Ataque Sexual

Um conto erótico de Mochas
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1243 palavras
Data: 26/03/2011 11:53:27

Ele andava na rua, tranquilamente. Não tinha lido os jornais naqueles últimos dias. Detestava o jornal. Não via muita televisão. Então andava calmamente por uma ruela e outra. Resolveu virar numa esquina para cortar caminho.

Foi quando o pior aconteceu. Sentiu um passo mais pesado andando atrás de si. Mas olhou por cima dos ombros e viu que era uma mulher. Relaxou. Continuou andando. Esse foi o seu erro.

Não teve muito tempo, mas sentiu uma bordoada na parte de trás da cabeça o que lhe deixou tonto. Logo em seguida, foi empurrado com força contra a parede. Machucou o rosto. Seu coração batia a mil. Sentiu algo gelado, redondo, pressionando-lhe a nuca e ouviu uma voz feminina dizendo:

- É melhor não se mecher, nem lutar! Ou senão, você pode esperar pelo pior. - ela apertou a pressão do objeto redondo contra o corpo dele e ordenou com uma voz fria e cruel - Abaixe as calças agora! Vamos logo, seu idiota!

Ele abaixou, trêmulo, conforme ela ordenava. Se sentiu vulnerável, o coração batia tão forte que parecia que explodiria. A mulher passou, por de trás dele, a mão no seu pênis e o apertou. Não estava duro, pelo medo. Ela sorriu satisfeita. Em seguida, ele pode notar que ela mechia em qualquer coisa, como se também estivesse expondo uma parte de seu corpo. Uma pausa de um segundo. Dois segundos. Três segundos. Quatr....

-AHhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!

O homem soltou uma mistura de grito-gemido enquanto sentia uma forte estocada em sua bunda. A mulher mordeu a orelha dele e falou:

- Cala a boca! Eu quero você, quietinho, ouviu?

Ele mordeu os lábios e deixou-se ser penetrado. Não havia o que fazer. Sentia ainda a pressão do objeto gelado em sua nuca. Teve muito medo. Estava tomado por uma mistura de adrenalina, excitação, medo e terror. Enquanto isso, sentia a mulher penetrando-lhe na bunda, como um camponês ara, sem dó, a terra que cultiva. Se contraiu todo.

Ela, por sua vez, sorria e metia cada vez mais. Adorava aquilo:

- Que cuzinho gostoso que você tem! - ela disse - Aposto que você era virgenzinho e nunca tinha sido comido antes. E agora está aqui, sendo comido por uma mulher. Isto faz de você um putinho, sabia? Aposto que deve estar sentindo um pouco de dor, não é? Um cuzinho apertado deste sendo comido por uma cinta com um pau tão grande como a minha deve arder até a alma não é mesmo? É por isso que você está com lágrimas nos olhos, é ?

Ele ficava com a cabeça baixa, as duas mãos encostadas na parede, não dizia uma palavra e deixava-se ser abusado e usado pela mulher que o penetrava sem dó.

- Estranho - ela disse - se está doendo tanto assim, e se antes de começar a te comer você estava com o pau mole, por que é que agora o seu pau está tão durinho assim?

Ela perguntou sorrindo e, de fato, ele notou que o seu pau estava duro e com a cabeça de fora, vermelha, inchada e vistosa. Não sabia explicar o que era aquilo. Mas não conseguia pensar muito, também, porque a mulher lhe comia violentamente fazendo com que seu ânus ficasse dolorido e dilatado, muito acima do normal.

Alguns minutos depois ouviu um barulho de vidro caindo no chão e uma garrafa de refigerante que rolou até os seus pés. Foi então que ele notou que aquilo havia sido a "arma" que a mulher havia utilizado para coagir e dominá-lo. A esta altura, a mulher sabia que havia deixado a garrafa cair e que seu disfarce havia sido descoberto, mas ela não conseguia parar e gemia forte, enquanto terminava de penetrar o homem e a sentir as primeiras contrações do orgasmo tomando conta de seu corpo. Ela prosseguiu, portanto, enquanto, visivelmente gozava fazendo aquilo.

Ele por sua vez, pensou que poderia sair dali, dar uma pancada na mulher e até mesmo chamar a polícia. Mas é claro, que por algum motivo estranho, não fez nada daquilo.

A verdade é que ele sentia um tesão tremendo. Como nunca antes. E mordeu os lábios e deixou-se ser comido um pouco mais pela mulher, até que ficasse doido. Quando já não mais estava aguentando, ele degladiou-se com ela, conseguiu se virar, pegar a mulher e a colocar contra a parede.

Ela ficou assustada. Pensou que era o fim e que, talvez, fosse ir para a prisão. Ele a encarou. Em seguida, o homem passou a mão sobre a cinta da mulher e a tirou do corpo dela, deixando o sexo da mulher exposto. Ele segurou o seu próprio pênis e enfiou-o com força dentro da mulher. Ela gemeu e se contraiu toda. Ele começou a penetrá-la cada vez mais e ela virou os olhos, como se estivesse aliviada.

Ela o olhava espantada e curiosa - não esperava aquela reação. Olhou-o e soltou um sorriso maldoso. Mordeu, em seguida, o pescoço dele com força enquanto escorregava sua mão até a bunda do homem e o penetrava com um dedo. Ele enfiou o seu pau na buceta dela com ainda mais vigor, levando-a ao prazer absoluto. Ela enfiou o dedo de um jeito ainda mais gostoso nele, massageando-o, mordeu seu pescoço com ainda mais força e fez movimentos tão prazerosos com a sua cintura no pênis dele que o homem também acabou por gozar de uma maneira intensa.

Ficaram se olhando por algum tempo mais. Até que ela o empurrou, se vestiu de novo, deu um tapa na cara dele, cuspindo-lhe no rosto e saiu correndo.

Ele vestiu-se, encostou-se na parede e fechou os olhos. Foi a coisa mais estranha e intensa de toda a sua vida. E também, a mais prazerosa, diga-se de passagem. Voltou para casa, caminhando. O que fez, aliás, com bastante dificuldade pois seu ânus doia e o incomodava a cada passo, graças ao modo, com força, que a mulher havia o penetrado. Parou na banca e por milagre comprou um jornal. Chegando em casa leu uma manchete sobre uma mulher misteriosa que atacava homens em pleno centro da cidade e os penetrava a força. A polícia não tinha nenhuma pista do caso.

Ele sentiu seu coração batendo forte. Agora as peças do quebra-cabeça se encaixavam. Sentiu, contudo, uma pontada de arrependimento: nunca mais viria aquela mulher em sua vida. E, estranhamente, aquilo era ruim, porque ele tinha um desejo, fora do comum, de conhecê-la melhor e, quem sabe, repetir o que haviam feito. No fundo, ele sabia muito bem que havia consentido e tinha gostado. Enfim... Levantou-se, desanimado, recapitulando todas as cenas algumas horas antes que havia vivido, em sua cabeça. Estava tirando a roupa para ir tomar banho, quando um pequenino pedaço de papel caiu de seu bolso. Achou estranho e o abriu para ver o que era. Só havia um número de telefone celular e a seguinte frase : "desde que eu te vi eu disse que você iria gostar, não disse?"

Foi correndo para o telefone mais próximo e discou o número que estava no papel. Quando a voz do outro lado da linha atendeu, ele já estava novamente tomado pela correnteza do prazer, ereto, como antes...

- Eu sabia que você ligaria... - ela disse.

E depois daquele dia, ela nunca mais precisou atacar alguém, pois passou a ter "vítima" certa e o caso foi arquivado e permaneceu um mistério até os dias de hojeGrato pela leitura e espero que não deixem de votar e comentar suas opiniões! É realmente muito importante para quem escreve.)))

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Comentários

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O melhor conto que já li no site..

Que pena que acabou...como gostaria que fosse um livro...prendeu a atenção, despertou desejos, me fez viajar a cada palavra.

Parabéns...

10 ...mas merece muito nais

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Obrigado a todos pelos comentários. É realmente um prazer poder proporcionar o "prazer" da leitura ;) rs

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rs...rs...Ousado, Inusitado! E ainda com final feliz!! rsrrs...Perde a virgindade, mas não perde a alma né? Bom brincadeiras à parte, como sempre muito bem escrito, fluídico, e o principal, mexe com nossa libido. E pelos contos meus que leu, sabe que gosto muito! Nota 10.

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Eh, eh, eh. O caso teve um final feliz, hein... Taí uma coisa que eu gosto, mulheres dominadoras, embora eu também goste de dominar. É demais quando os papéis se invertem e eu sinto a mulher fazendo o que eu normalmente faço... Abraço!

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bacana, e vai levar um 10 pela solicitaçao de nota no final. Iniciei esta campanha e espero que todos os escritores façam o mesmo.

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