O fã-clube - Parte II

Um conto erótico de Adam Carter
Categoria: Heterossexual
Contém 3484 palavras
Data: 26/02/2010 08:12:00
Última revisão: 12/03/2010 16:36:43
Assuntos: Heterossexual

PARTE II

Do livro de notas de Adam Carter

Anotações sobre a primeira reunião do Fã-Clube.

Em nosso último encontro, fizemos um pacto de segredo e batizamos nosso projeto de O FÃ-CLUBE. Após a saída marcamos uma reunião para após 3 dias, no mesmo local, as 21 horas.

No dia e local marcado, as 20h55min, Tony é o primeiro a chegar. Sentou-se no sofá, serviu-se de bebida e aguardou a chegadas dos outros. Aproximadamente 10 minutos depois, Roger e Leo chegaram juntos, e depois de algumas doses de uísque, todos nos sentamos no velho sofá da sala para iniciar nossa reunião.

O primeiro assunto da pauta seria em relação aos nossos nomes. A partir de agora, toda e qualquer referência a nós, seria feita através de nossas profissões. Eu, Carter, “o escritor”. Tony, o ajudante de pedreiro, apenas “o ajudante”. Roger “o homem dos imóveis” e Leo “o contador”.

O contador pediu a palavra e disse que na última reunião estava meio embriagado, e que sua decisão teria sido equivocada, pois na verdade nunca teria coragem de seqüestrar uma mulher contra sua vontade, e que depois de são, pensou bem no assunto e viu que se tratava de uma loucura. Estava assim pedindo dispensa do Fã-Clube.

O ajudante pediu a palavra, e com a feição severa, dizendo ao Contador que ele era um covarde. Lembrou-o do pacto de segredo que fizemos, e que ele não poderia deixar o clube sem comprometer os outros. O plano nunca daria certo se ele soubesse de nossas intenções e não participasse delas. As duras críticas do ajudante causaram medo no contador, mas ele ainda estava irredutível.

Decidi tomar a palavra.

“Leo”, disse eu... “Você não disse que faria qualquer coisa para ter aquela mulher? A partir do momento que ela descobrir que fizemos isso para ter sua companhia, isso não se tornará mais um seqüestro. Ela ficará de livre e espontânea vontade. Se ela não quiser, será devolvida à sua vida, e tudo voltará ao normal. Ana Clara almeja por homens normais que a tragam à felicidade, a alegria de se sentir desejada... Você não quer ser um destes homens? Se deixarmos você sair, e formos adiante com o plano, e daqui alguns meses você nos encontrar e souber que deu tudo certo, não vai ficar frustrado de não ter tentado? Pense nisso, meu caro...”

O contador pensou em minhas palavras, e encorajado pelo homem dos imóveis e pelo ajudante, concordou que iria seguir adiante.

Outro assunto colocado em pauta era que, a partir de agora, sempre que nos referíssemos a Ana Clara Leffers, seria por “objeto”.

O meu plano inicial foi descartado. Teríamos de traçar um novo plano, com novas datas, novas diretrizes.

Apresentei aos membros um novo recorte de jornal que dizia sobre uma folga que o objeto tiraria para visitar seus pais num país distante. O tal recesso do objeto se daria daqui dois meses, portanto, não teria compromissos de carreira, logo, se o plano fosse executado nesta data, não dariam por falta dela.

Todos concordaram, e a provável data ficou estipulada.

Também discutimos sobre a rotina do objeto. Todos queriam ter certeza das atividades do objeto pela manhã. Decidimos que fixaríamos um ponto de observação dois dias por semana. O contador e o homens do imóveis, que dispunham de melhores horários, fariam a observação durante uma hora no período da manhã. Eu e o ajudante faríamos durante a tarde.

Expliquei a eles qual era o ponto que eu utilizava para minhas observações em meu solitário e primeiro plano: uma colina atrás do condomínio que o objeto morava. Todos concordaram que usaríamos o mesmo posto para observação.

O homem dos imóveis levantou a questão de para onde levaríamos ela se o plano desse certo. Ninguém se manifestou. O próprio homem dos imóveis disse que tinha algo em mente.

Contou-nos que um casal de estrangeiros, já idosos, construiu um chalé em meio às colinas de Nova União, cidade da grande Belo Horizonte, para viverem em meio à natureza. Mas, a esposa do senhor adoeceu vindo a falecer, o que desgostou o velho homem daquele local. Procurou o homem dos imóveis, colocando a área para venda.

Por se tratar de um local de difícil acesso, região montanhosa, sem infra-estrutura como água e luz, nunca ninguém havia se interessado pela propriedade. Disse que havia ido lá uma vez, e que era o local ideal.

Naquela semana, o homem dos imóveis e o ajudante ficaram de ir até o local e nos trazer informações mais detalhadas.

Marcamos nossa próxima reunião para daqui a sete dias, neste mesmo local.

Final da reunião.

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Do livro de notas de Adam Carter

Anotações sobre a segunda reunião do Fã-Clube.

No local, data e horário marcado, todos pontualmente estavam.

Trouxe do mercado para aquele dia duas garrafas de uísque, dois fardos de latas de cerveja e petiscos de presunto e queijo.

Alimentamos-nos, bebemos um pouco e demos inicio a nossa segunda reunião do Fã-Clube.

O homem dos imóveis e o contador nos apresentaram seus relatórios de duas manhãs de observação do posto pré-definido.

Segredados entre as colinas, de posse binóculos, nos informaram que nas duas oportunidades, o objeto, como eu havia relatado, fez suas caminhadas matinais as 07h00min pontualmente. Percorreu o trecho por cinco vezes, sendo que as 07h30min a governanta se apresentou ao portão, sendo recepcionada pelo objeto, que continuou sua caminhada por mais 30 minutos, depois recolhendo-se para o interior da morada.

As 08h25min adentrou ao portão um carro de luxo, o que, deduziram ser o empresário. As 09h30min o objeto sai de casa no citado carro. As 10h00min deixaram o posto de observação.

Eu e o ajudante também apresentamos nossos relatórios das duas noites do posto de observação.

Por volta de 21h00min o objeto retorna à sua casa. A casa permanece de luzes acesas até 23h45min, até que se apaga quase que totalmente, só permanecendo acesas as luzes do jardim, varanda e apenas uma luz interna.

Concluímos que a observação noturna é desnecessária para a continuação do nosso plano.

O ajudante e o homem dos imóveis narraram sua ida até o chalé mencionado na última reunião.

Na ida pegaram um grande congestionamento na rodovia que liga Belo Horizonte até Nova União, demorando cerca de 2 horas para fazer o percurso. Adentraram na zona rural da cidade até que as propriedades foram ficando para trás, transitando por uma estrada estreita esburacada e cercada de mata fechada. Em certo ponto a Belina do homem dos imóveis não mais conseguiu vencer a estrada. Até aquele ponto já tinha se passado 35 minutos de Nova União. Andaram cerca de 1 hora a pé por uma trilha até que chegaram ao chalé.

A casa é um chalé de madeira com dois pavimentos. No primeiro piso há um hall grande, dividido entre sala e cozinha, separados por um balcão passa-pratos. Há um banheiro na parte inferior, e uma dispensa. Há uma porta que dá acesso à garagem, que cabe apenas um carro.

Na sala há uma escada de madeira que leva ao segundo piso, também em madeira. Há três quartos na parte superior. Dois quartos menores com um banheiro externo e outro quarto maior, com um banheiro interno. Todos os quartos têm janelas, mas não possuem grades. Todas as portas têm fechaduras, mas só a do quarto grande com banheiro possui as chaves.

Todo o chalé está empoeirado e sujo.

Do lado de fora, protegido por um abrigo, há um pequeno gerador a diesel que fornece energia para o chalé. Atrás da casa, há um poço.

Relatou o ajudante que o gerador está enferrujado, mas pode ser consertado. As bombas do poço estão com a fiação oxidada, mas facilmente pode substituí-las.

O homem dos imóveis comentou que a grama em volta da propriedade está alta, e precisa ser aparada, mas que não há local que seja mais conveniente para a execução do plano.

O ajudante considerou que, para a eficácia do plano, precisaríamos de um veículo que transpusesse com facilidade o trecho que foram a pé, cerca de 3 km. Só o homem dos imóveis e o contador possuíam carros, mas a participação de seus veículos pessoais estava descartada.

O ajudante nos informou que numa das regiões que trabalhou havia um ferro-velho, e que lá havia um velho veículo à venda. Tratava-se de uma pick-up Willis a gasolina bem deteriorada pelo tempo, mas que possuía tração nas quatro rodas. Disse que, quando morava no Paraná, era um veículo muito utilizado nas lavouras, e conhecia bem da mecânica do mesmo. Acreditava que, com cerca de R$ 500,00 poderia comprar o veículo, e com mais R$ 500,00 o faria funcionar para o que era destinado.

Ficou acordado que cada um de nós colaboraria com R$ 250,00 para a compra do veículo. Ninguém se opôs.

O homem dos imóveis também ressaltou a questão do transporte do objeto até o ponto em que a pick-up Willis os levaria. Ninguém poderia fazer isto com o carro particular, pois levantaria suspeitas.

O ajudante disse que também se encarregaria disto, no momento certo.

Naquela semana não houve observações na residência do objeto.

Marcamos de ir todos ao chalé no próximo domingo, pois eu haveria de estar de folga. Levaríamos instrumentos necessários para limpar e consertar o chalé.

Nossa próxima reunião ficaria para uma semana, agora, no escritório do contador.

Final da reunião.

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Domingo, Carter estava parado em frente ao conjunto de prédios onde morava. Um carro se aproximou. Nele havia três homens: Tony, Roger e Leo. Carter adentrou ao carro sentando-se no banco de trás, com Leo.

Com o trânsito vazio, em cerca de 35 minutos chegaram até Nova União. Passaram pela cidade e se dirigiram à zona rural, onde trafegaram por cerca de 20 minutos até o ponto em que o carro de Roger não mais vencia os obstáculos da estrada esburacada entre a mata.

Desceram, e carregando instrumentos de jardinagem, limpeza, ferramentas e um galão de combustível, caminharam por cerca de uma hora pela trilha que dava acesso ao chalé.

Ao chegarem ao chalé, Carter sentiu o clima úmido que pairava. A propriedade era cercada de mata nativa.

Durante o domingo, Carter e Roger concentraram-se na limpeza do quintal, e no corte do mato e grama. Leo encarregou-se da limpeza interna e Tony fez com que o gerador e as bombas do poço funcionassem. Como havia trazido pouco óleo diesel, foi o suficiente para ter certeza do funcionamento.

Antes que escurecesse, pegaram o caminho de volta até o carro de Roger, retornando às suas casas e rotinas.

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Do livro de notas de Adam Carter

Anotações sobre a terceira reunião do Fã-Clube

Tomei dois ônibus até chegar à periferia da cidade, no citado endereço, onde ficava localizado o escritório do contador. Encontrei-me de frente a um prédio antigo, de 03 andares, fachada mal pintada, onde havia uma porta com lances de escada e muitas portas.

Uma das portas, no terceiro andar, havia a escrita na porta: “Leo Brunner – Contador”. Adentrei a porta, e lá estavam os outros três, sentados em volta da mesa do contador.

Puxei a cadeira que estava reservada para mim, e fomos logo à reunião.

O homem dos imóveis e o ajudante narraram mais dias de observações do posto. O objeto cumpria a risca seu ritual matinal de caminhada.

O ajudante nos comunicou que havia adquirido a pick-up Willis, e que estava quase pronta para ser utilizada. Também novamente ressaltou que precisaríamos de outro veículo para conduzir o objeto até o ponto em que seria utilizada a pick-up. Disse que no mesmo ferro-velho onde comprou a pick-up havia uma velha fiorino furgão, daquele tipo Fiat 147 com baú, a venda, com 10 anos de documentos vencidos.

Disse que ofereceu ao proprietário do ferro-velho uma televisão 20 polegas e um aparelho de DVD em troca do veículo. O homem prontamente aceitou.

Ressaltou o ajudante que precisaria levar a pick-up para o ponto rapidamente, pois não tinha como esconder dois veículos na sua residência sem levantar suspeita. Todos concordaram que, na próxima semana o homem dos imóveis e o ajudante levariam a pick-up já consertada ao ponto.

O ajudante pediu nova colaboração financeira para consertar o novo veículo. Desta vez, o valor seria de R$ 150,00 para cada membro. Todos concordaram.

Apresentei um novo recorte de jornal em que dizia que o objeto havia antecipado suas férias em 15 dias. Era o momento de se apressar.

Faltavam detalhes do plano...

Com base em todos os relatos dos dias de observação da casa do objeto, começamos a traçar o plano definitivo.

A entrada do condomínio que o objeto morava era controlada por uma portaria. Havia uma entrada social, para proprietários e visitantes, e outra, mais ao fundo para empregados e fornecedores de bens e serviços.

O contador nos informou que esteve circulando as redondezas do condomínio com seu carro, discretamente. Pode observar que havia, aos fundos do condomínio, um trecho de cerca, que dava para um local ermo, não habitado e pouco circulado. Ficou estabelecido que iríamos cortar aquela cerca e entrar com o veículo por aquele ponto.

Para que o veículo não chamasse a atenção enquanto transitasse pelo condomínio, sugeri que pintássemos alguma insígnia em sua lateral. O homem dos imóveis sugeriu que fizéssemos um adesivo com os dizeres “FC Jardinagem”, o que foi aprovado por todos.

O ajudante disse que possuía alguns macacões azuis marinho, roupas de trabalho dele, e que cederia para cada um de nós para que fosse dada mais credibilidade ao falso carro de jardinagem. Todos deveriam usar bonés para evitar o reconhecimento.

O homem dos imóveis sugeriu que mudássemos nossas aparências daqui até a execução do plano. Ele deixaria a barba, cabelo e bigode crescerem. O contador, disse que providenciaria um bigode falso e uma peruca. O ajudante também deixaria a barba crescer. Eu usaria óculos, pintaria o cabelo e usaria bigode postiço.

Uniformizados, com o carro caracterizado, adentraríamos ao condomínio pela falha na cerca, transitando até a rua sem saída, que dava acesso a residência do objeto, por volta das 06h45min. O ajudante pularia o muro, e providenciaria a destranca do portão.

O contador colocaria o veículo de marcha ré dentro da propriedade do objeto. O ajudante e o homem dos imóveis ficariam escondidos dentro do furgão, enquanto eu fingiria estar cortando grama, até que o objeto, em sua primeira caminhada fosse me questionar. Então, o homem dos imóveis e o ajudante sairiam de dentro do furgão, imobilizariam o objeto, aplicando substancia num pano para que ela perdesse os sentidos, colocando-a para dentro do furgão.

O contador passaria para o lado do carona, o homem dos imóveis tomaria a direção e eu ficaria no furgão com o objeto. O veículo seria retirado para o lado de fora da propriedade, enquanto o ajudante fecharia o portão por dentro, trancando-o novamente, assim podendo pular para o lado de fora, adentrando ao furgão em minha companhia e do objeto.

O plano estava traçado.

Naquela semana o ajudante e o homem dos imóveis levariam a pick-up Willis até o ponto nas colinas de Nova União, e também alguns litros de combustível para a pick-up e o gerador. O ajudante também se comprometeu a terminar o conserto da Fiorino Furgão e colar o adesivo em sua lateral.

Eu traçaria uma lista de utensílios para levar para o chalé, e cada um deveria pensar numa boa desculpa para ausentar-se duas semanas.

Nova reunião marcada para daqui uma semana, no apartamento do escritor.

Final da reunião.

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Durante toda noite Tony trabalhou na manutenção da fiorino furgão. Numa borracharia da cidade, comprou por R$ 90,00 4 pneus usados com câmara, que instalou no veículo.

Com bicarbonato de sódio e água, conseguiu recuperar a bateria da fiorino, fazendo com que ela conseguisse dar a partida sem maiores problemas.

Roger, Leo e Tony, munidos de estopas e massa de polir, conseguiram fixar a cor bege na lataria da fiorino. Com massa plástica e retoques de tinta, Tony tapou os buracos de ferrugem.

Com extrema habilidade, Tony repintou as placas do veículo para evitar ser parado pela polícia por este motivo, já que o documento estava vencido.

Enfim, a fiorino furgão estava pronta para o uso qual era destinada.

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Carter apresentou-se ao trabalho de manhã. Após o dia de trabalho, adentrou a sala de seu gerente pedindo-lhe que lhe desse três semanas de férias, pois precisava visitar um parente moribundo que vivia em São Paulo. Como havia de fato férias vencidas, seu gerente não pestanejou.

Roger comunicou a sua esposa que teria que ir a um congresso de corretores de imóveis para aprender novas técnicas de venda. Há muito tempo sua esposa queria visitar sua mãe no interior, e disse ele que ela poderia ir com os filhos. Portanto, não teve problemas em relação a isso.

Para seu patrão, Roger disse que iria viajar com a família para descansar um pouco e retornar com novo fulgor as vendas. Como ele nunca havia tirado férias, e seu vínculo era de corretor, sua empresa não criou maiores problemas.

Leo comunicou sua esposa que iria participar de um curso de ciências contábeis, buscando se adequar as novas tendências, e o que o curso teria duração de duas semanas. Como nunca deu motivos para que sua esposa desconfiasse, ela também não lhe causou problemas.

Tony procurou seu patrão dizendo que precisava ir ao Paraná visitar sua mãe que estava muito doente. Como ainda estavam trabalhando na reforma da casa do Sr. Mendes, e diante dos constantes pedidos da Sra. Mendes para a demissão de Tony, seu patrão achou por bem que ele fosse, mas sem receber salário algum nos dias de folga.

Assim, todos estavam disponíveis para a consumação daquilo que no momento era o desejo de suas vidas.

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Do livro de notas de Adam Carter

Anotações sobre a quarta reunião do Fã-Clube

Local: Apartamento do escritor, 20:00 horas.

Todos nós estivemos ocupados nos últimos dias preparando nossa magnífica viagem ao objeto de nosso desejo.

O homem dos imóveis estava já com bastante barba e bigode. O ajudante também quase não era reconhecível se comparado a primeira vez que nos vimos. Eu já não disponho de muita barba e bigode, logo, já havia providenciado meus apetrechos falsos, assim como o contador.

O ajudante e o homem dos imóveis foram até o chalé durante esse tempo em que não mais nos reunimos. Levaram a pick-up Willis e abriram uma pequena clareira na mata para escondê-la, estacionando-a ali e depois a cobrindo com uma lona revestida com alguns galhos e folhas. Disseram que era imperceptível a presença de um veículo ali para um olhar menos atento.

Também salientaram que o outro veículo, a fiorino furgão estava pronta, com todos os detalhes, inclusive os adesivos de jardinagem. Disseram que ficou tão realista que dava a pensar que de fato era mesmo de uma companhia de jardinagem.

Na visita do ajudante e do homem dos imóveis ao chalé, providenciaram tábuas pregadas nas janelas do quarto destinado ao objeto. Também reforçaram a fechadura da porta do mesmo quarto.

Providenciei alguns utensílios domésticos e mantimento para que o homem dos imóveis e o ajudante levassem ao chalé. O contador também enviou alguns mantimentos que havia comprado e guardado em seu escritório.

Fui até uma loja de ofertas e comprei lençóis, toalhas e algumas singelas roupas para o objeto. Enviei num pacote fechado para que o homem dos imóveis e o ajudante levassem em sua ida ao chalé.

O contador providenciou uma pequena televisão portátil para que fosse levada ao chalé, e o ajudante se encarregou de improvisar uma antena para que pudéssemos ter acesso ao noticiário, e ver se falavam alguma coisa sobre o provável sumiço do objeto.

Cerca de 300 litros de óleo diesel foram levados para o funcionamento do gerador, e 80 litros de gasolina para a pick-up Willis.

Cada um de nós enviou ao chalé coisas que achavam importantes para nossa estadia de duas semanas. O ajudante e o homem dos imóveis levaram alguns fardos de bebidas.

Estava tudo pronto.

Esta seria nossa última reunião antes da execução do plano. Debatemos exaustivamente a função de cada um no plano, repassamos todos os pontos. Depois de tudo acertado, brindamos regados a uísque, o sucesso daquilo que estávamos planejando há tanto tempo.

Faltavam apenas dois dias para a data combinada.

Continua...

(Conto escrito por Adam Carter - Leiam outros contos publicados clicando no nome do autor)

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Comentários

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Assim não dá! Dessa vez você abusou. Preciasava mesmo DETALHAR TANTO o plano para sequestrar Ana Clara??? O capítulo ficou só nisso...

Mas serviu para atiçar ainda mais minha curiosidade.

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