Lero Casual (A Rapidinha das Lembranças)

Um conto erótico de Montpellier
Categoria: Heterossexual
Contém 1182 palavras
Data: 23/08/2010 03:18:03

Era um dia de Sol quando eu estava na cama sem saber o que fazer. Rolava de um lado para o outro até que o telefone toca. Corri para o fone e o atendi. Era Melanie! me convidava para um chá de cozinha que seria realizado noutro lado da cidade e assinalou minha participação sem que antes intervisse em meu juízo. Não estranhei, até porque gosto de me enturmar e conhecer pessoas novas. De acordo com ela, estava combinado para depois de amanhã. Sem hesitar na ratificação das pretensões dela, aceitei de imediato e assim o dia em questão chegou.

Após meses de uma vida caseira e vegetativa, dando com as caras na rua sempre deserta - sim, um grande incômodo com a pasmaceira ideal de uma rocha! - enfim algum programa. Peguei meu carro e fui p'ra lá sem delongar muito e com a cabeça vazia, sem nada. No local em questão, logo defronte à casa de Melanie, estacionei meu carro junto a uma esquina cuja rua desembocava numa praça. Conhecia aquele lugar. Era lá que César e eu namoricávamos muito. Numa dessas vezes, cabe ressalvar, ele me deixou alucinada com aqueles toques que arrastavam os dedos por toda a extensão do meu corpo, numa noite em que o céu reservara as estrelas mais brilhantes. Sabe... Eram lembranças muito boas das quais eu recentemente libertei-me, pois eu me mudei duas vezes.

Estacionado o carro, encontrei minhas antigas amigas e revivi bons momentos com ela no lugar que fora marcado. Foi um dia bem curto, pois a sensação de tê-lo aproveitado foi muito grande, sempre com muitas risadas e rememórias que ressacavam de uma hora p'ra outra. Era seis da tarde quando resolvi ir embora e despedi-me das amigas. Dei alguns passos em direção ao carro que deixei na referida praça quando maquinalmente lembro do César, todo empático como antes... Cabelo loiro, pele clara, olhos verdes, um jeito largadão cujo estilo me deixava ainda mais fascinada. Sobretudo por sua simplicidade e seu jeito menino de ser. Adorava amá-lo com todo aquele despudor, sem aquela frescura que outros tantos caras da região tinham... Aff... Ele não... Ele sabia me conduzir, mas não o via há tempos. Essa saudade enorme vinha esticando a estrada pela qual eu caminha buscando o veículo até que lá cheguei.

Para minha surpresa... O vi sentado num dos marmóreos bancos da pracinha. Como quem estivesse à espreita, me esperando paciente. Recuei dois passos até a porta do carro quando, do banco, se levanta caminhando com a barra da calça jeans arrastando no chão. Comecei a suar um pouco e a tremelicar quando dei as costas para o mirante e abri o carro, entrei e o fechei. Fingi dar partida no carro um pouco atônita por ver chegar aquele a quem devotei tantos anos da minha atenção e, em risco, a ameaça de vir à tona tudo aquilo novamente. Ele bateu com a mão no vidro do carro pedindo para que eu abrisse e a minha insegurança esperneava em meus trejeitos com sorrisos incertos e uma aparência ruborizada. Destravei a outra porta do carro e sinalizei que ele poderia entrar. Na hora eu não sabia o que pensar. Meneei a cabeça rapidamente jogando meus cabelos para trás até que o calor todo dele irrompeu de porta a dentro.

'Tava fazendo um calor desgraçado e o carro estava totalmente fechado até aquele instante. Minha camisa branca 'tava colando na pele e meu rosto brilhava como a rutilância de uma prata virginal devido ao excesso de oleosidade. Ele, pessoalmente, um charme, usava uma camisa larga de cor azul e um sorriso furta-cor nos lábios. Eu não conseguia encará-lo até o instante que ele começou a puxar assunto e eu não sabia o que dizer e o sobre o que falar. Embora fôssemos íntimos, não falamos de sexo, mas me elogiava em cada oportunidade que via quando discutíamos sobre um passado bom que não volta mais. Parentes, amigos, a cidade que mudou... Tudo aquilo era comovente até que o silêncio imperou. Minha madeixa loira escondia um pouco do rosto cujos fios 'inda teimavam em colar na pele criou, penso eu, uma atmosfera luxuriante.

César me olhava fixamente me deixando envergonhada, sem saber onde meter a cara, até que percebo os olhares se encontrarem e um assunto mais corporal começa a desenrolar. A comunicação dos corpos... Ele me surpreendeu com um beijo ao qual não recusei. Avancei com os meus beiços em riste que se deleitavam nos lábios de romã dele. Fofo era o modo como ele sabia me deixar molhada, pois além de ser alvejada por seus beijos, suas carícias - comadre legítima do avançar daqueles beijos focados - eram verdadeiras preliminares para o ganho de tanto estímulo.

Não me agüentava mais até que o trouxe para mim num puxão em românticos desembaraços, beijos cálidos que nos acertavam de novo com um passado intocado. Não satisfeito, me fez subir em seu colo cujo palmo de coxa forte só servia de suporte para que a minha xaninha, tímida por causa das pernas conservadoras, fosse o destino de dedos intrépidos que mexiam bem na "buceta". Eu gemia um pouco alto e não queria deixar barato p'ra ele. Minha mão foi metida bem no cacete dele que já modelava, duro, a calça num contorno rígido. Só me dei o trabalho de descer da cabecinha até o talo em movimentos circulares quando ele sussurra: - Vem?! Vem me chupar, vem?! - Sem hesitar nem nada, o pau dele pulou p'ra fora sem cerimônia como se aquele membro tivesse descerrado as calças. :O

Quando vi, mal me contive... Aquele membro lindo, aquela cabeça arroxeada como se fosse uma armadura para aquele "grande guerreiro" que ficava de pé esperando o convite dos meus lábios trôpegos que, dessa vez, sente o deslixar da minha língua até o fim. Chupo as bolas sem me conformar com aquele sabor indescritível, voltando ao cume para cair de boca como se deve. Indo e voltando, indo e voltando, meus lábios prendiam àquele pau maravilhoso que se enervava na boca, cuja sucção dos meus chupões, ora de lado, ora de frente, estalejava no local ao som do frêmito de César que se contorcia tão gostoso, cerrando as pálpebras, ofegante bufando de tesão junto àquela voz grave dele. *-*

Minha língua também babujava aquela lingüiça ativa que dava ao meu paladar um cremoso sabor do prenúncio de que gozaria em minha boca. Acelerei bem rápido até que abri instintivamente para que depositasse toda a porra ejaculada por meus lábios e na língua. Engoli... Foi indescritível... Em seguida, ele me pediu para que eu o levasse num lugar sem ao menos termos acabado direito a transa, sem qualquer consideração sentimental com a minha pessoa. Pedi para que ele se trocasse sem consentir se o levaria e, quando acabou, enxotei-o do carro com a promessa de que jamais voltaria. Já em casa, quando me apercebo sozinha, passo a relembrar feito boba o que havia acontecido e do modo como se consumou... Bater siririca hoje em dia 'tá foda com tantos vibradores por aí, mas aquele pau... É edição limitada! *-*

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