4 - Glorinha, puta e gente boa

Um conto erótico de Nadja Cigana
Categoria: Homossexual
Contém 2030 palavras
Data: 08/06/2010 10:15:10

4 - Glorinha, puta e gente boa

Quase toda tarde eu esperava o Elton em casa. Quando sacava que naquela tarde minha avó não ia sair eu o esperava na escadaria e falava que não ia dar. Às vezes ele ia embora, e eu voltava pra casa aporrinhada da vida, mas às vezes a gente procurava um canto qualquer meio escondido, e sarrava um pouco. Comecei a aprender a chupar um pau com o dele. Depois daquele dia, na minha cama, ele nem falava em me comer, só queria saber de gozar na minha boca, e eu adorava quando ele gozava. Até hoje ainda acho que é uma das melhores sensações do mundo você chupar um caralho, sentir o quanto ele tá duro por você, e curtir até o momento em que você sente ele inchar e endurecer mais ainda, as veias pularem, e você sente direitinho os jatos de porra subirem pelo pau e explodirem na tua boca! É ma-ra-vi-lho-so!

Mas a gente se escondia mesmo. Eu não queria que nos vissem, e ele muito menos ainda queria ser visto comigo. E quando a gente se pegava fora de casa ele era muito diferente comigo. Se fazia de macho, durão, não me beijava, e só eu é que pegava no pau dele e o chupava. Pra mim tava ótimo, que era o que eu queria mesmo. Mas era muito diferente de quando a gente tava no quarto, onde ele era até carinhoso comigo, me beijava, me chupava o toquinho, lambia meu cuzinho (comecei a lavar bem, mas ainda não sabia lavar por dentro) e até tíhamos feito um 69, com ele gozando na minha boca e eu gozando assim que senti a porra dele, e a gente se beijando com as porras na boca. Desse jeito, ou com ele me punhetando, cheguei a gozar umas 3 ou 4 vezes, com Elton, mas em geral era só ele que gozava e ia embora, e eu me punhetava depois, lembrando. Depois, com o comportamento dele muito diferente na frente dos outros, principalmente na escola, aquilo começou a me incomodar. Mas na época eu só queria saber dele, só pensava no pau dele, a cada momento na aula, só imaginava ele gozando na minha boca, o cheiro da porra dele, de seu suor depois do futebol com os colegas, seus cabelos. Tava fissurada mesmo, e a cada dia queria mais.

Bem, minha avó já tinha visto o Elton ir lá em casa, já tinha visto ele sair do meu quarto de pau duro, e já tinha conversado com a Ceição. E uma professora minha, de Artes, também conversou com ela sobre meu comportamento na escola, e me parece, hoje olhando pra trás, que foi um papo mais pra legal do que pra preconceito. Enfim, ela já sabia de tudo, e começou a querer conversar comigo. Eu sei que ela tinha a melhor das intenções, mas corria dela como o diabo da cruz. Morria de medo de conversar com minha avó e assumir tudo. Foi então que ela fez algo que só fui saber muito tempo depois, e que adorei. Minha avó me deu uma amiga.

Glorinha era filha de uma amiga da minha avó que morava no pé da favela da Santo Amaro, na Glória, mas trabalhava de costureira em Copacabana, e então estudava na mesma escola que eu, um ano na minha frente. Eu era mais amiguinha da Rita, que era tão puta quanto a Glorinha. e muito amiga dela. As duas até dividiam o mesmo macho, o Carlo Romano, um garoto moreno, cabelos encaracolados, forte, bonito, grande, um tesão! Rita falava que o Carlo tinha tirado o cabaço das duas, e que namorava uma menininha virgem, boba e endinheirada, da Miguel Lemos, mas que sempre que quisesse ela e Glorinha continuariam dando para ele, pois ele era muito gostoso. Na época em que Glorinha se aproximou de mim, a pedido da minha avó, a gente se falava na escola mas eu tinha me afastado da Rita, porque descobrira que ela e o Carlo fumavam muita maconha, e eu ainda morria de medo disso. Rita era muito bonita, muito branca, de olhos azuis, magrinha, rosto fino, cabelos muito pretos e escorridos, lisos naturalmente. Parecia um anjo, mas era uma puta. Já Glorinha não.

Glorinha, aos 16, já era um tesão completo. Somos amigas até hoje, mas não nos vemos há anos. Ela é mulata clara, cabelos cheios, sempre muito bem tratados, e sempre teve coxas grossas e um bundão maravilhosos. Já tinha seios grandes e um pouquinho caídos, nariz um pouquinho arrebitado e uns lábios carnudos que tiravam os meninos do sério. Mas Glorinha, acima de tudo, tinha e tem os olhos castanho-esverdeados lindos e com um olhar de bem, embora bastante sacana. A gente olha prá ela e sabe que é uma pessoa do bem, diferente da Rita, que mesmo muito linda sabe fazer maior cara de cobra.

A Glorinha começou a ser minha amiga, sentar comigo, conversar, e às vezes ela me dava maior mole e queria me beijar. Era minha avó que tava dando uma graninha por mês pra ela fazer isso, mas tem duas coisas sobre isso. A primeira é que só fui saber muitos anos depois. A segunda é que realmente rolou uma amizade entre a gente, e acho que nós duas gastávamos a grana da minha avó em nossas coisas de menina. Bem, sobre os beijos, eu achava estranho, mas beijei ela umas duas vezes no Colégio, e ela volta e meia dizia que ia lá em casa à tarde prá gente terminar o que começava com os beijos. Um dia ela foi pra lá comigo, e almoçamos juntas, mas ela foi embora, pelo menos me disse isso e acreditei, e fui tomar banho e esperar o Elton. Depois ela me disse que ficou esperando o Elton na escadaria, e que ia propor a ele uma sacanagem a 3, mas aquele dia ele não apareceu pra ir à praia com a galera. Fui pro meu quarto dizendo que ia dormir, bati uma punheta e tentei mesmo dormir. Pouco depois a Glorinha entrou.

Fiquei com a maior vergonha, porque eu tava com um shortinho branco minúsculo, fino, e ele tava molhado da minha porra. Mas isso atiçou a Glorinha. Ela veio por cima de mim, na cama, se esfregando toda. Eu tinha tesão naqueles peitões, e tava olhando pra eles quando ela começou a me beijar na boca com muita vontade e água na boca. Era muito diferente do beijo do Elton, e dos beijinhos que a gente tinha trocado na escola. Parecia uma coisa suave, como se a boca e o rosto dela fossem tão delicados quanto a cabeça do pau do Elton. Gostei dos beijos e ficamos nos amassando. Ela tirou o uniforme e ficou só de sutiã e calcinha, e voltou a se deitar sobre mim. Sarramos mais, eu já com o toquinho duríssimo, e ela puxou os peitões por cima do sutiã e praticamente enfiou um mamilo na minha boca. Eu mamei que nem um bezerrinho! Adorava aquilo, lembrava os peitos da minha avó, e queria ter dois daqueles pra mim! Glorinha me mandou mamar como se tivesse chupando um caralho, chupando e saindo, chupando e saindo, e eu fiquei mais ouriçada ainda em obedecer e imaginar o caralho-peito.

Depois Glorinha me beijou de novo, e passou a me chupar o peitinho me levando pro paraíso. Perto do dela, naquela época, meu peitinho era peito de homem (hoje é do mesmo tamanho, kkkkk), mas eu já tinha o maior tesão no peito, e sempre imaginava alguém me mamando, mas era a primeira vez. Depois ela tirou minha camisetinha e foi descendo procurando meu pauzinho. Quando tava no meu umbigo, me olhou rindo e falou: "Que cheiro de esporra! Você bateu uma bronha agora mesmo!" "Eu não!", falei morrendo de vergonha. "Bateu sim, não mente que é feio. Deixa que eu vou ver de perto!" "Não!"

Ela, nem aí pra meu não, começou a descer pela minha barriga, desabotoou meu shortinho, me botou com as pernas abertas e a bunda levantada, deitada de barriga pra cima, e começou a virar ele do avesso, tirando: "Que bundão lindo você tem! Quase do tamanho do meu! Fica um tesão com esses shortinhos de menininha!" Aquilo foi me soltando ainda mais e me relaxei todinha. Glorinha me deixou nuazinha e tirou a calcinha também. Voltou pra posição em que tava e começou a cheirar e lamber meu pauzinho, saquinho e virilhas: "Huuum, ainda tem restinho de porra por aqui! Que porrinha gostosa! Será que donde saiu tem mais?" E começou a chupar meu toquinho, colocando ele todo na boca. Não dava pra segurar e chupar, ele era muito pequeno pra isso. Aliás, foi nesse dia que meu toquinho foi batizado com esse apelido, com ela fazendo brincadeirnha infame.

Eu tava gostando, mas tava meio assustadinha. Afinal eu já me via como viadinho, e agora minha nova amiga tava querendo me fazer virar homem? Nunca imaginara aquilo e fiquei meio desnorteada. O toquinho ficava duro, mas só quando tava na boca dela. Umas três vezes ela tentou me dar, tirando da boca e sentando rápido encima do toquinho, mas ele murchava na hora. Não exagero nem um pouco. Me lembro direitinho disso porque isso pra mim foi meio constrangedor. Eu gostava mmuito dela, adorei nosso beijos e sarros, e queria dar prazer pra ela, queria que ela gostasse de dar pra mim. Mas não rolava.

Meio cansada disso Glorinha voltou a se deitar com a cabeça entre minhas pernas, pegou ele, ficou punhetando, me olhou rindo e falou: "É, num tem jeito mesmo. Você gosta é de rola, que nem eu!" Na mesma hora ela percebeu a reação do meu toquinho, e riu disso. Falou: "Peraí que vou dar um jeito em você." Glorinha começou a babar muito meu saquinho e cuzinho, e logo depois começou a me enfiar um dedo. Doía, o dedo dela parecia muito duro, ainda mais com unha grande e tudo, e dor me fazia apertar o cu, e isso fazia doer ainda mais, mas ao mesmo tempo era gostoso. Ela me babou muito, chupava, lambia meus ovinhos, babava o dedo em meu cuzinho, e rodava e enfiava e tirava. Parou de me chupar e começou a falar: "Imagina que é o Elton te metendo, e que não sou eu te chupando, mas você chupando outro cara enquanto teu macho te come e olha! Imagina, sua puta!" E falava outras coisas assim.

Eu me soltei e sem esforço nenhum, naturalmente, comecei a gemer como uma cadela no cio, com voz de menininha sendo muito bem comida. Glorinha voltou a me chupar com uma vontade danada. Era diferenete. Ela não fazia que nem eu vira o Moisés fazer, e nem como eu fazia. Ela fazia com gosto, com um riso de satisfação no canto da boca e com um brilho nos olhos que a tornavam muito bonita nessa hora. Acho que a palavra é essa mesmo. A cena era muito bonita. Ela me olhava com ar de safada. Eu me vi nela, e acho que aprendi direitinho a me soltar e mostrar pra um macho o quanto gosto de ter seu caralho na boca!

Poucos minutos depois eu gozei na boca da Glorinha. Acho que saiu poquinha porra, mas pela primeira vez gritei que nem uma menininha descobrindo o gozo. E foi mesmo a primeira vez que senti prazer intenso em gozar, nem de longe comparado aos gozos das punhetas e aos dois ou tres que tivera com o Elton.

Paramos e ela me perguntou se gostei. Rimos juntas, brincamos, nos beijamos, e logo ela disse que eu estava devendo, mas que ficava pra outro dia. Aquele dia viramos cúmplices de um jeito muito legal. Glorinha gostava de me ensinar a ser menina, e de me contar todas as putarias em que se metia. Com ela aprendi coisas como pintar as unhas, fazer sombrancelhas, combinar roupas, andar de saltos e, muito mais importante, aprendi muito sobre homens e fodas. Foi também Glorinha que plantou a sementinha da dúvida sobre o Elton, e dái eu mesma fui descobrir o quanto ele era babaca.

bonecanadja@hotmail.com

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 13 estrelas.
Incentive Nadja Cigana a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Nadja, gostei do seu conto, boneca. Bjo me liga!

0 0
Foto de perfil genérica

está indo bem... está indo bem... vai mais, vai mais...

0 0
Foto de perfil genérica

Meu Querido! Teus correios têm sido um incentivo pra mim, mas tenha tolerância. Nada se compara a uma boa rola na boca, ou lá atrás, mas tive grandes momentos dividindo um belo macho com amigas, e gostaria de os contar também. Um grande e molhado beijo... lá!

0 0
Foto de perfil genérica

Seja tolerante, gostosão. Dividir um bom macho com outras sempre me fez a cabeça, até hoje, passados já tantos anos.

0 0