Perdendo o controle

Um conto erótico de Ana
Categoria: Homossexual
Contém 2237 palavras
Data: 25/01/2011 05:23:53

Faz hoje um ano que aconteceu e me peguei rememorando de tal maneira que não seria capaz de dormir. Na época, eu namorava. Era o meu primeiro namoro e foi também minha primeira transa, seis anos atrás. Sempre fui muito tranquilo, sexualmente falando. Ela ia para festas com as amigas e eu não me preocupava, mesmo com meus amigos insinuando que ela poderia estar me traindo. Penso que talvez ela realmente me traísse, mas nunca questionei sobre isso, pois não gostaria de saber e sigo a filosofia de que só devemos perguntar, se de fato quisermos saber. Como não sei, não sou corno.

Como dizia, eu podia passar uma semana sem ver minha namorada, mas não podia passar uma sem jogar videogame. Foi justamente esta a derrocada de nosso namoro. Ela, em certo momento me obrigou a decidir entre os jogos e ela. Penso que talvez tivesse reagido melhor se eu não tivesse rido antes de pedir para que se retirasse do meu quarto. Transtornada, pegou um dos meus videogames e atirou pela janela do apartamento. Provavelmente os outros teriam o mesmo destino, se eu não a tivesse argumentado tão bem com a mão direita.

Não foi necessário hospital. Com minha inquestionável força modelada pela árdua rotina de dilacerar meus inimigos na tela, tudo o que consegui foi deixá-la em estado de choque momentaneo, antes de me agredir com muito maior força e enfim retirar-se da minha casa. Não sem antes, naturalmente, certificar-se de que eu entendera o que ela pensava de minha mãe, bem como o que queria que acontecesse com meu ânus, mas não entendi muito bem se queria meu bem ou meu mal, uma vez que prosseguiu tecendo opiniões convergentes com esse ato, sobre minha sexualidade. Enfim... Essa segunda parte, chegou bem mais próximo da realidade do que eu espero que tenha chegado a referência à minha querida mãe.

Ocorre que fiquei profundamente desestabilizado. Tudo o que eu queria, era esquecer o que tinha feito. As marcas de unha nos braços e mesmo os humilhantes tapas na cara, eu já tinha superado, mas havia sido um fim traumático. As marcas deixadas pelas palavras de Mariana calaram fundo em mim. Dizia ela que mulher no mundo iria querer um nerd idiota como eu e começou a depreciar minha constituição física, da qual sempre tive orgulho. Nunca vi problemas em não ser musculoso, nem em não me bronzear. Minha cintura fina já causou muitas piadas entre os meninos da escola, mas nada além disso e já tinha tanto tempo... Mesmo meu rosto eu tentava cultivar uma barba e bigode, sem muito sucesso, para ficar com a cara dos Beatles do final da década de 60. Posso dizer que ao menos o cabelo deles, eu consegui...

Em meu socorro veio Julio, um amigo de infância e companheiro de vício, propor um fim ao tormento. Iriamos viajar para Cabo Frio-RJ, onde vivia a família dele atualmente junto iriam outro amigos em comum, para passar uma semana à beira da praia, na piscina, se divertindo naquele cenário paradisíaco. Achei ótima a idéia, especialmente porque a família dele iria viajar e a casa ficaria liberada para a galera. Nada como outras garotas para esquecer a minha.

Chegando lá, todos pulamos na piscina interamente nus, como um ritual de estréia. Muita cerveja e risada, sem nenhum problema. Ao menos eu pensei assim, naquele momento. Passamos a tarde brincando de queimada na água, onde eu fui um dos mais atingidos. Acho que só o Julio levou mais boladas do que eu. Só saimos sob a luz do luar, para beber mais e começar a jogar em frente ao televisor.

Fui dormir totalmente bêbado, às tantas da madrugada, mas eu não conseguia. O quarto seria dividido entre o Julio e eu, mas ele ficou na sala por mais tempo. Penso que passei horas pensando na minha, então, recém ex-namorada. Foi o que me permitiu ouvir um grito abafado. Achei estranho, mas ignorei. Estava bêbado. Devia ser algo da minha mente. Ouvi, minutos depois, outro, quase em tom de gemido.

Levantei e trôpego, fui me apoiando pelos móveis, no máximo de silêncio que era capaz. O som vinha de um dos quartos. A porta estava entreaberta e nele eu vi o Julio de quatro, maquiado, com uma calcinha abaixada na altura de suas coxas, enquanto Rafael pegava em sua cintura por trás com uma mão e pelos cabelos com a outra, enquanto dizia que Julio tinha o rabo mais gostoso que ele já tinha comido. Não entendi muito bem a cara de meu amigo, que amassava os lençóis em suas mãos com uma força descomunal. Pensei em intervir, antes de mais nada. Depois, notei que suas feições não eram as de quem queria parar. Aí fiquei pensando no que pensar, até que vi meu amigo sussurrar para receber o gozo em sua cara e então concluí que não conseguiria pensar direito. Fui dormir, antes que pudessem me ver.

Mais uma vez, não conseguia dormir. Julio chegou no quarto recomposto como homem, mas não se deu o trabalho de fingir respeitar meu sono. Deitou-se em sua cama e perguntou sem qualquer cerimônia se eu gostei do que tinha visto. Tentei desconversar, mas ele prosseguiu, dizendo que curtia fazer o papel de mulher de vez em quando. Acrescentou que meus olhos pareciam observar hipnotizados o corpo do Rafael, não o dele. Arrematou dizendo que entendia, pois achava o Rafa muito gostoso. Fiquei em silêncio e ele riu, antes de ficar em silêncio também. Assim permaneci, até dormir, enquanto me amaldiçoava mudamente por não ter sido tão discreto como imaginava ter sido.

No dia seguinte, tentei agir normalmente e pulei na água de sunga, como os outros, mas a cena que eu vi no dia anterior ainda estava muio viva na minha mente e involuntariamente tive uma ereção ao ver Rafael agarrando Julio por trás, de brincadeira. Os outros riram depois de alguns minutos, quando o primeiro notou. Perguntaram se ver um monte de macho me excitava, o que neguei com veemência. Incrível como a convicção que eu tinha na voz, me faltava na mente. Tentei ignorar, mas meu pau não amolecia de jeito nenhum e eu acabei indo para o chuveiro mais cedo, incomodado sem poder explicar. Morrendo de culpa, me masturbei, mas mesmo assim estava cheio de tesão.

Jogamos videogame novamente e inesperadamente, todos resolveram sair, exceto o Julio e o Rafa. Pensei em ir também, mas ambos me pediram para ficar. Fiquei com medo, como quem antevia os fatos. Medo de ser molestado, mas mais do que isso, medo de gostar. Acabei topando e Rafael, tão franco quanto meu amigo fora na noite anterior, disse que minha bundinha era tão linda quanto a do Julio. Mandei ele se foder, mas ele riu, perguntando se eu tinha gostado do pau dele. Mandei parar, mas ele foi tirando a roupa e disse que iria para o banho e queria que eu me preparasse para ser sua mulher hoje. Se eu quisesse, era só aparecer montada no seu quarto. Se eu não quisesse, ele iria entender.

Após dizê-lo, veio nu em minha direção e tentou me beijar, mas empurrei a ele e tentei investir com o punho direito contra seu rosto. Ele segurou sem dificuldades e riu, ao me imobilizar e forçar um beijo, antes de lembrar-me de tirar os pelos também. Odeia menina barbada. Só então me soltou e foi tomar seu banho, ao passo que eu fiquei atônito no sofá, com nojo de mim mesmo. Sentia muita culpa por ter gostado do beijo, além de muita raiva da prepotência daquele cara, que segundos antes me introduzia em minha nova condição.

Julio conversou comigo, dizendo que se eu quisesse realmente fazer isso, essa seria a melhor oportunidade. Primeiro pelo sigilo. Segundo porque o Rafa sabia comer um cu como ninguém. Havia tirado o cabaço dele também, alguns meses antes. Só então notei que pela primeira vez não pensava na minha ex durante horas, nos últimos dias. Acabei cedendo e aceitei a ajuda do meu amigo para a depilação. Só nessa hora, notei que ele também estava todo lisinho. Realmente, sem a barba, a maquiagem me deu uma bela cara de puta, terminado o serviço.

Julio a essa altura, já sabia quais cremes sua irmã usava e usava ele também. Agora, eu entrava nessa partilha, bem como a de suas roupas. Foi estranhíssimo, chegar no quarto onde um homem musculoso e nu me aguardava em seu pós-banho com cara de safado. Ainda mais porque eu vestia, naquele momento, minha primeira calcinha, vermelha, de seda rendada, me prendia o pênis e se enterrava entre minhas ancas. Em conjunto, usei um sutiã com bojo de mesma cor. Sobre eles, um vestidinho curto, azul escuro, com pequeninas flores rosa-claras, colado ao corpo, com cortininha na região dos seios e mais soltinho da cintura para baixo.

A cada peça colocada, mais uma etapa do ritual de passagem para o novo universo se concluia. A gargantilha e as pulseiras de madeira... A sandalinha de salto fino, que me desequilibrava... Cada peça, era um passo. Cada passo, um novo desequilíbrio. A todo momento, pensava que cairia no chão ao passo seguinte. Ao entrar naquele quarto e ver o Rafa sorrindo para mim, tive a certeza. Quis pular em seus braços, um milésimo de segundo antes de querer ir embora, mas minhas pernas não respondiam a nenhuma das intenções. Sua vontade própria parecia ser ficar parada, inerte, mas nem a si mesmo obedeciam, de tanto tremer.

Ele se levantou da cama e veio em minha direção, com um triunfante sorriso no rosto. Ele havia vencido. Eu estava entregue àquele beijo que se sucedeu. Suas mãos subjugavam minhas coxas, que se afastavam uma da outra sob sua orientação, já na cama, enquanto nossas línguas dançavam juntas. Deixava que ele percorresse meu corpo, mas implorava para não fazê-lo. Afaguei sua nuca com força, quando senti que beijava meu umbigo e ainda mais quando comecei a ser chupado. Minha calcinha já estava no chão e a barra de meu vestido, pela cintura. Já tinha sido chupado antes, mas nunca por um homem. Nunca tão bem. E nunca antes a chupada no pênis durou tão pouco. Em segundos já sentia ela ao redor de meu ânus.

Sem receber qualquer orientação, logo eu estava de quatro, empinando a bunda e quase às lágrimas, com nojo de tudo aquilo, implorava que parasse, mas rebolava sem parar, ao toque sua língua. Ele, então, encostou seu pênis na entrada e disse que só me comeria se eu quisesse. Eu não fui capaz de pronunciar como queria que ele me fizesse mulher. Também não fui capaz de sair dali, embora nada me impedisse. Comecei a empurrar meu corpo contra o dele, que entendeu o recado e começou a me penetrar com os dedos cheios de lubrificante. Primeiro um dedo. Depois o segundo... Não demorou a estarem três dedos entrando e saindo da minha bundinha freneticamente.

Eu sentia muita dor, mas não conseguia parar. O melhor que pude fazer, foi pedir para que ele fosse carinhoso. Em troca, recebi beijos no pescoço enquanto meus olhos se encontravam no infinito, tamanha a dor. Ele me orientava a fazer força para expulsar e eu fazia da melhor maneira, enquanto aguardava passar tudo. Nem respirar era possível, naquele momento. Eu só consegui começar a ofegar, quando em um misto de alívio com martírio, senti qaue suas coxas encostaram totalmente nas minhas.

Ele continuou me afagando e eu retirava força do meu desejo de dar prazer àquele macho para comçar a rebolar no seu pau. Recebi, nesse momento, o primeiro tapa em minha bunda e gostei daquilo. A dor ainda era lancinante, mas o momento beirava à surrealidade, nos paradigmas da minha mente até um dia atrás. Ignorante ao meu psicológico, aquela rola dilacerava minhas pregas, enquanto eu sentias suas carícias.

Pedi para que ele se deitasse, para então eu me sentar. Comecei a cavalgar em seu pênis e ele ajudava empurrando minhas ancas para cima. Eu estava começando a gostar e alisava seu abdôme e torax sem restrições, ou pudores. Pulava com força dando bundadas violentas no colo do Rafa, que se deliciava, sentindo meu cuzinho por dentro. Não demorou a sentir seu caralho pulsando mais forte e ai é que eu imprimi ainda mais velocidade no movimento. Só quando senti que ele parou, me sentei em definitivo, exausta, mas com seu pau duro dentro de mim, enquanto ele começara a me masturbar até que gozei em sua barriga.

Desencaixamos e tirei a camisinha dele. Chupei todo aquele pau melado, já sem pensar no que poderia ser de mim se alguém soubesse. Só que continuava duro e, por isso, prossegui chupando, da melhor forma que conseguia. Levava ele até a garganta. Chupava como uma menina safada. Lambia, às vezes, a cabecinha e o via delirar de tesão. Me perguntava como aquilo tudo coube no meu rabo, mas estava gostando. Precisava receber jatos de porra na cara, para completar meu papel de putinha. Logo fui atendida e pudemos enfim ficar abraçados, nos beijando.

Tive que me retirar, no entanto, para que os demais não descobrissem. Fui para o quarto antes que voltassem e pude ver em Julio, que lá me aguardava, um olhar de aprovação. Sabiamos agora, um do segredo do outro. Isso abria novos horizontes para a antiga amizade e fechava as portas para qualquer mulher. Para o videogame, não, mas tudo bem. O Rafa jogava comigo...

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Comentários

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tinha que ter comido ele tbm;pq nao junta vcs dois e comem esse malandro!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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Pena tenha se fechado aos encantos femininos. Ficaria surpreso com o que algumas podem fazer e fazem...rsrs

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Nossa, vc escreve muito bem! Adorei a história. Sua narrativa nos prende do começo ao fim, as metáforas são ótimas. 10 pra vc.

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Caramba! Adorei a narrativa. São poucos os que escrevem tão bem. Parabéns e merecido 10!

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Que tesão !!!!!!!! Também quero ser totalmente arrombado por um macho delicioso.

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