QUANDO AS APARÊNCIAS ENGANAM

Um conto erótico de A. M. Moraes
Categoria: Heterossexual
Contém 3213 palavras
Data: 13/10/2010 19:55:42
Assuntos: Heterossexual

Desde que a amante lhe deixara há dois meses, Paulo Roberto (ou Robertinho, como era conhecido) não sabia o que era foder uma xoxota. Quando o desejo lhe dominava, provocando-lhe um interminável tesão e o qual não o deixava pensar em outra coisa que não fosse nas bocetas que havia comido nos últimos tempos, ele acabava por resolver o problema com uma punheta, como nos velhos tempos. Aliás nessas horas, talvez por ser dotado de uma imaginação fértil, punha-se a fantasiar com atos que na realidade não tinha coragem de praticar com suas parceiras por temer que fossem ficar ofendidas. Embora na realidade era ele quem não passava de um grande covarde filho da puta.

Cansado das punhetas, pois estas só saciavam por pouco tempo a sede de uma suculenta xoxota, decidiu sair a campo e partir em busca de uma, como costumava fazer nessas horas. Haveria de encontrar uma boceta disponível, desesperada por uma pica capaz de judiá-la um pouco e abrandar as labaredas em suas entranhas. "Não importa que não seja bonita, conquanto que saiba foder já me sinto satisfeito. Nem sempre se pode foder uma vadia bonita", chegou a resignar.

As coisas no entanto não pareciam nada fáceis. E embora fosse um sábado, quando a mulherada está à solta, muitas vezes a caça de parceiros, não conseguia ir além de um flerte. "Porra do caralho! Hoje não é meu dia de sorte. Essas vadias não estão a fim de nada", disse consigo mesmo já tarde da noite, quando, de mãos vazias, admitiu para si mesmo que fracassara mais uma vez.

-- Devo estar cagado ou me jogaram uma praga -- exclamou ao sentar ao volante de seu volkswagen. "O melhor a fazer é voltar para casa e dar um jeito nisso sozinho. Melhor uma punheta do que ficar com esse pau duro!"

E se tivesse dobrado a próxima esquina e retornado para casa isso de fato teria ocorrido. Mas, ao invés disso, resolveu dar uma volta de carro pela orla da praia, já que não tinha pressa em chegar em casa.

Cerca de duzentos metros depois, ele passou por uma jovem, a qual caminhava despreocupadamente em sentido contrário. Fitou-a rapidamente e resolveu acenar-lhe. Aliás, não o fez com o intuito de seduzi-la e convidá-la para um motel ou qualquer outro lugar, embora o umbigo e as coxas de fora fizeram seus sentidos vigilantes. Foi apenas pelo prazer de mexer com a jovem, cujos cabelos longos e corpo esguio levou-o a recordar-se da ultima transa. Ela por sua vez retribuiu o aceno com um beijo, o que lhe fez parar o carro enquanto pensava: "Finalmente a sorte apareceu! Agora vou foder aquela xoxota até o dia amanhecer. Vou deixar ela em brasa, toda judiada, esfolada de tanto foder nela". E assim como ocorre com a maioria dos homens nessas condições, não economizou palavras chulas, as quais vinham-lhe a cabeça na mesma proporção que sob as calças o pênis avolumava-se.

Não atentou aos traços da jovem, embora esta fosse apresentável, pois, consumido pelo desejo, só pensava em finalmente por fim àquele período de abstinência. Reparou-lhe apenas nos trajes sexy, cuja minissaia jeans fê-lo imaginar uma suculenta xoxota por baixo daquele pano. E, após as primeiras apresentações, ela disse chamar-se Bia.

O convite para entrar no carro ela o aceitou de primeira, como se aguardasse por uma carona. Aliás, os trajes - uma miniblusa, uma sainha curta e sandálias de salto alto - e a forma com que aceitou o convite para entrar no seu carro levou-o a suspeitar que aquela jovem, cujos traços denotavam não ter mais do que vinte anos, pudesse ser uma garota de programa. "Ah, mas também se for não faz diferença! Desde que me dê prazer. Até é melhor. Fazem de tudo. Me chupar. Isso ela vai ter. Quero sentir esses beicinhos deslisando pela minha pica. Talvez até goze neles e faça ela engolir minha porra. Será que ela fará isso? Se não fizer não tem problema, só de ver ela escorrendo pela boca dela já é suficiente", pensou, embora no fundo não seria capaz de lhe pedir isso.

Alguns metros adiante beijaram-se. E ele a beijou voluptuosamente, como se todo o seu corpo fosse uma gigantesca massa de prazer. E naquela febre de sair do jejum, meteu a mão por baixo da blusa e acariciou-lhe os seios. Bia não protestou e nem removeu-lhe a mão; pelo contrário, demonstrou receptividade. Ávido para ir mais longo, levou-lhe a mão nas coxas e também as acariciou, escorregando lentamente a ponta dos dedos dos joelhos à borda da saia. Então pensou: "Já não aguento mais! Minha pica está em tempo de explodir. Tesão. Que tesão! Tenho de me perder no meio dessas coxas. A xoxota dela. Deve estar toda encharcada. Prepare-se! Vou devorar tua xoxota inteira, cada pedacinho dela. Vou abrir esse teu talho e fazer miséria com ele. Ah, mas vou mesmo! Ele vai tomar tanta porra, escorrer pelas pernas.. Afogar nela também. Vai ficar arregaçado...", continuava ele a pensar quando seus pensamentos foram interrompidos pela mão dela que afastou a sua, talvez porque ele a subia perigosamente em direção à xoxota dela. "Mas por que ela tirou?", chegou a indagar-se.

Súbito, Bia levou-lhe as duas mãos a calça, abriu-lhe o zíper e arrancou-lhe o pau, que de tão duro vibrava, para fora. E por um momento apenas, ela o acariciou com os dedos delicados, como se conhecesse uma pica como poucas. "Isso só pode ser um sonho! Uma coisinha dessas acariciando ele assim! Vai ser uma foda inesquecível...", pensou.

-- Que vara magnífica você tem -- disse ela, admirada e com uma sensualidade que o levou a pisar no freio para não perder o controle do volante. -- Parece que quer se divertir um pouco. Você não acha?

Ao ouvir aquelas palavras não teve mais dúvida: ela também estava atrás de uma foda. Por isso, sem medo de ofendê-la, acrescentou:

-- Divertir? E você não imagina quanto! Vai ser uma noite inesquecível.

Bia, talvez com o intuito de agradá-lo, curvou-se em sua direção, como se fosse deitar no seu colo, e abocanhou-lhe a pica. Ele ficou sem ação. Queria puxá-la para cima de si, arrancar-lhe as roupas e sentir aquela xoxota suculenta engolir-lhe a pica inteira, até o talo, mas numa via pública como aquela isso seria muito arriscado e poderia inclusive estragar-lhe o resto da noite, caso fosse abordado por um policial. Assim dirigiram-se ao motel mais próximo.

Robertinho, assim que entrou no quarto, despiu-se mais que depressa, ficando tão somente de cuecas, sob a qual via-se perfeitamente os contornos de um grande falo teso. Ele não a tirou para não parecer afobado demais. Preferiu esperar Bia tirar a sua. E ela por sua vez, para não parecer indelicada, retirou a blusa, deixando os peitos livres como vieram ao mundo. Não eram tão grandes e volumosos, mas bem redondos, dir-se-ia perfeitos, até demais, como se fossem produto não da natureza, mas de um cirurgião de mãos hábeis. Robertinho porém só teve olhos para o deleite que aqueles peitos poderiam lhe proporcionar.

Bia, nua da cintura para cima, aproximou-se e empurrou Robertinho para trás, fazendo-o cair de costas na cama. Então ela agarrou-lhe a cueca e cuidadosamente puxou-a pernas abaixo. A peça foi parar em algum canto. Lentamente, com os olhos fixos nos dele, Bia escorregou para cima de Robertinho e agarrou-lhe a pica, apertando-a, como quem se agarra a algo para evitar uma queda, e, acariciando, aproximou os lábios, engolindo-a feito um engolidor de facas.

“Nossa! Que boquete delicioso! Nunca fui chupado dessa forma!”, chegou a pensar. A verdade é que Bia, embora fosse jovem, sabia como manejar a mão, os lábios e a língua a fim de extrair o máximo de prazer do parceiro. E o teria feito chegar ao gozo se ele, querendo-a nua, não a interrompesse para despi-la. Bia insistiu em continuar, em fazê-lo chegar ao gozo. Chegou inclusive a dizer:

-- Quero sentir o gosto da tua porra, engolir ela tudinho, sem deixar escapar uma gota.

Ele achou estranho aquelas palavras, pois até então nenhuma garota havia lhe falado assim. Pelo contrário, a maioria delas nem mesmo cogitava a possibilidade de chupar-lhe o pau. “Por que tanta vontade de me fazer gozar assim? Cada uma! Maníaca por porra. Será que é isso? Cada mania!”, chegou a indagar-se. Contudo acabou dizendo:

-- Eu deixo você chupar ele o quanto quiser. E pode engolir minha porra toda se isso te dá prazer, mas te quero nuazinha da silva. Quero pegar essa tua xoxota e chupar ela também, antes de gozar nela e deixar ela escorrendo porra por tudo enquanto é lado.

Desconsertada, Bia ficou muda. Fitava-o como se não soubesse o que fazer. "Mas o que há de errado com essa vadia!", exclamou consigo mesmo. "Por que está com vergonha de tirar o resto? Já não fez pior chupando o meu pau? Só pode estar escondendo alguma coisa! Ah, vai ter de tirar!" Por fim, depois de um breve silêncio, ela confessou:

-- É que tem um probleminha!

-- Probleminha? Mas que porra de probleminha é esse? -- quis ele saber um tanto irritado, como se a foda fora para o brejo.

Temerosa, pois não esperava aquela reação dele antes mesmo de lhe contar, acabou, com a voz trêmula, revelando:

-- Tenho um negócio igual ao seu.

Como se a ficha não lhe houvesse caído, insistiu:

-- O quê?

-- Eu não tenho uma xoxota. No lugar eu tenho um pênis -- explicou.

-- Porra caralho! Eu devo ter jogado pedra na cruz. Isso só pode ser castigo mesmo! Um tempão sem uma foda, e quando finalmente encontro, arrumo justamente um traveco. Porra! Por que não disse isso antes?

-- Mas se eu dissesse você não ia querer transar comigo -- foi o que Bia disse.

Paulo Roberto havia sentado na cama e o fogo que ardia em suas entranhas abrandara-se. Dir-se-ia a ponto de perder por completo o tesão.

-- Ah, mas nem ia e nem vou. Ainda não estou subindo pelas paredes a ponto de pegar o primeiro degenerado que encontrar pela frente e foder o rabo dele.

-- Eu não sou um degenerado. E muito menos um traveco. -- Ofendida, ela irrompeu em lágrimas. -- Eu só nasci com essa coisa horrorosa no meio das pernas. Nem pra nada serve! É defeituoso. -- Ela se levantou, tirou a minissaia, jogou-a em um canto e abaixou a calcinha, fazendo surgir um pequenino pênis sob o qual jaziam dois minúsculos testículos. Tanto o pênis quanto os testículos assemelhavam-se à genitalha de um garoto de nove a dez anos.

De má vontade, ele deu uma olhadela. De fato tratava-se de um órgão pouco desenvolvido. Não estava excitado, por isso parecia menor ainda, quase minúsculo. Isso porém não mudava em nada. “Se fode ou não, não faz diferença. Não deixa de ser uma pica. E eu não vou foder em alguém assim”, disse ele com seus botões. E aborrecido e irritado, principiou-se a levantar-se para se vestir quando ela o segurou pelo braço dizendo:

-- Espere! Não vá! Não me faça sentir-se mais humilhada do que já me sinto com essa coisa. Te juro! Desde pequena eu sempre me senti uma mulher. Preferia brincar com as meninas do que com os garotos na infância. Só passei a me interessar por eles lá pelos nove anos. E só a ideia de estar transando com uma mulher me dá nojo. Eu me apaixonei e beijei muitos garotos antes da minha primeira vez. Sou uma mulher de corpo e alma, se é que você entende isso. Só me falta uma xoxota. -- Enquanto ela falava, Robertinho mantinha-se quieto, ora olhado-a nos olhos, ora percorria-lhe os olhos pelo corpo a fim de certificar-se de que ela estava falando a verdade. -- Tá vendo meus peitos. -- Levou-lhes as mãos e apertou os dois seios – Pensa que isso aqui é silicone? Pois não é não. São verdadeiros. Começaram a crescer quando eu tinha onze anos. Aos quinze já estavam praticamente desse tamanho. Foi aí que a minha vida mudou completamente. -- Ele moveu os olhos para os seios dela. E de fato achou-os belíssimos. Por um momento sentiu vontade de chupá-los, mas a lembrança de que logo abaixo havia um pênis, levou-o a recuar.

Fez-se silêncio. Parecia que tanto um quanto o outro temia em dizer alguma coisa. Ela apenas o fitava nos olhos enquanto ele estudava-lhe o corpo, feito um pesquisador ao encontrar uma nova espécie animal. No entanto, seus olhos teimavam em desviar para o meio das penas dela. Então ele pode se atentar melhor. Percebeu a região toda raspada, como se fizesse questão de exibir aquilo que tanto odiava. Embora pequenino, pode perceber que os contornos do pênis não seguia o padrão. A glande, embora oculta pelo prepúcio, parecia desproporcional. Os testículos, talvez pelo tamanho e pela posição em que Bia se encontrava, pareciam mais colado á pélvis que na maioria dos homens. Era como se a formação não houvesse se completado. Aliás, aquelas pequenas deformações despertou-lhe a curiosidade.

Súbito, o silêncio findou.

-- Chega aqui. Deixe-me ver de perto.

Receptiva. Talvez feliz por ele não a ter despachado como muitas vezes lhe ocorrera, deitou na cama e abriu as pernas para que ele pudesse examiná-la melhor. Às vezes, sentia-se humilhada, quando algum homem exigia que ela ficasse naquela posição enquanto manipulava seu órgão sexual; outras porém, sentia algum prazer em ser objeto de tanta curiosidade. Tudo dependia de como a coisa era feita. E naquele momento ela o fazia com prazer, na esperança de que a coisa fosse resolvida e finalmente pudesse ter um momento de prazer.

O exame foi rápido. Robertinho dispunha de conhecimento suficiente para perceber que não estava diante de um homem ou algo que se pudesse chamar de masculino. Os testículos de fato não crescerem e mal chegaram a sair para fora. Mas o que mais lhe chamou a atenção foi o pênis. Quando ele o pegou (apesar de não se sentir confortável e fazer isso. Aliás, homem que é homem não põe a mão no pau do outro, pensam a maioria daqueles que se dizem machos) percebeu o quanto de má formação havia ali. Na parte inferior via-se contornos como se antes de formar-se um pênis fosse desenvolver uma vulva. E isso ficou mais claro quando ele empurrou o prepúcio e a glande soltou para fora. De alguma forma lembrava a região do clitóris. Aliás, o canal, que normalmente é na ponta e no meio da glande, nela era embaixo e um pouco atrás, quase no meio do pênis. Ou seja: a urina saia por baixo, o que o fez deduzir que ela precisava sentar-se para mijar.

-- Muito esquisito – foi o que ele finalmente disse.

-- Se você soubesse quanto eu me envergonho disso. E só procuro alguém, assim como você, porque sou humana e, como toda mulher, preciso de carinho e afeto de vez em quando. Nem que para isso tenha de correr o risco de ser humilhada. E é o que acontece na maioria das vezes. Mas fazer o quê? É a vida – disse Bia, alisando delicadamente o braço dele.

Tomado por uma nova curiosidade, ele resolveu perguntar:

-- E ele fica excitado? Você ejacula?

-- Excitada, eu fico às vezes. Ele cresce e fica duro. Aí é que ele fica horrível. Mas não sei explicar quando. Normalmente eu transo e ele não cresce. Agora ejacular, como vocês homens, não. Isso não. Quando tenho um orgasmo, até chega a sair um liquidozinho dele, mas não esguicha esse monte de porra, esse líquido branco e grosso, como ocorre quando vocês têm um orgasmo. Isso nunca aconteceu – explicou ela.

Por cerca de meia hora houve uma longa conversa. Muitas perguntas foram feitas e respondidas. Aliás, ela procurava não deixá-lo sem resposta, por mais que esta lhe fosse difícil. Isso inclusive, foi o motivo pelo qual, aos poucos, foi criando um clima de extrema confiança mútua, o que a levou a fazer-lhe perguntas que até então não tivera coragem de fazer a homem algum. Nesse intervalo, cansado de ficar sentado na beira da cama, Robertinho deitou ao seu lado. Pouco depois, embora com certo receio, Bia levou-lhe ao mão a falo e passou a brincar com ele, talvez por admiração. Numa reação involuntária, aquela parte do corpo dele, indiferente até então como se aquele rapaz de 26 anos estivesse diante de outro homem, voltou a se manifestar e a adquirir forma. Ele, com seus olhos fixos nos dela, levou-lhe a mão por cima do quadril até a nádega dela. E quase ao mesmo tempo os dois lábios aproximaram-se, dando início a um longo e ardente beijo.

Dos lábios dela, os dele escorregaram para baixo até os seios. E ali por um bom tempo permaneceram, ora chupando um mamilo ora o outro, como se não quisesse desagradar nem o da esquerda nem o da direta. E enquanto ele fazia isso, Bia, por outro lado, procurava acariciar-lhe a grande e grossa pica, sobre a qual deslizava, em gestos macios e precisos, para frente e para trás a delicada mão dela.

Aquele jogo durou alguns minutos apenas. Súbito, ela ergueu uma das pernas e, ajeitando-lhe o falo um pouco além dos testículos, rolou por cima do parceiro e deixou que seu peso fosse solto sobre a pica semi-enterrada no meio das nádegas dela. O orifício, acostumado com esse tipo de coisa, apenas dilatou-se a medida que engolia aquela coisa roliça, dura e comprida. Robertinho apenas soltou um suspiro ao experimentar um prazer indescritível, algo que não experimentara até então, embora esta não fosse a primeira vez a foder um rabo. Bia por sua vez também experimentou novas sensações, sensações essas que iam muito além do prazer normalmente causado pelo ato sexual.

Eles poderiam ter seguido em frente até que o gozo os fizessem parar, mas Bia, querendo agradar ao parceiro, pois sabia que os homens adoram segurar as parceiras pelos quadris e penetrá-las analmente por trás ("certamente ele deseja fazer isso", ela pensou) e saiu de cima dele pedindo:

--- Vem cá! Põe por trás.

Ele se levantou e ela ergueu os quadris, permanecendo com a parte superior do tronco apoiado na cama, o que deixava as nádegas dela ainda mais levantadas. Robertinho aproximou-se e, como ela deduzira, porque quase todos os homens faziam isso, agarrou-a pelos quadris e penetrou-a profundamente, o que provocou em ambos intenso prazer.

Nos movimentos que se seguiram, o prazer foi experimentado ao extremo, numa tempestade de sensações que, como não poderia deixar de ser, culminou num gozo iluminado. Primeiro Bia. O deslizar daquela pica desesperada para chegar a algum lugar, foi a causa disso. Súbito o pequeno e deformado falo dela cresceu, embora não tenha ficado duro como poucas vezes na vida, e a seguir, quando ela sentiu seu corpo entrar em colapso, uma pequena quantidade de líquido incolor escapou-lhe, respingando o colchão. Robertinho percebeu que ela gozava não por causa desse detalhe, pois ele só tinha olhos para aquelas nádegas que eram constantemente sacudidas pelos encontrões de sua pélvis, mas pelo som que ela deixava escapar dos lábios, som esse que ele costumava ouvir das parceiras. Eram gemidos do mais puro deleite. Aliás, foi a consciência de que ela gozava que desencadeou nele uma infinidade de reações, as quais findaram num orgasmo intraduzível em palavras. Sem forças, ele pendeu sobre ela e ambos ficaram assim até que encontraram forças para se separarem.

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