De uma simples amizade - Final

Um conto erótico de amigas
Categoria: Homossexual
Contém 1752 palavras
Data: 27/03/2010 16:37:09

_ Fale minha filha o que é?

Então ela virou pra mim e perguntou:

_ Você conta de você e eu conto de mim ou conta tudo junto

_ fala tudo junto

E minha tia perguntou novamente

_ Fale

_ Seguinte a Bruna ta namorando a Aline e eu to grávida

Assim que ela disse isso, virou um auê na mesa, todo mundo querendo explicações e tudo mais, então nos levantamos e fomos pra o quarto e disse que quando se acalmassem poderíamos conversar mais calmamente.

Ao chegarmos no Quarto a gente não sabia se riamos ou chorávamos, por que a cara de espanto deles foi demais, logo após o termino conturbado do almoço, minha mãe foi no meu quarto pediu pra Carol sair, porque queria falar comigo e a mãe da Carol queria falar com ela, assim que a Carol saiu minha mãe já começou com o piti, de como eu foi acontecer uma coisa dessas, onde ela tinha errado na minha educação, sabe né essas coisas que a maioria das mães falam pra não aceitar a filha como ela é, ou aceitar a condição sexual, enfim depois que ela parou de falar um monte eu disse:

_ O que vai fazer? Me botar pra fora de casa por amar, e esse amor aos seus olhos é errado, pois pra mim não é, e você como minha mãe deveria me apoiar e me aceitar do jeito que sou, e não dar um piti desses, além do mais é a Aline a pessoa que você conhece e adora, não teria pessoa melhor ou teria?

_ Que tal um homem?

_ Com homem nenhum eu sinto o prazer que sinto quando estou com a Aline

_ Mais por que isso minha filha, isso é errado, é anti-cristo, você que sempre foi uma menina que participa da igreja, faz uma porção de coisas lá.

_ Por acaso vou pro inferno por amar?

_ Minha filha..

_ Mãe, o importante não é a minha felicidade? Então é com a Aline que ela está e com mais ninguém, se vou pro inferno quando morrer por causa disso, pelo menos vou saber que fiz o que quis e vivi minha vida sem medo do fim, vivi apenas cada momento e vivi feliz vivi com quem estava minha felicidade. Se Deus vai me condenar por amar eu aceito a condenação

_ E se eu te proibir de sair deste quarto, te proibir de ver a Aline?

_ A sra. Não faria isso, pois sei que não tem nada contra isso, e só quer minha felicidade e o melhor pra mim, e sabe também que a minha felicidade está com quem aos olhos da sociedade e de Deus é errado mais pra mim é o certo, é a pessoa que eu amo, a pessoa que eu sinto prazer em beijar, em abraçar, em estar perto, ela me completa em todos os sentidos, e se a sra. não for capaz de aceitar a minha condição e a pessoa que amo, então isso não é uma família, pois família é aquela que aceita seus familiares independente de tudo inclusive de condição sexual.

_ Ta bom, mais quero conversar com as duas

_ A sra. é a melhor mãe do mundo e sempre soube que não ia se opor contra isso

No quarto da Carol....

_Grávida?

_Sim mãe, Grávida, foi sem querer e na hora do vamos ver os dois estávamos sem camisinha.

_ E ta aí o resultado não é D. Caroline

_ Eu falei pra Bruna que vou abortar

Ao dizer isso só sentiu o tapa que a mãe dera no rosto, ainda com o rosto ardendo disse:

_ Eu não quero estragar minha vida por causa dessa criança

_ Pensasse nisso antes de fazer a besteira, você vai ter essa criança sim

_ EU NÃO VOU TER CRIANÇA NENHUMA – gritou Carol. Nisso a mãe dela se estressou e foi partir pra cima dela, ao ver o que a mãe ia fazer saiu correndo do quarto, passando pela sala e indo em direção a porta da rua, ao sair correndo pelo portão não viu que estava vindo um carro em alta velocidade, e ao atravessar a rua o carro a atropelou, o motorista nem se importou e foi embora deixando Carol caída e toda machucada no meio da rua. Ao sair de casa atrás da Carol a mãe viu o estado da filha e começou a gritar e quando deu por si estavam todos os vizinhos em volta de Carol e a ambulância já estava a caminho.

Após Carol ir pro hospital, eu liguei pra Aline e contei tudo o que tinha acontecido na hora do almoço e do acidente.

Ao saber do acidente Aline se desesperou e disse que iria até o hospital até por que tinha que falar comigo ao chegar no hospital a Aline me contou que o pai dela tinha decidido mandar ela pra casa de uma tia que mora longe, para que tirasse essa idéia da cabeça. E ela sem opção teve que acatar, mais que precisava falar comigo antes porque tava com uma idéia na cabeça. Eu concordei e combinamos de nos encontrar em uma sorveteria, ao chegar a Aline já estava la, ao sentar ela me disse:

_ você teria coragem de fugir comigo?

_ que isso ta maluca?!

_ eu não vo morar com a minha tia, e eu quero ficar com você, se eu for morar com a minha eu fico sem você.

_ eu também quero ficar com você, mais fugir? Pra onde?

_ então eu conversei com um primo meu ele falo que se quisermos podemos ir pro RJ até darmos um jeito, ele falo que não conta pra ninguém

_ e se descobrirem?

_ quando descobrirem eu já vou ser de maior e você também, quero ver quem nos obriga a voltar, vamos meu amor, te garanto que pode dar certo, se não der a gente volta

_ ta bom, já que planejou tudo, não custa tentarmos né?!

_ eu te amo sabia meu amor

_eu também minha linda

Após algumas horas foi descoberto que a Carol havia perdido a criança para a tristeza e alivio de todos

E após quase um mês chegou o dia que marcamos de fugir, fugiríamos de madrugada para ninguém perceber.Apesar de eu estar triste em trair a confiança da minha mãe já q ela estava do meu lado, eu estava decidida a ir e em breve manteria contato com eles, isso se me perdoassem. Deixei um bilhete de despedida e fui.

Durante a viagem ficamos conversando e trocando caricias, falávamos sobre como seria e o que faríamos pra viver, então Aline disse que o primo já estava com isso planejado, ele pretendia investir em uma micro-empresa e que com todos juntos teria condições sim de ir pra frente, não pararíamos de estudar nos formaríamos e como estava no plano das duas faríamos faculdade.

Ao chegarmos lá estava o primo dela na rodoviária, ele era moreno, um corpo sarado, cabelo preto com luzes enfim, até que era bonito.

Ao chegarmos ele disse que teria que sair mais que voltava ao final da tarde, assim ficaríamos até mais a vontade, enquanto arrumávamos nossas coisas começamos a conversar sobre a vez que transamos, nem havíamos conversado disso na época mais agora que surgiu o assunto, perguntei o que ela tinha achado, se faltou algo, enfim coisas do tipo e com a conversa as duas foram ficando exitadas, nisso começamos a nos beijar, um beijo que começou calmo foi ficando mais ousado e quando vimos estávamos na cama sem roupa e ficávamos sussurrando coisas no ouvido: você é gostosa, ou vem minha putinha.

Eu já não estava mais molhada, estava encharcada, então coloquei minha mão na buceta dela e comecei a acariciar levemente e as vezes precionava, praticamente masturbando ela, enquanto ela beijava meu pescoço, meu colo e meus seios, então a virei e comecei a beijar e lamber seus seios, quando cheguei na buceta senti aquele cheiro e gosto que sentia falta, comecei a lamber e a chupar quando vi que ela estava prestes a gozar então coloquei dois dedos fazendo ela gozar mais rápido e mais duradouramente, ao ver que ela estava meio exausta resolvi deixar ela descansar apenas deitei ao seu lado e fiquei dando beijinhos nela, quando melhorou quis me retribuir, mais disse que não, hoje ela só receberia prazer. Ficamos mais um tempo deitadas e depois fomos tomar banho e preparar a janta.

E assim foi seguindo a vida durante um tempo, até uns dias que as duas vimos que a vida não era aquele conto de fadas, ou do jeito que sonhávamos de morar juntas e ficarmos juntas pra sempre, vimos que não existe o pra sempre e que o amanhã é algo incerto, devemos fazer tudo o que queremos na vida sem medo do amanhã, às vezes as decisões que tomamos são as certas às vezes não, no nosso caso apenas vimos que não daríamos certo juntas e que seria melhor continuarmos nossas vidas cada uma pra um lado, no inicio foi doloroso e choramos muito, mais a vida continua não podemos nos prender a amores e nem devemos deixar de amar apenas saber amar e não amar com loucura e achar que tudo é pra sempre, o pra sempre só é pra sempre enquanto durar.

Ela continuou la no Rio, eu voltei pra minha cidade, pedi perdão a minha família que me aceitaram de braços abertos. E ela também pediu perdão os pais a perdoram e deixaram que ela continuasse sua vida la.

Ainda conversávamos por telefone ou MSN porém foi ficando cada vez mais sem assunto, então fomos nos afastando cada vez mais.

Esse conto não foi bem um conto erótico, tem algumas partes picantes sim, mais o fundamental era mostrar que muitas vezes vivemos em na fantasia mais nem por isso devemos deixar de sonhar e amar, todo amor tem sofrimentos e nada é eterno, devemos saber lidar com isso, apesar das duas não ficarem juntas no final o que eu quis mostrar é que a vida é cheia de reviravolta, o que hoje esta bem amanhã pode não estar, nunca tenha certeza de nada, porque tudo pode mudar. O amor nos traz sofrimentos sim, mais nem por isso devemos deixar de amar

“Apesar de todo o desencanto, eu não desisto de amar” – Barão vermelho

Sei que foi demorado pra a história estar completa, peço desculpas, mais ai está.

MSN: alindaagata@hotmail.com

Só mulheres

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive nizinha a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Nossa Tava tão lindo a história pena qe chegou ao fim desse jeito...

0 0