Tudo novo de novo - Parte I

Um conto erótico de T. Monteiro
Categoria: Homossexual
Contém 1821 palavras
Data: 16/02/2011 23:08:56

Olá pessoal, dessa vez resolvi mudar um pouco e escrever uma história ficticia. Ela é extensa, são vários capitulos e pra quem gosta de acompanhar acho que vai ser bom. Espero mesmo que curtam, e deêm sua opinião por favor. Obrigado!

Capitulo 1 - TUDO NOVO DE NOVO

*Talita*

“Maldita hora que fui fazer esse curso!” Pensou, enquanto pousava a testa não mão e anotava algumas coisas no caderno.

-Após tirar uma semana pra fazer um curso, Talita perdeu algumas coisas na faculdade e como era seu último ano não poderia deixar atrasado, anotava algumas coisas e pensava em uma maneira de repor o que perdeu, já havia conversando com o professor coordenador, e ele ficou de dar uma resposta.

O professor voltou até a sala e logo atrás uma garota o acompanhando com uma pasta na mão e alguns livros.-

Eu estava dispersa anotando algumas coisas e com a cabeça baixa até que o professor coordenador entrou acompanhado de uma garota, quando dirigi minha atenção até eles, me deparei com o olhar da tal garota, de algum modo quando olhei pra ela eu sentia que a conhecia de algum lugar só não me lembrava de onde e porque, aqueles olhos verdes um pouco acinzentados, me fizeram voltar no tempo, mas não entendia o porque. Com muita dificuldade consegui desviar e olhei para o professor e ele disse:

- Senhorita Guimarães, pode vir até minha mesa, por favor?!

“Mania chata de nos chamar pelo sobrenome” pensei, e me dirigi até sua mesa.

- Senhorita Guimarães, essa é a senhorita Albertini ela foi transferida do Campus de São Paulo e vai acabar o último período aqui e como vocês perderam alguns assuntos resolvi que vão fazer um trabalho em dupla.

Eu dei uma olhada rápida para a garota voltei minha atenção ao professor que explicava como ia ser o trabalho. Ele explicou tudo e saiu da sala, aquele dia não haveria mais aulas, eu fui até minha mesa juntei minhas coisas e sai da sala, eu estava um pouco atrasada para encontrar minhas amigas até que me dei conta de que não conversei com a “Senhorita Albertini” Pensando bem esse sobrenome não me era estranho, esse meu jeito desligada às vezes me complicava, parei e voltei correndo, ao virar o corredor esbarrei nela e seus livros caíram, comecei a rir e ela também abaixei e a ajudei a apanhar eles, levantei e disse:

- Me desculpe ter saído daquela maneira, mas sou um pouco desligada e atrasada pra encontrar com a galera. E pelo que acabo de constatar um pouquinho desastrada. – Soltei uma gargalhada e tapei o rosto com uma das mãos.

Ela também sorriu pra mim, a cada gesto dela, me fazia pensar cada vez mais de que ela era familiar. Mas aquele sorriso me fez perder a direção e quando ela me respondeu com aquela voz suave e um pouco rouca me fez estremecer. Disse:

- Tudo bem. Conversamos outra hora sobre o trabalho.

- É super normal eu me atrasar, já estão acostumados com isso. Mas vamos para as apresentações. Meu nome é Talita, mas pode me chamar de Tatá e não de Guimarães como o cafona do professor disse.

- Prazer “Tatá”, o meu é Isadora. Mas pode me chamar de Isa e não de Albertini como o cafona de professor disse. – Ela respondeu e imitou meus gestos.

Quando ela disse o nome, me veio aquela sensação de familiaridade de novo. Mas logo tratei de esquecer daquilo até porque eu senti um corpo me abraçar por trás e dizer no meu ouvido:

- Atrasada de novo hein Tatá?

Virei o rosto pra ver quem era, e era Naty. Lhe beijei o rosto e ela fez o mesmo ainda abraçada a mim. Quando ela olhou pra frente e viu Isadora ela se assustou e disparou perguntando:

- Ei, o que você ta fazendo com essazinha ai?

- Olha a educação Nathalia, cadê seus modos?! – Disse brava.

- Acho melhor eu me retirar, conversamos amanhã Talita. – Isadora disse e deu as costas indo embora.

Eu tentei ir atrás da garota mas Naty me puxou, eu me virei e já ia dizendo poucas e boas pra ela, mas ela se apressou e disse:

- Táh, não briga comigo por favor?! – Fez cara de coitada, mas isso não ia me sensibilizar.

- Natália de Castro, pelo amor de Deus, onde você ta com a cabeça, porque falou daquela maneira com a garota? – Falei brava, mas ela continuava me olhando com cara de coitada.

- Eu só não gosto dela, e também não gosto que você fique falando com ela!

“Só pode ser ciúme, e Naty também não gosta de ninguém que não lhe atraia. Acho que eu ia perder tempo discutindo com ela por uma coisa que eu sabia que não chegaria a lugar nenhum, conheço bem a amiga que tenho” Então disse:

- Tudo bem se você não gosta dela, pois então guarde sua opinião pra você e não faça mais grosserias, por favor. – a olhei séria e sai andando na sua frente, ela correu e me alcançou me abraçou e me beijou a face e disse:

- Por isso eu te amo garota “certinha” - Soltou uma gargalhada e saímos em direção ao portão principal, encontramos Paulinho e fomos para nosso local de encontro, o “Armazém” é um bar próximo a faculdade, e desde que entramos na faculdade lá é nosso ponto de encontro.

*Isadora*

“De volta em Minas, espero que tudo mude dessa vez”. Pensou enquanto descia do seu carro e se dirigia até o lugar indicado.

- Depois de alguns problemas na adolescência Isadora se mudou pra São Paulo, morou lá durante 3 anos, fazia faculdade de administração. Ninguém sabia ao certo o porque Isadora tinha se mudado, mas ela voltou na esperança de tudo ter se resolvido. Chegou no campus da sua faculdade em Minas procurou o professor que haviam indicado a ela, e se dirigiram até a sala. –

Encontrei o tal professor que me indicaram, um senhor com seus 52 anos, muito sério e formal, me apresentei e ele disse que estava me esperando, pediu que eu o acompanhasse caminhamos até uma sala, havia poucas pessoas, mas somente uma me chamou atenção. Eu não estava acreditando que ela estava ali, depois de 3 anos e eu á encontro na minha nova sala. Ela estava sentada com uma expressão preocupada, mas quando entrei não consegui não olhar pra ela, continuava praticamente igual, o mesmo estilo o mesmo corte de cabelo, aquele mesmo olhar, na medida que eu ia encarando, ela me fintava da mesma maneira, por um momento mergulhei no mar negro que é seus olhos, mas logo ela desviou e olhou para o professor que caminhava em minha frente, tive a impressão que ela não me reconheceu, e minhas desconfianças foram comprovada quando o professor a chamou até a mesa dele e disse:

- Senhorita Guimarães, essa é a senhorita Albertini ela foi transferida do Campus de São Paulo e vai acabar o último período aqui, e como vocês perderam alguns assuntos resolvi que vão fazer um trabalho em dupla.

Ela me olhou rapidamente, mas logo desviou o olhar, me olhou com indiferença. Realmente ela não tinha me reconhecido, pelo menos isso. Eu não teria que passar pela situação constrangedora de ser negada como dupla dela no trabalho, mas será que se ela lembrasse de mim ainda teria alguma magoa?!

Cada hora ela me confundia mais, assim que o professor acabou de explicar ela saiu sem dizer nada, pegou suas coisas e saiu da sala, cheguei a pensar que ela se lembrava sim. Mas assim que sai da sala e estava virando o corredor eu topo com ela e derrubo todas as minhas coisas, ela caiu na gargalhada me ajudou a pegar as coisas e disse:

- Me desculpe ter saído daquela maneira, mas sou um pouco desligada e atrasada pra encontrar com a galera. E pelo que acabo de constatar um pouquinho desastrada também – Ela soltou uma gargalhada e tapou o rosto com as mãos fingindo sentir vergonha. Ela me olhou por alguns segundos sem dizer nada até que me afastei um pouco e disse:

- Tudo bem, conversamos outra hora sobre o trabalho.

Como se ela ignorasse o que eu disse, ela respondeu:

- É super normal eu me atrasar, já estão acostumados com isso. Mas vamos para as apresentações. Meu nome é Talita, mas pode me chamar de Tatá e não de “Guimarães” como o cafona do professor disse. – Senti uma felicidade imensa quando ela disse isso, ela não tinha nem idéia de quem eu era, mas só era questão de tempo até ela descobrir. Entrei na conversa e respondi no mesmo senso de humor e os mesmo gestos que ela.

- Prazer “Tatá”, o meu é Isadora. Mas pode me chamar de Isa e não de “Albertini” como o cafona de professor disse.

Ela me olhava fixamente e eu tinha a sensação que aquela farsa não duraria muito tempo, até que alguém lhe abraçou por trás lhe deu um beijo na face e disse que ela estava atrasada, quando olhei para a garota que lhe abraçava me assustei e notei a mesma expressão no rosto dela, era Natália, ela também não tinha mudado em nada inclusive aquele jeito meio doido, na mesma hora Natália me reconheceu e disse:

- Ei, o que você ta fazendo com essazinha ai? – Me fintou com ódio, e eu não tirava a razão dela, realmente meu passado não era dos melhores. Mas Tálita respondeu assustada, mas, porém calma.

- Olha a educação Natália, cadê seus modos?!

Apressei-me a dizer que ia embora, Talita tentou impedir que eu fosse, mas Natália a puxou, assim que virei no corredor eu parei para ouvir o que elas iam conversar, eu sei que é feio fazer isso, mas eu precisava ouvir.

- Natália de Castro, pelo amor de Deus, onde você ta com a cabeça, porque falou daquela maneira com a garota? – Tálita era muito calma e observadora, porém desligada, mas até seu jeito de ficar brava era calmo. Por algum motivo Natália não disse toda a verdade, ela só respondeu assim:

- Eu só não gosto dela, e também não gosto que você fique falando com ela!

Com certeza o ciúme falou mais alto e ela nem lembrou de dizer qual era realmente o motivo, Tálita a olhou por alguns segundos e disse:

- Tudo bem se você não gosta dela, pois então guarde sua opinião pra você e não faça mais grosserias, por favor.

Ela disse e saiu andando, Natália foi logo atrás, a abraçou e a beijou e a ultima coisa que eu ouvi foi “Eu te amo”

Será que as duas estavam juntas? Pela intimidade e o ciúme tudo indicava que sim. Mas porque eu estava pensando nisso, e porque me preocupava tanto com Tálita?! Tudo que aconteceu ficou no passado e agora é vida nova. Fui pra casa, afinal eu não tinha muito que fazer naquela cidade, quem diziam ser meu amigo hoje eu vi que nunca tive nenhum. Espero que isso mude.

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Comentários

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Achei excelente seu conto, gostei muito do primeiro capítulo, gosto de histórias assim, bem longas, então continuarei lendo, nota 10 com certeza, bjs!

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Hummmmm.... Gostei da Introdução!!!... Bem criativo mesmo!!!... rsrsrs... Uma história no ponto de vista de duas persoangens!!! ADOREI mesmo!!!... Olha, Srta. T. Monteiro... Gostei mais da versão da Srta. Albertini (Isadora ou Isa... como preferirem chamá-la... Prá falar a verdade... gostei mais de Srta. Albertini... rsrsrs... Desculpe-me é porque sou daqueles a MODA antiga... Um CAFONA)... Bem, agora vamos ao que interessa... as Notas!!!... Ufa!!!... pelo Professor 52 anos CAFONA - Nota: ???? (Não sei não... Prefiro não dar nota... de certa forma ele aproximou Tudo de Novo...)... Pela Srta. Guimarães - Talita - Tatá - Nota: DEZ (Gostei pela gentileza e sutileza)... Pela Srta. Albertini - Isadora - Isa - Nota: DEZ (Amei a menina... Misteriosa e Expontânea!!!)... Pela Srta. de Castro - Natália - Naty - Nota: DEZ (Karacás!!!... é um pouco possessiva, mas gostei da DANADINHA)... Pelo Paulinho - Nota: ZERO (Poxa!!!... o Cara nem me convidou prá Gandaia!!!... Magoei!!!... então Nota ZERO mesmo)... Pelo ponto de encontro "Armazém" - Nota: ????? (Gostei do Nome... Mas não sei onde fica!!!... Magoei de Novo... Buáá´áá´´ááá´´´!!!... Por favor, me convidam para a BALADA... Snif... Snif...)... E pelo início de Tudo novo de novo - Nota: DEZ (AMEI o início... depois vou ler o próximo)... Ufa!!!... Agora mando um abraço no Fessór... Um Pontapé no bundão do Paulinho (ainda estou chateado porque ele não me convidou)... Um selinho em todas... na Srta. Guimarães... outro na Srta. Albertini... e outro selinho na Srta. de Castro!!!... P.S. Onde fica este "Armazém" Srta. T. Monteiro???... Quero ir!!!... Ufa!!!... Valeu!!!...

Outro beijão em vc T. Monteiro... até mais... e XAU!!!

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