Meu amigo me amava - Capítulo 62

Um conto erótico de Multiplosex
Categoria: Homossexual
Contém 2919 palavras
Data: 18/07/2010 01:32:25
Assuntos: Gay, Homossexual

Meu Amigo me Amava – Capítulo 62

Fico desesperado ao ver no visor do meu celular que o a ligação recebida foi do Jhonny, logo pra ele inúmeras vezes, envio torpedo mas tudo é em vão, ele não atende e não responde a nenhum torpedo, acabo adormecendo com o celular na mão, isso já deveria ser umas meia noite.

Acordo no dia seguinte, isso uma quinta feira,com uma coceira infernal, no corpo todo, algo insuportável, não conseguia parar de coçar, e o engraçado era que não tinha nada na pele, absolutamente normal, pensei ser uma micose, alguma coisa mas nada, e aquela coceira que não parava, aproveito tomo café, ainda sem muito apetite, minha mãe faz novamente aquele vitamina com tudo dentro, e vou ao hospital, falo pro médico sobre a coceira ele diz que é super normal, pois é sinal de que a dengue está indo embora, peço um remédio e ele me dá um anti alérgico para tomar de oito em oito horas que ameniza a coceira, uma hora depois já sinto os efeitos, pois realmente a coceira é infernal. Pego um atestado e vou pra casa, vou direto pro quarto e tento dormir, nos meus pensamentos apenas o Jhonny vinha, lembro e tento ligar novamente, o celular chama... chama e ninguém atende, até que desisto, entro o Orkut e nada, e-mail, nada, acabo que desisto e vou dormir. Acordo cindo e meia, tomo um banho, novamente lembro de tomar o remédio, a coceira ainda enjoava mais não tão intensamente como antes, dava pra suportar. Quando vou procurar meu trabalho não o acho, fico desesperado, reviro a casa toda, até que desisto, minha sorte que estava salvo ainda no computador, imprimo e vou pra faculdade, saindo no portão vejo o Pedro de pé, fora do carro, em frente a minha casa, com a pasta do meu trabalho nas mãos, depois que caiu a ficha de que na hora que sai ontem levei apenas a mochila e esqueci minhas pastas com Xerox, trabalho e tudo.

Pedro - Vim te entregar seu trabalho, Breno Nunes Carvalhaes.

Breno - Pow fiquei igual um louco procurando, acabei imprimindo, minha sorte que tinha salvo no meu computador.

Pedro - Trouxe a toa neh?

Breno - Não pow, obrigado, mas podia ter me ligado.

Pedro - Desculpe, tive um dia cheio hoje, e você como está?

Breno - Com uma coceira no corpo todo, maior droga.

Pedro - Entra aí, te levo na facul.

Breno - Não pow, vai pra casa, deixa que pego um ônibus.

Pedro - Breno.

Decido na brigar de novo com o Pedro e entro no carro. Ele começa a sorri e me dá minhas pastas, até meu casado deixei no carro dele.

Breno - Do que você está rindo?

Pedro - De você cara, as vezes tenho que te tratar igual uma criança.

Breno - A criança que tem aqui é você cara.

Pedro - Ta bom. Mas diz ae e a dor no corpo, e suas plaquetas tem aumentado?

Breno - Amanha vou trabalhar, não agüento mais ficar em casa é muito ruim.

Pedro - Você vai ficar os cinco dias que médico falou, até se recuperar, cara primeiro a saúde.

Breno - Eu sei mas.../

Pedro - Cara mas nada, cinco dias, cinco dias, você só volta a trabalhar na terça feira e pronto,que coisa.

Breno - Pedro você não é meu pai cara, bebeu, não manda em mim.

Pedro - Não quero mandar em você leke, só quero seu bem. Só isso.

Fico sensibilizado com a maneira que o Pedro fala comigo, realmente ele se preocupou, estava querendo meu bem. Chegando a faculdade pego minhas coisas e quando vou abrindo a porta ele me pega e me dá um beijão na boca, como antes sempre fazia.

Breno - Pedro para com isso cara, já nos complicamos por causa disso uma vez, você lembra do Estevão nos ameaçando por causa de uma foto, e a culpa foi sua.

Pedro - Aqui não tem nenhum doente, e o carro tem insulfilm, ninguém enxerga nada aqui dentro. E o culpado é você que sai sem se despedir.

Breno - Eu ia dizer obrigado.

Pedro - Não quero obrigado, prefiro um beijo.

Breno - Babaca.

Pedro - Babaca não, apaixonado por você.

Saio do carro e bato a porta com raiva, raiva daquelas palavras terem tocado tão fundo meu coração.

Chego na faculdade e geral comentando que as notas de sexta feira já estavam na internet, acesso no laboratório mesmo e vejo que nas duas matérias eu consegui passar, uma com média 85 e outra com 90, uma maravilha.

Breno - Amanha nem venho a faculdade.

Leo - Nem eu, como é bom passar direto.

Laís - Eu fiquei em Administração e Negócios por meio décimo, a filha da puta me deixou por meio décimo Breno, me mandou na final.

Breno - Vem amanha e conversa com ela, amanha é vista de prova mesmo, ah por meio décimo é sacanagem, vir aqui fazer final.

Leo - Do jeito que aquela professora é nojenta nem sei.

Breno - Laís vem amanha na vista de prova e conversa com ele, derrepente vc questiona alguma questão e consegue esses meio décimo.

Laís - Valeu Breno, relaxa que pego sua prova ok.

Breno - Valeu Laís, obrigado. Só vim entregar esse trabalho e ir embora.

Laís - O Léo me falou que está com dengue, que doideira cara, está melhor.

Breno - Porra Leo tu é foda, pedi pra não espalhar.

Leo - Pow Laís. Não cara só falei pra Laís.

Breno - Não tudo bem, relaxa. Mas você é foda maior boca aberta, se morasse em favela ia virar churrasco no pneu.

Laís - Que horror Breno.

Leo - Me dá licença.

O Leo faz um draminha e sai chateado, o abraço e peço desculpas, logo geral da facul começa a zuar, maior farra.

Breno - Gente o Leo está de mal comigo, só por que contei pra Laís que ele é apaixonado por ela. Conta ae gente cadê o segredo nisso?

Geral começa a fazer farra, nossa turma só se reúne nesses momentos, de zuação, brincadeira, mas na hora do sério mesmo, de ajudar um ao outro, a amizade camuflada some.

A professora chega, recolhe os trabalhos, assinamos a ata e meto o pé, vou pra casa. Chegando vejo o carro da Estela estacionado, entro correndo na casa de D. Nuancy doido por notícias do Jhonny, chegando na sala esta Estela, minha mãe e o Rick.

Breno - Conseguiu falar com o Jhonny Estela?

Estela - Não, ele não quis falar comigo. Mas está tudo bem, ele está na casa de um amigo dele lá.

Nuancy - Uma antiga vizinha minha, Marlene, mãe do Vinicius.

Estela - Isso mesmo, ele está bem. Ela disse que chegou lah chorando muito, mas deu pra perceber que não contou nada a respeito do que houve.

Breno - Com assim, ele não disse pra eles que você é a mãe dele.

Estela - Não, só disse que preferiu dar um tempo, sair daqui, que estava com saudades de Cabo Frio. Ele nem veio falar comigo, preferir respeitar, vai que ele sai da casa da Marlene e perdemos o contato com ele.

Nuancy - Hoje o dono da farmácia ligou querendo saber dele, disse que ele tinha viajado, dei o celular do Jhonny. Eles gostaram do meu filho, que bom que ainda existe patrões bons nesse mundo, tomara que o Jhonny não perca essa oportunidade. Não é tão longe de casa, faz o que gosta pois adora andar de motos.

Estela - Conversei com o Vinicius o amiguinho dele de lá, ele me perguntou quem era Breno.

Breno - Eu? Mas por que?

Estela - Por que na primeira noite ele acordou ouvindo o Jhonny chorar e falar seu nome, depois pegou o Jhonny chorando no celular, ele disse que foi ver o numero e era um tal de Breno, viu mensagens suas pra ele, o Vinicius disse que ele sente muito a falta desse amigo, Breno.

Fico meio sem ação na hora, não controlo a emoção, choro. Minha mãe se comove também, até que decido.

Breno - Estela me dá o endereço do Jhonny, amanha bem cedo vou comprar uma passagem e vou pra Cabo Frio.

Zilda - Você está louco meu filho, e a faculdade, e sua saúde, Breno meu filho você esta doente.

Breno - A faculdade graças a Deus mãe, já está tudo certo, nas matérias de amanha eu já passei, só faltava entregar um trabalho hoje que valia seis, e esta tudo certo. Como estou doente mesmo, nem vou perder dia no trabalho por causa do atestado, são cinco dias no mínimo.

Zilda - Meu filho você nunca foi a Cabo Frio, vai ficar onde lá meu Deus.

Breno - Preciso falar com o Jhonny, são duas horas e meia de viagem não é Estela?

Estela - Isso, mais ou menos isso.

Breno - Então, dependendo se as coisas não derem certo volto no mesmo dia.

Estela - Eu te levo Breno, tenho carro.

Breno - Não Estela, vai complicar as coisas ainda mais, como você mesmo disse ele não quis te ver, fugiu de você. Se eu aparecer com você lá ai que vai piorar tudo. Vou à Cabo Frio conversar com o Jhonny, ele vai ter que me ouvir.

A conversa continua, na sala, D. Nuancy mais esperançosa pois tinha notícias concretas do Jhonny, decido vir pra casa, separo umas roupas e ponho na mochila, até que vejo o Rick encostado na porta, levo até um susto.

Breno - Oi muleke, fazendo o que aqui?

Rick - Você vai pra Cabo Frio mesmo amanha, vai encontrar o Jhonny?

Breno - Vou tentar por que?

Rick - Se você conseguir encontrar ele entrega essa carta pra mim.

Breno - Se eu encontrar ele eu entrego sim.

Rick - Ele vai vir não vai Breno, você vai conseguir trazer ele de volta, tudo vai ser como era antes não é?

Breno - Isso eu não posso te prometer Rick, não posso.

Pego a cartinha, o envelope ele fez com folha de papel oficio mesmo, sem envelope, e colocou escrito com o garrancho dele, “para meu grande amigo Jhonny”. Fico tocado, ponho a carta no bolso da frente da mochila, o Rick me dá um abraço, aproveito pra pedir desculpas pela brincadeira de ontem.

Breno - Desculpe por ontem Rick, eu estava brincando, sei que você gosta do Jhonny de verdade.

Rick - Te perdôo, você é um mala mas é meu mano neh.

Começo a rir, dou um abraço nele, o Rick sai, após arrumar a mochila vou pro banheiro, tomo um banho, entro no hotmail e a caixa de entrada lotada de e-mails, respondo há alguns, porém estava tão cansado que nem me animo a escrever a continuação do acidente do Jhonny, estou mais preocupado e ansioso com a viagem, e principalmente de reencontrar o meu grande amigo Jhonny.

Digito no Google Cabo Frio, Região dos Lagos, vejo varias fotos belíssimas, praias, realmente uma cidade muito linda, aqui no Rio tem praias bonitas também, mas as de lá nas fotos da internet pareciam ser mais azul, até que vejo imagens da praia que o Jhonny uma vez me falou ser a mais linda, Praia do Forte, antes nunca tinha me batido a curiosidade, mas realmente, a praia parecia ser muito linda.

Vou dormir, sonho apenas com aquelas imagens, me vejo dentro do ônibus, na janela e claro, com minha mochila com roupas no colo, me vejo chegando a Cabo Frio e vendo um mar azul, um azul muito bonito, muito mesmo, ao chegar em Cabo Frio eu desço da rodoviária e vejo o Jhonny fazendo um escândalo, me mandando voltar, me chamando de falso, acordo no susto, graças a Deus era um pesadelo, acordo todo suado, vou a geladeira, bebo um copo d’água, dou uma mijada, lavo o rosto e volto a dormir. Logo amanhece, acordo, tomo um banho, o Rick pra surpresa de todos acorda cedo, bebo mais um copo daquela vitamina que só minha mãe sabe fazer, pego a mochila e vou direto pra rodoviária, minha mãe me deseja boa sorte, pra assim que eu chegar ligar dizendo que esta tudo bem, meu irmao me dá um abraço e pede pra mim não esquecer a cartinha. Quando saio na rua vejo seu Henrique, D. Nuancy e a Estela me esperando. Vou falar com eles.

Estela - Vá com calma Breno, tomara que vc venha com boas notícias.

Nuancy - Estou confiante em você convencer meu menino a voltar pra casa meu filho.

Breno - Tomara que dê realmente tudo certo.

Henrique - Boa viagem Breno.

Breno - Obrigado seu Henrique.

Vou em direção ao ponto de ônibus, embarco com o coração cheio de esperanças, duvidas, mas com coragem de enfrentar tudo, queria ver o Jhonny, conversar com ele, ficar longe estava me consumindo, sua ausência era algo que não estava conseguindo administrar.

Chego a rodoviária, sete e quinze o ônibus sai, chego vinte minutos mais cedo, compro um jornal, um suco, espero um pouco, até que o motorista fica na porta, entrego minha passagem e cento no último banco, no final do ônibus, do lado da janela, vem um rapaz branquinho, cabelinho todo arrepiado, de óculos escuros, desses que cobrem o rosto quase todo, estava com um mp4 no ouvido e senta também no final do ônibus, mas no outro lado, o olho assim, ele também, me viro pra janela e começo a observar todo o trajeto da viagem.

O ônibus dá uma parada num lugar chamado Rio Bonito, seria a única parada até chegarmos a tal cidade onde o Jhonny estava Cabo Frio, aproveito para dar um mijão, esse rapaz branquinho também vai, o cumprimento no banheiro, e vou pro ônibus, pego o jornal e começo a ler pra passar o tempo, logo ele entra novamente com seu mp4 no ouvido e vai pro seu canto e senta. Logo vejo uma enorme placa bem vindo a Região dos Lagos, a primeira cidade já vejo o por que da região se chamar dos Lagos, muitas praias, todas elas, um azul limpinho, lindo de ver, fiquei ainda mais vidrado, algumas por incrível que pareça se assemelhavam as dos sonhos que tive, começo a ficar nervoso ao lembrar o final do sonho que foi do Jhonny gritando comigo na rodoviária me pedindo pra ir embora, um horror. Ate que vejo uma placa enorme dizendo, Búzios, Arraial do Cabo, São Pedro da Aldeia e Cabo Frio. Fico até nervoso pois lembro que foi onde passou aquela novela Viver Vida, Búzios, todo mundo sempre falava e Búzios na faculdade, mas é pra rico, eu como sou ferrado nunca me animei, rsrs. Logo chegamos a rodoviária de Cabo Frio, ao descer sinto maior frio na barriga, fico tenso.

Fico andando, de um lado pro outro, até que o rapaz do ônibus vem e fala comigo.

Rapaz - Fala ae, perdido show?

Breno - É sim, primeira vez que venho pra cá.

Rapaz - Não tem ninguém te esperando, vai pra onde?

Breno - Caiçara, esse é o nome do bairro, Caiçara.

Rapaz - Pow está vendo ali, então, é um ponto de ônibus, passa toda hora ônibus pra lá, só esperar, ae você pergunta ao motorista e ele te explica, tem ponto de referencias.

Breno - Tem sim, uma tal padaria, padaria nosso pão.

Rapaz - Beleza, não tem erro. Aqui é cidade pequena, você não vai se perder não. Boa sorte, prazer meu nome é Charles.

Breno - Me chamo Breno, valeu hein.

Vou em direção ao ponto, ficava bem em frente a rodoviária, totalmente diferente do Rio que tinha vários ônibus, nessa cidade todos eram de uma empresa só, mesmo desenho, era até engraçado, mudava o letreiro, mas era a mesma empresa e a passagem bem cara, mas que no Rio.

Fico uns 20 minutos, o ônibus não para, isso jê eram umas onze e meia, decido levantar coloco minha mochila nas costas, e vou perguntando as pessoas se ficava longe de chegar na praia do Forte, estava louco para conhecer, as pessoas vão me explicando e eu vou andando. Começo a ouvir o barulho do mar, prédios bonitos, parecia até Copacabana, vários prédios, um do lado do outro, carros, era um bairro de bacana, só carros e tal. Até que depois de andar um bom pedaço vejo a praia do forte, nem acreditei no que estava vendo, uma praia linda, areias branquinhas, um azul sem igual, indescritível, muito lindo mesmo. Em plena sexta feira tinha várias pessoas na praia, garotos surfando, jogando vôlei, sento num dos bancos, e começo a admirar, olho vários prédios em frente a praia, pessoas caminhando, muito lindo, não resisto e decido subir a bainha da calça que estava usando, ponho os sapatos nas mãos e vou andando pela praia, molhando meus pés naquela água gelada, muito diferente das praias do Rio, até que vejo um rapaz sem camisa, estava de bermuda, abaixado, olhando pro mar, eu estava longe, mas aquelas costas, as pernas, não me era estranha, continuei andando e reparando aquele rapaz. Derrepente junta uns meninos em volta desse garoto ele vai e se junta, começam a jogar vôlei, eu vou me aproximando, com minha mochila nas costas, minha calça levantada, e os tênis nas mãos, até que um rapaz dá um saque violento, a bola vem em direção ao mar, esse rapaz vem correndo e eu me espanto, grito sem saber ao certo quem é, deixo meu tênis cair, meu coração fala mais alto.

Breno - Jhonny.... Jhonny.

O rapaz vai, pega a bola, ainda de costas pra mim, quando ele se vira minha desconfiança se confirma, ao virar com os olhos cheios d’água, vejo que na verdade esse rapaz era meu amigo, o cara que mais ansiava encontrar, o Jhonny.

Na emoção e expectativa do encontro.

Continua...

Galera, obrigado, de coração, mande-me e-mails e até a próxima. Fui.

Multiplosex@hotmail.com

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Comentários

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Nota 10 mano!!!! parabéns.........continue publicando!!!!

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SORTEEEEEEEEEEE

SEUS CONTOS SAO D++++++++++++++

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so o q falta agora e tu demorar uma eternidade pra escrever a continuaçao logo na melhor parte tu para, mais estarei aq sempre esperando a continuaçao....

ei tu n falou o q tinha escrito no papel q o cara do hospital te deu fiquei curioso..........

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