Uma Fudelança à Moda Antiga

Um conto erótico de Estevao Valente
Categoria: Homossexual
Contém 764 palavras
Data: 04/08/2010 09:14:17
Assuntos: Gay, Homossexual

Fudelança à Moda Antiga- Parte I

Meu nome é Estevão e tinha um amante, o Gilberto.

Gilberto é mais novo do que eu e estuda na Escola de Educação Física e Esporte – USP - Av. Prof. Mello de Morais, 65 - Cidade Universitária e mora numa Republica de Estudantes da mesma “facu” perto do Campi, por isso só vem na minha casa nos finais de semana ou datas importantes.

Nosso relacionamento é esplêndido, nossas trepadas são sensacionais e temos ciúme danado um do outro.

Acontece que eu sou galinha e de vez em quando pulo a cerca e trepo com alguém que conheço no meio da semana, claro que sem compromisso, pois não sou de ferro.

Um belo dia estava eu galinhando no mesmo bar gay que eu conheci o Gilberto quando um cara jovem e bem vestido, elegante mesmo, se aproximou falando:

“Você conhece o Gilberto da Educação Física da USP?”

“Conheço sim, por quê?”

“Você é o Estevão”.

Intrigado respondi que sim e perguntei por quê.

“ O Gil tem fotos da família a parede e tem uma de vocês dois no Rio. Ele diz que você e primo gay dele e que freqüenta esse local”.

“Estranho ele falar tal coisa, já que ele também vem aqui”, falei meio zangado.

“Ele fala pouco. Não conversa com muita gente. Não se preocupe.”

“Acontece que eu não falei com ele que eu vinha, já que eu queria muito era te conhecer. Não agüentava mais de vontade, daí que vim aqui. Eu nunca fui num bar gay, estou me sentido um peixe fora d’água”.

“Você é hetero?

“Sou, mas eu queria te conhecer de qualquer maneira”.

“Me conhecer?”

“Sim te conhecer, pois não guento mais de tanto tesão na tua bunda”, foi revelando sem nenhuma cerimônia.

“Tesaaaão na minha bunda? Você só pode ta maluco, você nunca me viu, como pode isso?”

“Durmo no mesmo quarto com o Gil e ele bate bronha todos os dias chamando o teu nome, falando “pisca o teu cuzinho apertadinho, pisca, minha putinha gostosa, minha bichinha vadia, deixa eu gozar na tua bundinha” e quem acaba na mão sou eu de tanto tesão”.

“Porra, você tem tesão é pelo Gil e não por mim, cara”.

“Né não. É por você. Juro”, falou quase chorando.

“Não sinto nada pelo Gil. Quanto bato sozinho, quando ele não esta no quarto, ou no banho, o nome que eu chamo é o teu, Estevinho”.

Só o Gilberto me chamava de Estevinho, pirei..

Percebendo me abraçou com aqueles braços fortes e tacou um beijo que quase me sufocou.

Meu sangue corria na velocidade da luz e encostei mais nele, que de pika duríssima me encoxou para valer.

Era uma sarração daquelas que neguinho só de ver fica de pika dura.

Com voz macia falou no pé do meu ouvido:

“Paga a conta e vamos para o teu ap”.

“Mas se o Gil...” ia eu falando quando delicadamente ele colocou seu dedo indicador, lindo e grosso, na minha boca.

“Psiu. Ele não vai saber. Eu jamais colocaria você numa roubada, minha criança”.

Eu tremia ao pagar a conta.

“Meu carro está no estacionamento ”, falou

“A propósito, meu nome é Ricardo”.

Passamos pela porta de vidro e sentimos o vento frio da noite.

Ele passou o bração sobre meus ombros e me puxou bem para o seu lado.

Na entrada do estacionamento um manobrista velho veio pegar o tickte me dando uma tal olhada que se podia ler na sua testa o que ele pensava de mim, PUTÃO.

Então Ricardo, mais alto do que eu, me colocou em sua frente colando seu corpo no meu.

Eu achei estranho, pois ele se confessou hetero, e essa não era uma atitude de machão convicto em publico.

Logo surgiu o velho e bem tratado Lada Samara, cor vinho, com chapa de Matão-SP.

“De Matão”, brinquei eu.

“Você conhece um cara do Espírito Santo, agora vai conhecer um macho de Matão”, falou ao meu ouvido, pois ainda estávamos grudados um no outro.

O velho manobrista entregou a chave para ele, sem nos olhar. Acomodados ouvi sua voz diferente daquela que se dirigia a mim, uma voz de quem estava puto da vida, dizendo:

“Se ele olhasse pra vc como olhou, ia olhar de perto o chão sujo do estacionamento”.

Olhei para ele e vi que mirava com rancor o manobrista.

Senti uma sensação estranha, misto de proteção e confiança.

Emocionado pensei que Gilberto nunca agiria dessa maneira como Ricardo agiu

Fiquei feliz.

Fechei os olhos e coloquei minha mão esquerda sobre sua coxa dura de tanto fazer exercícios.

Entrei em êxtase.

Continua...

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Comentários

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tevao.

Bom meu amor.

To lendo teu conto vou passar pra segunda parte .

fico com tesao só de pensar o que vc fez com esse macho!

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