João é o Diabo? (Parte II)

Um conto erótico de Nino
Categoria: Heterossexual
Contém 693 palavras
Data: 24/08/2009 17:26:32

Na manhã seguinte, João foi ajudar seu Tonho a descarregar o caminhão que chegara para abastecer o empório. João era voluntarioso e fazia o trabalho por um simples prato de comida. As filhas de seu Tonho, atrás do balcão, suspiravam cada vez que João passava carregando algum volume. Ao final daquela manhã o trabalho já havia terminado e seu Tonho pediu para João almoçar na sua casa. Avisou-lhe que Edinalda já o esperava com um prato de comida. Quando terminasse era para trazer as marmitas do seu Tonho e das filhas.

Edinalda já aguardava por João. Estava somente de avental a cobrir-lhe o corpo. Quando João adentrou a cozinha, viu Edinalda apoiada na pia exibindo sua enorme bunda nua. A visão era deslumbrante. João baixou as calças e seu membro já apontava para o céu. Segundos se passaram para que João já estivesse engatado em Edinalda. Comia-lhe o cu, mas esse já lhe era velho conhecido. Nem precisava lubrificar. A jeba de João parecia não ser suficiente para ela. Logo pegou um pepino, que mais tarde serviria de salada ao marido, e introduziu na boceta enquanto sincronizava os movimentos com os de João que também aplicava-lhe uns tapas na bunda. Edinalda era escandalosa e gritava como uma vadia que de fato era. Toda a vizinhança sabia das aventuras do casal. Somente seu Tonho parecia não saber. Diziam que Edinalda estava possuída pelo cão. Possuída ela era mesmo. Além de vadia possuída pelo cão, Edinalda era maquiavélica e toda vez que João avisava que iria gozar, ela pedia que o fizesse dentro da marmita do marido. João obedecia e ejaculava na comida do pobre homem.

Essa era a mandinga de Edinalda. Ela acreditava que de tanto comer a porra do Diabo, Tonho acabaria morrendo envenenado e deixaria o caminho livre para João. Edinalda também vendera sua alma.

O cardápio no empório era salada de pepino e strogonoff de frango. Seu Tonho comia de se lamber enquanto se gabava dos dotes culinários de Edinalda, sua esposa dedicada. João debandou-se pros lados do riacho novamente, deixando as filhas do Seu Tonho a sonhar acordadas. Gracinha ainda podia sentir o gosto da porra de João e Filó não conseguiu sentar para almoçar.

Era lá para as bandas do riacho que diziam que João se encontrava com o tinhoso. Um dia, uma mulher mal amada e enfurecida com o desprezo de João, mas que era amiga íntima de dona Edinalda, decidiu contar tudo ao seu Tonho. Contou-lhe que João fazia barba, cabelo e bigode com as mulheres da sua casa. A vadia sabia até dos ingredientes utilizados na salada e no strogonoff de frango. Os olhos de seu Tonho avermelharam e tomado de cólera, pegou um facão no empório e disparou sua carroça na direção do riacho.

Nas margens do pequeno rio, seu Tonho pôs-se a procurar João e não tardou a avistá-lo. João estava pitando em pé atrás de um arbusto e, se os velhos olhos de seu Tonho não lhe enganavam, João parecia nu. Seu Tonho aproximou-se sorrateriamente e sentiu suas pernas tremerem ao avistar a cena a sua frente. João de fato estava nu e de pé. Entretanto, a sua frente estava dona Edinalda de joelhos sobre a relva. Seu Tonho aproximou-se um pouco mais e percebeu que sua esposa estava sendo enrabada pelo rapaz. Enquanto ela gemia alucinada, João pitava seu cigarrinho de palha e olhava para o alto a apreciar os desenhos que a fumaça formava. Seu Tonho, cego de raiva, disparou em direção ao casal e desferiu um único golpe com seu facão sobre o pescoço da esposa. Ajoelhou-se aos prantos ao lado da esposa ensangüentada e lembrou que ainda lhe faltava terminar o serviço, mas, ao olhar na direção onde deveria estar o rapaz, já não havia mais ninguém.

ninogrilo@hotmail.com

Seu Tonho, que foi preso e ficou louco, foi enviado para a capital afim de cumprir sua pena em um manicômio. Não havia prisão no vilarejo. Seu Tonho havia cometido o único crime da história do local. Deixou suas duas doces filhas e seu pequeno rebendo desamparados. Seu Tonho nada falou sobre o assassinato, já que havia enlouquecido completamente.

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