Mysteries of Destiny - Parte 18

Um conto erótico de Ghost Opera
Categoria: Homossexual
Contém 925 palavras
Data: 23/02/2010 20:04:22

CapDificil decisão.

Paula entrou no apartamento e se jogou no sofá... Estava deveras exausta, de tudo, de ser a vitima, de sempre se jogar nos braços de Tarine, de sempre ser a unica á ceder. cansou...

- Chega! Basta. Que se dane... - Disse alto jogando uma almofada ao chão.

Levantou se foi até á sacada, queria tomar um ar, precisava de um vento fresco... Precisava mesmo era esquecer Tarine. Debruçou se sobre o para peito e deixou se levar pela brisa do Rio.. Lá em baixo as pessoas andando, despreocupadas. Como podiam ser tão felizes? Se dentro de si tudo era tão confuso... Tudo parecia não ter sentido. Aonde estava a felicidade? Em quem? Por que sua vida tinha que ser assim? Por que tinha que sofrer tanto?

Secou as lágrimas que já caiam abundantemente, e voltou para o sofá. Novamente Tarine em seus pensamentos... Tentou desviá-los em vão...

- Preciso te esquecer Tarine... Preciso... Nem que tenha que fugir, ir pra bem longe...- Disse pra si mesma.

Olhou para a mesa de centro, uma correspondencia. Há dias não as abria. Aproximou se dos envelopes, pegou alguns analisou, abriu os, leu. Um envelope da França... Era sua mãe. Abriu, sentro do envelope um cartão postal. Foto do Arco do Triunfo. Atrás, assim escrito:

"Filha, estou com muitas saudades suas.

Resolvi te mandar esse cartão postal e uma foto minha que está junto.

Te amo.

De sua mãe querida."

Ficou feliz em ler, pelo menos algo pra lhe deixar feliz. A Mãe de Paula, Magda, havia se mudado para a França desde que seu pai morreu há cinco anos atrás. Fugiu da solidão, de seus problemas, Paula a julgou por isso, a odiou, não entendeu sues motivos, ao invez de ficar e encarar os problemas, preferiu fugir. Agora a entendia. Se arrependia de não lhe ter ajudado a superar, ou pelo menos aceitado sua decisões, era o minimo á fazer, mas preferiu se afastar, odiar... se viu na quase mesma situação... Estava fugindo de Tarine, de seus sentimento.

Olhou para o telefone por um instante, a luz de NOVA MENSAGEM estava piscando. Levantou se e foi até ele. Apertou o botão...

"Você tem duas novas mensagens"

" Alô... Filha? Você está ai? Estou preocupada com você meu amor. Tive um sonho estranho esta noite. Sabe o quanto eu acredito em minha intuição não sabe? Filha, coisas ruins estão para acontecer... Eu não posso esperar mais Paula. Você não me atende, não responde meus e-mails, minhas cartas... Filha está na hora de esquecer o passado... Pense nisso"

"Mensagem apagada."

"Você tem uma nova mensagem"

"Filha, sou eu de novo. Olha, já que você é teimosa, eu vou ser também. Comprei passagens de ida e volta para você, só assim pra você vir me visitar. Te enviei no e-mail a confirmação de ocmpra... Há e são para esta semana viu... Sábado. Espero que venha mesmo. Pense bem."

O coração de Paula agora já não era todo calmo... Pulava, saltitava em seu peito... Sua mãe sabia mesmo das coisas... Sempre soube... Nunca pode lhe esconder nada. E agora, precisava tanto dela. Precisava tanto fugir de tudo. decidiu pensar sobre tudo isso ao longo da semana.

No escritório de Tarine, Sexta - feira.

- Gabrielle, fique tranquila, vai dar tudo certo. Já está tudo programado, não se preocupe. Agora vai descansar porque amanhã é o grande dia. - Disse Tarine ao telefone.

Depois do inesperado beijo entre ambas ficaram ainda mais próximas, mas nada que ultrapassasse os limites da amizade. Passaram a conversar mais, e sobre seus sentimentos. Tarine confessou á Gabrielle o que sentia por Paula. Eram mais que confidentes, se tronaram melhores amigas. E todas aslembranças viraram motivo de risadas.

Esbutou batidas na porta e viu Paula entrar. Ficou muda..

- Tarine? Hey... - Disse Gabrielle do outro lado da linha tentando chamar sua atenção.

- Gabrielle... Preciso desligar. Depois nos falamos. - Disse deixando aparecer na voz a sua falta de ar.

- É ela? Tarine? Responde... Olha lá o que vai fazer heim... Cuidado pra não magoá-la mais ainda... Vou esperar sua ligação... Tchau. - Disse desligando o telefone.

Paula desfarçou o incimodo e se aproximou da mesa de Tarine com um papel nas maos.

- Não vou demorar muito, pode continuar sua conversa intima. - Disse Paula lhe estendendo o papel. Como se prevesse o que Tarine lhe perguntaria foi logo disendo - Esta é uma declaração contendo minha renuncia á parte da sociedade na empresa. Está assinado e reconhecido, meu advogado vai cuidar do restan...- Foi interrompida.

- O quê? - Perguntou Tarine.

- Isso mesmo que você ouviu. Estarei viajando para França amanhã á tarde, e pretendo deixar claro que não quero mais fazer parte desta sociedade. - Disse Paula, já se movendo para sair da sala.

- Paula... Eu não entendo... Por que iso agora? - Perguntou Tarine.

- Já está decidido Tarine. Te agradeço por tudo que vivemos até hoje. Inclusive... O fato de ter me mostrado o quanto me enganei todos esses anos. - Viu a feição do rosto de Tarine mudar, supos que ela pensava se tratar da sua decepção com ela. Completou... - Me refiro ao fato de ter me ensinado a felicidade, e que ela não encontrarei em nenhum homem.

Tarine ficou boquiaberta, não pode crer em seus ouvidos. Sua voz sumiu, quis impedí-la, quis pedir para que ficasse, mas julgou inutil, preferiu não recuperar nenhum fio de voz.

Sentindo a dor do silencio de Tarine, Paula interpretuo o pior: "Ela não se importa se eu for..."

- Adeus Tarine. - Foi a ultima coisa que Tarine ouviu de Paula naquele dia.

Paula fechou a porta atras de si.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Ghost Opera a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários