Algarve - Parte 1

Um conto erótico de GossipBoy
Categoria: Homossexual
Contém 3186 palavras
Data: 29/12/2009 19:41:39
Última revisão: 31/12/2009 15:02:45

Hoje vou postar a primeira parte do conto "ALGARVE".

Descobra como termina a história, baixando o conto completo:

www.4shared.com/file/d573839/ALGARVE.html

Pode ver o video oficial deste conto em: www.youtube.com/watch?v=L9Q6vl9SEaY

A capa do conto em: www.4shared.com/file/f8ed457a/algarve3.htmlALGARVE

PREFÁCIO

Depois da corrida desenfreada, eu mal conseguia conter a respiração.

Quando vi o que estava a ver, os meus olhos ficaram vidrados, hipnotizados.

A cena que via através da abertura da porta bloqueou-me os pensamentos, pelo que não consegui seguir em frente. Nem falar. Nem gritar. Nem fugir dali.

Aqueles dois corpos despidos e unidos, movendo-se em conjunto, como duas serpentes enroladas uma na outra, não deram por mim. Pelo menos, por enquanto.

Se fossem pessoas desconhecidas, talvez eu tivesse ignorado, fugido a sete pés. Mas o facto de conhecer aqueles rostos que se beijavam foi o que me imobilizou por completo.

Eu fiquei ali, atónito, boquiaberto, com os olhos abertos de incredulidade.

Foi então que uma emoção, que eu desconhecia até então, percorreu o meu corpo. E eu avancei para dentro do quarto.

CAPÍTULO UM

À medida que o carro percorria as ruas que eu conhecia, senti que estava onde pertencia. No meio de uma rotunda, o carro virou para a direcção para onde apontava um letreiro, com a linda palavra que eu adorava. “ALBUFEIRA”

O nome daquele sítio era, para mim, sinónimo de aventura e felicidade.

Olhando através do vidro na parte traseira do carro, eu vi o jogo de cores da paisagem algarvia que sempre me deixava admirado, apesar de já o conhecer.

O céu azul limpo. As casas brancas, a terra avermelhada. E as pessoas, como se fizessem parte da paisagem, como se pertencessem aos edifícios, com as suas peles escuras, bronzeadas, lindas.

E depois havia os intrusos, os que tornavam a paisagem mais irregular, como nódoas num pano branco. Aqui e ali, o verde de uma árvore. E as peles claras e sardentas denunciavam os estrangeiros que aproveitavam os últimos dias do mês de Agosto, antes do regresso à rotina.

Pressionei o botão ao meu lado e abri o vidro, sentindo o ar do Algarve a entrar-me pelas narinas, a mistura entre a frescura do mar e o calor da terra. A doçura daquela atmosfera surpreendia-me sempre que voltava ali, apesar de a recordar dos tempos ali passados, há anos. Muito antes dos meus quase-17 anos, que estavam apenas a dois dias de distância.

Deixei de apreciar a paisagem quando o carro parou.

– Miguel!

Depois de pagar ao motorista, virei-me na direcção de onde me tinham chamado. E foi então que o revi. O meu primo Tiago estava muito mais alto que eu: parecia ter pelo menos mais cinco anos que eu, e não apenas dois. Reparei que estava mudado, para melhor. Mas os seus olhos pequenos tinham o mesmo brilho negro de antes, na sua face de feições suaves.

Como estava sem camisola, pude ver a cor da sua pele: apesar de ele estar ali há apenas três dias, eu era capaz de o confundir com qualquer algarvio.

Tiago aproximou-se de mim e agarrou-me com os seus braços masculinos. Os lábios do meu primo foram de encontro aos meus enquanto ele me apertava. Este era o nosso cumprimento especial; sempre tínhamos partilhado muito mais que brincadeiras de infância. Desde cedo que eu soube o que era ser homossexual, graças ao exemplo do meu primo mais velho. Desde cedo que eu soube que era como ele.

Deixei o meu espanto começar a conversa.

– Estás muito diferente… para melhor claro!

Rimo-nos um para o outro, ainda agarrados, cercados pelas casas brancas, iguais entre si. De repente, ele largou-me, mexendo-se depressa como se tivesse saído de uma hipnose.

– Vá, temos de levar as tuas malas. Tens de conhecer o apartamento.

Depois de sorrir para ele, olhei para o meu lado esquerdo, de onde vinha o som das ondas do mar a deslizar com calma pela areia. Vi a longínqua linha do horizonte, o mar e o céu se confundem. Fechei os olhos e cheirei o ar salgado e marinho. Não tive dúvidas. Aquele era o meu AlgarveVoltei a cuspir a água cheia de espuma que tinha na boca, deixando-a cair pelos canos do lavatório. Depois, levantei a cabeça e olhei-me ao espelho, verificando se os dentes estavam bem lavados.

Os meus caracóis castanho-claros estavam compridos e caíam-me sobre a testa, mas não o suficiente para esconder os meus olhos. Lembrei-me que a cor incerta dos meus olhos, algures entre o azul e o verde, era a única coisa de que realmente gostava na minha cara.

– Como é que disseste que ele se chama? – Retomei a conversa com o meu primo, que estava noutra divisão do apartamento. Invejei-o. Chegara três dias antes de mim e já tinha feito a sua conquista.

– Chama-se André. – Respondeu a voz dele, talvez vinda da sala, aproximando-se a cada sílaba. Quando reparei, ele estava à minha frente, à entrada do WC. – Mas não te preocupes, primo. Não te vou deixar sem que arranjes alguém esta noite.

Eu olhei para o sorriso animador dele.

– Deixa lá. O apartamento não dá paraLevei o copo à boca e deixei a bebida entrar, sentindo o calor do álcool a fluir pela garganta. Fechei os olhos por um instante, ouvindo apenas a música que obrigava as pessoas a conversarem cada vez mais alto.

Quando abri os olhos, observei com atenção o cenário. Enquanto as pessoas dançavam, conversavam, bebiam, naquele espaço ao ar livre, as luzes coloridas acompanhavam o ritmo da música. A luz pálida da lua cheia estava reflectida na água da piscina.

Os reflexos difusos da água iluminavam um rapaz, bem mais velho que eu. Ele estava completamente vestido de branco, cintilando com as luzes. No preciso instante em que eu o vi, ele estava a virar costas para mim. Mas algo me deu a impressão que ele estava a olhar na minha direcção, mesmo antes de desviar o olhar.

Vi o meu primo Tiago a aproximar-se. Com ele, vinha um rapaz, bonito, mais velho que ele. Um sorriso de esperança cobriu a minha cara. Ele tinha dito: “Não te vou deixar sem que arranjes alguém esta noite”. Era aquele rapaz que me estava destinado?

A voz alegre de Tiago esforçou-se para vencer o barulho da música.

– Quero que conheças uma pessoa. – Ele sorriu-me, olhando para o rapaz que vinha com ele. Nós sorrimos um para o outro. – Este é o André.

O desapontamento fez o sorriso desaparecer da minha cara. Mas quando Tiago beijou André na boca – poupando as palavras “este é o meu novo namorado” – lembrei-me que era suposto ser educado e voltei a curvar os lábios.

Reparei melhor em André, quando ele me cumprimentou com a mão. Ele tinha mais do que vinte anos, talvez perto dos vinte e cinco. Tinha uns olhos castanhos e o seu cabelo era um misto entre loiro e ruivo. Invejei novamente a sorte do meu primo.

– André, este é o Miguel, o meu primo. Ele também vem do Porto, onde está a estudar… qualquer coisa desinteressante. – Informou Tiago, divertido.

Eu fiz uma cara rabugenta.

– Ciências da comunicação. E não é desinteressante. Pelo menos, não é tão monótono como praticar surf todos os dias pelas praias de Cascais.

Enquanto Tiago se ria, eu ouvi pela primeira vez a voz de André. Era uma voz calma e pausada. Suave.

– Sei de um rapaz que gostava de te conhecer melhor. – A frase dirigia-se a mim. Ele apontou com o dedo para um rapaz de cabelo curto, escuro, espetado.

Tinha surgido a minha esperança de não acabar aquela noite sozinho– É claro que não é tão quente como no interior… mas a praia compensa.

O rapaz praticamente falava sozinho, pois eu não estava propriamente atento à sua opinião sobre o clima algarvio. Os seus cabelos espetados davam-lhe um ar felino, em conjunto com as feições angulosas.

Eis o que sabia sobre ele…

Chamava-se David e, segundo ele, era nome para ser pronunciado à inglesa. Ele era filho de portugueses, emigrantes em Londres. Reparei que ele falava as duas línguas com uma perfeição admirável. Os pais continuavam em Londres, mas David e o irmão mais velho, que se chamava Christian, moravam ambos no Algarve, onde passavam as férias da sua infância. David tinha um apartamento no centro da cidade, o seu irmão tinha uma casa na praia.

E era tudo o que eu sabia. Depois disto, a conversa tinha-se tornado num ensaio sobre o clima do Sul de Portugal.

David sorriu para mim.

– Vou buscar mais bebidas.

Ele levantou-se – estávamos sentados a uma mesa do jardim – e deixou-me ali. Eu fiquei a olhar para o meu copo vazio, distraído. Ouvia, sem dar atenção, a música ensurdecedora, com ritmos de verão.

Depois, um outro som entrou pelos meus ouvidos. Um som diferente. Este era grave, masculino, com uma rouquidão agradável. Era o som de uma voz.

Virei-me para a origem do som quando percebi que essa voz se dirigia a mim. Lá estava ele. Uma mancha branca naquela noite escura. Ao aperceber-me que era o rapaz para quem tinha olhado, há algumas horas atrás, achei estranho não me ter esquecido desse olhar.

Finalmente, a esperança povoou a minha alma e eu não consegui captar a frase completa.

– … e por isso vim perguntar se está tudo bem contigo. – Eu fiquei a olhar para ele, sem responder. Ele sorriu, com carinho. – Está tudo bem contigo?

Eu fiquei mudo. Olhava petrificado para ele, observando a sua cara com feições fortes e masculinas, os seus olhos escuros, o seu cabelo negro e espesso e despenteado…

– S-sim. – Boa, a minha mudez passara a gaguez.

– Eu chamo-me Christian. – Atordoado, demorei um pouco a lembrar-me de onde conhecia aquele nome, enquanto Christian se sentava no lugar que o seu irmão tinha ocupado.

Consegui esboçar um fraco sorriso para aquele rapaz com vinte e poucos anos, a observar-me, enquanto bebia do seu copo e, ao fazê-lo, eu admirava os seus braços magros mas tonificados.

– Miguel. – Disse eu, apresentando-me apenas com uma palavra.

Fiquei com medo que ele desistisse de mim. Afinal, ele tinha dito várias frases e eu limitara-me a usar duas palavras, uma delas gaguejada.

Mas ele não desistiu.

– Ainda não consegui perceber de que cor são os teus olhos.

– N-nem eu.

Ele começava a mover-se, preparando-se para se levantar. Eu pensei mesmo que ele ia embora, até que ele falou mais alto na sua voz rouca e masculina.

– Eu estou farto de estar aqui. Por outro lado, não me apetece ir para casa sozinho.

Finalmente, eu consegui falar sem ser como um atrasado mental.

– Ah, sim? Queres companhia? – Eu era tão idiota. Ele tinha acabado de dizer que não queria estar sozinho, era óbvio que queria companhia. Talvez fosse mesmo melhor eu falar o mínimo possível.

– Sim. Eu tenho uma casa na praia. – Perante o meu silêncio, ele continuou a falar. – E eu queria saber se gostarias de me acompanhar até lá.

Se ele queria fazer-me falar, o facto de ser assim tão directo só tornou as coisas piores para ele. A resposta saiu-me tão rápida que pareceu mal-educada.

– Para quê?

– Para nos conhecermos. Para o que tu quiseres. Para termos companhia. Eu apenas quero a tua companhia.

Ele falava sem hesitar, seguro de si. A minha mente começava a trabalhar, analisando os factos.

Eu, um rapaz pelo menos cinco anos mais velho, uma casa de praia. Avaliei esta combinação, tentando ser racional e impedir o álcool de tomar a decisão por mim.

Eu reconhecia que havia perigo ali. Havia risco. Mas, talvez por ilusão, eu imaginava a casa de praia tão ampla, luminosa e fresca, que o facto de pensar que seria perigosa até parecia ridiculamente estúpido.

Talvez ele fosse sincero. Talvez ele quisesse apenas a minha companhia.

Ou talvez não.

Os acontecimentos que se deram nos dias seguintes nunca me deixaram ter a certeza se ele era sincero ou não. Nunca chegaria a saber se ele tinha mesmo outras intenções… ou se tudo o que veio a acontecer, aconteceu naturalmente, como que destinado.

– Eu… não sei… – Disse eu, depois de ganhar coragem para falar.

No entanto, no meu íntimo, eu sabia. A minha decisão estava tomada desde que o vira pela primeira vez.

CAPÍTULO DOIS

Apesar de ser de noite, dava para perceber que a casa era de uma luminosidade intensa, com as cores brancas a brilhar ao luar, mesmo com as luzes da casa apagadas.

Estávamos sentados no sofá, lado a lado. Eu tinha finalmente conseguido falar qualquer coisa que se aproveitasse, contando curiosidades sobre a minha vida no Porto. Enquanto conversávamos no escuro, observávamos a lua cheia, sobre o mar negro e brilhante, do outro lado da parede envidraçada.

Num momento em que caímos no silêncio, eu reflecti em como nunca esperava que aquela noite tivesse acabado ali, numa casa de branca luminosa e quase transparente. Ri-me para mim mesmo a pensar nisso.

– De que te ris? – Ouvi a voz grave e rouca de Christian perguntar, perto do meu ouvido.

Falávamos em voz baixa, como se a contemplação da beleza do luar não merecesse ser interrompida nem por palavras.

– Eu… não imaginava estar aqui. – Respondi, sorrindo. – Eu achava que esta noite ia ser aborrecida, e acabei numa casa na praia. Numa casa de alguém que nem se quer conhecia… Conseguiste surpreender-me.

Ele sorriu de volta para mim.

– Talvez eu consiga surpreender-te ainda maisSim, ele estava a conseguir surpreender-me cada vez mais. Numa só noite. Uma noite que era tão quente que eu desejei conseguir não respirar, para não ter de suportar aquele ar que parecia abafar-me mesmo quando me enchia os pulmões.

Enquanto caminhávamos, lado a lado, descalços na praia, sentido a areia, iluminada e fina, a deslizar sob os nossos pés, eu tomei o primeiro passo corajoso nessa noite. Afastei a minha mão do meu corpo, deixando-a aproximar-se de Christian.

Ele envolveu a minha mão com a dele, para depois olhar para mim, sorrindo-me com o seu olhar negro.

O som dos nossos passos na areia parou de repente, quando Christian se deteve e ficou a olhar para o mar. E eu parei e fiquei a olhar para ele. Quando desviou o olhar do mar para sorrir para mim, sentou-se na areia e eu coloquei-me ao lado dele.

Num momento estávamos ali, juntos, de mãos dadas, e no instante seguinte, ele tinha largado a minha mão e estava de pé.

– Tenho a certeza que nunca fizeste nada disto lá no Porto. – Disse ele, lançando-me um sorriso malicioso, enquanto deixava o seu corpo livre de toda a roupa.

Ele pousou a camisa e os calções brancos ao meu lado. Eu contemplava o seu corpo elegante e bem trabalhado, quando ele tirou a roupa interior, mesmo ali à minha frente.

Eu queria não reagir à nudez dele. Mas nem para isso eu tive tempo. Christian começou a correr disparado em direcção ao mar.

Vi-o a entrar no oceano negro, com brilhantes ondulações prateadas oferecidas pela luz da lua. Ele entrou perfeitamente à vontade, e o seu corpo nu ficou oculto até à cintura pela água negra.

Eu sabia que ele não queria ficar ali sozinho. Foi então que me despi, ficando com tanta roupa no corpo quanta consciência no cérebro. Nenhuma.

A água não estava fria, mas dava uma sensação de frescura crescente, à medida que eu avançava e o nível do mar subia até à minha cintura. Fiquei lado a lado com Christian, ambos com a água ao nível do meio do corpo.

Não sabia se era do álcool que tinha bebido, ou se era de estar a olhar para os seus abdominais lisos e perfeitos; mas naquele momento eu tomei a iniciativa. Era algo que nunca faria se não tivesse a mente obstruída com algo.

Agarrei-o nos meus braços, deixando os nossos corpos nus e húmidos colarem-se um ao outro, frente a frente. Depois, encostei os meus lábios nos dele, até que os dois libertamos as nossas línguas na boca um do outro, envolvendo-as num oceano quente de saliva.

A sensação da pele fresca em contacto com a água foi substituída pelo calor que invadiu o meu corpo durante aquele beijo.

Christian agarrou-me mais contra ele. Os nossos corpos aproximaram-se, as nossas peles entraram em contacto. No momento seguinte, eu senti um estranho balanço vindo corpo dele. Foi então que começamos a cair em direcção à água, enquanto ele soltava gargalhadas gravesEu apenas queria que aquela noite durasse uma vida.

O quarto onde estávamos fica no piso superior da casa de praia. A ampla janela envidraçada dava vista para o vasto oceano.

Quando voltámos da praia, trazendo nas mãos as nossas roupas, os nossos corpos nus caminhavam lado a lado. Agora, estávamos ali, deitados na cama. As nossas peles húmidas tocavam-se enquanto Christian deslizava sobre mim.

Os lábios dele percorriam o meu pescoço e eu respirava ruidosamente, com o ritmo cardíaco a aumentar a cada toque, a cada beijo, a cada encontro dos nossos corpos molhados.

Puxei-o pela cabeleira negra e farta, trazendo a sua boca de encontro à minha. Senti o sabor a água salgada dos seus lábios. Quando as nossas se línguas sedentas se entrelaçaram dentro da minha boca, um arrepio percorreu-me a espinha. Era prazer.

Christian voltou a deslizar sobre o meu corpo, com a sua língua a percorrer cada milímetro da minha pele húmida. Ele descia pelo meu corpo. A ponta da sua língua delineou a forma dos meus abdominais, para depois voltar a descer, e descer…

O meu gemido foi quase um grito. Eu assustei-me com aquele timbre de voz que não parecia o meu. Era a voz íntima dos mais profundos desejos, que agora se libertava.

Esse gemido saiu-me por instinto no momento em que senti o meu pénis erecto ser devorado. Praticamente sugado.

Christian movia a sua boca em torno do meu sexo, subindo, descendo, voltando a subir. Os seus movimentos provocavam-me uma sensação de calor que se encontrava na ténue barreira entre dor e prazer. Essa sensação espalhava-se por todo o meu corpo, obrigando-me a lançar a cabeça para trás e ofegar de olhos fechados, enquanto me contorcia de prazer.

Eu agarrei-lhe os cabelos pretos e acariciei-o, enquanto ele continuava aquele jogo de prazer usando a boca e a língua. Senti a minha começar a encharcar-se de suor.

Perante o prazer inacreditável que estava a receber, eu quis ser capaz de o retribuir a Christian. Mas isso seria difícil. Querendo ser capaz de lhe dar tudo, o máximo que consegui foi encher a boca dele com o esperma quente que acabava de ejacular.

Enquanto o prazer fluía do meu corpo para a boca de Christian, eu abri os olhos e espreitei para vê-lo a sugar cada gota do líquido branco.

Não, não era assim que tinha planeado perder a virgindade. Não era assim que a devia ter perdido. Mas já estava a habituado a nunca fazer as coisas como deviam ser feitasDescobra como termina a história, baixando o conto completo:

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