zulu venha! Temos uma batalha grande pela frente... Você tem dez horas para aprender o que não conseguiu em seis meses!

_ Pois é... Na verdade, só uns minutos, não é? Vai ficar tarde!

A mãe dele, então, propôs:

_ Zulu, creio que a situação exige alguns sacrifícios! Afinal, meu querido, não é uma simples prova. É uma prova que vai determinar muita coisa na sua vida! Aproveite a disposição do Vine que está com tanta boa vontade de lhe ajudar! Durma aqui. Ligue pra casa... Se quiser eu posso fazer isso! Sei como é mãe... Mas uma mãe confia muito em outra mãe...

Titubeei... Achei mais arriscado ainda pois deria mais chances de Vine avançar o sinal... Mas a situação exigia! Isso iria mostrar o meu pseudo-interesse e assim seria mais fácil conseguir o que eu queria!

_ A senhora tem razão!

_ Por mim, tudo bem Zulu! Terei prazer em ajudar!

_ Então, senhora, vamos ligar para ela...

_ Vamos sim... Venha por aqui...

Ligamos para minha mãe e ficou tudo certo. Pela manhã, ela traria minha farda. Durante a ligação, depois que a mãe de Vine falou com ela e me passou para que eu me despedisse, percebi uma alegria, uma satisfação na voz de minha mãe... que fazia muitos anos que não percebia. Chegou a me dar um nó na garganta. Desliguei e voltamos para a sala, Vine me chamou e subimos.

O quarto de Vine era bem amplo e tornava-se ainda maior devido à organização – coisa que era bem a cara dele. Um guarda-roupas embutido tomava metade de uma parede e a outra metade era preenchida por uma estante com várias prateleiras de livros e um aparelho de som. Na outra parede, de frente a essa, havia uma cama de solteiro e ao lado a escrivaninha com uma cadeira. Duas coisas me chamaram logo a atenção e me causaram desconforto perceptível: os ursinhos sobre a cama, sobre a escrivaninha e na estante, e para completar, um quadro enorme da Madonna sobre sua cama. Eu pensei comigo “Porra! O cara é veadão mesmo! Não faz nem questão de disfarçar. Os pais dele, se não souberem, são cegos ou retardados!”. Vine percebeu o modo como eu olhava para o quadro:

_ Gosta?

_ De quê?

_ Da Madonna...

_ Não! Vine... de verdade... isso é coisa de “goiaba”!

_ [?]

_ Mas... Beleza! Gosto seu... A gente curte coisas diferentes! Seu lance é um o meu é outro...

_ Eu sei...

_ Meu negócio é um priquitinho... [Risos]

_ Zulu, vamos começar?

Aquele foi o meu primeiro vacilo e diante do modo como ele ficou – visivelmente envergonhado e com os olhos lacrimejantes – fiquei malzão. Mas já tinha falado... Pronto!

_ Vamos sim! Posso abrir essa janela, Vine? Fica mais ventilado...

_ Abre! Pode abrir! Se quiser, Zulu, pode ficar mais a vontade! Tirar esse tênis e a camisa... Não faça cerimônias! Faça como se você estivesse em sua casa!

_ Não, cara... Não precisa! Assim está bom...

_ Tudo bem... Mas eu vou ficar sem camisa! A noite será longa! [Risos] Senta aqui! Eu fico na cama.

Começamos. Vine me explicava pacientemente o conteúdo da prova e eu, por incrível que pareça, estava pegando bem! Ele explicava bem melhor que a professora.

Em certo momento bateram à porta. Era a mãe dele.

_ E então Zulu... progressos?

_ [Risos] estou na luta aqui! Estamos! [Risos] O Vine explica muito bem! Se eu soubesse teria vindo antes!

_ Mas vai dar tudo certo!

_ Tomara!

_ Vinícius estou indo me deitar. Seu pai já está no quinto sono! Deixei um lanche preparado para vocês na cozinha. Não deixem lá, viu?!? É para comer... E logo!

_ Tá certo, mãe! Bençáo?!

_ deus os abençoe! Zulu... confie em Deus! Vou rezar antes de dormir e pedirei por você!

_ Oh... Obrigado!

_ Tire essa roupa! Sinta-se em casa, Zulu! Vai passar a noite todo empacotado!?

_ Certo... Boa noite pra senhora!

Quando a mãe de Vine foi ao seu quarto tirei a camisa. O jeito como Vine me olhou parecia quando uma criança via doces numa padaria! Cheguei a me arrepender de ter tirado, pois tive receio de parecer que eu estivesse me insinuando ou dando sinal verde pare ele tentar alguma coisa. Tratei logo de arranjar um pretexto para quebrar o clima:

_ Vine, estou varado de fome! Brother, pega o lanche pra gente?!

_ Claro... Claro!

Assim que ele saiu eu, curioso, abri a gaveta da escrivaninha. Havia algumas provas, trabalhos, boletins e lá em baixo uma agenda. Eu abri e logo notei que era um diário. Pensei: “ Diário! Caralho, só faltava essa! O bicho não se manca! Diário!”. Abri aleatóriamente e naquela página aparecia meu nome. Abri outra... novamente meu nome estava lá! Deu-me um frio na espinha. Escutei o movimento dele na cozinha e decidi ler uma das páginas.

Ele contava sobre uma gincana que tinha acontecido há um ano, na qual, uma das provas era pintar o corpo (com uma tinta apropriada) de um dos integrantes, de acordo com um tema sorteado. E eu tinha sido pintado. No fim, fui ao vestiário me lavar e mudar a roupa e tals... Mas quando entrei, tranquei a porta por dentro como a zeladora orientou. Mais para o meio da página, ele dizia que não sabia mais o que fazer pois me amava muito e sufocava esse amor porque sabia o que eu pensava sobre os gays. Desse modo sua chance era zero. Que tinha muita vontade de trocar de escola para ficar longe de mim, mas que tinha coragem de fazer isso porque se preocupava comigo e sabia que eu precisava dele nas provas...

Eu pensei: “Porra! O cara faz consciente o lance das colas!”. Já no final do texto, ele, então, revelava que tinha entrado no vestiário antes de mim e tinha ficado escondido e me visto pelado tomando banho. Falava do meu corpo, principalmente do meu pau, e dizia o quanto queria senti-lo na boca e no cu. Que sonhava com um beijo de língua comigo e em seguida lamber todo o meu corpo. E segue uma onda de sexo comigo muito doida!

Meu pau ficou duro e eu entrei em desespero para fugir dali. Sair de perto dele e nunca mais nem falar com ele. Tive raiva até de mim por ter me excitado com aquilo, quando na verdade era para eu ter vomitado! Escutei os passos dele subindo a escada e enfiei a agenda no mesmo lugar. Ele entrou rindo, carregando a bandeja. Meu pau deu dois impulsos, mas não dava para notar devido a bermuda ser folgada. Ele entregou o meu lanche e ao levar o sanduíche à boca, ele melou os dedos com catchup. Em seguida enfiou o dedo na boca para lambê-lo. Ao ver aquilo imaginei sendo meu cacete na boca dele. Meu pau latejava. E meu desespero aumentava. Eu comecei a ter raiva dele, raiva de mim por estar daquele jeito. E ele fazendo tudo para me incentivar.

Depois do lanche, ele desceu dizendo que iria só lavar a bandeijas, os pires e os copos e já voltaria. Quando ele ficou de costas, abrindo a porta, olhei para sua bunda. Em seguida olhei para minha bermuda e vi que eu tinha melado com meu pré-gozo, tamanha era minha excitação. A situação estava insustentável... Ou eu fugia dali ou ia acabar trepando com ele. Imediatamente pensei: “Trepar com gay? De maneira nenhuma! Eu sou macho, porra! Vai arder no inferno só! Ora... chupar minha rola. Sentir ele invadindo o cu... Leva é muita porrada! Muita! Pra baixar hospital! Minha rola só entra em mulher! Quer saber? Foda-se prova! Foda-se ano letivo! Fodam-se todos os veados do mundo!”

Vine voltou e eu já tinha vestida a camisa, e estava com cara de poucos amigos.

_ Ué! Vestiu a camisa por quê? Tá com frio?

_ Por quê? O que você tem com isso?

_ Nossa, ZULU! Por que você está falando comigo assim... nesse tom?

_ Vine, eu tava aqui lembrando das festas do colégio... Lembra daquela gincana?

_ Qual delas? Todos os anos tem uma!

_ Aquela que pintaram meu corpo... Lembra?

_ Sim... por quê?

_ Eu tava aqui tentando recordar... Quando acabou, eu não te vi mais... Onde você estava?

Nessa hora ele foi ficando pálido e com a voz trêmula...

_ Ah, Zulu... Sei lá!

_ Eu sei! Tava me “curiando” enquanto eu tomava banho!

Agora ele abriu rapidamente a gaveta e viu a agenda sobra os papéis. Olhou para mim espantado e engolindo a saliva com dificuldade!

_ Que porra é essa, Vine?

Ele baixou a cabeça e as lágrimas começaram a cair. Eu levantei e apontando o dedo para a cara dele esbravejei:

_ presta atenção seu frutinha de uma merda! Sabe quando isso que você escreveu aí vai acontecer? No dia que você nascer de novo e vier com um priquito no meio das pernas! Por enquanto, eu só tenho é nojo de homem que dá o cu pra outro homem! Eu tinha até uma certa consideração por você, afinal tanto tempo estudando juntos não poderia ser deixado de lado. Mas depois dessa... Eu quero distância de você! Seu porra! Viado fuleiro! Vá tomar vergonha na cara e procurar uma boceta! Seja homem, seu baitola!

Peguei meus livros...

_ E tem mais! Fique bem longe de mim. Se se aproximar, vai tomar murro nessa cara escrota! (...) E pode deixar que eu desço sozinho. A chave está na porta. Não precisa me acompanhar... Quanto mais longe de mim você ficar... melhor!¬

Eu disparava aquelas barbaridades mas ao mesmo tempo não era aquilo que eu queria dizer. Havia uma confusão dentro de mim. Eu negava o que estava gritando em minha alma. Eu não queria... Eu não podia admitir que estava com vontade de fazer o que ele tinha escrito naquela agenda. E meu pau não baixava! A única maneira que eu via para fugir daquela situação era despejar tudo aquilo na cara dele. Assim, longe de mim, não teria perigo daqueles desejos voltarem novamente. E Vine não olhava para mim. Chorava calado! E vendo aquilo sentia meu peito rasgando. Eu fui ali com um propósito e até, no fundo, no fundo, disposto a, no máximo, mostrar meu pau a ele... mas sem que ele tocasse! E agora, eu estava ali, querendo ir muito além, e com o propósito exclusivamente do desejo. Não! Não! E Não! Saí do quarto em disparada deixando-o no mesmo lugar.

No primeiro degrau da escada comecei a chorar e a medida que descia, minhas pernas ficavam bambas, eu transpirava muito... e meu pau continuava duro. Chegando na sala, a imagem de Vine chupando os dedos veio a mente. E eu continuava resistindo. Pensava ao mesmo tempo no que estava escrito na página que li, e imaginei o quanto mais deveria ter sido desejado por ele... Um flash-back de segundos passou em minha cabeça de tudo o que ele tinha feito por mim. Abri a porta e cheguei ao jardim. De lá olhei para o alto e vi a luz do quarto dele ainda acesa. E a imagem do dedo voltou. Olhei para baixo e não acreditava que meu pau estivesse daquele jeito. Cheguei ao portão e recordei as coisas que tinha acabado de falar para ele. E o dedo sendo chupadp retornou. Não! Não! Não! Peguei no trinco do portão e pensei:”Eu não posso! Eu sou homem! Não! Eu não posso! Eu não quero! Eu não quero!... EU QUERO! “ Voltei ainda mais rápido que saí. Subi as escadas e cheguei a porta do quarto.

Eu tremia muito e minha roupa estava molhada de suor. Ele estava deitado em sua cama, de buços, chorando tanto que soluçava. Caminhei até ele e ele não notou minha presença. Toquei em sua cabeça... ele se assustou com minha presença do lado dele. Apenas me olhou de olhos arregalados. Sem dizer nada, me ajoelhei e a mão que estava em sua cabeça foi descendo até seu queixo. Sem dizer uma palavra, puxei-o em direção a mim e toquei meus lábios nos dele. Senti o sabor salgado de nossas lágrimas misturadas. Permaneci com o rosto colado ao apenas em nossas testas. Ele ficou de olhos fechados.

_ Me perdoa, Vine! Eu te peço...

Ele balançou a cabeça afirmativamente.

_ Eu confesso que não estou entendo o que está acontecendo comigo... E nem sei como será depois... Mas eu te quero agora. Eu disse aquilo tudo para tentar matar o desejo que eu estou sentindo desde a hora do lanche. Eu acho, até, que é bem anterior, mas eu não consegui vencer, matar a vontade de viver esse momento contigo... Me perdoa, Vine! Por tudo... pelo amor que você disse sentir por mim... Me perdoa!

Ele pôs as mãos em meu rosto e, desta vez, o beijo foi intenso! A boca do Vine era como um portal que me levou para outro mundo e tivesse me transformado, me deixado num estado de êxtase em que o físico era mínimo e o espírito, as emoções, as sensações se sobressaiam. Eu não reconhecia mais meu corpo! Tudo era claro, leve, livre, limpo... O beijo era como se fosse o primeiro da minha vida. Não sentia como uma língua encontrando outra língua, sentia uma junção e uma comunhão de algo que não era material. Escapava de nós mesmos e era atemporal. A partir desse primeiro gesto, tive a convicção de que não éramos mais homem e homem... Éramos vida e vida, tesão e tesão.

Levantei-me e tranquei a porta. Ele tinha parado de chorar, mas estava sem acreditar no que estava acontecendo. Na verdade, eu também não estava. Parei do lado da cama e tirei a camisa. Ele tocou meu peito. Eu tremi... Meu pau latejou forte, e ele o apertou.

_ Ahrrrrrrrrrrr...!

Joguei a camisa no chão e Vine me puxou para perto dele, apertando o rosto contra meu cacete. Em seguida, abriu e foi puxando minha bermuda junto à cueca, revelando minha rola que brilhava de tão dura. Não lembro de ter visto dessa forma outra vez. Ele levantou-a encostando abaixo do meu umbigo e encostou o nariz entre o pau e o saco... E cheirou, às vezes imprimindo força. Isso fez com que meu pau começasse a babar. E aí Vine recolheu tudo passando a língua com muita delicadeza, como se aquele fosse o último néctar que existisse e fosse de fundamental importância para a sua sobrevivência... Com a boca aberta e os olhos fechados, erguia a face para que eu pudesse me deleitar com seu ato. Abriu os olhos em seguida e seus olhos me pediram um beijo. Já havia mais barreiras em mim... Só desejo, Só a fome que corroia minha alma e só seria saciada com a troca de prazeres entre nós.

Sentei-me na cama e puxei a bermuda dele por completo. O beijo aconteceu com muita intensidade. Simultaneamente nos olhamos nos olhops e percorremos nossos corpos. O pau dele estava altivo e pulsante. Senti vontade de chupar mas esperei um pouco mais. Toquei em seu pau. Ele sentiu e me puxou para deitar sobre ele.

Vine tinha um corpo muito bonito, trabalhado pela natação. Os contornos musculares não eram exagerados e nele pareciam arredondados, delicados – diferenciando-se dos músculos que geralmente vemos em homens – e mesmo em certas mulheres que se dedicam fortemente â musculação. Quando comparo os dois modelos de estruturas musculares, figurativamente, tenho a impressão que quanto mais desenvolvidos, sobressalentes, eles ganham um formato quadrangular, contrapondo aos músculos naturalmente desenvolvidos ou trabalhados mais delicadamente, que parecem ter a estrutura circular, arredondada. Pois assim era o contraste entre nossos corpos. Além de ser maior que ele, era mais largo. Mas parecia que isso era irrelevante para o momento! O beijo ia pouco a pouco ficando mais intenso, feroz, avassalador... E nossos corpos pareciam ter fome um do outro, pareciam querer possuir um ao outro, pareciam querer ser um só. Ele me puxava mais para si, e eu o pressionava cada vez mais.

Não sei dizer quanto tempo aquele beijo durou e quais partes de nós nossas mãos exploraram um ao outro. Em dado momento essas mesmas mãos trataram de deixar as únicas partes que restavam se sentirem. Nossas bocas se afastaram e eu me pus de joelhos com suas pernas ente as minhas. Fui despindo-o lentamente, revelando eu sexo que latejava, brilhante, apontando para seu umbigo e latejava dando impulsos como que recusando pousar ali. Ele segurou firme sua rola e fez alguns poucos e lentos movimentos de punheta. Soltou-o e com a mesma mão, fez um gesto para que eu me aproximasse. Fui de joelhos e fiquei na altura de suas coxas, que estavam entre as minhas. Ele pegou em cada lado de minha cueca e foi descendo até certo ponto, quando foi preciso que eu ficasse de pé sobre a cama. Ele puxou o restante da peça e fui descendo até voltar a posição anterior. Meu cacete apontava para ele.

Nenhuma palavra era dita. Fui, lentamente, me debruçando sobre ele, para sentirmos nossos falos. O encontro daqueles membros parecia seguir um ritual: lento, secreto – que só os próprios membros conheciam. A sensação era maravilhosa! Então nossos paus se tocaram e naquele instante tive a impressão que ia gozar tamanho foi o impacto que aquele contato provocou em meu interior, fazendo meu corpo estremecer, meus olhos cerrarem e, involuntariamente emitir um urro que fez coro com o que ele externou próximo ao meu ouvido.

Impossível descrever o que se sente verdadeiramente num instante como aquele! Não recordo nenhuma outra experiência íntima que se compare àquela! Que ao menos se aproxime! A vontade era que uma rola entrasse na outra, que elas pudessem sentir seus interiores. Ao pé do meu ouvido aquela voz rouca, mas suave, me fez estremecer:

_ Zulu! Ahrrrr....!

_ Hummm...! Ahhh...! Diz! Ahhh...! Fala o que você quiser! Ahhh...!

_ Por quê! Heimmm? Porque você voltou? Ahrrr...! E está fazendo isso? Ahrrr...!

Levantei-me de uma vez. Ele se encolheu. Eu lhe dei as costas. Isso durou poucos segundos. Desliguei a luz e voltei para a cama. Sem falar, fiz Vine ficar sobre mim. Beijei-o e, em lágrimas discretas, respondi sua pergunta:

_ Porque... Porque... Eu te amo! Sempre te amei!

_ Zulu!

_ Não fala nada! Só me beija!

Dessa vez o beijo foi rápido. Vine foi percorrendo meu corpo, banhando-me com sua língua, pelo pescoço, pelo peito, pela barriga, pela virilha até chegar ao meu cacete. Agora tive a melhor chupada da minha vida. Seria capaz de dizer que aquela era a primeira.

_ Ahhhhhhh...! Que rola! Ahrrrrrrrrrrrr...!

_ Chupa! Chupa gostoso! Hummm...! Que gostosa essa boca!

_ Essa boca é sua! Hum...! Hum...! Eu sou seu! Hum...! Hum...!

Ao ouvir aquilo, tive a consciência de que aquilo que rolava ali não ia ser apenas mais uma transa. Ali rolava “a” transa – aquela que iria definir minha vida, agora transformada por completo. Ainda por baixo dele, trouxe seu rosto até o meu, dei uma rápido beijo e me virei, agora de bruços. Eu queria Vine dentro de mim!

_ Eu também sou seu! Vem!

_ Zulu!?!

_ Vem! Eu quero! Vem...

Vine pôs um travesseiro por baixo de mim, de modo a deixar minha bunda mais erguida. Eu estava de olhos fechados, entregue completamente a ele. De repente, senti minha bunda ser aberta e a coisa mais incrível eu comecei a sentir: a língua molhada dele brincando no meu cuzinho! Abri mais as pernas e levei minhas mãos até minha bunda, abrindo-a. Que sensação ímpar! Não agüentei e comecei a rebolar e gemer!

_ Ahrrrrrrrrrrr...! Ahrrrrrrrrrr...! Mete! Ahrrrrrrrrrrrr...! Mete fundo! Ahrrrrrrrrrrr...!

_ Que cuzinho gostoso, meu amor! Hummm...! Hummm...! Pisca! Pisca! Hummm...!

Ele, então, começou a alternar a língua e os dedos. Eu enlouquecia!

_ Ahrrr...! Mete a pomba! Vem! Mete!

Vine deu uma cuspida farta no meu cuzinho e encostou a cabeça da rola. Contrai o cu.

_ Relaxa, Zulu!

_ Vai com jeito!

Vine começou a esfregar a cabeça do pau em minhas pregas que pouco a pouco foram dando passagem ao seu cacete. De repente... Ploft!... A cabeça entrou!

_ Ai! Fica assim... Não mexe!

_ Que delícia sentir esse cuzinho por dentro!

Fui, eu mesmo, mexendo devagar até que senti mais tesão que dor.

_ Vai Vine! Soca bem fundo! Ahrrrrrrrrrrrrr...! Isso! Ahrrrrrrrrrrr...!

_ Hummm...! Issssssssssssss...! Hummm...!

_ Fundo, vai! Mais rápido! Ahrrrrrrrrrrrr...!

_ Fica de frente!

_ Não tira de dentro! Eu viro assim mesmo!

Ficamos de frente, Ele metia segurando minhas pernas ao alto.

_ Vem cá! Me beija, Vine!

_ Eu te amo, Zulu! Que sonho!

Ele metia e me beijava forte. Senti que estava prestes a gozar...

_ Vine, vou gozar!

_ Eu também!

_ Ahrrrrrrrrrrrrrrrrr! Ahrrrrrrrrrrrrrrrrrr! Caralhooooooo! Ahrrrrrrrrrrr...

_ Hummmmm...! Que cu gostosoooo...! Owrrrrrrrrrr...! Ahhhhhhhhhhh...!

Eu gozei sobre minha barriga. Vine tirou o pau do meu cu e lambeu minha porra. Deitou-se sobre mim e me beijou, dividindo a gala que estava em sua boca. Rimos. O dia amanhecia. Ficamos namorando até a hora que minha mãe chegou com o uniforme.

Sem que eu pedisse, Vine se ofereceu para fazer minha prova, mas eu não aceitei. Fui, fiz e obviamente fui para a recuperação. Contudo, passei um mês tendo aulas intensivas com meu amor. Dormi quase o mês todo na casa dele e experimentamos de tudo o que podíamos em relação ao sexo! TUDO!

Passei na recuperação e na “transa de comemoração” fomos flagrados por seu pai. Tivemos que assumir o romance. Meus pais não aceitaram, mas os pais de Vine me chamaram para morar com eles. E aqui estou... há quinze anos.

Hoje sei que sempre fui apaixonado por ele, mas não era homem suficiente para aceitar e assumir, por isso me escondia atrás da figura preconceituosa e homofóbica. A verdade é que o gay é muito mais homem que os homofóbicos!

Se todos os homofóbicos aceitassem o que são, o mundo seria muito mais colorido... como um arco-íris!

NOTA DE ESCLARECIMENTO:

Este conto foi produzido tendo como base um e-mail enviado a mim por um “amigo virtual”, com o qual participei de um chat cujo tema era os constantes casos de “bullying” e atitudes homofóbicas. A partir do seu relato, curto por sinal, desenvolvi este conto. Após sua conclusão, enviei o texto ao referido amigo, que fez algumas observações de modo a aproximá-lo mais do caso vivido por ele. Os nomes são verdadeiros e foram autorizados pelo mesmo “amigo”. Claro que nem tudo ocorreu tal qual está aí. Muita coisa foi criada por mim (especialmente os diálogos e as descrições) mas no geral, o enredo desenvolvido é fiel aos acontecimentos.

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Comentários

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Pela terceira vez eu estou lendo esse conto, e li como se fosse a primeira vez. Muito bom.

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Conto realmente maravilhoso, sem palavras para expressar a beleza como a historia foi narrada....parabens

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Olá, li o seu conto e realmente achei a temática muito interessante.

Estou eqüidistante de tantos outros que escrevam tão bem como você, mas algo me deixou um tanto intrigado neste conto. Creio que um homem relatando-se homofóbico, em sua primeira transa com um gay, não faria papel de passivo. Pode ser que nos outros encontros que tivessem isso poderia acontecer.

É a minha opinião, mas como disse o conto em si é muito bom.

Histórias parecidas já aconteceram comigo.

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a verdade um conto bom, bem escrito. Um trabalho bem feito que meresce uma continuaçao

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Conto excelente! Envolvente de maneira que voçê se imagina na situação e vendo o desenlace dos fatos. Amo textos como estes. Ainda que longos, são envolventes e é preferível que não acabe. 10 é pouco! Ótimo e supera expectativas.

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Melhor texto que já li sobre o tema! Erótico, emocionante e gerador de reflexões! Muito bom MESMO! Parabéns! Você ainda consegue me surpreender, Froizz!

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Nossa ficou muito bem escrito, com detalhes, mas nada exagerado que se tornasse cansativo. Me emocionei, parabéns!

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