Redescobrindo o amor - Parte I

Um conto erótico de DD
Categoria: Heterossexual
Contém 726 palavras
Data: 22/09/2009 01:25:35

É a primeira vez que publico um conto e por isso peço a compreensão de todos. Peço desculpas por ter ficado um pouco extenso, mas eu quis contextualizar o leitor antes de “partir para a ação”. Aviso desde já que essa é uma história fictícia.

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Meu nome é Laís. Tenho 34 anos e sou casada há 12. Tenho dois filhos, um de dez e o outro de sete anos. São meus tesouros. Meu marido, Roberto, é um pai exemplar e nada mais que isso. Quando nos casamos, ambos com 22 anos, estávamos completamente apaixonados. Nos conhecemos ainda na faculdade éramos um casal bastante popular. Naquela época posso dizer que fui feliz realmente. O sexo era sensacional, tanto em quantidade quanto em qualidade. Eu imaginava que o clima de “felizes para sempre” duraria a vida toda. No começo durou sim. Nós conseguimos bons empregos e mantínhamos um padrão de vida muito bom. Viajávamos todo o final de semana a título de lua-de-mel.

Roberto sempre foi muito lindo: 1,90 de altura, corpo atlético, olhos azuis e uma barba escura, bem cortada, o que lhe conferia um ar másculo, de homem viril mesmo. E eu, naquela época, não deixava a desejar não... Com 1,70, pesava 62 kg, cintura fina, coxas grossas, seios fartos e uma bundinha empinada, além de uma boca estilo “Angelina Jolie”, muito sensual.

Um ano depois de casada, engravidei. Apesar de não ter sido planejado, fiquei muito feliz. Meu marido e eu concordamos que eu deveria parar de trabalhar para cuidar do nosso filho, pelo menos até ele completar uns quatro anos. Para isso, ele começou a trabalhar mais, pois queria ser promovido (como de fato aconteceu). Eu quase não o via, nem nos finais de semana, pois ele se trancava no escritório e só saía de lá para comer.

Eu, me sentindo solitária e com um bebê para cuidar, encontrei na comida uma “companheira”. Em dois anos eu já havia engordado 20 quilos. Foi quando engravidei do nosso segundo filho e, além de um menino lindo, ganhei mais uns 17 quilos de “presente”. A partir dalí, me acomodei completamente. Meu marido não manifestava nenhum interesse sexual por mim e eu desconfiava que ele tivesse vergonha de mim perante os seus amigos. Esqueci completamente o que era vaidade. Na rua, andava de chinelo, calça leg e um camisetão extragrande. Os cabelos sempre presos e com os primeiros fios brancos à mostra. Enfim, virei o que se chama popularmente de “baranga”.

Toda a hora chegava boatos aos meus ouvidos de que ele estava tendo um caso com uma vizinha. Pude constatar a veracidade disso inspecionando suas roupas, que tinham marcas de batom e cheiro de perfume. Mas não tive coragem de confrontá-lo, pois afinal era ele quem sustentava a casa e tive medo de passar necessidades com meus filhos caso ele fosse embora. Decidi fechar os olhos e aceitar tudo calada. Alguns anos se passaram e eu já havia perdido a conta de quantos casos meu marido teve.

Um belo dia, meu marido chega em casa mais cedo com uma expressão muito séria, dizendo que precisávamos conversar. Eu já estava imaginando que ele iria pedir o divórcio para se juntar com alguma amante, mas não: disse-me que havia sido demitido. Tínhamos contas a pagar, dois filhos para sustentar e, naquele momento, apenas nos abraçamos e choramos juntos.

Os dias se passaram e meu marido não conseguiu uma entrevista sequer, até que eu tive uma idéia: com o FGTS dele, poderíamos abrir uma pequena empresa, pois ele possuía muitos contatos e eu, como tinha a mesma formação que ele, poderia ajudá-lo. Assim redefinimos nossa casa de modo que a sala virou sede da empresa, com dois computadores, telefone e fax. Meu marido passava o dia na rua fazendo contatos e eu trabalhando em casa.

Aos poucos fomos crescendo e eu já não conseguia mais dar conta do trabalho sozinha, afinal ainda tinha os meninos e a casa para cuidar. Foi quando decidimos contratar uma estagiária, ou melhor, um estagiário, pois eu não queria correr o risco de ver meu marido fornicando com alguma menininha dentro da nossa casa. Feitas algumas entrevistas, optei por contratar o Júlio, um rapaz de 19 anos.

Nunca imaginaria que aquilo iria mudar radicalmente minha vida e que aquele garoto e eu faríamos loucuras em busca de amor e de prazer.

(continua)

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