O Tio - Quarta Parte

Um conto erótico de Galford
Categoria: Heterossexual
Contém 2374 palavras
Data: 15/01/2011 18:21:25
Última revisão: 13/03/2011 02:41:53

O Tio – Quarta Parte

Deixei o pedaço de pizza que estava para ingerir, cair de volta no prato. Meus dedos adormeceram e passei a tremer como quem está morrendo de frio sem um agasalho por perto.

- Sarah? Sarah!?!? – Chama ele preocupado e levemente desesperado -.

- Desculpa… eu…

- Você tá legal?

- Tô, acho que tô sim. De repente me deu uma angústia. E agora, Tio?

- Eu vou pensar em algo, não se preocupe com nada. O errado aqui sou eu e você não deve se preocupar com nada, estamos entendidos?

- Tio…

- Estamos entendidos? – Insistia ele -.

- Tá… tudo bem.

- Ótimo.

- Tio?

- Oi?

- Será que isso não é um sinal? Digo… o que temos feito é errado, sabe disso, não sabe? Não acha que devemos…

- Devemos…?

- Parar com isso? Já fomos longe demais.

- É isso que você quer?

- O que eu quero não vem ao caso.

- Isso quer dizer que ainda quer continuar comigo. Estou certo?

Virei meu rosto para o lado e ignorei sua pergunta. Mas sim, de fato, mesmo sendo errado queria continuar com ele.

- Olha, você não fez nada errado. Não fique assim. A culpa é toda minha.

- Então! Para que complicar mais!? Por quê não para!? Por quê!?!?

- NÃO CONSIGO! – Grita ele fazendo que por um momento, todos ao nosso redor virassem-se em direção a nós fazendo um silêncio completo -.

Eu não sabia onde enfiar a cara. Algum tempo depois, as pessoas voltaram aos seus afazeres.

- Não… consigo… - Repetiu ele ao cobrir sua face entre seus braços, descansando-os na mesa -.

Completamente confusa e sem saber o que dizer, observei-o por alguns segundos. Levantei-me de meu acento e andei até o seu lado. Coloquei minha mão direita em sua nuca e fiz leves carícias.

- Me desculpe, Tio.

Descobrindo sua face de seus braços e finalmente encarando-me ele resolve dizer algo.

- Desculpar? Você não fez nada. Do que está falando?

- Estou falando do questionamento que fiz antes.

- Sarah…

- Vamos pra casa. Acho que esse lugar já deu o que tinha que dar.

- Não, ainda não. Disse que ia te comprar roupas novas.

- Podemos fazer isso outro dia. Agora não estou com cabeça pra isso. O senhor se importa?

- Não, claro que não.

- Vamos?

- Sim, vamos.

Muito demoradamente ele levanta-se de seu acento e flexiona seu braço para que eu pusésse meu braço nos seus. Fingí não ter visto o gesto e fui em direção à saida. Sem segunda ordem ele me puxa pelo braço e me abraça fortemente.

- Não me deixe… por favor! – Implora ele ao abraçar-me em meio a um soluço -.

Claramente pude sentir e ouvir que chorava. Um grande nó no coração, foi o que sentí naquele momento.

- Não… não vou te deixar. Me desculpe… - Abracei-o da mesma forma e acariciei sua nuca mais uma vez -.

- O-obrigado. – Gaguejou ele -.

Novamente, estávamos juntos como dois namorados. Notava os olhares das pessoas nos encarando, mais pelo fato de sua face estar toda vermelha do que qualquer outra coisa, mas ainda assim… me sentia suja. O que é que eu estava fazendo? Deus! Jamais tolerei esse tipo de comportamento antes. Acho que não passo de uma grande hipócrita. Aquele ditado popular me veio à cabeça; “Pimenta nos olhos dos outros, é refresco”.

Após uma longa caminhada de volta ao carro e sem dizermos uma única palavra, ele finalmente quebra o gelo.

- Sarah?

- Sim, Tio?

- Tô te fazendo sofrer, não é verdade?

- Não! Digo… não exatamente.

- O que você quer dizer com isso? – Pergunta ele ao repousar sua mão em minha coxa -.

- Acho que nem eu mesma sei.

- Não é isso que você quer, certo?

- Não! Digo… sim! Quero isso… acho que mais do que quis qualquer outra coisa em minha vida, mas não assim, não dessa forma. Entende o que quero dizer, Tio?

- Entendo perfeitamente.

- Que bom.

- Quer que eu me separe dela?

- O quê!?!? – Exclamei incrédula não tendo certeza se havia escutado aquilo realmente -.

- Quer que eu me separe dela? – Repetiu ele novamente -.

- Não! Tio! Não! Isso não!

- Pensei que quisesse isso mais do que qualquer outra coisa.

- Sim, mas isso não é justo com ela. Pense bem! Do nada o senhor chega e diz que quer se separar e ela na condição dela já deve estar muito infeliz. Não precisa disso e além do mais…

- Além do mais…?

- É… eu não vou morar com o senhor para sempre. Estou aqui para estudar, esqueceu-se?

- Não, claro que não me esquecí.

- Então! Não estrague sua relação por minha causa!

- Relação? Que relação!? Ela mal beija-me quando chega em casa! Quem dirá outras coisas. Você me completa Sarah. Você é tudo que já desejei em uma mulher. Bonita, simpática, um coração de ouro e fogosa!

Suas palavras me cativavam cada vez mais. Fiquei sem graça e ele pareceu notar. Aproximou-se de minha face, a qual fixadamente olhava para o guarda-luvas do carro, e tomou meu queixo na lateral de seu dedo indicador direito, apoiando-o na ponta de seu polegar direito. Virou minha face de encontro a sua e lentamente passou a beijar meus lábios, dando rápidos “selinhos” e retraindo em seguida. Repetiu o ato várias vezes, até que não me aguentei mais e o beijei devidamente. Passei para o lado do banco do motorista e sentei-me em seu colo encarando-o. Abrí os botões de sua camisa e passei a beijar seu peitoral, lentamente subindo de encontro a sua face. Beijávamos-nos loucamente e sem me dar conta que estávamos em plena luz do dia no estacionamento do shopping, enfiei minha mão por dentro de suas calças e apossei-me de seu membro rochoso.

- Sarah… Sarah! Espera, aqui não.

- Nossa! Eu nem…

- Hehe… tudo bem. Vamos para casa, concorda?

- Sim.

Fiquei abismada com o meu próprio comportamento. Parecia ficar mais e mais difícil evitá-lo a cada vez que ficávamos juntos.

No caminho para casa, aquele “fogo” desapareceu, creio que em ambos de nós. Algum tempo depois estávamos de volta. Era incrível essa nossa “habilidade” de simplesmente não nos falarmos após nos atracarmos de forma tão selvática. Ele destranca a porta e rapidamente vou para meu quarto deitar-me. Assim que me deitei ele abre a porta.

- Vou tomar banho. – Diz ele ao colocar apenas sua cabeça para dentro do quarto -.

- Tá.

- Quer vir? – Sugeriu ele -.

- Não, obrigada. Tô afim de me deitar.

- Tudo bem.

Ele deixa a porta entreaberta e logo escuto o som da água do chuveiro colidindo contra seu corpo. Eu só poderia estar enlouquecendo. Todas às vezes em que ele me tocava, algo mais forte tomava conta de meu corpo. Queria possuí-lo loucamente. Desejava fazer coisas com ele que talvez somente uma verdadeira puta barata realmente fizesse com seus clientes. Droga! Por quê é tão difícil resistí-lo? Enquanto pensava naquela situação ele termina seu banho e aparece em meu quarto completamente nú. Me virei em direção à parede e tentei evitar fazer contato visual com ele. Ele deita-se por trás de mim e prontamente encaixa seu mastro no meio de minhas pernas e passa a beijar meus ombros, pescoço e rosto. Segurei-me ao máximo para simplesmente não agarrar o seu pau e socá-lo bruscamente em minha boceta.

- Algum problema Sarah?

- Não, digo, acho que tem um sim.

- Qual?

- Você disse: “Não consigo”, quando te perguntei por que não parava com isso tudo. Como não consegue?

Ele desvaira-se de meu corpo e com seu pênis apontando para o teto ele sorrí.

- Desde que desceu daquele ônibus, tudo que faço, é pensar em você… NÃO CONSIGO pensar em outra coisa. NÃO CONSIGO não te desejar. NÃO CONSIGO ficar longe de você. Entendeu?

- Sim, mais claro que isso, acho que não dá pra ficar.

Logo ele começa a lentamente tirar minha blusa, beijando meus seios no processo e sorvendo-os carnalmente logo em seguida. Retirei minhas calças em meio aos meus gemidos de prazer. Assim que o fiz, ele retira minha calcinha e eleva meus pés até a altura de sua boca e os beija compassadamente. Descendo com sua língua e ainda beijando-me as pernas, ele chega até a minha xana encharcada e a penetra com sua língua de uma só vez. Agarrei seus ombros com o susto e o inesperado tremendo prazer. Gritava e gemia desesperadamente. Ele explorava toda a minha boceta com a sua língua. Esfregava sua barba por fazer em meus grandes lábios e me fazia delirar quando sentia seus pequenos pêlos rasparem em minha pele sensível. Um prazer novo e diferente. Nada mais que um imaculado prazer. Sensação difícil de se descrever com palavras. Passei a suar em grandes quantidades.

- Me fode, Tio! Não agüento mais!

- Nossa! Ouví bem? A minha Sarinha disse “me fode”?

- Cala a boca e pare de me torturar assim! Me possua logo de u…!

Ele cala-me a boca imediatamente com um beijo ardente e penetra-me de uma vez. Abracei-o e o pressionei de encontro ao meu corpo enquanto o beijava. Passou a estocar-me lentamente. Retirava sua pica quase toda e a enterrava rapidamente. Cada vez que o fazia, eu delirava de prazer e tesão. Eu já estava perdendo o controle do que fazia. Comecei a arranhá-lo levemente em suas costas. Ele se retraía levemente e “apertava” o beijo. Algum tempo depois ele acelera as estocadas. Cessei o beijo e passei a gemer alto. Remexia minha cabeça e meus braços de um lado e para o outro. Já não mais aguentaria por muito tempo, estava tendo orgasmos múltiplos havia algum tempo. Repentinamente, ele tira seu pinto de dentro de mim.

- Vem. Chupa o tio gostoso.

Sem pensar duas vezes, fiz como ele pediu. Ele passou a estocar minha boca como se ainda penetrasse minha boceta. No mesmo rítmo em que ele penetrava-me eu o punhetava e chupava-o. No começo apenas sorvia sua glande, mas fui me acostumando e passei a engolí-lo até um pouco mais da metade. Ele suava muito e gemia. Gritava palavrões e dizia: “Sobrinha gostosa do tio! Chupa! Vai! Isso!”

- O tio vai gozar… agora. Aaaaaaaahhhhhh!

Ele encheu minha boca com aquela substância esbranquiçada e pegajosa. O gosto não era do melhores, mas ele insistia: “Engula minha delícia, engula tudinho”. Decidí não desapontá-lo e assim o fiz. Parecendo muito satisfeito com minha performance, ele deita-se na cama respirando fundo e bufando levemente. Ele vira-se de lado e me puxa pelo braço. Estava de costas para ele e sentia seu membro flácido esfregando-se contra minhas nádegas.

- Eu sou louco por você, Sarah. – Diz ele abraçando-me e apoiando sua cabeça na minha -.

- Tio… eu te amo… - Eu disse sussurrando em uma altura quase inaudível -.

- Oi?

- Não, nada… esquece.

- Pode falar Sarinha.

- Não era nada de importante, deixa pra lá. Tá bom?

- Tá… tudo bem, se você diz. Bom, agora vou ter que ir tomar outro banho. Não posso estar nesse estado quando a Cíntia chegar, não é mesmo?

- Ah, é… a Cíntia… é mesmo, vá tomar seu banho.

- Fui! – Diz ele ao rapidamente beijar meus lábios e pular por cima do meu corpo -.

Novamente escuto a água bater em seu corpo enquanto banhava-se. Aonde é que eu estava com a cabeça ao dizer que o amava? Estava tão confusa. Não demorando muito mais que cinco minutos, ele sai do banho e vai para seu quarto. Ficou lá até o final da tarde. Fui tomar um banho também e quando terminei e me troquei, ouví a Cíntia abrindo a porta da sala. Eu estava saindo do meu quarto enquanto ela acabava de trancar a porta em suas costas. Tio Tonho tinha acabado de chegar na sala também.

- O que essa menina está fazendo no quarto com as minhas coisas Antônio?

- Que coisas? Fala daquelas caixas?

- Claro! Do que mais sería?

- Ah! Pois é… joguei aquilo tudo no entulho.

- O QUÊ!? Tá maluco!?!?

- Eu? Não. Maluca deve estar você. Pensando que eu vou deixar minha sobrinha dormir nesse sofá, enquanto temos um quarto de hóspedes desocupado.

- Não estava desocupado! Se não havia percebido, minhas coisas estavam lá!

- É… estavam… não estão mais.

- Não acredito que você fez uma coisa dessas Antônio!!! Aquelas coisas eram importantes pra mim! Como pôde!?

- Você me deixou sem alternativa, lamento. Não vou admitir esses tipos de caprichos de sua parte. Podia muito bem ter colocado essas coisas no seu armário e no closet também. De qualquer forma, não vem ao caso.

Algo inesperado para mim acontece, Cíntia senta-se no sofá e desaba em lágrimas. Sinceramente, não esperava aquilo de forma alguma. Sentí certa pena dela. Tio Tonho senta-se ao seu lado e a abraça tentando consolá-la.

- Escuta amor…

- Não me toque! Seu canalha! – Grita ela violentamente -.

- Êpa! Canalha não! Sei que está com raiva de mim no momento, mas isso também não vou admitir. – Retruca ele levantando-se prontamente -.

- É um canalha sim!

- Ah sou um canalha? Então vai, me diz, por quê sou um canalha?

- A Débora me contou tudo! Disse que viu você beijando “essa daí” no shopping hoje. Que decepção Antônio… além de me trair, ainda me trai com a própria sobrinha? Não tem vergonha na cara não?

- A Débora? Fala daquela sua amiga fofoqueira que inventou que eu dava em cima dela para nos separar? Vai acreditar nela? Isso é sério? Vou te contar um segredo. Ela inventou aquilo tudo porque na última vez que ela veio aqui em casa, ela me roubou um beijo e eu mandei ela pastar. Ela ficou com raiva e te disse que tinha sido ao contrário. Ela só está tentando nos fazer brigar Cíntia e pelo visto… tá dando certo.

- …

- Olha… vá tomar um banho… você precisa relaxar.

Ela não diz absolutamente nada, passa a caminhar em direção ao seu quarto. No corredor, quando passou por mim (eu estava pasma), juro que se olhares pudessem matar, eu teria caído dura no chão naquele instante. Tio Tonho a segue logo atrás e me dá um olhar triste e arrependido.

- Desculpa. – Murmurou ele sem Cíntia perceberPrezados leitores. Como uma grande parte de vocês que me conhecem um tanto quanto bem sabem, moro fora do país. Estou retornando para o Brasil dia 25 de Janeiro agora. Estou lhes informando isso pelo fato de isso interferir com a minha publicação de textos. Não tenho uma data certa para postar a continuação, mas creío que vá demorar em torno de um mês ou mais. Desculpe pela incoveniência. - Galford

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Comentários

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Conto magnífico, excitante sem ser vulgar. Emocionante e deixando sempre a vontade de saber mais... mais....

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melhorou um pouco,mais uma estoria do que um conto erotico

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