Meu Amigo me Amava - Capítulo 102

Um conto erótico de Multiplosex
Categoria: Homossexual
Contém 3541 palavras
Data: 28/11/2010 22:16:21

Meu Amigo me Amava – Capítulo 101

Fortes Emoções – Reta Final

A vida pode querer te derrubar, mas cabe a você escolher se permanece derrubado ou levantar. Eu escolhi me levantar, e lutei pra isso. Fui atrás do Jhonny, tentei por na cabeça dele que a história de noivado, casamento com a Alessandra seria um erro, mas foi em vão, nas duas oportunidades que tivemos, desperdiçamos, preferimos brigar, expor nossas mágoas, do que tentar ouvir um o outro para um possível entendimento, desperdiçamos o momento, e a vida também é feita desses momentos únicos em que uma palavra, um gesto, pode trazer conseqüências para toda uma vida.

Não adiantou eu tentar, por conta da minha decisão de permanecer em sigilo, sem ninguém saber sobre minha sexualidade, o Jhonny tentou da maneira dele encontrar a sua felicidade, ficando noivo da minha colega de escritório, no fundo para me ferir, e surtiu o efeito esperado por ele. Estava completamente destruído, em cacos mesmo. Durante o início do noivado, maior clima chato, uma música de fundo lenta serviu perfeitamente de trilha sonora para a minha cara, o meu estado de espírito.Até então havia poucas pessoas na casa dos pais da Ale, estava tudo perfeito, uma decoração bem feita, um mural todo enfeitado com fotos do casal, fotos que contribuíram para me ferir ainda mais, pois o trajeto até o noivado já foi uma via cruzes, e chegar lá ver as fotos, nossa foi de matar, meu coração batia e doía ao mesmo tempo. Estava perdido, sabe aqueles momentos em que você está num lugar e parece que só sua matéria, seu corpo está ali, pois seus pensamentos, seu estado de espírito está em outro plano? Então, foi assim que me senti.

Levo um enorme susto ao me encontrar com o Vinicius, amigo do Jhonny que conheci em Cabo Frio, e por conta da correria que é minha vida, acabamos não nos comunicando muito. Ele estava o mesmo de sempre, aquele seu jeito todo especial, brincalhão, sempre de bom humor e espalhafatoso de sempre. Ele me abraçou, eu correspondi, tiramos fotos, e para variar ele trouxe uma amiga, que apelidou de “isca”, isso mesmo, para atrair os “bofes” e ele cair matando em cima, segundo ele essa tática sempre funciona. O que eu jamais esperaria da vida aconteceu, minha mãe estava observando tudo, de longe, confesso que no salão nem percebi para que lugar minha mãe fui, ele desapareceu da minha frente. Ela chega e me pega num canto, neste momento Vinicius estava dançando na pista ao som do pancadão do funk que ele pediu para o Júnior, nosso vizinho, irmão do Paulinho, amigo do Rick para tocar.

Zilda - De onde você conhece esse tipo de gente meu filho. Que espécie de amigo seu é esse?

Na hora eu reajo horrorizado, não estava acreditando que minha própria mãe estava reagindo daquela maneira, pelo simples fato de eu ter um amigo assumidamente gay. Os olhos dela ficaram de uma maneira que eu nunca vi antes, um preconceito absurdo, estarrecedor.

Zilda - Fala Breno, que amizade é essa meu filho?

Breno - Mãe, para com isso, que absurdo.

Zilda - Desde quando você anda com esse tipo de gente Breno. Esse menino... esse menino é..../

Breno - (corta) Gay mãe, ele é gay sim e daí, qual o problema?

Zilda - Todo problema Breno. Ele é um transviado, um tipo de gente que não se deve considerar amigo. Deve ser uma vergonha pros pais, pra família. Deus que me livre.

Breno - Mãe eu não acredito que a senhora tenha essa mentalidade pequena. Que isso. Mãe ele é gente, é um ser humano e merece respeito. E não quero ter essa conversa aqui com a senhora, por favor. Para com isso.

Sem perceber chega o Vinicius puxando sua amiga, Valeska que ele cismava de chamar de “isca”.

Vinicius - Viu Breno, só foi eu chegar para animar a parada. Da onde já se viu, noivado jovem com musica de bossa nova, oxigenei querido.

Breno - Vinicius essa é minha mãe, D. Zilda.

Vinicius - (cumprimenta) Prazer D. Zilda, eu sou o Vinícius, mas pode me chamar de Vinny, tem mais a ver com a minha cara. Olha que prazer em conhecê-la, e senhora tem um filho de ouro. Sabia que ele dormiu lá em casa.

Zilda - (horrorizada) O que!?

Breno - Quando foi em Cabo Frio mãe, quando aconteceu aqueles problemas todos com o Jhonny, foi na casa dele que fiquei, eu e o Jhonny.

Zilda - (aliviada) Graças a Deus.

Vinicius - ( sem notar) Graças a Deus mesmo. Minha mãe fez bobó de camarão pra ele, olha tia, raspou o prato.

Breno - Vinicius.

Vinicius - Foi verdade tia, um touro o menino, raspou o prato bonito. Mas Breno olha, estou desempregado, vim pra ficar, pelo menos até o seguro né.

Breno - Como assim cara?

Vinicius - Filho saí do restaurante, maior exploração. Trabalhava de domingo a domingo pra ganhar R$ 545,00. O que dava uma segurada era as gorjetas, na boa, não estava agüentando mais, pedi as contas, o patrão foi camarada e me mandou embora para que eu pudesse pegar o seguro desemprego, aproveitei e vim pra cá.

Breno - E sua mãe cara?

Vinicius - Você sabe como é D. Maristela cara, mente aberta. Topou. Não sei cara, mas acho que irei me dar bem aqui no Rio. E só em estar perto de você, do Jhonny meu amigo de infância. E onde está a tia Nuncy, a Telinha. Nossa estou em casa.

Breno - Olha pode ficar lá em casa. Te dou maior força, não é nenhum palácio, mas tem lugar pra você dormir, vai ser legal ter você por aqui cara.

Zilda - (olha espantada) Mas Breno.../

Breno - (percebe, corta) Não liga pra minha mãe, ela é assim mesmo toda assustada com as coisas. O Jhonny ficou meses lá em casa, tem essa cara de durona assim, mas no fundo é uma manteiga. Não é mãe?

Zilda - ( contrariada, sorri) é sim.

Minha mãe sai horrorizada, estava me incomodando o preconceito dela.

Vinicius - Olha, mas nem adianta que vou ser chato, um pentelho mesmo. Quero conhecer todos os cartões postais do Rio, o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar, as prais, não é isca.

Valeska - Sim né.

Vinicius - Isca vai embora no domingo, uma pena.

Breno - Para de chamar a menina assim cara.

Vinicius - Brincadeira nossa.

No meio da nossa conversa chegam o Pedro e o Robertinho, que quando me vê logo se aproxima, o Pedro me olhando de longe, conversa com a Kátia e o Alan, nossos colegas de trabalho. O Pedro estava lindo, calça social, bermuda azul claro, por dentro da calça,a óculos, e com um cavanhaque de cafajeste. Já o Robertinho todo engomadinho, literalmente um filinho de papai, calça jeans, camiseta gola V tipo a minha mãe amarela, sapato social, estava tão cheiroso. Chega e vem logo falando comigo.

Robertinho - (batendo) Muleke me deixou na pista. Não faz isso mas não.

Breno - Pow cara, até me esqueci, sério mesmo. Seu Henrique trouxe minha mãe e meu mano, aproveitei e vim junto, esqueci mesmo.

Robertinho - Se não fosse aquele seu amigo, iria ficar na onça né.

Breno - Deixa de ser ignorante, esse aqui é meu amigo Vinicius e a amiga dele Valeska. Cumprimenta cavalo.

Robertinho - (sem graça) Pow foi mau, desculpem mesmo. É que esse muleke aqui me tira do sério cara. Prazer Carlos Roberto, mas pode me chamar de Robertinho.

Robertinho vai e dá três beijinhos em Valeska, em Vinicius estende as mãos, como o de praxe, que fazemos ao cumprimentar um homem, porém Vinicius não perdeu tempo e já se apresentou, a sua maneira é claro.

Vinicius - (jeito de falar) Também quero beijinhos gato, e três como você fez com a isca.

Robertinho de inicio fica espantado e me olha, eu tentei ficar sério, mas dei maior gargalhada, Vinicius é do tipo que falando uma tragédia soa engraçado. Robertinho sorri, entende tudo e pra meu espanto leva na esportiva.

Robertinho - Não seja por isso.

Robertinho dá ao invés de três beijinhos no Vinny, dá seis. Todos ficam olhando e ele nem aí, Vinicius achando-se o centro das atenções curte mais ainda.

Robertinho - Alguma coisa há mais?

Vinicius - (jeito de falar) chei-ro-sooooooooo.

Robertinho - (imita) Gos-to-soooooooo.

Vinicius - Filé não oferece que eu aceito hein. Estou matando cachorro a grito.

Breno - Vinícius cara, que isso.

Vinicius - Para Breno, ahhh, cara chato.

Robertinho - Realmente ele é chatinho mesmo, mas adoro sabia esse jeito sério dele.

Vinícius - Pior que eu também. Acho que vamos nos dar bem, adorei você. Carlos Roberto seu nome né, meu nome é Vinícius, mas pode me chamar de Vinny.

Robertinho - Sim meu nome é Carlos Roberto, mas pode me chamar de Robertinho.

Vinicius - Adoro! Bem mais a sua cara sabia?

Robertinho - E Vinny bem mais a sua.

Rolou maior simpatia entre Vinicius e Robertinho que eu me sinto sobrando na hora, os dois começam a bater papo, trocar uma ideia, Valeska começa a ser assediada pelos cuecas de plantão que começavam a chegar no noivado, caras que deviam ser amigos da Alessandra, pois não conhecia muitos. Me afasto vou para um lugar a parte e sento num banco próximo ao jardim da casa, na frente da piscina. Passa um garçom me oferece uma bebida, aceito, até neste momento nem o Jhonny e a Alessandra haviam chegado.

Momento depois chega o Pedro.

Pedro - Que cara é essa leke. Que papelão hein?

Breno - Cara esqueci completamente.

Pedro - Nem foi falar comigo...

Breno - Pow você chegou e ficou lá com a Kátia.

Pedro - Ela estava me falando da Alessandra.

Breno - Por que eles não chegaram ainda.

Pedro - Tem uma surpresa que a Alessandra armou, sei lá a Kátia não quis dizer. Os noivos vão chegar juntos.

Breno - Que cafona, isso é festa de noivado, não casamento.

Pedro - Ciúmes não né?

Breno - Fala serio.

Pedro - Pode deixar que no nosso vai ser bem melhor.

Breno - Babaca.

Pedro - Leke quando te vi assim que cheguei, na boa me controlei, meu pau ficou duro.

Breno - Pedro, vai pra porra né.

Pedro - Sério leke bebi até água pra esfriar. Caralho muleke tu tá muito gato nessa camisa branca, nessa calça, fazia tempo que não te via arrumadinho assim.

Breno - Menos né.

Pedro - Porra na moral as vezes você me humilha, eu aqui sozinho, cheio de amor pra dar e a gente maior tempão sem se ver.

Breno - Cara fazer o que?

Nisso chega o Alan e a Kátia.

Kátia - Os noivos estão chegando gente.

Nisso o Pedro levanta-se rápido, eu fico sentado no banco e olho os olhos tristes do Alan, mesmo estando com a namorada no noivado.

Pedro - Anda Breno, os donos da festa chegaram.

Nisso vou pro salão e vejo quando entram com fortes aplausos a Alessandra, linda, num vestido deslumbrante, não era branco, acho que chá, muito bonito, com os cabelos todo enrolado em cachos, sorridente e usando um colar de ouro prata bem discreto, mas que dava todo o charme, do lado de mãos dadas estava o Jhonny, calça social preta e camisa social salmon, de gel no cabelo, barba feita, sorrindo, parecia feliz, cumprimenta os pais da noiva, seus pais, os convidados, até então ele não tinha me visto, na hora meus olhos enchem d´água, meu peito bate forte, minhas mãos começam a soar, até que ele cumprimenta Vinicius, a Valeska que acho que já conhecia, cumprimenta até o Pedro sorrindo, nisso o Pedro abre espaço e aparece eu. Trocamos olhares, neste momento ele fecha a cara, Alessandra estava linda, deslumbrante. Nem percebe nada.

Não consigo descrever minha expressão na hora em que vejo o Jhonny, mas a dele, era uma mistura de várias coisas ao mesmo instante, estava vendo aquele momento, e em minha cabeça passavam várias imagens misturadas e ao mesmo tempo, eu vendo o Jhonny pela primeira vez, ele todo desanimado por estar morando no Rio, o nascimento da nossa amizade, ele me contando ser gay na praia, o acidente que ele sofre ao ouvir seu pai dizer que preferia ter o filho morto do que gay, as nossas brigas, beijos, tudo junto ali naquela troca de olhares, meu coração doía muito, acho que nem batia, estava trêmulo, frio, não agüento ficar muito tempo, me sinto sem ar, sem forças. Saio do salão, acho que até empurro algumas pessoas, não falo com o Jhonny e nem ele comigo. Vou para o lado de fora da casa, nos jardins, não choro, meus olhos enchem d’água, mas não choro. Fico sozinho nos jardins, tentando pegar fôlego para enfrentar essa situação, vem o Vinicius atrás.

Vinícius - Respira cara.

Breno - Por que ele está fazendo isso Vinicius, por que cara?

Vinicius - Não sei... Não conheço mais o Jhonny, até agora eu não estou entendendo o que ele pretende.

Breno - Cara eu não vou ficar, na boa, vou embora, estou passando mal, minha garganta dói, minha cabeça dói cara, não agüento isso não.

Vinicius - Você agüenta sim, e sair agora é o mesmo que confessar a todos que você é contra a esse casamento. Breno você é o melhor amigo do noivo, é colega de trabalho da noiva, todos os seus amigos de trabalho estão aí, você acha que não vão notar a sua ausência. Respire fundo, enxugue essas lágrimas, força na peruca meu amor e atitude. Faz carão, e quando sentir vontade de chorar, abra esse lindo sorriso que você tem e pronto. Querido na pose sempre.

Breno - Eu não consigo cara, é demais pra mim.

Vinicius - Nada, vai tirar de letra.

Chega Valeska.

Vinicius - Isca pegue água. Água não bebida forte.

Valeska - O que Vinny.

Vinícius - Pergunte ao garçom, a bebida mais forte que tiver.

Valeska sai, nisso chega o Robertinho.

Robertinho - Tudo bem Breno?

Vinicius - Está tudo bem sim, nosso amigo aqui que não se sentiu bem veio pegar um ar, mas já estamos voltando pra festa. E o gatinho o que veio fazer aqui fora.

Robertinho - O gatinho veio atrás dos amigos dele.

Vinicius - Gato quero ser tudo seu, seu amante, sua cachorra, sua vadia, agora seu amigo não. Sempre tomo na cabeça com esse lance de amizade. Prefiro ser seu inimigo mortal e ter um a noite de sexo contigo, do que ser seu amigo pro resto da vida.

Robertinho - Você é sempre assim, direto.

Breno - Ele está demais com você isso sim Robertinho. Ele não é nada assim, tudo isso é um personagem criado por ele mesmo.

Vinicius - Viu como é grave o estado da criança. Está delirando. Valeska peste anda. Isca lenta meu Deus.

Robertinho - Por que isca?

Vinicius - Isca querido, ela atrai os bofes e depois eu caio matando, os bofes chegam e eu ataco, simples assim. Mas vejo que foi em vão, por que mau cheguei ao Rio e já me dou de cara com um gatinho lindo, educado, sorridente e cheiroso, um escândalo.

Robertinho - E quem é esse gatinho meu Deus?

Vinicius - E modesto ainda por cima. Adoro.

Breno - Só você mesmo Vinicius pra animar minha noite.

Vinicius - Para de show por que a noite ainda nem começou, algo me diz que ainda teremos fortes emoções.

Robertinho - Isso mesmo Breno, nem comecei a beber ainda.

Valeska trás as bebidas, e logo sai, ficamos eu no meio, Robertinho de um lado e Vinicius de outro, depois que melhoro um pouco os dois me puxam do banco e voltamos pra festa. Entrando no salão os flashes são todos para Alessandra e Jhonny, faziam poses, fotografavam ao lado dos convidados, parentes e amigos. Até nossos amigos de escritório vão para as fotos. A Kátia, Pedro, ficamos eu e o Alan resistindo, mas não adiantou muito, pois Alessandra fez questão de nos arrastar salão a fora para tirar as benditas fotos.

Alessandra - Breno e Alan por favor, vocês não podem faltar no nosso álbum, não é amor.

Jhonny - (sem graça) Claro que não.

Tiramos as fotos, várias por sinal, nem falo com o Jhonny, depois faço questão de me afastar dele. Fico próximo ao Rick que neste momento estava sentado e comendo tudo o que vinha.

Breno - Vai devagar cara, a festa nem começou.

Rick - Não começou e você está aí, com maior cara de enterro.

Breno - Fala sério.

Levanto-me da mesa puto, para não bater boca com meu irmão, até que me surpreendo com a presença da Julia.

Julia - Não acredito.

Breno - Oi.

Julia - Oi, só isso Breno oi. Que saudades gatinho.

Nisso ela me surpreende com um beijão na boca, no meio do salão, com todo mundo vendo, fico muito sem graça, nisso quando me viro vejo minha mãe e o Rick com maior cara de besta olhando tudo.

Julia - O que foi, que cara é essa.

Breno - Você Julia, parece doida.

Julia - Estava com saudade dessa sua boca gostosa.

Breno - Você às vezes é meio louca sabia? Aparece, some, aparece de novo.

Julia - E Você acha que eu perderia o noivado da minha amiguíssima Alê? Nunca né amor.

Breno - Nossa olha seu mano como está ficando um gato igual ao irmão. E grande, vou lá falar com ele. Olha e nem pense em fugir ok, as boca continua mais gostosa do que nunca.

Júlia sai para conversar com meu mano, eu agora um pouco melhor me afasto e vejo minha mãe seguindo-me com os olhos. Fico ao lado do Pedro.

Pedro - Beijão hein. Gostou?

Breno - Nossa demais! Fiquei até apaixonado.

Pedro - Hummm! Tá bom então, vou vê se acho uma gatinha pra beijar na boca também. Tipo relacionamento aberto né, sem ciúmes, tudo liberado.

Breno - Pedro faz o que você quiser cara, se pensa que vou ficar igual uma menininha triste por que você vai pegar todas da festa pode tirar o seu cavalinho da chuva, não vai me afetar em nada pode ter certeza.

Pedro - Calma cara estou brincando.

Breno - Não gostei da brincadeira, só isso.

Saio de perto do Pedro que fica com maior cara de idiota e vou novamente para o jardim, aquele noivado, a situação em si, tudo estava me incomodando, estava ficando sufocado com tudo aquilo.

Fico novamente a beira da piscina, neste momento estava sozinho, até que meu pior pesadelo aparece novamente.

Estevão - (com dois envelopes nas mãos) Oi Breninho tudo bem?

Breno - (impaciente) O que você quer infeliz, me deixe em paz.

Estevão - Te deixar em paz, isso é o que eu mais quero rapaz, mas você insiste em querer me desafiar, achar que pode comigo.

Breno - Estevão por favor, vá para o inferno.

Me levanto, ele segura em meu braço.

Estevão - Calma rapazinho, olha o que tenho aqui em minhas mãos.

Breno - O que , pelo volume só pode ser a sua ficha criminal.

Estevão - Engano seu Breninho, é a sua ficha criminal, não a minha, e sabe o mais engraçado de tudo isso, é que essa ficha criminal foi escrita por você mesmo, com as suas próprias mãos. Você ao longo desses seis meses confessou pra Deus e o mundo os seus crimes, as suas fantasias, tudo cara, e está aqui em meu poder, e agora está mais do que da hora das principais pessoas envolvidas nessa historinha lixo sua, que por mais banal que pareça é real e até eu sou personagem dela, saberem de sua existência.

Breno - O que você pretende cara?

Estevão - Contar pro Pedro e pro Jhonny que você expôs as intimidades deles na internet cara, que várias pessoas espalhadas no Brasil sabem de suas vidas, dos seus problemas, e que você foi quem divulgou isso.

Breno - Vai em frente vai.

Estevão - Você não está acreditando que serei capaz disso não é.

Breno - Vai pro inferno. Me devolve isso aqui, me dá agora!

Avanço para cima do Estevão com tudo, tento tirar os envelopes das suas mãos de qualquer maneira, caímos no chão, embolamos pelo gramado. Começa a aglomerar pessoas.

Estevão - Me solta seu louco, perdeu a noção.

Breno - Me dá isso aqui desgraçado, anda.

O envelope cai na grama, eu os pego, o Estevão segura meus pés, começa a me puxar, chega Vinicius, Robertinho e o Pedro.

Pedro - (dá um soco no Estevão) Solta o Breno cara, tire suas mãos dele.

Vinicius - O que é isso meu Deus, que horror.

Fico tonto na hora, tudo gira na minha frente, estava todo sujo, minha blusa de branca estava encardida. Muitas pessoas se aproximam.

Pedro - O que ele fez Breno, o que ele quer com você.

Breno - (tonto) Ele... ele.../

Robertinho - Breno está tudo bem. Breno!

Pedro - Breno, o que você tem cara, fala. Breno.

Eu estava de pé, zonzo, uma imensa vontade de vomitar, tudo girava na minha cabeça, uma forte dor tomou conta, meu nariz sangra, percebo por que o Vinicius fala.

Vinicius - Breno seu nariz cara, está sangrando.

Passo a mão no meu nariz, vejo o sangue entre meus dedos, tudo se apaga na minha frente, desmaio.

Pedro - (desesperado) Breno.... Breno!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

No desespero do Pedro,

Continua...

Galera obrigado de coração pelos e-mails, pelos comentários, não se preocupem, adoro as críticas, no fundo elas tem sempre um lado positivo e em nenhum momento elas interferem na minha vida pessoal, tão pouco nos contos. Galera estamos entrando AGORA DEFINITIVAMENTE, na reta final, faltam oito capítulos para o fim de MEU AMIGO ME AMAVA. Sério, muito obrigado por terem a paciência de esperar essa minha reta final de faculdade, pelos contos vcs saberão de tudo o que aconteceu. Comentem, enviem-me e-mails, aguardo vcs. Forte abço, Breno Nunes.

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Comentários

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MUITO MARAVILHOOOSO!!!!!!!

ADOREI ESSE CAPÍTULO!!!!!!!!! ESTOU AGUARDANDO A CONTINUAÇÃO DA SEGUNDA TEMPORADA!!!!

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esse m foi um dos melhores!! mto bom!! nota dez!! eh impress minha ou o robertinho gostou Demais do Vinicius?? rsrsr interessante isso!!

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A mesma lenga-lenga de sempre... "meu amigo me amava - capítulo num sei das quantas..."... Garoto, quando eh q vc vai resolver dar um fim nessa história? Só o q eu vejo eh vc dizendo q são as emoções finais e essa série de contos num termina nunca! Que vc escreve bem, eh bem detalhista, consegue passar suas emoções no modo como escreve o conto isso eh amplamente notável; agora o q não da pra aceitar eh fazer o leitor de palhaço vc não acha? Longe de mim passar por grosso ou insensível, mas isso pra mim eh inaceitável... Sou bastante crítico e objetivo nas minhas opiniões. Quero deixar bem claro q dou muito valor ao modo como vc escreve porém tá cansativo demais ler o restante dessa série viu... Gostaria de ler outros contos seus, por favor! Nos poupe dessa de "meu amigo me amava..." CHEGAAAAAAAA!

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muito bom. Tbm publiquei um conto. Leia acho que vai gostar. Primeiro encontro de casados

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esse final realmente promete estou louco pela continuaçao.

forte abraço

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Nossa Breno, esse conto foi um dos melhores! Esse Vinny..."Isca" foi muito boa.

E o final...cara muito massa! Parabéns.

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Excelente, como sempre... que pena que está chegando ao final; é sempre uma leitura muito empolgante. Parabéns!!!!!

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esse foi o final que deioxu mais ancioso pelo proximo

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