Meu amigo me amava - O jogo virou

Um conto erótico de Multiplosex
Categoria: Homossexual
Contém 2110 palavras
Data: 02/05/2010 21:28:28
Assuntos: Gay, Homossexual

Meu Amigo me Amava – O Jogo virou

Qdo vejo o Jhonny ali, preocupado, sofrendo por conta daquele canalha, eu não consigo me conter, não estava acreditando no que meus olhos estavam vendo.

Breno - Não acredito Jhonny, depois de tudo o que o cara te fez leke, de ter te ameaçado, de ter lhe forçado a assumir um segredo seu, vc ainda se preocupa com esse ifeliz, tem pena dele.

Jhonny - Eu não queria cara, mas fazer o que? Não mandamos no coração.

Breno - Mas isso é inadmissível cara, doentio. Cara o Estevão é o pior tipo de pessoa que existe na face da terra, vc não pode ainda nutrir esse tipo de sentimento por ele.

Jhonny - Cara, eu sei, vc tem toda a razão de estar assim... chateado comigo, mas, sei lah.

Ao ver o estado em que o Jhonny estava, tentando se explicar, ao perceber que no meio daquela raiva toda, daquele ódio aparentemente que o Jhonny demonstrava ter pelo Estevão, eu vi ali, naquele momento que a história deles não terminou, percebi que ainda tinha sentimentos ali para serem curados, eu não agüento, perco a linha.

Breno - Agora eu estou entendendo, vc não veio simplesmente pra cá por conta da briga com seu pai, do atrito de vcs, vc decidiu vir aqui pra cara pra fugir de vc mesmo, fugir das investidas do Estevão, por que a qualquer momento vc cederia cara.

Jhonny - Não foi bem assim Breno.

Eu saio do quarto indignado, senti no momento uma mistura de ódio, raiva do Jhonny, não conseguia entender, depois de tudo o que o cara passou nas mãos do Estevão, dele ter o chantageado, ter se casado com sua irmã, sacanear a irmã dele com garotos de programa, o Jhonny um leke inteligente, que em muitos momentos me deu forças, me aconselhou, aquilo na hora foi um choque muito grande pra mim. Bati a porta do quarto e sai, minha mãe, e o Rick já estavam dormindo. Saio pela rua chorando, começo a caminhar, tentando entender, ficando no quarto naquele momento qualquer palavra que eu dissesse ofenderia o Jhonny e tudo o que não queria era ofender o cara que mais força me passa, simplesmente pelo fato de estar perto de mim. Paro na praia, de frente pro mar, eram meia noite e ainda tinham pessoas nos quiosques, o Rio de Janeiro é uma cidade que nunca dorme. Sento na calçada e fico ali admirando o mar, estava reluzente, uma noite de muitas estrelas, o mar agressivo banhava com força as areias da praia. Fico ali tentando me acalmar, encontrar um entendimento. Começo a pensar em tudo, penso nessa trajetória repentina que a vida de todos nós se transformou com a chegada do Estevão, penso no Jhonny ainda amando o canalha. Ate que começo a me enxergar, penso no meu caso com o Pedro, um cara casado, vem na minha mente o dia em que peguei o Pedro comendo aquele cara loiro da boate, as nossas brigas, a tentativa de penetração a força no motel, e o fim de tudo isso, sempre na cama, nossas transas, o descontrole que ele exercia sobre mim. Começo a entender através dos meus exemplos, das minhas atitudes o Jhonny. Quem era eu pra criticá-lo, quem sou eu pra julga-lo, sendo eu tão fraco, tão impotente sobre os sentimentos como ele.

Depois de um tempo ali, volto caminhando pra casa, ae percebo o qto andei a pé. A volta foi bem mais cansativa. Chego em casa quase 1 da manhã, a porta ficou encostada, entro e tento fazer o mínimo de barulho possível pra não acordar ninguém,qdo abro a porta do quarto vejo o Jhonny sentado na cadeira de rodas, do mesmo jeito de quando havia saído. Pensei em falar mil coisas, mas na hora vendo o lah, aquela cara de criança que ele tem, mas nesse momento triste, fui pra perto dele e lhe dei um forte abraço, como muitas das vezes ele fez comigo, ele me abraça forte e chega a molhar minha camisa com suas lágrimas, estava triste. Começamos a conversar.

Breno - Desculpas cara, sério, desculpas mesmo.

Jhonny - Que isso cara, eu te entendo.

Breno - Quem sou eu cara, pra te julgar, pra te criticar. Olha me perdoe, sou muito infantil as vezes mesmo, e mal agradecido tbm. Olha Deus colocou vc na minha vida, me ajudou tantas vezes, já me viu ae pra baixo, mal, e nunca me criticou, nunca me cobrou nda.

Jhonny - Que isso cara, vc não é infantil não, vc é espontâneo, sincero, natural. Vc é um cara digno.

Breno - Vc que é cara. Depois de tudo o que vc passou, continua sendo um cara íntegro, bom. Olha te admiro muito.

Jhonny - Eu que te admiro cara, tudo o que vc passa na vida, tantos problemas e vc continua levando sua vida ali firmemente, cara queria ser uma fortaleza assim como vc é.

E continuamos ali um a elogiar o outro, até que coloco o Jhonny no colchonete e vou pra beliche dormir, reparo que nesse dia ele não fez o ritual de segurar minha mão na hora de dormir, puxo sua mão e aperto, seguro firme do mesmo jeito que em todas as noites ele faz. Entramos no sono, lah pelas tantas da madruga eu tiro minhas mãos, me viro e dormo. Logo amanhece, me levanto, ainda meio bêbado de sono, mais tinha que iniciar minha rotina. O Jhonny ali dormindo igual um anjo serenamente, tento fazer o mínimo de barulho possível para não acorda-lo. Tomo banho, café e corro pra não perder o ônibus, até que chegando próximo ao ponto vejo o carro do Pedro, vou até o carro, então ele me pede pra entrar, fico meio que em silencio, ele tbm não fala nda, ligo o carro e vai em direção ao escritório. Até que ele para numa rua antes de chegar ao quarteirão de onde trabalhamos e vira pra mim, o encaro, olho pra aqueles olhos expressivos dele, fazia um tempo que não ficávamos assim, só os dois, senti na hora algo muito forte no meu peito, mas me controlei.

Pedro - E então cara, consegui digerir o que aconteceu ontem, caiu a ficha?

Breno - Nem acredito, na boa bem estou acreditando ainda. O cara está agora nas nossas mãos.

Pedro - Isso mesmo leke, o jogo agora virou, agora a presa é ele e nós somos os caçadores.

Breno - Mas o que vc pretende fazer agora. Vai ameaça-lo, vai mostrar o dvd pra ele?

Pedro - Não vamos fazer nda cara, ele quem vai fazer.

Breno - Como assim? Não estou entendendo mais nda.

Pedro - Cara, relaxa, vamos dar corda pra ele, ver até onde ele vai. Deixa ele pensar que ainda domina toda a situação.

Breno - Mas depois de tudo o que fizemos, o Gileno.

Pedr o - Leke vc é muito ansioso, olha vamos esperar o momento certo e dar o xeque mate no filho da puta. Mas não queria falar apenas isso com vc, quero falar outra coisa.

Breno - Cara se for o que estou pensando na boa, sério mesmo.

Tento abrir a porta do carro pra sair, mais ele havia travado. Segura no meu braço e me pede pra ficar calmo.

Pedro - Breno na boa, tem vezes que dá vontade de te socar cara, porra muleke nervosinho, estressado. Vc é mito alterado cara.

Breno - Se eu sou alterado, estressado nervoso, vc vive me perturbando por que, vive me cercando, me esquece então, me deixa em paz.

Pedro - Simplesmente não faço isso por que não consigo, por que mesmo vc não merecendo seu muleke abusado eu gosto de vc, eu te amo.

Breno - Por favor Pedro, agora que parece termos eliminado um grande problemas das nossas vidas: as ameaças do Estevão, vamos cada um seguir sua vida, na boa, sem brigas, sem problemas. Olha posso continuar sendo seu amigo de trabalho, mas só isso.

Pedro - Não gosto de vc como amigo leke, tu sabe, bem que eu queria, mais te amo cara, te desejo. Sou sincero.

Breno - Mas eu não cara, eu não te amo, eu não gosto de vc, dá pra entender.

Pedro - Gosta do Jhony neh?

Breno - Nem de vc, nem do Jhonny, cara não gosto de ninguém, nem de mim eu gosto saca?

O Pedro me agarra, me dá um beijo na boca que na hora fico meio zonzo, no fundo estava com saudades daquela boca, daquele beijo, qdo consigo me recuperar lhe dou maior tapão na cara, o rosto dele fica vermelho na hora, ele me olha, depois que eu fiz que pensei, aquilo me matou, ele me olhou, reparei que seus olhos encheram de lagrimas,fiquei mal. Ele não fala nda, peço desculpas.

Breno - Porra cara ta vendo o que vc me obriga a fazer. Porra sempre assim.

Começo a chorar no carro, ele me abraça, tenta me consolar, de início meio que me esquivo mais depois acabo cedendo. Não falamos nda, ficamos por uns instantes ali, até que percebo que o pessoal começam a chegar no trabalho saio do carro, o Pedro dá um tempinho depois vem chegando tbm. O dia de trabalho é normal, aquela correria, até que dá a hora do almoço, decido ir pra casa, queria falar com o Jhonny, o Pedro me leva, diz que tbm queria falar com o Jhonny a respeito de ontem, da gravação e do novo plano, aceito a carona pow qto mais economizar melhor e fui.

Chegando em casa percebemos que o carro do Estevão estava na calçada, em frente a casa do Jhonny. Notamos que somente D. Nuancy estava em casa, a Estela tinha saído, seu Henrique no trabalho, na minha casa não tinha ninguém ainda, o Rick semrpe chegava a tarde e minha mãe estava no trabalho tbm. Reparo que a porta de caas está entre aberta, entro rápido, qdo escuto da sala a conversa, vou direto pro quarto qdo abro a porta quase caio pra trás, estava lah o Jhonny e o Estevão, eu não estava acreditando naquilo na ousadia dele.

Breno - O que esse cara está fazendo aqui em casa Jhonny?

Jhonny - Ele entrou cara, pensei que fosse o Rick, ele empurrou a porta, me puxou pra vá.

Breno - O que vc quer cara, sai daqui, sai daqui agora seu filho da puta.

Estevão - Olha como vc fala rapazinho. Perdeu a noção do perigo foi? Pensa bem, se esqueceu da foto.

Jhonny - Estevão por favor sai daqui cara, anda.

Logo entra o Pedro, que se altera também com o abuso e a petulância do Estevão, que estava se sentindo um pavão na minha casa, todo dono de si.

Pedro - Sai da casa do Breno cara, anda, ou vc quer que eu te tire a força.

Estevão - Olha só, até o machinho do Breno veio, ou o macho é o Breno e a fêmea é vc Pedrinho, derrepente cansou de fingir ser o macho pra esposa e pra pequena Luana, ae resolveu virar putinha neh.

Qdo o Estevão fala isso o Pedro não se controla e vai pra cima do Estevão, dá maior soco na cara dele que cai no chão por conta da violência da porrada que pega em cheio na sua casa. Qdo ele se levanta percebemos que sua boca está sangrando. O Jhonny fica nervoso com a situação.

Jhonny - Sai daqui estevão, sai seu desgraçado, sai.

Estevão - Olha rapaz hoje mesmo, hoje mesmo a sua esposa vai ver a foto, a foto sua e o viadinho do Breno aos beijos, vcs não perdem por esperar. A mais a tardinha Breno virei eu mesmo, aqui nesta casa, falar pro Rick e pra simpática Dona Zilda que o filhinho dela querido, o Breninho é gay, GOSTA DE HOMEM, É AMANTE DE UM CARA CASADO. Vou acabar com vcs.

Breno - Seu canalha, sai da minha casa, sai.

Fico cego de ódio na hora, vou pra cima do Estevão, possuído, naquele momento tinha saído de mim,ele acerta em cheio um soco na minha cara que caio no chão com tudo. o Pedro toma as dores, e começam a se embolar no chão, tudo isso acontecendo ali, no meu quarto, até que o Jhonny liga o nootbook e começamos a ouvir os gemidos do Estevão e o Gileno, o Jhonny colocou no média player a foda deles, o Estevão que neste momento estava ali a brigar com o Pedro, para, qdo eu pego o nootbook e mostro pra ele as imagens, o cara fica vermelho feito tomate, não acredita.

Na surpresa do Estevão ao se ver ali numa situação constrangedora na minha casa, no meu quarto

Continua...

Galera, só tenho a agradecer, muito obrigado por tudo, mande-me e-mails, comente, aguardo vcs. Forte Abço, Breno

Multiplosex@hotmail.com

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Comentários

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MUITO BOM!!!!!!!

REALMENTE SUA HISTÓRIA É ÓTIMA!!!!!

PARBÉNSSSSSSS!!!!!!!

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EMOCIONANTE...parabéns.........continue publicando!!!!

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bastante emoçao mesmo adorei kda momento

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Cada vez melhor...... vc quer é que a gente que lemos os seus contos imfarte? muita emoção....!

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