Nina e a convidada - 1ª parte

Um conto erótico de Marido da Nina
Categoria: Grupal
Contém 1497 palavras
Data: 19/02/2010 12:27:20
Assuntos: Bi-feminino, Grupal

Nina e eu passeávamos pelo shopping quando nos deparamos com uma bela vitrine de uma loja de lingeries. Entramos e fomos atendidos por uma mulher bonita, elegante, cerca de 38 anos, muito simpática, que parecia ser a dona (ou gerente) do local. A loja era bem sofisticada e, talvez por isso, estivesse vazia neste momento. Nina escolheu algumas peças para provar e encaminhou-se ao reservado, de onde, pouco depois, me chamou para opinar sobre o modelo. Aprovei de imediato, pois se tratava de um conjunto extremamente sensual, semi-transparente, que a deixou tremendamente sexy.

A mulher da loja, que se chamava Regina, também elogiou a escolha e disse que havia caído como uma luva no belo corpo da Nina. Aproveitou e lhe entregou mais dois ou três conjuntos, falando que eram novidades e que ela achava que ficariam bem na minha mulher. As duas conversavam animadamente enquanto Nina provava as lingeries, sendo que Regina não se cansava de elogiar a sua beleza. Tanto que Nina se aproximou de mim, após concluir as provas e sussurrou no meu ouvido: “amor, esta mulher está me dando mole, de tanto que me olha, elogia e sorri focando os meus olhos”. Enquanto esperava o fechamento da conta e os embrulhos das compras, Regina nos ofereceu um café ou chá, que agradecemos, mas devido ao forte calor daquele dia, preferíamos terminar a tarde bebendo algo mais gelado num happy hour. Aproveitamos e perguntamos se naquele shopping havia algum bom local para isso. E Regina respondeu que sim, no andar de cima tinha um maravilhoso bar, com piano e um serviço perfeito, onde inclusive ela costumava passar após sair da loja. Elogiou tanto o tal bar que resolvemos seguir até lá, não sem antes agradecer a adorável acolhida que ela nos brindou, e ainda falei: “quem sabe se não nos encontramos depois no bar que vc nos indicou? Será um prazer tomar um drink com uma pessoa tão gentil e simpática”, emendei. Ela ficou surpresa, mas não disfarçou a alegria com o convite e aceitou, dizendo que como o movimento estava fraco, deixaria sua ajudante cuidando da loja.

No bar, pedimos bebidas e conversamos sobre coisas várias até que o assunto encaminhou-se para a surpresa dela em ver um casal com tanta afinidade como nós, onde o marido acompanhava a esposa com prazer e ainda incentivava nas escolhas, o que era difícil de encontrar nos dias atuais. Eu falei que era um felizardo em ter a Nina, uma mulher dedicada, parceira e cúmplice. Esta palavra parece que atingiu nossa nova amiga em cheio, pois ela disse eu isso parecia um sonho, pois o que não existia entre os casais era cumplicidade. Logo estávamos comentando abertamente sobre as relações e tocando em assuntos mais íntimos. Ela confessou que se sentia meio à margem da sociedade, porque as pessoas ou eram muito bitoladas, ou então vulgares, que não sabiam comportar-se conforme sua vontade sem agredir aos outros. Bem, o "prato" estava servido......para bom entendedor meia palavra bastava. Ela contou que era separada, que seu ex jamais a tratou como uma fêmea, e que se ressentia disso, pois era difícil encontrar homens com H maiúsculo hoje em dia. Disse que adoraria ter amigos com a cabeça aberta como nós. Então Nina, já mais desinibida pelas taças de champagne que tomávamos, falou que tinha gostado muito dela e que se ela quisesse seria nossa convidada para sair outro dia. Eu perguntei se ela só dedicava atenção ao seu trabalho ou também tinha seus momentos de relax, ao que ela respondeu que poderia sair sempre que quisesse, pois tinha uma sócia na loja. Terminamos combinando que ligaríamos para combinar algo. Na despedida, senti que ela abraçou a Nina tocando todo o seu corpo no dela que retribuiu no ato. O clima estava montado.

Dois dias depois, certos que a Regina queria muito mais do uma simples amizade, lançamos uma isca: a convidamos para um final de semana no chalé que reservamos numa pousada na serra, em Canela (bem próximo de P. Alegre), pois o tempo estava meio frio e seria uma oportunidade agradável de estarmos juntos em um lugar longe das correrias do dia a dia. Ela aceitou, demonstrando alegria. No dia combinado, fomos buscá-la em casa. A viagem correu tranqüila, chegamos e enquanto desfazíamos as malas, o funcionário da pousada acendia o fogo na lareira, que ficava em frente a dois grandes sofás com um enorme tapete de pele de ovelha no chão.

Pedi uns petiscos, uma garrafa de vinho tinto e sentamos no chão, junto à mesa de centro. Liguei o som escolhendo um CD de música calma, ambiente acolhedor e em seguida estávamos conversando e brincando como velhos amigos. Nina e Regina, sentadas lado a lado no tapete, riam alegres e ofereciam pedaçinhos de queijo uma na boca da outra, enquanto eu cuidava para não deixar nenhuma taça vazia....

Numa destas, perguntei à nossa convidada se faltava algo e ela respondeu com um sorriso que estava tudo perfeito, que nós dois éramos divinos e que ela estava adorando......Então, pedi espaço e sentei-me entre as duas no tapete, falando que estava enciumado com a troca de cochichos ao pé do ouvido que faziam, servi mais vinho, e abraçando minha mulher, dei-lhe um beijo delicado, porém bem safado. Vi que a Regina olhou invejosa neste momento. Aos poucos fui avançando até que disse me sentir um Deus abençoado, pois estava ao lado de duas belas mulheres, num recanto confortável, em frente à lareira, e que melhor do que isso só "dois disso", brinquei. Beijei Nina de leve, dei outro beijo no rosto da Regina, as abracei agradecendo a elas por este momento único. Rimos muitoeu peguei as mãos das duas, a direta da Nina e a esquerda da Regina, dizendo que elas tinham muitas coisas em comum, que além do charme e da beleza, possuíam mãos bonitas e bem cuidadas. Segurando as mãos coloquei uma por sobre a outra e perguntei: “quem acha que tem a mais bonita?” Óbvio que cada uma respondeu que era a da outra. “Empate!” gritei eu, gargalhando.... “mas como vamos desempatar este jogo? Meninas, me deem idéias!”....Como não falaram nada, eu disse: “Já sei, quero ver os pés!! Descalcem as meias de lã que quero ver quem tem o mais atraente”.....Peguei um de cada lado e os coloquei sobre meu colo, dizendo: “hummmm, para mim ambos são perfeitos. O que vc acha,meu amor?” Nina disse que o pé da Regina era lindo e sensual que já havia notado isso no outro dia, lá no shopping. Então quebrei definitivamente o gelo e disse: “Ponto para Regina....vc venceu!!!!” E falei para a minha Nina, sorrindo: “amor, reconheça a vitória dela e beije seus pés, como faz um bom perdedor”......Nina pegou delicadamente o pé da convidada, o levou até os lábios e passou a língua bem de leve sobre o peito, descendo até os dedos. Colocando um a um na boca e lambeu-os de forma sensual e erótica.....Regina amoleceu....Peguei a mão da Nina e encostei na boca da Regina fazendo um sutil sinal com a cabeça, piscando o olho para que ela retribuísse o carinho. Assim o fez.....em segundos estavam ambas elétricas, tremulas, ansiosas, com os corações batendo fortes e descompassados. Delicadamente aproximei as cabeças das duas em direção uma da outra as deixando as bocas separadas por milímetros. Elas se olharam, dei mais um leve impulso e os lábios se juntaram no primeiro beijo. Com agilidade e cuidado, me esgueirei saindo do meio das duas para deixá-las mais próximas.....diminuí o som, apaguei a lâmpada de um abajur deixando só a luz da lareira iluminando o cenário....era lindo, pois elas agora estavam se pegando com carinho, mas de forma selvagem....Saí silenciosamente da sala e retornei com uma garrafa de champagne e três taças na mão (que já havia solicitado ao garçon e guardei no frigobar do quarto). Servi e coloquei uma taça na mão de cada uma, erguendo um brinde suave, dizendo: “ao primeiro beijo da minha Nina e da nossa (frisando o "nossa") Regina, nesta noite linda e sublime”.

Elas levantaram suas taças, sorriram e brindaram junto comigo.

Logo começou a tocar uma música que eu havia escolhido, bem romântica, e desafiei: “quero ver vcs duas dançando....quero ver quem guiará quem....vamos meninas”.....

Elas levantaram sorrindo, tímidas e ansiosas, se abraçaram, olhos nos olhos, e começaram uma dança sensual, com os corpos enroscados, carícias nos cabelos, lábios nos lábios, que durou mais de meia hora. Tive a sensação de que as duas haviam chegado ao ápice da excitação, abraçadas se tocando com desejo.

Interrompi aquele momento mágico, as convidando para sair e jantar fora, num restaurante super charmoso que conhecia na cidade. Elas pareceram não acreditar que eu desmancharia aquele encanto, e eu emendei: “meus amores, agora vcs já estão conectadas....vamos devagar, deixem o desejo crescer.....o final de semana apenas está iniciando......eu cuidarei muito bem de vcs”......

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