Meu Amigo me Amava - Capítulo 98

Um conto erótico de Multiplosex
Categoria: Homossexual
Contém 5314 palavras
Data: 03/11/2010 00:13:36
Última revisão: 04/11/2010 21:25:38

Meu Amigo me Amava – Capitulo 98

Fortes Emoções – Reta Final

Daqui há um mês minha vida desejo eu volte a ficar normal, ou se complique ainda mais. Tenho um mês para entregar o meu TCFC – Trabalho de Conclusão de Formação Profissional. Confesso que já estou bem adiantado, já fiz a introdução, os objetivos, a metodologia e grande parte dos capítulos temáticos e os subtítulos, devo está falando grego para muita gente, mas quem já passou por uma monografia ou está passando me entende. A minha vida está mais complicada do que nunca, além de ter todos esses problemas para resolver a respeito da faculdade, a minha vida pessoal é ainda pior, meu melhor amigo vai se casar com uma mulher, a minha amiga de trabalho por raiva de mim, por ele me amar e eu não saber ao certo o que sinto por ele, se é amor ou amizade. O Pedro também um grande amigo meu, se não for o meu grande amor confessou pra mim que não ama mais a Luciana, sua ex- mulher, disse que gosta de mim, mas me esconde segredos, não me fala a respeito da sua vida, faz questão de omitir coisas a respeito do seu passado no Espírito Santo, estado de onde veio.

Nesse meio tempo eu ainda não sei o que quero pra minha vida, não passa pela minha cabeça me assumir perante minha família, amigos, sobre minha opção sexual, acho que nunca teria a coragem do Jhonny, do Vinicius, na verdade isso nem passa pela minha cabeça. Porém, mesmo assim, meu irmão me flagra dando um beijo na boca do Jhonny na minha casa, no nosso quarto, uma cena horrível, o Rick me fala coisas pesadas, me agride, e pra completar sai correndo desesperado, com ódio, com nojo de mim e é atropelado, na minha frente, na rua de casa, bate forte com a cabeça, graças a Deus não acontece nada muito grave, há não ser a ausência de memória, mas precisamente o que aconteceu antes dele sofrer o acidente ele não consegue recordar, confesso que antes fiquei meio receoso sobre isso, e fui atrás do médico, mas ele me esclareceu que isso pode acontecer, então comecei a me acostumar com a ideia, mesmo não desejando isso. No meu emprego também as coisas não andam nada bem pro meu lado, por conta de um descuido da Kátia o Alan, estagiário que começou a trabalhar com a gente, indicado por seu Nestor, o dono do escritório em que trampo, descobriu que o Mauricio fazia balancetes fraudulentos, pondo o nome e prestigio do escritório em risco, é demitido e eu recebo uma promoção, logo no período mais tenso da minha vida, em que um descuido pode me levar a reprovação, e não suporto a ideia de ficar mais um período na faculdade, estou no meu limite como a maioria, não agüentando mais, não suportando mais o campus e o clima universitário que é um porre. E pra completar, por que nada na minha vida é fácil o Estevão descobre os contos que escrevo no site, a casa dos contos, e começa a me ameaçar, exige os DVDs que fizemos da transa dele com o Gileno, e que eu não aceite a promoção, ou ao contrário ele vai entregar uma cópia a cada um dos contos, e ele é bem capaz disso mesmo. Tendo as informações que publiquei nos contos, o Estevão sagazmente começou a usar essas informações para me coagir, provocou o Pedro, e acabou levando uma surra dele na frente do escritório, prometendo vingança e se tratando e Estevão Barreto Miranda podemos esperar tudo.

Estávamos eu e o Jhonny conversando nos fundos do hospital, ele estava ainda abalado com o que aconteceu com meu irmão, mas percebi que não era somente isso, tinha algo a mais. Ele estava ainda indeciso a respeito da decisão de se casar com a Alessandra, tanto eu quanto ele sabíamos que ele não a amava, e um casamento com amor já é difícil, imagine começar sem amor. No meio da nossa conversa chega o Rick sendo carregado na cadeira de rodas por uma enfermeira nos olhando conversar, na hora meu corpo gela por completo, fico tenso, e o olhar fixo do Rick em mim e no Jhonny me fazem suspeitar que naquele momento ele se lembrou de tudo, eu me levanto e vou até ele, estava disposto a enfrentar tudo, o que fosse acontecer naquele momento pra mim seria lucro, vou e me aproximo do Rick sentado na cadeira sendo empurrado pela enfermeira do hospital.

Breno - Oi Rick, estava no quarto com você, como estava dormindo vim aqui conversar com o Jhonny, está tudo bem?

Rick - Breno quero ir pra casa, não agüento mais ficar neste hospital, só dormindo, comendo. Aqui só tem TV e não agüento mais ficar assistindo sessão da tarde, aqueles desenhos chatos, quero meu Playstation, jogar meus jogos, não quero mais ficar aqui, me leva pra casa, por favor.

Breno - Mas Rick são ordens do médico, você precisa ficar em observação durante 36 horas, espera mais um pouquinho.

Rick - Breno eu não quero, a enfermeira disse que se você ou a mamãe assinarem que eu posso ir pra casa, é só você assinar a um termo de responsabilidade, e como você é maior, tem 23 anos e é meu irmão você pode assinar. Anda Breno, por favor, me leva pra casa, eu não quero ficar mais aqui, não quero.

Rick começa a chorar na minha frente, o vendo ali naquela cadeira de rodas, todo ferido ainda dos machucados, com a cabeça enfaixada, o rosto ainda meio inchado, me dá um aperto enorme no peito, e em grande parte eu tive culpa, eu pela primeira vez bati no meu irmão, e ele me agrediu também e tudo isso foi forte demais. A enfermeira me olha de um jeito piedoso, e vendo meu irmão chorando, não suporto por muito tempo.

Enfermeira - Breno melhor levá-lo pra casa, ele no hospital neste estado será bem pior. Ele só não poderá ficar sozinho, sempre em acompanhamento. Os ferimentos tem que sempre serem cuidados, trocar os curativos e etc.

Olho pra cara do Rick.

Breno - Rick você está ouvindo a enfermeira? Rick pelo amor de Deus cara olha a responsabilidade que você está me comprometendo. Cara eu vou ter que assinar um termo de responsabilidade para tirar você daqui.

Rick - Breno eu sei cara, mas eu não quero ficar mais aqui, não quero cara na boa.

Olho para o Jhonny ainda meio que receoso esperando alguma reação do Rick, percebendo que meu irmão não recordava realmente de nada que havia acontecido ele fica mais relaxado, porém ainda muito mexido com tudo o que aconteceu. Penso um pouco e decido levar meu irmão daquele hospital, realmente é um ambiente que ninguém gosta de estar, ainda mais um adolescente de 16 anos.

Breno - Tudo bem Rick, vou assinar o termo de responsabilidade e te levar pra casa, não agüento mais te ver aqui.

O Rick vibra com a minha decisão, começa a chorar ainda na cadeira de rodas, a enfermeira acena com a cabeça, dizendo que tomei uma boa decisão, a enfermeira leva meu irmão para o quarto.

Enfermeira - Levarei o Rick para o quarto, vamos arrumando suas coisas, entrarei também em contato com o médico, ele tomará as providencias para que você logo assine o termo e leve seu irmão daqui.

Rick - Obrigado Breno.

Percebo durante essa conversa que o Rick em nenhum momento olha ou fala com o Jhonny, que estava ali, na sua frente, logo o Jhonny seu melhor amigo, a pessoa que dizia ser o seu melhor amigo, a pessoa que mais gostava.

Ficamos eu e o Jhonny no pátio do hospital enquanto o Rick é levado pela enfermeira.

Jhonny - Ele não falou comigo percebeu, nem na minha cara olhou?

Breno - Sim eu percebi, mas Jhonny ele quer mesmo é sair daqui, calma, ele realmente não lembra-se de nada, fica tranqüilo.

Jhonny - Não sei Breno, ele me evitou, não falou comigo, muito estranho... muito estranho mesmo.

Breno - Jhonny relaxa cara, por favor. Conversei com o médico, ele disse que isso pode acontecer, fica calmo. Bom... vamos entrar, vou assinar a papelada e levar meu mano pra casa.

Jhonny - Vou ligar pro meu pai vir buscar a gente.

Breno - Não precisa cara, eu pago um táxi.

Jhonny - Nada haver Breno, eu ligo pro meu pai. Vai lá assinar o documento.

Saio do pátio e entro para o hospital, o Jhonny pega o celular e liga para seu Henrique, seu pai.

Entro no quarto do Rick e o vejo sentado ainda na cadeira de rodas arrumando sua mochila de costas pra mim, quando entro ele se vira. A maneia fria de como ele agiu com o Jhonny me deixou ainda mais intrigado, ao pensar que ele estava fingindo uma ausência de memória que não existia, se estivesse realmente fingindo eu não iria admitir uma frieza de caráter assim, não seria o meu irmão.

Breno - Rick antes de irmos preciso falar com você.

Rick - O que foi Breno?

Breno - (firme, sério) Rick por que você tratou o Jhonny daquela maneira. Rick você está mentindo pra todo mundo, você lembra-se de tudo o que aconteceu e está fingindo pra nos enganar é isso?

Rick abaixa a cabeça, não consegue me encarar, ele põe as mãos na cabeça, fica nervoso e começa a chorar.

Rick - Eu não me lembro Breno, eu não consigo lembrar de nada, fica tudo branco aqui, eu não lembro.

Percebo o estado em que o Rick fica, fico nervoso, pego um copo com água, dou a ele e peço para que se acalme.

Breno - Rick tudo bem cara, fica calmo. Vou até a recepção assinar o termo, continua arrumando suas coisas que já volto, seu Henrique vem nos buscar ok?

Saio do quarto, o Rick enxuga as lágrimas, e continua a arrumar sua mochila. Chego a recepção, assino o termo de responsabilidade, converso com o médico. Logo vem a enfermeira trazendo o Rick na cadeira de rodas o Jhonny com seu pai.

Henrique - Fala campeão, que susto você nos deu hein.

Rick - Oi seu Henrique não agüento mais ficar nesse hospital, não vejo a hora de ir pra casa.

Henrique - Você vai agora rapazinho, e eu irei te levar.

Seu Henrique pega a direção da cadeira de rodas e leva o Rick, ficamos eu e o Jhonny atrás.

Breno - Conversei com ele Jhonny, fui até firme, e ele não se lembra de nada.

Jhonny - Talvez seja até neura minha, mas ele ainda não falou comigo viu?

Breno - Se ele estiver inventando essa história não vou perdoá-lo.

Jhonny - Calma Breno... Não seja tão severo cara.

Entramos no carro, o Jhonny vai na frente, e eu e o Rick vamos no banco de trás. Chegando em casa minha mãe leva um susto ao nos ver entrando, muitos curiosos do bairro vem ver o Rick, pois todos presenciaram o momento do acidente, e o Rick também é muito querido por aqui. Todos começam a aplaudi-lo, minha mãe fica até emocionada. Entramos em casa, levo o Rick até nosso quarto, minha mãe vem atrás.

Zilda - Breno mas não era para ele ficar internado até amanha meu filho?

Breno - Mãe o Rick não estava mais agüentando ficar naquele hospital. Chegou pra falar comigo chorando, a enfermeira me aconselhou a trazê-lo pra casa, mas ele não poderá ficar sozinho em nenhum momento, só termos cuidado.

Zilda - Breno, mas você deveria ter me comunicado meu filho, tomar uma decisão dessas sem me avisar nada.

Breno - Mae o que a senhora queria que eu fizesse, que deixasse o Rick no hospital chorando, querendo sair de lá?

Zilda - Desculpe meu filho, é que tudo isso que aconteceu, esse acidente com seu irmão. Ele não lembrar do que houve, tudo isso me deixou meio desnorteada, abalada sabe?

Breno - Entendo mãe, mas o melhor é nos acalmarmos e termos paciência com o Rick, sempre deu tudo certo, não vai ser agora que as coisas vão piorar.

Zilda - Deus te ouça meu filho.

Saio da sala, vou até o quarto e vejo o Rick no vídeo game, maior vício

Breno - Que vício hein muleke?

Rick - Pow Breno maior tempão sem jogar.

Breno - Beleza, se acaba aí então.

Vou até o guarda roupas, separo uma bermuda e camisa, vou pro banho. Debaixo do chuveiro várias coisas vem até a minha cabeça, as imagens fortes do acidente não saem da minha cabeça, o Estevão sabendo dos contos, estando disposto a me ameaçar, exigindo que eu não aceite a promoção no meu serviço, tudo isso estava me fazendo muito mal, e em pensar no meu trabalho de final de curso, trabalhos, provas, relatórios, tudo isso de uma vez só, as vezes pensava que não seria capaz de suportar. Saio do banheiro, me visto e decido ir pra rua, não estava mais afim de ficar em casa. Pego o ônibus e decido ir pra casa do Robertinho. Chegando lá aperto o interfone, quem atende é Maria a empregada.

Empregada - (interfone) Quem é?

Breno - (interfone) Aqui é o Breno amigo do Robertinho. Boa noite Maria, o Robertinho está?

Empregada - (interfone) Sim Breno ele está.

Maria libera minha entrada. Entrando no portão e avistando a casa do Robertinho, era um percurso lindo, um jardim exuberante, a piscina imensa, com um azul que reluzia com o brilho da lua. Chego a sala e vejo o Robertinho no maior amasso com uma garota, acho que Maria nem comunicou que eu estava ali, vejo a cena de maior pegação na sala, fico até meio sem graça, o Robertinho logo me vê.

Robertinho - Koeh muleke o que você está fazendo aqui, nem falou nada pow.

Breno - Não é nada não. Vim só pra bater um papo contigo, mas venho outra hora foi mal.

Robertinho larga a garota e vem descalço e sem camisa até a porta da sala falar comigo, e eu super sem graça de estragar o rolo dos dois.

Robertinho - Oi cara, fala aí, tudo bem com seu mano, algum problema?

Breno - Não pow nada, não tinha nada pra fazer e tipo não queria ficar em casa, então decidir vir aqui conversar contigo, mas de boa fica traquilo que não é nada blz?

Fico super sem graça, ainda mais quando olho pra cara de garota super fechada, estava com todos os motivos puta por eu ter chegado ali.

Breno - Bom cara vou nessa. Desculpas aí.

Robertinho - Não cara, espera aí. Oh Breno caralho espera aí maluco.

Saio da sala da casa do Robertinho todo sem graça, com a cara cheia de vergonha, minha vontade foi de enfiar a cara num buraco.Aperto o botão, o portão abre e vou em direção ao ponto, estava quente nesta noite de domingo, maior calor, tanto que estava apenas de bermuda, sandália e camisa. 10 minutos depois chega o Robertinho no carrão dele com uma cara super fechada.

Robertinho - Entra aí babaca.

Fico no ponto, estava sozinho e ainda com maior carão.

Breno - Não cara desencana, estava no maior Love lá com a mina e na boa nem é nada, só queria jogar conversa fora, nada sério não.

Robertinho - Breno caralho, entra no carro. Você quer que eu desça e te puxe é isso, você gosta de show, dou show cara sem problema.

Decido entrar no carro, o Robertinho arranca dá meia volta e vamos para sua casa, chegando lá não vejo a menina que estava com ele, ele sobe em direção ao seu quarto e eu vou atrás. Robertinho senta na cama e cruza as pernas como uma criança pequena, coisa que acho que nem consigo fazer mais. Eu fico em pé de frente pra ele.

Robertinho - Fala aí que cara é essa?

Breno - A que eu tenho pow, nasci com ela.

Robertinho - Putzz, você hoje ta foda maluco.

Breno - Pow atrapalhei seu lance com a mina. Só faço cagada.

Robertinho - Nada sério cara, estava em casa a Lohana chegou e ficamos, ela não é minha namorada, só estávamos ficando.

Breno - E onde está a mina?

Robertinho - Foi pra casa cara, desencana, ela mora a duas casas daqui. Fiquei preocupado contigo e tu como sempre fazendo cena, dando show, aí na moral você tinha que ser artista cara, dramático, primeiro foi a cena no quiosque, “minha vida é um inferno, eu sou gay”, agora isso, palhaçada!

Breno - Não queria atrapalhar só isso.

Robertinho - Ta bom. Agora diz aí o que foi?

Breno - Ah cara muitas coisas, cheio de fodas na cabeça. Minha vida, a faculdade, o meu emprego, agora meu irmão, o acidente. Caralho Robertinho, e no fundo sempre me sentindo sozinho cara, sabe quando tipo você sempre está disponível pra ajudar todo mundo, e ninguém te ajuda, ninguém pode te ajudar, então cara estou me sentindo assim.

Na hora em que começo a falar com o Robertinho meus olhos se enchem d’água e ele ali sério, me olhando. Continuo, estava com muitas coisas engasgadas na minha garganta

Breno - Ultimamente tenho acordado cansado cara, sem vontade de encarar a vida, pelo fato de sempre estar levando porrada, sempre está me machucando, me enfiando em problemas em cima de problemas cara, na boa desanima. Estamos em outubro cara, daqui há menos de um mês tenho que entregar meu TCFC, formatura, tudo em cima. É muita coisa na minha cabeça.

Robertinho - Cara tem uma frase que certa vez ouvi meu irmão falar e que eu nunca esqueci, e olha que ele não vale porra nenhuma. Ele uma vez aqui em casa mesmo, numas das inúmeras vezes que estava me recuperando de uma noitada inteira nas drogas ele me falou. “A vida pode te derrubar, mas a escolha é sua de se manter derrubado ou querer levantar”. Breno pelo pouco que te conheço cara já deu pra perceber que você é um cara inteligente, esforçado pra caralho, tu pensa o que leke que são todos que tem sua coragem, não digo nem disposição leke , mas coragem, de todos os dias acordar cedo pra trabalhar, sair correndo, e enfrentar uma faculdade, e no outro dia tudo isso de novo, cara pra ter essa garra toda cara é preciso ter coragem e isso você tem. Sabe o que me deixa puto em você, é isso. Você não tem nada de viado, tipo assim jeitinho de bichinha nada, mas as vezes sei lá o que bate em você, que tu curte ficar na fossa, na deprê, curte que tenham pena de você. Cara hoje em dia ninguém tem pena de ninguém não, dentro de casa mesmo o que anda reinando é a hostilidade, entre pais e filhos, entre irmão. Falo isso por experiência própria cara. Minha mãe está lá no hospital, precisando de um transplante de medula óssea para tentar viver cara, meus irmãos não estão nem aí, meu pai colocou uma piranha dentro de casa, sua amante, dizendo ser secretária. O único que se preocupa com minha mãe sou eu cara, e eles são filhos dela, estão preocupados com suas vidas, não com a da pessoa que as deu a vida, que as colocou no mundo. Breno cara a vida pode querer te derrubar, mas é você quem escolhe levantar ou não, a escolha é sua. Cara se está difícil, lute, batalhe, pois vai ficar pior, essa é a realidade.

Breno - Pow Roberto as vezes você parece ser um cara assim tão sequelado, que não quer nada com nada, que tipo não tem nada na cabeça, e sempre me coloca pra cima, me dá grandes lições de moral. Se um dia eu disser a alguém que te conheci num hospital publico, que tu em poucos minutos de conversa me deu seu MSN, raramente alguém acreditaria.

Robertinho - Por que você está falando nisso leke, está pensando em escrever uma história sobre mim? Olha que vou entrar na justiça hein.

Fico frio quando o Robertinho me diz isso, mal sabia ele que a história eu já estava escrevendo há aproximadamente seis meses, e o meu maior inimigo descobriu isso. Veio na minha boca a vontade de dizer tudo ao Robertinho, mas me contive. Então aproveitei e mudei de assunto.

Breno - E sua namorada cara, você gosta dela?

Robertinho - Cara a Lohana é só uma amiga, nada sério, rola uns lances as vezes mas nada de mais. Breno de novo você querendo saber dela, ta apaixonado por mim porra.

Breno - Não cara, só pra mudar de assunto.

Robertinho - Pensei que estivesse a fim de me dar esse cu fedido.

Breno - Você como sempre querendo partir pra baixaria né? Bom cara vou nessa.

Robertinho - Dorme aí cara, amanha te levo em casa.

Breno - Não pow, ta tranquilo, você já me ajudou pra caramba. Valeu mesmo.

Robertinho que estava na cama sentado de pernas cruzadas rapidamente se levanta e me impede de sair ficando na frente da porta.

Breno - Cara tenho que ir pra casa. Meu irmão está lá com minha mãe, ele não pode ficar sozinho, tenho que ajudar. Amanha tenho que ir pro meu trampo, hoje a noite tenho que pensar no que vou decidir amanha. Tenho faculdade.

Robertinho - Brother para de ter sempre tarefas a cumprir. Sua vida parece uma lista de compras, iguais a que minha mãe fazia e colocava na geladeira para ir ao mercado no dia seguinte. Cara viva a vida, só isso.

Breno - Cara fazer o que se minha vida é assim. E agora ainda tenho que tirar um cara de 26 anos de camiseta e bermuda, descalço me impedindo de ir pra minha casa.

Robertinho - Você só sai daqui quando eu quiser.

Breno - Robertinho, só por que elogiei você ainda pouco, agora vai regredir cara?

Robertinho - Então dorme aí, que amanha te levo em casa.

Breno - Pra que você quer que eu durma aqui cara?

Robertinho - Você estragou minha noite leke, agora vai me fazer companhia, nada mais justo.

Fico olhando para aqueles olhos castanhos do Robertinho e vendo a maldade dos seus olhos. De inicio fico meio constrangido, mas as atitudes do Robertinho me deixavam confuso, não sabia ao certo qual era a sua, se ele era hetero, bi, ou um incubado. Ele que estava na minha frente impedindo minha saída fica me encarando, deixo a vergonha de lado e encosto meu corpo no dele, começo a morder sua orelha, enfio a língua mesmo, vou descendo pelo seu pescoço, e em seguida meto a mão no seu pau, já completamente duro feito pedra.

Breno - Assim que você não é viado cara, segunda vez de pau duro.

Robertinho - Viado eu não sou, mas sair daqui e me deixar assim é que você não vai.

Robertinho me pega firme pelo braço e me joga na cama.

Robertinho - Provocou agora agüenta.

Robertinho sobre em cima de mim e tira a camisa e a bermuda, fica apenas de cueca, estava usando uma boxe cinca, pela primeira vez reparo seu peitoral, não era lisinho, tinha uns pelinhos bem ralos e seus mamilos eram rosados, o Robertinho é magrinho, mas tem um corpinho definido e bem gostoso. Levanto minha cabeça e começo a chupar seu mamilos, ele começa a dar pequenos gemidos de tesão.

Robertinho - Caralho muleke, onde você aprendeu isso.

Breno - Ta gostando não é machinho.

Robertinho que estava em cima de mim vai roçando aquela rola dura feito pedra na minha barriga, eu que estava com as mãos nas suas costas vou descendo e tiro sua cueca, aproveito e começo a apertar aquela bundinha lisinha e magra, mas bem gostosinha. Aproveito e enfio um dedo, na portinha, ele dá um gemido.

Robertinho - Porra viado, isso doi. Caralho.

Eu o jogo na cama, e vendo aquela rola dura, devia ter uns 18 centímetros e era bem grossa. Começo a fazer um boquete nele que o faz contorcer-se todo na cama.

Robertinho - Caralho muleke. Aí! Que doideira é essa.

Breno - Doideira que você sempre teve vontade de fazer e não tinha coragem, viadinho.

Vou descendo, chupo o saco do Robertinho, primeiro uma bola, depois outra, depois coloco as duas na boca, ele fica louco, vou descendo e chego ao seu cuzinho, ele contrai o anus de tesão, aproveito e meto bastante a língua, o viro fazendo com que ele fica de bruços, seguro sua cintura empinando sua bunda, fazendo com que ele fique de cara na cama e com a bunda toda aberta pra mim e chupo bastante seu cuzinho deixando ele todo babado, ele dá sussurros de tesão. Até que decido parar. Robertinho fica ainda por uns instantes delirando de tesão, e eu me sento na beira da cama, com o pau duraço de tesão. Vi que o Robertinho é gostosinho pra caramba, mas não estava afim de fuder com ele, não nesse dia.

Robertinho - Porra muleke isso nunca aconteceu antes.

Breno - Bem que você estava curtindo não é viado? Igual uma putinha com a bundinha aberta pra mim, e vem tirando onda de machão, se eu quisesse teria comido essa sua bundinha.

Robertinho - Pow isso não cara.

Breno - Relaxa ninguém nunca vai saber.

Robertinho - Que se foda, a bunda o pau é meu, dou e como quem eu quiser.

Breno - Cara vou nessa.

Robertinho - Falta uma coisa que quero fazer.

Breno - O que cara?

Robertinho vai me segura por trás, me joga na cama, some em cima de mim e me dá um beijo na boca, demorado e de língua.

Robertinho - Caralho tu beija bem pra caralho muleke, mas prefiro o beijo de mulher.

Breno - Vai tomar no cú Robertinho.

Robertinho - Muleke se eu tomar o seu cú você vai ficar sem. Breno fica pelado na moral, nunca te vi pelado.

Breno - Robertinho fala sério, ta pior do que piranha hoje não fode.

Robertinho - Vai cara, você já me viu pelado uma porrada de vezes, agora eu que quero te ver pelado.

Breno - Mas pra que isso agora leke, me ver pelado pra que?

Robertinho - Pra ver seu pau, você não me disse que tem 20 cm de rola.

Breno - Caraca mulke você ainda não esqueceu isso?

Robertinho - Não.

Breno - Ta bom então cara, eu fico pelado pra você. Mas na boa termina aqui.

Robertinho - Ta bom então.

Começo a tirar a bermuda e a camisa. Robertinho deitado na cama fica me olhando.

Robertinho - Vai porra tira a cueca.

Fico olhando pro Robertinho ate que tiro a cueca.

Robertinho - Dá uma voltinha.

Breno - Robertinho não fode não cara, na boa vou nessa.

Robertinho - Rapidinho pow, sem vacilo na boa.

Breno - Beleza.

Tiro a cueca e o Robertinho me vê pela primeira vez pelado. Fica me olhando ali na cama deitado e seu pau que estava meio bomba logo endurece. No fundo o Robertinho estava se divertindo com aquela putaria toda e eu super sem graça.

Robertinho - Caralho muleke que piroca é essa, e ta mole hein. Mas a bundinha puta que pariu, empinada, maior delicia.

Breno - Robertinho na moral, vou embora, chega né.

Robertinho - Vou te levar em casa, deixa eu me vestir.

Começamos a nos vestir e o Robertinho me leva em casa. A viagem até minha casa foi tranqüila, não falamos nada do que aconteceu um com o outro, após o efeito do tesão acho que veio a realidade e a gravidade do que fizemos no quarto. O Robertinho olhava fixo pra estrada e eu também, dois mudos dentro do carro. Até que chegamos em casa.

Breno - Quer entrar pra ver meu irmão?

Robertinho - Não cara melhor não, está tarde já, deixa pra outro dia.

Breno - Beleza então cara, boa noite.

Robertinho - Valeu.

E assim, com essas palavras secas nos despedimos, sem comentarmos nada um com o outro a respeito do que aconteceu. Entro em casa e vejo minha mãe assistindo TV.

Breno - Oi mãe.

Zilda - Oi meu filho, você quer jantar.

Breno - Não mãe, eu estou sem fome. E o Rick?

Zilda - Está no quarto, deve estar dormindo agora.

Breno - Vou lá dá uma olhada nele.

Saio da sala e entro no quarto, chegando lá vejo o Rick dormindo. Olhando pra ele vem toda a cena da discussão na minha mente, o flagra que ele deu no meu beijo com o Jhonny, suas palavras pesadas “viado filho da puta”, o tapa que dei na sua cara a por último o acidente, em que o carro o pega em cheio. Sinto na hora um arrepio em todo o corpo, minha garganta fica seca, decido ir até a cozinha e tomar um copo d’água. Entro no quarto novamente, separo umas roupas e tomo um banho, lembro-me das palavras do Robertinho “ A vida pode querer te derrubar, mas a escolha é sua de continuar derrubado ou não”. Vou pra cama e acabo dormindo, vou dormir triste só do fato de lembrar que amanha é segunda feira, mais uma semana para enfrentar, os problemas, as dificuldades, todas elas estariam lá, como na vida de todos, que tem um dia de trabalho, estudos, os problemas no emprego e coisa e tal.

Acordo na segunda feira ainda desanimado, vendo o brilho do sol, pela janela agradeço a Deus e principalmente, ainda deitado peço forças a Deus para mais uma semana. Tomo café e saio correndo para ir ao trabalho, chegando lá vejo o Alan que ao me ver vem logo querendo falar comigo.

Alan - Breno seu Nestor já está no escritório.

Breno - Seu Nestor, mas o que ele quer?

Alan - Conversar com você cara, o que mais?

Breno - Alan mas eu não quero esse cargo cara, não estou em condições nem de conduzir minha vida, ainda mais ser responsável pela rotina de um escritório.

Alan - Breno você não vai trabalhar sozinho cara, todos nós vamos te ajudar. Cara é uma oportunidade que a vida está lhe dando, não a jogue pela janela. Pense bem.

Chegando ao escritório todos ficam me olhando. A Alessandra e a Kátia então pareciam que estavam me fuzilando, por último chega o Pedro ainda meio por fora de tudo pois estava de férias, seu Nestor me chama pra sala dele e todos ficam a me olhar e meu coração super acelerado, no fundo não sabia o que fazer, estava com medo, me sentindo incapaz, e por outro lado ainda tinha ameaça do Estevão, ele me ameaçou a não aceitar o cargo ou contaria a todos a respeito dos contos. No fundo não sabia o que fazer. O percurso até a sala em que estava seu Nestor foi torturante, e todos te olhando, me senti sendo acusado, indo pra prisão, uma coisa assim. O fundo é que não existe um lugar mais hostil do que o lugar em que se trabalha, você não sabe se as pessoas que você convive todos os dias são mesmo os seus amigos, ou um bando de pessoas falsas, que na primeira oportunidade pisam em cima de você sem dó nem piedade. Temos que ficar de olhos bem abertos sempre.

Entro na sala e vejo seu Nestor sentado na mesa do Mauricio. Mal entrei e ele já mandou logo, sem pensar muito.

Nestor - E então Breno, pensou na proposta que te fiz? O que acha de assumir as responsabilidades desta filial tornando o chefe aqui no lugar do Mauricio no escritório?

Na minha reação forte.

Continua...

Galera desculpe a demora em postar, vou confessar a vocês que fiquei numa enorme agonia em querer escrever e não poder, mas graças a Deus hoje eu pude. Bom pessoal, estou finalizando o meu TCFC, falta apenas terminar o meu último capitulo temático e a conclusão, nem acredito que fui capaz, mas fui. Fui bem na maioria das provas, na verdade em todas, com boas notas. Agora vamos ver, faltam um mês pra minha liberdade. Anjin pensei muito em você nesses dias, todos devem star pensando poxa o Breno só pensa nesse Anjin, mas não sei explicar cara, sinto uma ligação muito forte com vc, mesmo só tendo teclado com vc no MSN uma única vez. Agradeço ao Alef, ao Erick, ao balomarco, ao Rick Leitor, Don, Jerry, todos que comentam neste site, obrigado mesmo de coração por tudo, até a próxima.

Meu e-mail é multiplosex@hotmail.com

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Comentários

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Desfecho com o robertinho foi maneiro, bem bolado

10 só pra constar

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fazer o q né cara, axo q me indentifico muito com vc, com suas atitudes e seu jeito de ser, tbm estou meio sem tempo pra ler tenho mais os finais de semana q sao totalmente dedicados aos seus contos. Bom BOM Otimo sempre seus contos estao me deixando kda vez mais louco por continuaçoes e eu tbm axo q vc deveria ter ido fundo no Robertinho. abraço

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Estava com muitas saudades do teus contos, e agora que arrumei um tempinho aki e vim ler seu conto. Está de parabéns como sempre!!

e aguardo os outros contos.

Beijos e Abraços N.

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Cara que saudade dos teus contos, tu não faz idéia de como é difícil achar contos que prestem por aqui, nenhum chega aos pés do seu! Boa Sorte na facul!

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eu ja tava morrendo d sds dos contos Breno!! kra meu nivel d ansiedade ja tava nas ultimas!!kkkkkk q alivio!! adorei kra.... e inda mais a parte do Robertinho... eu sabia q tinha uma curiosidade ali!! mas tu devia ter terminado o serviço!! seria bom dmais!! rsrsrs

Boa sorte na facul!! eu inda tenho 1 ano e meio de luta, q inveja d ti!! já terminando!!

flow abço Breno!! nota dez!

ah e obgd pela mençao no final ja é a quinta vez, m sinto taum feliz quando vc lembra d mim!! mto obgd msm!!

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adorei...muito bom, kra fik com o robertinho...rsrs...amo os seus contos!

não demora pra escrever a continuação, porfavor!

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IMAGINA A MULHER DELE VENDO AS FOTOS.....

ELE SAINDO DO MOTEL.....KKKKKKKKKKKKK

ACHO QUE ELA VAI GOSTAR MUITOOOOOOOOO

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