Uma Vida - Capitulo 4 Enfim, amor.

Um conto erótico de DeBoa
Categoria: Homossexual
Contém 1833 palavras
Data: 23/01/2011 16:27:10

Ao acordar na segunda-feira, sentia um imenso vazio em meu peito. Acordei meio sem saber o que fazer, mas não posso deixar os reflexos de uma noite mal dormida me afetar, justamente para não ter de passar por um interrogatório no meu trabalho, levanto, tomo um banho bem quente e saio pra trabalhar.

Ao sair no portão, dou de cara com Diego, saindo para a faculdade, todo apressado pra não perder o ônibus.

Eduardo – Bom dia Diego, vem que te dou uma carona.

Diego – Bom dia Eduardo, não precisa não cara, vou de ônibus mesmo.

E sai meio que correndo, achei meio estranho, mas enfim, estava cheio de problemas na minha cabeça, nem dei muita bola para o comportamento dele.

Chegando ao trabalho, uma empresa multinacional, onde seu gerente sênior, cargo esse conseguido com muito esforço e dedicação, parecia que estávamos prestes a receber um furacão, tamanha era a confusão naquele lugar. Todos os funcionários estavam numa agitação fora do comum. Entro em minha sala, que não é exclusiva para mim, divido com mais duas pessoas, o Rodolfo, gerente de marketing, um senhor já nos seu 65 anos, um profissional de primeira linha, uma pessoa um tanto ressentida pela vida, e a Jaqueline, recém contatada da empresa para o cargo de assistente de serviços gerais, um jovem de no máximo 22 anos, super extrovertida e responsável. Logo de inicio, gostamos um do outro, e ate então possuímos um relacionamento muito bom tanto profissionalmente quanto pessoalmente, apesar de muitas coisas ainda não ter comentado com ela.

Eduardo – Bom dia. O que esta acontecendo hoje, pra todo este alvoroço?

Jaqueline – Bom dia Du. É que o chefão vai nos fazer uma visita hoje.

Eduardo – E precisa de tudo isso por causa do chefe?

Jaqueline – Foram ordens Du.

Eduardo – Até imagino de quem.

Jaqueline – Pois é o Carlos é foda.

Carlos era o Gerente geral da nossa filial. Um homem na flor da idade, 35 anos, distribuídos num corpaço, que deixava qualquer um babando, e eu, que não sou cego, e acho que o que é bonito é pra se mostrar, não ficava de fora nessa torcida. Pessoalmente, o Carlos era super tranqüilo, mas quando recebíamos a visita do chefão, era tinha uma sincope nervosa. Nosso “chefão” era o Douglas, um filhinho de papai, 22 anos, que tinha grandes idéias (nem todas aproveitáveis) e odiava ser contrariado. Chegou ao cargo de “chefão” após a aposentadoria de seu pai, o velho Francisco. Francisco foi o melhor chefe que tive ate hoje, apesar de ele ser podre de rico, ele era super humilde, tratava seus funcionários todos pelo nome, e alguns em especial tratavam como se fossem da própria família. Sentia-me muito lisonjeado de receber esse tratamento de seu Francisco. Foi graças a ele que hoje sou o que sou. Sinto saudades do tempo em que ele tinha seu escritório aqui na nossa filial. Enfim, bons tempos aqueles.

Com a mudança, o Douglas assumindo o legado de seu Francisco, as coisas na empresa tomaram outros rumos.

Meus pensamentos foram interrompidos com a chegada de Rodolfo, já coma habitual reclamação matinal.

Rodolfo – Hoje o dia será uma merda, esse filhinho de papai vindo pra cá. Não sei o que ele vem fazer aqui, esta tudo sobre controle.

Nesses momentos tento não dar ouvidos a Rodolfo, fico quieto e trabalho como se nada estivesse acontecendo.

A manha passou em expectativa da chegada do Douglas, porem sem sinal do homem.

Quase no meu horário de sair, finalmente chega o Douglas, já ordenando que todos os gerentes se reunissem em uma sala para uma reunião.

Minha vontade naquele momento era mandar ele a merda. Pelos burburinhos que rolavam, fiquei sabendo que o motivo do atraso estava sentado numa das poltronas da recepção.

Arrumei minhas coisas e me dirigi aos elevadores, rumo para casa. Não participaria da reunião e qualquer coisa me entenderia com Douglas o dia seguinte. Isso se ele estivesse por la ainda.

Já na porta dos elevadores, esperando a boa vontade de apenas um aparecer, chega o Douglas do meu lado.

Douglas – Eduardo, estamos te esperando para começar a reunião.

Eduardo – Desculpa Douglas, mas não vou participar da reunião, já esta no meu horário e estou indo embora.

Douglas – Impossível Eduardo. A reunião é muito importante e sua presença é imprescindível.

Naquele momento não consegui segurar a língua e soltei:

Eduardo – Se a reunião é tão importante, por que não veio mais cedo? Veio justamente na hora de todos saírem. Sinto muito, mas eu não disponho de mais tempo para participar da reunião. Qualquer coisa amanha os demais me passam o que será discutido hoje.

Nesse momento abre a porta de um dos elevadores e me posto dentro dele

Eduardo – Boa noite Douglas, ate amanha.

As portas se fecham e a ultima visão de que tenho é a cara de Douglas que parece estar com muita raiva.

Sei que naquele momento poderia estar cavando a minha cova, mas sinceramente não estava nem ai. Emprego não me faltaria.

Saio da empresa e rumo para minha casa. Ao chegar em casa, encontro Diego parado no portão a minha espera.

Eduardo – Oi Diego

Diego – Oi Eduardo, estava te esperando.

Eduardo – Então entra em casa, ai conversamos.

Diego estava muito gostoso, usava um short onde apareciam suas coxas grossas com poucos pelos e uma camiseta regata branca que destacava seu peitoral, nunca antes de hoje tinha reparado em Diego, e o quanto ele era bonito.

Mal entramos em casa e Diego já começa a falar.

Diego – Eduardo, desculpa por hoje cedo, foi mal.

Eduardo – Imagina cara, to de boa.

Diego – Queria te explicar por que agi assim com você.

Eduardo – Não precisa me explicar nada Diego, já disse que esta tudo bem.

Diego – não esta tudo bem não cara, to mal.

Eduardo – Mal? Por causa de hoje cedo?

Diego – Não só por isso. Eduardo, eu sou gay. E cada dia que passa me apaixono mais por você. Você é tudo que sempre sonhei, é bonito, alegre, romântico, sensível, e com cara de machão. Serio cara, não agüento mais sentir isso em silencio. Eu preciso saber se tenho alguma chance de você gostar de mim pelo menos um pouquinho.

Eduardo – Cara, nem sei o que te falar, você me pegou de surpresa.

Diego – Fala que gosta de mim e que tenho chances com você.

Eduardo – É complicado Diego. . .

Ele nem me deixou terminar de falar já me atropelando com as palavras

Diego – Não tem problema Eduardo, eu já suspeitava que você falaria algo parecido.

Falando isso, Diego, com lagrimas nos olhos, sai correndo da minha casa, me deixando com os pensamentos a dominar a mente.

Ao vê-lo sair daquele jeito, sinto algo mudar dentro de mim, não sei explicar direito o que, mas a partir daquele momento comecei a ver Diego de forma diferente.

Não consigo pensar direito, o sono não vem. Decido dar uma volta para espairecer as idéias. Olho no relógio, 23:30, mas não me importo. Saio caminhar entre as ruas, que nesse dia estavam mais escuras que o habitual.

De longe percebo que na minha direção alguém se aproxima, mas não o identifico ate fica próximo a mim. Ao reconhecê-lo, meu coração da um estalo, Diego esta a minha frente. Ele vai me falar alguma coisa, mas o impeço,com um gesto com a mão para silenciar seus lábios. Sem pensar direito, me aproximo e o surpreendo com um beijo. O mais doce beijo que já tive em minha vida. Seus lábios exploravam a minha boca, como se estivesse degustando um morango. Suas mãos me acariciam o rosto, o mais romântico carinho recebido por mim.

Olho profundamente em seus olhos

Eduardo – Por que saiu da minha casa daquele jeito?

Diego – Estava muito envergonhado de ter declarado meu amor por você, sempre achei que você era hetero, e ficaria revoltado por outro homem dizer que te amava. Quando vi a sua expressão quase morri, pois percebi naquele momento o tiro no escuro que dei e que saiu pela culatra, você não tinha gostado de ouvir que te amo. Mas agora parece que estava enganado.

Eduardo – Muito enganado Diego. Eu realmente fiquei muito surpreso com a sua declaração. Depois que você saiu de la daquele jeito, não tive um minuto de sossego, minha cabeça era um turbilhão de pensamentos. Queria te ver, mas não poderia simplesmente bater a sua porta naquele horário. Foi então que resolvi sair.

Diego – E o que você queria falar comigo?

Eduardo – que você é muito lindo, em toda minha vida somente tive uma pessoa especial, que infelizmente já não faz mais parte de minha vida. Hoje me dei conta que você é tão especial quanto ele, e que talvez a minha felicidade possa estar ao meu lado, ou melhor, sempre esteve e eu nunca tinha notado.

Diego – Para Eduardo, quer que eu comece a chorar agora?

Eduardo – Não meu lindo, não quero te ver chorar, quero te ver sorrir. Sorrir de muita felicidade.

Diego – Minha felicidade somente é possível ao seu lado Eduardo.

Diego vem e me abraça. Sinto um a emoção muito forte naquele momento. Como se a ausência de Tom na minha vida fosse suprida pela chegada de Diego.

Juntos e felizes voltamos para casa. Para minha casa.

Ao adentrar, não me controlo e agarro Diego, que corresponde com a mesma fúria que eu estava sentindo. Em instantes, nossas roupas já estão jogadas no chão da sala e nossos corpos nus entrelaçados no sofá. Posso sentir toda a excitação de Diego que dominava meu corpo com maestria.

Diego vai me beijando. Sinto cada pedacinho de meu corpo sento possuído pela língua de Diego, que cada vez mais vai se abaixando, ate se apossar de meu pau, já naquele momento explodindo de tesão.

Nossas bocas se unem em mais um beijo, enquanto Diego com uma das mãos masturba meu pau, e sendo pego de surpresa, Diego começa a sentar em cima de mim com meu pau sendo engolido por ele. Meu prazer nesse momento vai a mil e não me controlando mais o possuo com uma vitalidade fora de comum. Cada parte de meu corpo vibrava com os toques de Diego, e isso não era normal.

Essas sensações somente senti com uma pessoa, depois que ele se foi e meu mundo caiu, nunca mais tive. Em nenhum de meus relacionamentos posterior, simplesmente fazíamos sexo para saciar a fome da carne. Com Diego, parece que esta saciando fome da alma.

Não resistindo por muito mais, tenho uma explosão de prazer com Diego. Sensacional seria bem apropriado para o prazer que senti com Diego.

Abraçados no sofá, Diego comenta

Diego – E então?

Diego me olha com aquela carinha de criança que fez coisa que não deve e que esta com medo dos pais brigarem com ele. Não resisto, a emoção que estou sentindo não me permite pronunciar qualquer palavra, simplesmente o beijo, em resposta a sua pergunta.

Na emoção, continuaOla galera, agradeo todos os comentarios feitos dos meus contos.

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