Rapidinha

Um conto erótico de Osmar
Categoria: Homossexual
Contém 959 palavras
Data: 26/12/2010 17:45:31
Assuntos: Casado, Gay, Homossexual, Sexo

Nesse horário, fique tranquilo, meus amigos não estão em casa. Ele tentava me tranqüilizar, mas eu sou muito desconfiado, medroso. Não acha melhor a gente deixar pra lá toda essa história? Confesso que fico grilado, Pedro. Já pensou se entra alguém na hora? Ele ficou rindo da minha reação e passou discretamente a mão no cacete. Você vai dispensar isso que eu tenho guardado pra você? O cara sabia muito bem como me desarmar. Há pelo menos dois meses a gente andava trocando mensagens pelo MSN. Conheci-o num chat de Brasília. Apresentou-se com o nome real, Pedro, arquiteto, solteiro, 36 anos. Como todo casado, dei um nome falso. Nesse tipo de chat eu gosto de ser sincero com as pessoas, mas sempre mantendo um certo limite quanto a minha segurança. Nunca forneço endereço, local de trabalho. Hoje, que tenho dois chips no celular, até forneço o numero do “fone da putaria” (como eu gosto de falar), mas antes não tinha coragem de dar meu celular pra ninguém. Com o Pedro foi diferente, muito por conta dele mesmo que logo me passou o número do trabalho. Mostrou-se para mim pela câmera e eu pude ver um homem normal, atraente e muito sexy dentro dessa normalidade. É branco, estatura média, poucos pêlos, cabelos castanhos claros, rosto redondo de nordestino, muito discreto, não ousou mostrar nada mais pelo MSN. Já vi muitos cacete pelas câmeras do meu MSN. Não vou dizer que não gosto, pois adoro pica, mas as vezes, quando me interesso, gosto mesmo de ver o rosto da pessoa. Faço isso pra reconhecer o meu interlocutor, não para avaliar beleza, pois não ligo pra isso. Juro. Pedro sempre insistiu pra que nos encontrássemos, fossemos a algum motelzinho. Eu nunca tive coragem. Nesse dia, ligou-me pra dizer que os amigos com quem dividia o apartamento no Setor Sudoeste estavam fora de casa. Podemos ir lá, Osmar. O apartamento será só nosso, que acha? Acabamos por nos encontrar num bar, perto da quadra 103. Ele chegou com um pouco de atraso, não mais que dez minutos. Vinha de calça listada, cheia de estilo. Um paletó escuro sob uma camiseta branca. Tênis também branco. Parecia um astro do rock. Me viu no fundo bar e veio sorrindo. Cumprimentou-me e sorriu. Um sorriso lindo, sacana. Aposto que está se borrando de medo, né? Ele disparou pra mim. Eu retribui o sorriso e confirmei sua constatação. Estou me cagando de medo, Pedro. Calma, Osmar, na boa, a gente faz se você quiser. Aconteceu um pequeno imprevisto, teremos que ser rápidos, pois marcaram uma reunião para tratar do meu projeto para a Casa Cor deste ano. Você se incomoda se for uma rapidinha? Ele disse isso alisando o cacete que, pude perceber, estava bem duro dentro da calça. Tudo bem, Pedro, mas ainda estou com medo de aparecer alguém. Relaxa, vem, vamos no meu carro, depois te deixo aqui de novo. O apartamento era muito perto dali, numa 300. Subimos no elevado conversando besteiras. Ao entrarmos no apartamento, muito bonito por sinal, ele botou o cacete pra fora e me pediu para chupá-lo. Não pensei duas vezes, caí de boca naquela maravilha. Era um pau comprido, grande, porém fino. Tinha muita pele cobrindo a glande, o que a princípio pensei ser um típico caso de fimose, mas quando arregacei devagar, a cabeça se mostrou inteira. Que delícia de cacete aquele. Fiquei chupando, lambendo, enquanto ele buscava abrir uma camisinha. Teremos que ser rápidos, me desculpe. Eu não prestava atenção aos seus pedidos de desculpas, só queria mamar aquela vara. Pedro tinha muitos pêlos pubianos, grandes, não aparava os pentelhos, que eram muito cheirosos, sinal que ele os tratava bem, com higiene. Pediu-me que ficasse de quatro, no sofá. Não precisa tirar a calça, Osmar, basta arriar. Ele também não se despiu, apenas o cacete de fora, agora encapado com uma camisinha vermelhinha, colorida. Vi aquela lança enorme apontando pro céu e ele percebeu minha vontade de dar o cu. Você vai agasalhar ela todinha pra mim, não vai? Eu, de quatro, calça arriada, cu exposto, piscando. Ele, com o pau de fora da calça, aproximou-se e procurou uma maneira de penetrar-me. Senti a cabecinha roçar meu cu, errar o alvo, deslizar para entre minhas pernas, batendo no meu saco pendurado. Osmar, me ajuda, bota na entrada, vai? Eu segurei o cacete dele e guiei-o na direção do meu rabo. Ele empurrou, senti a pontada, um pouco de dor. Ele segurou-me na cintura. Rebola pra mim, vai. Ele pediu com carinho. Eu fiz como ele queria e o cacete foi entrando, entrando. Eu gemia muito e ele pediu que fizesse silêncio. Essas paredes são muito finas, as pessoas ouvem tudo, Osmar. Ele meteu gostosamente por cerca de 15 minutos. Abraçou-se forte, sobre mim, e gozou urrando baixinho. Retirou o cacete de dentro de mim e segurou-me pela mão. Vem comigo, Osmar. Entramos no banheiro, de frente pra pia, um espelho nos olhando. Ele abraçou-se em mim, por trás, e começou a me masturbar. Sentia sua língua em meu pescoço, seu pau melado roçando meu rego, e sua mão hábil manipulando meu pau muito duro. Gozei alucinadamente, o jato de porra bateu no espelho, sujou a pia. Ele disse, bem formal: Lave-se, precisamos ir. Saímos do apartamento como dois estranhos, ele em silêncio. Você gostou, Pedro? Sim, gostei. Limitou-se a dizer isso. Deixou-me no estacionamento, onde estava meu carro. Nos falamos por aí, Osmar. Nunca mais o vi, não nos falamos mais, nem MSN, nem e-mail, nada. Nesse mundo virtual existe muito disso, relações malucas, prazerosas, mas absolutamente vazias. Encaro como uma forma de fast food. Pode não ser saudável, pode não ser um banquete, mas é muito gostoso de vez em quando, concordam?

osmar_lins@yahoo.com.br

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Comentários

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Concordo. De vez em quando um fast food parece um banquete.Na maioria das vezes não repetimos, apesar de ter sido prazeso.

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