8 - Na casa do Carlo

Um conto erótico de Nadja Cigana
Categoria: Homossexual
Contém 1960 palavras
Data: 25/06/2010 08:16:38

8 - Na casa do Carlo

Glorinha fez uma troca com o Carlo. Pediu que ele me tirasse as pregas numa sacanagem a três e ele pediu que ela apresentasse pra ele um fornecedor novo de maconha, lá do Pavão. Eu, pra variar, não soube de nada no dia. A gente saiu da escola conversando como duas meninas, normalmente. Lembro que aquele dia eu usava o mais apertado dos meus shortinhos de colégio, tão apertado que minha calcinha ficava evidente, e tinha rabinho de cavalo com franjinhas, usava a blusa aberta em dois botões mostrando um pouco dos meus peitinhos, mas já tinha a mania de proteger meus peitinhos andando abraçada com os livros e cadernos.

Pra andar na rua do jeito que queria só faltava me pintar e usar bijous, salto e roupas de menina, mas nem era preciso que todo mundo que me olhava já sabia que eu era viadinho só de olhar. E era isso mesmo que eu queria, e era o que me excitava na rua. E acho que eles viam um viadinho muito bonitinho, isso sim.

A gente almoçou em casa, e enquanto eu brincava um pouco com a Conceição, Glorinha conversou em segredo alguma coisa com minha Avó, as duas me olhando e rindo, mas não liguei e logo nos trancamos no quarto. Ela tava super animada, toda alegre, olhinhos brilhando, mas não me disse nada, a puta. Só disse que tinha uma surpresa pra mim, e que a gente tinha que se arrumar. Eu perguntei pra onde a gente ia, mas ela nem me deu atenção e separou calcinha vermelha e meias 7/8 veermelhas, tudo de rendinha, pra mim, junto com um miniquimono de cetim da minha avó, que era vermelho com umas estampas de dragão, e umas barras douradas. Era brega, eu sei, mas eu adorava, sobretudo porque era muito curtinho, e a barra dourada ficava batendo no meio da minha bundona.

Pra ela, que era mulata e cheinha, separou calcinha, cinta-liga, meias e um espartilho velho que a modelava direitinho, mas que era todo durão, tudo branco. Fez uma mochila com tudo aquilo, e ainda colocou dois pares de sandálias de salto bem fino, uma vermelha que dava no pé dela folgada, e uma pretinha com florzinha de couro na frente e tirinha no tornozelo que eu adorava, pra mim. Separou também pra mim uns brincos enormes de pressão, em formato de argola, uma gargantilha de missangas vermelhas, bem larga, que eu mesma tinha feito pra mim, com linha de nylon, pra ficar parecida com a que vira uma boneca usar numa fantasia de diaba numa revista, e um jogo de 13 pulseiras fininhas de metal, da minha Avó, e mais um estojinho vagabundo de maquiagem. Claro, nosso guarda roupa de puta já era bem extenso com a graninha que Vovó dava a ela, e com minha mesadinha também (kkkkkk).

Com aquela produção toda fiquei imediatamente animadinha, e pensei que a gente ia transar no meu quarto, tirando fotos, que era uma mania que tava começando a rolar na escola. Ninguém tinha polaroide, e na época a gente tinha que levar pra revelar, e na hora de pegar era aquele friozinho na barriga, mas era legal. Glorinha então falou: "Anda, vamos tomar banho que temos que estar lá 3 horas!" "Lá aonde, Glorinha? E se vamos sair pra que essas roupinhas de puta?" "Combinei com tua Avó de te levar num médico amigo meu, que vai te ajudar." "Cê tá maluca? Num vô a médico nenhum, muito menos com essa roupa!"

Quem já leu os outros capítulos da minha vida sabe que Glorinha cagava e andava pros meus nãos. Ainda sem entender, e aborrecida por não me terem falado de médico nenhum, fui arrastada pro banheiro. A gente tínha uma banheira que era box também (o box tinha virado um armário), e o bidê e o vaso ficavam logo ao lado. Glorinha e eu nos banhamos juntas, nos esfregando, e ela enfiava o dedo ensaboado no meu cuzinho um monte de vezes, mais do que o normal. Eu dizia que tava ardendo, mas ela falava que o médico ia examinar meu cuzinho, pra ver se eu podia dar sem sentir dor, e que o cuzinho tinha que tá muito limpinho pra não passar vergonha.

Saí enroladinha na toalha, e com os cabelos em outra, e deitei na cama, ainda de mau humor e sem saber se iria ao médco ou não. Ela pegou as meias e veio me colocar, e eu perguntei porque, se a gente ia no médico. Ela me disse que o médico iria querer me ver de menina, pra se convencer de que eu podia ser boneca mesmo, porque senão ele ia me mandar fazer tratamento psiquiátrico. Aquilo tava cada vez mais sem pé nem cabeça, e eu não queria sair, mas a Glorinha me vestiu, me beijou, fez bocas e caras, e me explicou que a gente só ia pôr as sandálias lá, e pegou um moleton velho e largo que eu tinha, pra esconder as meias. Enfim, com tamanquinhos, cabelo escovado e solto, e uma mochila velha jeans da YesBrasil que eu adorava, saí com ela.

Tava com um mau humor da porra. Cumé que minha Avó e Glorinha faziam isso comigo? Tava indo pro que pensava ser uma consulta médica tenebrosa, que ia definir minha vida, sem saber de nada. Ia de birra, de cabeça baixa, e quase sem falar nada. Entramos na Dias da Rocha e fomos pra portaria de um prédio que tinha os apartamentos de frente com salas enormes. "Glória, não é aqui que mora o Carlo Romano?" Glorinha respondeu quase rindo: "É sim, ele vai nos levar de carro, que o médico é longe." Ali eu finalmente entendi que era putaria! Glorinha ia me levar pra uma suruba que nem aquela que ela tinha feito, e que eu tinha ficado de água na boca. Quem sabe o Davi num tava lá também e eu conseguia mamar na rola dele? Mas ao mesmo tempo tinha o meu medo de dar o cú. Puta que pariu, seria hoje? Fiquei com uma cara de sapeca na hora, que ela notou, mas também fiquei caladinha, com um calor danado no peito, e uma vontade de sair correndo de lá que só se comparava com a vontade de segurar num pau de macho de novo.

Subimos e entramos direto. A porta tava só encostada e a sala do apartamento era enorme. Tinha uns 4 ambientes diferentes, nenhum deles com tv, mas todos com um jogo de sofás e um deles com mesa de jantar, e mais um bar completo, com balcão e um móvel enorme com garrafas e copos de tudo quanto é tipo. Eu fiquei muito espantada. Aquela sala devia ser maior do que o apartamento da minha Avó inteiro! Tava tudo meio escuro, com cortinas fechadas nas janelas, que eram toda uma parede da sala. Só umas luzes vermelhas, perto do bar, tavam acesas. De lá veio o Carlo, só de calção de surfista, que tava calor, com aquele tom de pele moreno jambo lindo, e aquele corpão todo. Ele tava rindo e devia tá numa bronha lenta, porque já tava de barraca armada. Falou "Oi Glorinha, oi Nandinho, tá calor pra caralho, né?". E a Glorinha se aproximou e eles se beijaram com uma fome de dar à gua na boca. Era bonito de ver aquele beijo de língua e o agarramento.

Eles, se comendo com a boca, se sentaram num sofá grandão, que só o assento já era maior do que a minha cama e quase tão largo quanto ela, e eu sentei numa poltrona de frente pra eles, que me ignoravam legal. Não sabia se o Davi vinha, e se vinha sozinho ou com mais alguém. Comecei a ficar com o toquinho duro vendo o beijo deles, o ar de entrega e de paixão da Glorinha, as mãos bobas dos dois correndo os corpos, e abracei as pernas em cima da poltrona pra não aparecer minha barraca no moleton. Glorinha já tinha tirado a blusa e tava só de espartilho e mini-saia por cima das meias e cinta-liga. O Carlo começou a lhe dar chupões no pescoço, enquanto ela enfiava a mão no short, agarrando sua piroca. O sarro foi esquentando ainda mais, e mais um pouco ela levantou e tirou a saia e a calcinha falando "Aí! Que calor! Nossa! Tira a roupa também, Nanda!". Ela não costumava me chamar assim, e de qualquer maneira eu tava congelada de vergonha na poltorna e só fiz que não com a cabeça.

Carlo de olhos apertadinhos na penumbra, muito lindo, também tirou o calção, e vi sua jeba pela primeira vez. Era maior do que qualquer uma que tinha visto, e da grossura de uma linquiça calabresa, com uns 17 cm mais ou menos, acompanhada de um saco enorme e cabeludão. Eles se beijaram de novo, agora em pé, com ela se esfregando na pica dele, mas ele logo sentou de novo no sofá, agarrou o bundão da Glorinha com uma mão, puxando ela, e com a outra enfiou pelo menos uns dois dedos na bucetona de minha amiga, e começou um entra e sai que devia tá muito fácil, porque eu sabia que a Glorinha, a essa hora, já devia tá muito ensopada de tesão. Ela gemia e gemia, muito alto, e só então me preocupei se não tinha mais alguém naquele apartamento enorme, mas acho que não tinha não.

Glorinha foi ajoelhando devagar no assento do sofá de couro, com as pernas meio abertas e perto do Carlo, falando com a voz meio agoniada pra ele não parar as dedadas, e o beijou de novo, de cima pra baixo, esfregando o peito dele com a mão. Carlo se punhetava lentamente, e parou pra puxar essa mão da Glorinha pra sua pica, onde ela assumiu o trabalho. A cena era do caralho, e como eles não me olhavam mesmo, fiquei mais à vontade e tirei o moleton, ficando de camiseta, meias e calcinha, e comecei a carinhar meu toquinho, durinho e já um pouquinho babado, por cima das rendinhas da calcinha. O agarramento continuava, e Glorinha, ainda com os dedos do Carlo trabalhando sua xana, desceu lambendo o peito suado de seu macho e logo abocanhou inteiro o pau dele, até o talo.

Aquilo me espantou, porque o pau dele não era pequeno, mas mesmo assim sumiu todo na boca dela. Ela o engolia até a garganta com a maior facilidade. Logo tirou e começou um boquete com muita fome, olhando pra mim de lado, com o rosto inchado de felicidade. Carlo jogou a cabeça pra trás e gemia alto. Não via mais seu rosto. Glorinha ora babava os ovos de Carlo, molhando aquele tufo de pentelhos pretos, ora voltava prum entra e sai frenético na rola dele, enquanto carinhava os ovos molhados e cabeludos. Os dois foram acelerando os movimentos, e os gemidos cresceram e cresceram, até que, com um grito animal dele, deu pra ver seu pau ficar superduro na hora em que despejava um monte de porra na boca dela, e ela, gemendo alto de boca ocupada num "hum, hum" maluco, e rebolando cada vez mais rápido, gozou com porra e caralho na boca e se sacudindo toda nos dedos do Carlo.

Glorinha pulou do sofá de boca cheia, e veio direto pra mim. Me beijou segurando minha cabeça com as duas mãos, passando um monte de porra pra minha boca e engolindo o resto dizendo que era dela. Pude sentir o gosto forte e doce da porra do Carlo, diferente e gostosa. Ela beliscou meu peitinho esquerdo com força e falou: "Vai se acostumando com o gosto que hoje você só saí daqui arrombada."

bonecanadja@hotmail.com

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Comentários

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muito bem escrito... já tou com o pau babando...

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Agora sim sei que vem coisa boa por aí.

Até aqui o conjunto da obra vale 10

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HUUMMM. Brigada, WW. Você foi muito elegante nos elogios, e vou me empenhar. Beijos.

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Voce e muito criativa, e escreve bem. E uma satisfacao cada vez que vejo uma continuacao da sua estoria. Continua.

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