O Violador Mascarado X A policial durona

Um conto erótico de Knight Rider
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 2855 palavras
Data: 19/08/2010 11:45:50
Última revisão: 21/11/2023 20:56:37

O SEGREDO POR TRAS DAQUELA MÁSCARA

PARTE - I

Acordo com o barulho de você levantando, apalpo a cama e percebo que não está mais ao meu lado. Acendo a luz na cabeceira e vejo você recolhendo suas roupas jogadas no chão, enrolada em um lençol para se proteger do frio da madrugada.

- “Caramba Daniela, aonde você vai às três da manhã?” Digo com a voz ainda carregada de sono.

- “Acabaram de me ligar, tenho que ir. Você devia saber que isso ia acontecer quando aceitou namorar uma policial”. Você responde.

Você deixa cair o lençol branco que envolvia seu corpo e começa a se vestir. Olha para mim e continua:

- Aquele cara que eu te falei, o tal do mascarado que invade mansões atacou de novo.

Eu te olho com uma pontada de desapontamento:

- Você está obcecada desde que isso tudo começou, Dani. Parece que se importa mais com esse caso do que comigo. Não está meio grandinha para acreditar em histórias de super-heróis mascarados?

Colocando a arma no coldre por baixo da jaqueta, você me olha repreensiva e responde:

- “Esse cara não é nenhum super-herói só porque ele distribui tudo o que rouba para os moradores de rua dessa cidade. É um ladrão comum, além de estuprador, que faz as madames que ele pega de gato e sapato. Esse talvez seja o caso mais importante da minha carreira e vai ser um prazer dar um jeito nisso pessoalmente!” E murmurando você completa: -“Se eu pego um sujeito desses coloco uma bala na cara dele ali mesmo”.

Olho fixamente para você, tentando desvendar o que te motiva a agir assim. Você não retribui o olhar e continua a se aprontar. Antes de sair se aproxima da cama para me dar um beijo de despedida. Seguro sua nuca e te beijo demoradamente, puxando seu corpo para mim, numa última tentativa de te manter ali.

- Esquece isso, linda. Fica aqui comigo.

Você apenas olha com um tom de resignação para mim, pensando no que te espera lá fora. Carinhosamente você me afasta.

-Daniela, se você sair por aquela porta, não precisa mais voltar.

Sem dizer nada você vira as costas, olha uma última vez para mim e sai. A porta se fecha atrás de você mergulhando o quarto de volta na penumbra da luz fraca do abajur. Você fez a sua escolha.

E essa é a última vez que nos vemos. Até agora.

PARTE – II

Encostada na parede da fria sala de interrogatório, com as duas mãos dentro dos bolsos da jaqueta e a expressão cética no rosto, a policial Daniela ouve perplexa a história que as duas jovens garotas do outro lado da mesa a contam. Sentada do lado oposto às meninas, mais próxima à Daniela, está sua amiga Alice, também policial, tentando manter uma postura mais compreensiva após ouvir tudo, mas sem conseguir disfarçar a mesma perplexidade que se nota nos olhos da amiga. Ela e Daniela tentam fazer o jogo “policial má, policial boazinha” para arrancar algo das meninas. A incredulidade de ambas contrasta com o sutil sorriso no canto das bocas das duas meninas.

Ambas foram encontradas há algumas horas amarradas e amordaçadas ao lado da cama, nuas, em um dos quartos da mansão onde uma das meninas morava. Amigas de escola que resolveram estudar juntas enquanto os pais haviam saído para uma festa, sem saber que rumo a noite tomaria.

O quarto todo revirado mostrava claramente que havia sido um assalto, seguido de um suposto estupro das duas, parte esta da história que mais intrigava as policiais. O comportamento delas nem de perto se passava pelo de vítimas que acabaram de sofrer uma violência desse tipo, e mesmo que todos os exames confirmassem que realmente as garotas foram abusadas, era totalmente inaceitável na mente das policiais que as duas estivessem com aquela expressão, como quem havia gostado do que havia acontecido. Algo mais do que absurdo, bizarro, como pensava Daniela.

O pai de uma das garotas as encontrou assim quando chegou na casa, tentou sem sucesso desatar as cordas, a firmeza dos nós deixaria com inveja o mais experiente marinheiro. Aterrorizado, chamou a polícia e prestou a queixa, coisa que provavelmente não aconteceria se dependesse apenas da vontade das meninas.

Segundo o relato das duas, ambas conversavam em meio aos livros e travesseiros em cima da cama sobre coisas da vida, faziam planos sobre o que fazer após terminar a faculdade, enquanto a chuva forte e o vento batiam na janela lá fora. A televisão num som bem baixo iluminava o quarto enquanto a apresentadora de um telejornal noturno falava sobre os últimos ataques do “maníaco mascarado”. Nada que fosse capaz de tirar a atenção das meninas da conversa.

De repente, o vidro da janela se estilhaça em um barulho ensurdecedor. A figura imponente e assustadora que surge de fora usando mascara e roupas pretas as deixa pasmas. Como ele havia entrado ali? Passado pelos cachorros e inúmeros alarmes da casa? Era um homem, alto, forte, pelo pouco que se podia notar naquele momento.

Ambas tentam gritar, mas numa rapidez sobrenatural ele domina as duas, as amordaça impedindo de gritar e ata os braços atrás das costas, imobilizando-as e acabando com qualquer capacidade de reação das garotas.

Apavoradas, elas tentam gritar, mas só conseguem grunhir. Uma delas, a mais valente, tenta dizer em vão para ele pegar o que quiser e ir embora. Mas aquele não era um assaltante habitual, ele tinha planos bem mais interessantes para as duas. Ele pega poucas coisas, algumas jóias, nada que pudesse ter peso suficiente para atrapalhar sua fuga, o roubo, aparentemente, nem era mesmo o objetivo principal dele. Eis que ele volta a atenção para elas.

Aproxima-se da mais franzina, a que demonstra mais medo no olhar. Calmamente a encara, o sorriso sarcástico dele tem uma ambigüidade como se tentasse as acalmar, dizendo que nada que elas não queiram vai acontecer nessa noite.

A essa altura elas já não demonstram qualquer vontade de reagir, apenas torcem para ele ir embora logo.

Começa a tocá-la na parte de dentro das coxas com a ponta dos dedos. Vai subindo até a virilha. A amiga assiste atônita à cena. Acaricia o clitóris da garota de uma forma que faz seu corpo desmontar. Arrepio, ondas de choque percorrem o corpo dela. Ao mesmo tempo em que está confusa e com medo, ela não pode negar que começa a sentir um certo prazer. Com movimentos circulares com a ponta dos dedos ele explora a menina, a vagina dela começa a ficar molhada. “Isso nunca falha, pensa ele”.

Penetra-a com um dos dedos. O sorriso na cara dele permanece imutável. Ela geme baixinho. Se auto-repreende por aquilo estar lhe dando tanto tesão. Não vai mais resistir muito tempo. Nem mais um segundo. A garota tem seu primeiro orgasmo da noite com aquele estranho a invadindo apenas com as mãos. Um calafrio como se saído da alma dela, causando espasmos pelo corpo todo e inundando-a de prazer. Ele então a beija no canto da boca, na medida que a mordaça permite, e a penetra de surpresa, porém com uma naturalidade que ela não havia pensado que fosse possível. Transam como se ambos se conhecessem ha muito tempo, e ela não mais reluta em ter orgasmo atrás de orgasmo. Ela está vencida.

A amiga que assistia a tudo incrédula vê que chegou a sua vez, e tenta se debater, evitar isso a todo custo, mas ele é forte demais. Pega-a com as mãos pesadas e levanta suas pernas. Ele a toca da mesma forma que fez com a primeira garota. Nesse momento a raiva desta se desfaz em uma confusão mental tremenda. Um turbilhão de sensações, sendo o tesão a maior de todas.

Ele a penetra, surpreendentemente carinhoso. Ela se entrega; rebola tentando ajeitar seu corpo da forma mais confortável. Vai aumentando o ritmo das estocadas até que ela explode num orgasmo como nunca teve antes em sua curta, porém intensa, vida sexual de jovem universitária.

Ele então as coloca de joelhos e derrama seu sêmen no rosto das duas, que parecem não se importar após a maratona repleta de orgasmos que acabaram de ter. Até esboçam um sorriso quando ela as deixa amarradas no chão, e vai tão rápido e fugaz quanto veio. Está completa a aventura por essa noite.

* * *

Daniela, ainda na pose da policial durona e cética, tentando preencher as lacunas da história, interrompe o relato das duas:

- Quer dizer que ele amarrou vocês duas antes de vocês terem tempo de reagir, nem sequer gritar, isso me parece meio difícil, não?

- Nós estávamos apavoradas, e ele era rápido demais... - É tudo o que uma das garotas consegue dizer.

Alicia, a outra policial, com um olhar de piedade tentando mostrar empatia às garotas diz:

- Vocês não precisam mais ter medo dele, ele não vai fazer nada com vocês aqui. Estão seguras aqui dentro, contem tudo o que se lembrarem. Estamos aqui para ajudar vocês. Ele não vai voltar, podem ficar tranqüilas.

Daniela, já sem paciência com tudo isso completa:

- E podem acreditar, quando esse imbecil estiver na minha frente ele vai se arrepender de tudo o que fez.

Mal sabia a corajosa policial que isso aconteceria antes mesmo do que ela esperava.

PARTE – III

Quase ao mesmo tempo em que Daniela terminava a frase, tentando passar segurança às meninas, um estrondo derruba a porta da pequena sala da delegacia.

Desta vez são as policias que experimentam o mesmo sentimento que as meninas vivenciaram horas atrás. Aquilo não podia estar acontecendo. Era impossível, absurdo. Mas não havia tempo para pensar nisso.

Ao ver aquela figura assustadora vestindo preto na porta da sala, as policiais tentam no reflexo sacar as armas. Tarde demais. Agora elas entendem o que as meninas quiseram dizer com “rapidez sobrenatural” durante o depoimento. Em movimentos precisos, numa fração de segundos, ele desarma as duas, arremessa os revolveres longe, na mesma velocidade amarra as duas policiais, agora dominadas em seu próprio território.

O ceticismo das duas dá lugar agora a uma perplexidade mesclada com raiva. Elas jamais vão se entregar sem lutar. Mas ele é forte e rápido demais, “isso não pode estar acontecendo”, pensa Daniela, que quando se dá conta já está amarrada ao lado da amiga. Ela tenta se lembrar da historia contada pelas garotas, agora também amarradas em outro canto da sala, “será que em breve o mesmo que aconteceu com elas acontecerá com as duas oficiais da lei, cujo trabalho era o de justamente evitar que isso acontecesse?” Deitada no chão frio da sala, Daniela ainda tem tempo de ver através da porta, nocauteados no chão, os cinco policiais que faziam a escolta na delegacia. Como um homem sozinho pode fazer tudo isso? Não há tempo para perguntas, e a porta da sala se fecha, não deixando que os grunhidos das quatro mulheres amordaçadas ecoassem pelo corredor.

Daniela tenta incessantemente se soltar, mas os nós estão firmes demais. Vê seu algoz ir até Alice, neste momento não mais uma policial, mas apenas uma garota tão apavorada quanto as duas vítimas que a instantes tentava ajudar.

Vê o mascarado despindo Alice, que se debate, enquanto lhe são tiradas peça por peça de roupa. Alice fica completamente nua da cintura para baixo. A blusa levantada na altura dos seios. O bandido explora seu corpo todo sob o olhar furioso de Daniela. A expressão de pavor nos olhos de Alice aos poucos vai dando lugar a gemidos, os dedos dele perecem fazer mágica no corpo dela, que já não tenta mais lutar. Parece que como as duas meninas, ela começa a gostar da situação.

O bandido se levanta, pela primeira vez deixa Daniela e Alice verem seu pênis. A ansiedade e o medo das duas aumentam. Ele penetra Alice que começa a gemer, não conseguindo disfarçar o prazer na situação. Ela goza como uma vadia, mais vezes do que Daniela consegue contar deitada ali. Mas Alice é só um aperitivo, o prato principal será você, Daniela.

* * *

Após subjugar Alice ele se volta para você. Anda na sua direção. É o momento em que você precisa tomar uma decisão rápida. Quanta ingenuidade, não há nada que você possa fazer.

Ele te olha como se você fosse um troféu. Como se esse tempo todo o objetivo fosse você. O sorriso sarcástico e inabalável no rosto, que não lhe parecem estranhos. Os olhos por baixo da máscara também lhe parecem familiares. Talvez apenas impressão sua, algum mecanismo do seu corpo tentando se defender, ou apenas aceitar mais facilmente o que em breve vai acontecer, inevitavelmente.

Te pega no colo, um tipo de atenção que ele não havia dado a nenhuma das outras vitimas ate agora. Cuidadosamente, como se você fosse feita de porcelana, te coloca deitada de bruços em cima da mesa da sala, que apesar de pequena consegue acomodar seu corpo mignon. Tentar se soltar só vai machucar mais seus braços. “Apenas relaxe, Daniela, prometo que assim vai doer menos”.

Encosta as mãos pesadas no teu corpo, alternado caricias mais leves com apalpadas mais fortes, despe você devagar, tira seus sapatos, sua calça, sua calcinha, e rasga tua blusa num movimento rápido, revelando seus lindos seios, apertando a tua carne e sentindo toda a maciez do seu corpo, como se você fosse uma mercadoria prestes a ser comprada sendo avaliada, e ele quisesse deixar uma marca física em você, além da marca na sua alma, que com certeza ficará para sempre.

Afasta suas pernas uma da outra e começa a beijar a parte de dentro delas, subindo desde as coxas ate a sua vagina. Você sente a língua dele te tocando, invadindo, violando. Molhada de tesão, é a sua vez de se render ao prazer. Você, a mais corajosa de todas as garotas naquela sala, tem sua resistência quebrada sob os olhares das outras três.

Com os dedos ele te toca, sem te penetrar, apenas provocando, sua vagina, seu ânus. Arrepios, calafrios, delírios, tudo ao mesmo tempo. Agora você é a vadia, a putinha dele, a mercê daquele que ate então era seu inimigo, aquele do qual você deveria estar protegendo as outras mulheres.

A essa altura nada mais disso importa, você só quer gozar, seu coração bate como se quisesse explodir dentro do peito, o suor frio escorre pela sua face linda, delicada, a serotonina nubla a sua mente, nada lá fora importa mais, só aquele momento.

Ele te penetra, devagar, milímetro a milímetro, só pra ver a sua reação. Forte, controla as posições em que teu corpo deve ficar. Coloca você sentada no colo dele sobre a mesa, te segurando pelos quadris e te fazendo rebolar enquanto te come, num movimento ritmado, apenas te preparando para o que está por vir.

Ato contínuo, ele te levanta e deixa você em pé, com o rosto encostado na parede, com o tronco curvado pra frente. Pega Alice pelos cabelos, deixando-a de joelhos, e a manda fazer sexo oral em você. Ela obedece prontamente. Pela primeira vez você experimenta a língua de outra garota tocando o seu sexo. Ele vem por trás e te penetra, começa a entrar e sair de você enquanto Alice passa a língua no seu clitóris. Vai aumentando o ritmo das estocadas até estar te fodendo vorazmente, como a uma puta. Aqueles braços envolvem teu corpo, te seguram, pegam pelo cabelo, você tenta reunir suas ultimas forças, não quer gozar com ele te penetrando, não vai dar esse gostinho a ele.

Começa a entrar e sair de você mais rápido, as mãos apertam os bicos dos seus seios, a língua de Alice na sua vagina numa inusitada sincronia com ele te penetrando. Você não resiste, está confusa demais para pensar em qualquer coisa, deixa seu corpo se entregar e goza. É como se aquele orgasmo durasse uma eternidade, e toda a sua vida se resumisse naquele momento. Goza na boca de Alice, lambuzando-a com todos os seus sucos, e teu corpo amolece enquanto você cai desfalecida e exausta aos meus pés.

Para completar o ritual e te tornar completamente minha, pego vocês duas e as deixo ajoelhadas. As outras duas garotas, outrora protagonistas, assistem a tudo agora como coadjuvantes. Gozo no seu rosto, despejando meu sêmen em você e mando Alice dividi-lo com você, beijando sua boca.

FINAL

Mesmo exausta, depois de gozar muito, você continua desafiadora. Deitada aos meus pés olha para mim, com aquela expressão que eu conheço muito bem.

Eu conheço, Daniela, esta expressão e todas as suas outras. Você também me reconhece quando fita meus olhos por trás da máscara. E nesse momento a perplexidade volta aos seus olhos. Você sempre conheceu aquele toque, aquele beijo, sempre dormiu ao lado do “inimigo”.

Mas não há mais nada para mim ali. Você me olha com aquele olhar suplicante para ficar. Mas é a minha vez de ir. Dessa vez, sou eu que fiz a minha escolha.

Beijo o canto dos seus lábios da forma mais cúmplice possível. Olho para você uma última vez e vou embora. Fecho a porta da sala deixando-a sob a luz fraca da pequena lâmpada no teto.

E essa é a última vez que nos vemos. Até a próxima.

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Comentários

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uauuuuuuuuuu lindinho!!!

Não me lembro desse...mas adorei o interrogatorio...está mesmo por dentro!

Sempre tem um policial bonzinho e outro mauzinho!rsrs

Bjs doces carinhosos de sua Fã e Amiga!

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