Memórias de um garoto de programa

Um conto erótico de D. Teixeira
Categoria: Heterossexual
Contém 2490 palavras
Data: 19/03/2011 20:33:47
Assuntos: Heterossexual

Narrativa postada no site: http://memoriasdeumgp.blogspot.com/

Antes de fazer programa, não tenha a real noção de como o mercado sexo gera grana. Funciona de forma simples, assemelhando-se às transações comerciais de outras categorias. Você quer comprar um bem ou serviço, tem dinheiro, vai ao local onde se oferece e paga pelo melhor atendimento que o comércio oferece, dentre as inúmeras possibilidades existentes à disposição da demanda.

Nas primeiras vezes em que ganhei dinheiro alugando meu corpo, fiz meio que por acaso, sem aquela intenção definida e arquitetada de como fazer, considerando as circunstâncias nas quais eu estava inserido naquele momento de minha vida: um cara que até então tinha feito sexo apenas com mulheres pelo prazer de fazer, simplesmente; recém-saído da adolescância, estava ainda sendo muito influenciado pela opinião dos outros e me importava com o que pudessem falar sobre mim; vivia dependendo do dinheiro da minha família, a qual não tinha grana em excesso, dando apenas para o básico e com restrições.

Quando eu comecei com essa prática, namorava há dois anos uma garota. Ela não chegava a ser o amor de minha vida, ou primeiro amor, ou o tal amor platônico, mas sentia por ela algo que se aproximava de um sentimento que, se bem cuidado, poderia acabar em casamento, mas não deu certo e terminamos. Hoje, vivo uma relação estável com uma mulher linda e magnífica que está muito acima de meus merecimentos, mas com quem fui presenteado por Deus, mas isso fica para uma próxima postagem.

Como estava falando, antes de fazer sexo por dinheiro, eu não tinha a real noção de como o dinheiro rola solto. Depois que rolou o primeiro encontro com o dUrO do Bate-papo Uol, passei a frequentar com mais assiduidade esses ambientes virtuais e lá, vez por outra, teclava com pessoas interessadas em programas. Nem sempre eu dava abertura para conversas, mas, esporadicamente, aceitava os convites de papo e deixava que as pessoas expusessem os seus interesses. Normalmente eram homens que buscavam o prazer pago: casados, solteiros, jovens, idosos. Ocorria, porém, que, com o passar do tempo, as mulheres começaram a integrar essa fatia da sociedade que, na obscuridade, abre o bolso para ganhar prazer por meio do dinheiro.

Inicialmente, tive medo de condicionar o meu futuro às práticas desse tipo. Nunca tive pretensão de ser um garoto de programa (hoje sou um homem de programa!), de ganhar a vida deixando que meu corpo fosse tocado por qualquer tipo de pessoa, de pagar as minhas contas esperando que programas pingadas enchessem o meu bolso. Sempre tive projetos de vida e pleiteava um futuro que me garantisse um viver pleno e não simplesmente uma sobrevivência minguada.

O segundo programa que fiz (não considero a pegação do ônibus como um programa, pois ali apenas vivi o prazer do momento) foi na capital de meu estado outra vez. Conversei com ela, inicialmente, um papo tranquilo, desinteressado. Era casada há 15 anos. Tinha 45. Dizia que não era bonita, mas que tinha seu charme. Perguntei-lhe o porque de estar em um ambiente cujo teor das relações que lá se desenvolvem giram em torno do sexo, basicamente, ao que me respondeu, enfaticamente:

- dIsPosTa A fala para Em êxtase H (reservadamente): Não é porque sou mulher que não curto uma boa sacanagem, meu filho.

- Em êxtase fala para dIsPosTa A (reservadamente): Mas a mulher geralmente é mais recatada. Não curte muito esse tipo de papo. Fika muito presa as convenções...

- dIsPosTa A fala para Em êxtase H (reservadamente): Mulher sim, idiota não. Tenho desejo como qualquer outra pessoa. Sei que meu marido não é santo. aliás de santo ele não tem nada...

- Em êxtase fala para dIsPosTa A (reservadamente): Quer dizer que você aproveita mesmo o que ocorre por aki?

- dIsPosTa A fala para Em êxtase H (reservadamente): Sim. Se disser q nunca fiz nada a partir daki estou mentindo, entende? Mas tenho restrições, pois embora reconheça que sou uma mulher bem safada, gosto de meu marido e de minha família e quero preservar, rapaz.

Naquele instante, percebi que o lugar-comum em que acreditava até então estava sendo quebrado: mulher sabe sim separar sexo de amor. Não cheguei a ficar tão surpreso, pois sou de uma geração em que a fugacidade das relações sempre esteve presente e para ser sincero, já que este espaço me permite, nunca idealizei as mulheres, de modo a colocá-las num pedestal. Pelo contrário, sempre cri que elas sentem desejo como os homens, mas reconheço que saber que existem mulheres que se despem do pudor e fazem sexo simplesmente para dar prazer ao corpo me deixou um pouco desnorteado. Creio que o princípio de que homem é homem e mulher é mulher, o homem pode tudo e a mulher como do que ele der ainda encontrava um pouco de espaço em mim.

O papo rolou solto até que ela começou a fazer perguntas sobre mim, minhas preferências e o que eu estava fazendo ali também. Fui sincero e disse que entrava ali com frequência e que geralmente o fazia quando estava fazendo algum trabalho no computador. Entrava na sala e olhava o movimento, enquanto trabalhava. Falei ainda que era um macho safado. Curtia que pegassem meu cacete e ficassem massageando. Quando disse isso, ela passou a se insinuar mais, falando que adorava sentir um pau duro entre as mãos e que curtia um cacete que ficasse com a cabeça cheia de líquido seminal. Fiquei de rola dura na hora.

Ela disse que às vezes ficava com medo dela mesma porque sempre pensava em sexo e já tinha realizado algumas fantasias, mas não quis se aprofundar. Perguntou-me o que eu já tinha feito de inusitado através da sala de bate-papo. Fiquei pensando e não me vinha à cabeça nada de fantástico, que fosse capaz de despertar a admirção daquela mulher-virtual.

- Em êxtase fala para dIsPosTa A (reservadamente): Sou um cara tranquilo, safado, mas tranquilo. O meu tesão se revela no quarto, quando pinta a oportunidade. Quem me vê na rua não imagina o tamanho do cabra safado que está guarado aqui... Prefiro passar por lesado...

- dIsPosTa A fala para Em êxtase H (reservadamente): Não creio ñ... Todo mundo tem alguma coisa escabrosa escondida... vai diz...

Pensei, pensei, pensei e apenas me lembrei do que havia ocorrido no ônibus e de ter feito um programa. Como não tinha nada a perder, não nos conhecíamos, falei de súbito:

- Em êxtase fala para dIsPosTa A (reservadamente): Já fiz pegação num ônibus...

- dIsPosTa A fala para Em êxtase H (reservadamente): Isso é escabroso? kkkkkkkkkkkkkkkkk. Meu querido, já chupei o pau do motorista do ônibus enquanto ele guiava... kkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Essa não vale. Conte outra!!!!!!

- Em êxtase fala para dIsPosTa A (reservadamente): Caramba!! Você não é mole, dona!

- dIsPosTa A fala para Em êxtase H (reservadamente): Realmente, querido. Não sou chegada a nada mole não... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Mas sério, diz outra coisa aí de que você teria vergonha de me contar se fôssemos conhecidos...

Pensei um pouco e soltei:

- Em êxtase fala para dIsPosTa A (reservadamente): Ok! Segure essa: já fiz um programa! E aí?

A mulher teve uma explosão de riso:

- dIsPosTa A fala para Em êxtase H (reservadamente): kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!

Isso é escabroso? Rapaz, você precisa se antenar mais. Olhe para os nicks da sala e veja quantas pessoas fazem sexo por dinheiro aqui... Eu mesma já paguei por sexo...

Fiquei meio sem jeito, pois na educação que recebera desde criança fazer sexo antes do casamento era pecado. E imagine sexo pago com um desconhecido. Entreguei as fichas:

- Em êxtase fala para dIsPosTa A (reservadamente): É! Jogo a toalha! Sou um puritano perto d vc então!

Eu não estava chateado, ao contrário, estava até rindo de tudo aquilo! Alguém que não se chocava com aquilo que tinha feito: receber por sexo. Ela estava me tratando com naturalidade. Isso era, para mim, que tinha recebido uma educação altamente castradora, era algo fantástico. Mas, o mais interessante veio em seguida.

- dIsPosTa A fala para Em êxtase H (reservadamente): Gostei de vc! Parece ser um garoto d boa família. Me diz uma coisa. Vc é menor de idade?

- Em êxtase fala para dIsPosTa A (reservadamente): Com certeza não. Já passei dos vinte.. kkkkk. Por que está querendo adotar um bebê é?

- dIsPosTa A fala para Em êxtase H (reservadamente): Não! Mas quero contratar os seus serviços!

Caramba! Fiquei literalmente boquiaberto em frente ao PC. Eu estava recebendo um convite para fazer um programa com uma mulher que parecia ser realmente interessante. Logo eu que, na adolescência, não era lá essas coisas todas. Fiquei excitado, mas pensando que ela estava zoando com a minha cara.

- Em êxtase fala para dIsPosTa A (reservadamente): Tá certo. Vc finge que fala sério e eu finjo que acredito. E o jogo termina empate, ok?

- dIsPosTa A fala para Em êxtase H (reservadamente): Bobinho... Não tem para que eu fingir, mas se vc realmente não tem interesse... Quer ou não?

Embarquei na dela:

- Em êxtase fala para dIsPosTa A (reservadamente): Só tem um pro... Não estou aí, estou no interior...

Por alguns poucos minutos, ela não respondeu. Imaginei que ela tivesse desistido, cansado de brincar, até que ao término de alguns instantes, ela surge na tela:

- dIsPosTa A fala para Em êxtase H (reservadamente): Fala de onde?

- Em êxtase fala para dIsPosTa A (reservadamente): ****

- dIsPosTa A fala para Em êxtase H (reservadamente): Nunca vem a ****?

- Em êxtase fala para dIsPosTa A (reservadamente): Eu estudo ai na Federal. Sempre vou. Creio que em 15 dias tenho q ir para falar com minha orientadora....

- dIsPosTa A fala para Em êxtase H (reservadamente): HUmm. Quer dizer que o menino é inteligente... Me excitou mais ainda... Façamos o seguinte, troquemos telefone e quando vc vier me avisa. Marcamos o melhor modo...

Fizemos o combinado. Quando fui a ****, ela me esperou na saída da rodoviária. Estava num carro popular, vidro com película. Aproximei-me. Ela baixou o vidro. Fiquei um tempo olhando-a. Era uma mulher não muito bonita, mas carregava no olhar um quê de felino, de selvageria, de violência. Tinha os cabelos com tons entre o loiro e o castanho. Lábios bem desenhados e o nariz que revelava a descedência africana. Abriu a porta. Entrei. Ela levou o automóvel para uma rua sem muito movimento e estacionou:

- Quer dizer que o garotão é um safado incubado? Falou uma voz meio rouca, demonstrando que já tinha uma vasta experiência com aquele tipo de lance.

- Não incubado, mas procuro me reservar à intimidade e mostrar o que faço bem... - falei meio sem jeito.

- Hum... deixe eu ver então o que vc sabe fazer direito.

Subiu os vidros do carro, ligou o ar condicionado e passando a mão no meu peito, conduziu-a para baixo, rumo às partes proíbidas. A essa altura, o cacete já pulsava forte dentro da calça jeans. Ela abriu o cinto, o botão da calça e o ziper num movimento rápido e experiente. Pediu para que eu descesse a calça, ao que atendi prontamente. A cueca revelava o volume oculto. Ela abaixou-se e, mordendo o meu pau por cima da cueca, arrancou alguns gemidos. Puxou a cueca e libertou a vara que já estava com a cabeça toda melada pelo tesão. Olhou-me e disse:

- Hum, o menino gosta de babar né? Pois vamos que quero ver do que você é capaz mesmo.

Ligou o carro e nos levou a um motel próximo. Ao entrarmos na garagem, ela fala:

- Não precisa subir a calça não, quero que vc me foda agora mesmo.

Saiu do carro, levantou a saia. Estava sem calcinha. Encostou-se no veículo de costas. Tirei o restante da calça e, de uma só vez, meti a rola por traz em sua vagina. Ela urrou feito uma égua enrabada no cacete do cavalo. Bombei, bombei e ela se contorcendo. Fui ao céu com aquilo tudo. A mulher era selvagem e sabia trepar como ninguém. De súbito, empurrou-me e passou a chupar o meu cacete com voracidade. Eu, que demoro a gozar, já estava em ares de jorrar leite garganta a dentro. Empurrei e disse que iria deixá-la doida na cama.

Chegamos ao quarto, tiramos toda a roupa, coloquei-a de quatro e meti a língua em sua buceta cabeluda: fantástico... Atolei minha boca lá... Mordia os lábios... Pincelava o cu... Vez por outra, lambuzando os dedos em sua buceta e na minha boca, colocava-os, ora na entrada do canal vaginal, ora no cuzinho apertado e ela, simplesmente, me xingava com toda a sorte de palavrões que cumpunha seu léxico-xulo. Eu estava achando tudo aquilo o máximo:

- Puto escroto, me come, seu baitola. Você não sabe fuder não é? Filho de uma puta... Me rasgue, me estupre... aí, aí, aí.... isso, assim, com força... Gostoso, tesão, hummmmmmmmmmmmmmmmmm. Que maravilha... o matuto sabe fuder bem...

Aquelas palavras obscenas me tiraram do sério. Houve um momento em que ela me tirou de dentro de seu cuzinho e disse que estava gozando. Mandou-me ficar com a boca na sua vagina para sentir o leite de fêmea que estava prestes a jorrar. Posicionei-me embaixo e em segundo senti o líquido que escorria para mim. Que gosto fantástico! Enquanto gozava na minha boca, aquele vulcão gritava feito louca:

- Aí, assim, hum que delíiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiicia! Engole tudo, seu viado. Isso que estou pagando...

Eu estava me controlando para não gozar. Parecia que ela estava adivinhando, pois logo em seguida falou:

- Agora, meu safado, goze na minha cara...

Coloquei-me de joelho e ela, deitada, com o corpo levantado, fechou os olhos enquanto eu dava as últimas amaciadas no meu meninão com a cabeça do pau mirada para a sua cara. Em segundos, despejei toda a porra acumulada. Jatos fortes e cadenciados marcaram o seu rosto. A gala em parte escorreu por sua boca, parte fugiu por suas bochechas... A língua, ela usava para aparar as gotas que se colocavam ao alcance.

Ela se levantou, pegou as roupas, em silêncio, e dirigiu-se ao banheiro. Em poucos minutos, saiu, pegou o telefone, pediu a conta do quarto. Eu já estava vestido e um pouco envergonhado. Quando soltou o aparelho, foi à mesa no canto do quarto, abriu a bolsa e me pagou o combinado. Por mim, não precisava, pois fiz aquilo por intenso prazer. Quando procurei recusar, ela coloca o dinheiro (R$100,00) no bolso do meu jeans e diz, olhando-me nos olhos:

- Sem essa, meu filho. Não vim aqui para trepar somente, vim aqui para mostrar que mulher sabe fazer esse tipo de coisa bem melhor do que o homem. E além do mais, vc é um profissional do sexo, vive disso, esqueceu?

A conta do quarto chegou. Nãor respondi às suas observações. Guardei o dinheiro, saímos do motel sem trocar palavra alguma. Deixou-me num ponto próximo à minha faculdade. Acenei com a cabeça e ela... bom, ela nada disse... Creio que esteja pelas salas de bate-papo da vida fazendo bem aquilo a que se propõe: ser safada, dando e recebendo prazer...

Sempre com o prazer à flor da pele,

G.P.

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