a primeira noite de uma garota -- parte 2 --

Um conto erótico de Rafaela
Categoria: Heterossexual
Contém 1153 palavras
Data: 10/06/2009 11:56:10

Eu estava com medo no começo, mas Evandro me acalmou.

- é a primeira vez que você faz isso?

- é.. -respondi trêmula.

- senta aqui. - ele me apontou a cama e me deixou lá enquanto foi buscar alguma coisa, voltou com um copo com água.

- Toma, você parece exausta! Por acaso veio correndo pra cá?-disse com um sorriso malicioso.

- Eu vim pelas escadas, tenho medo de elevador.

- ah.

Ele me fez deitar na cama, tirou meus sapatos e meias. Eu já estava fervendo por dentro, queria jogar toda aquela potência pra fora, mas me contive. Evandro desabotoou minha calça jeans e eu senti seus dedos por dentro da minha calcinha pressionando meu clitóris com o indicador e passando a ponta do dedo médio em volta da entrada da minha vagina. Gemi e meu corpo se contorceu. Naquele momento ele estava de joelhos entre minhas pernas.

-tira a camisa.. -sussurrei.

-porque você mesma não tira?-propôs. Me inclinei um pouco para frente e fui tirando sua camisa enquanto apreciava cada centímetro daquele abdômen e peitoral tão bem definidos. Aproveitei e desabotoei sua calça e o puxei pelo cós. A respiração dele ficou em meu pescoço e achei melhor tirar minha blusa. Parece que o mesmo passou pela mente dele que prontamente arrancou ela do meu corpo e me segurou pela cintura. As mãos do Evandro eram quentes, me passavam uma sensação maravilhosa.

Aquela tensão toda que eu sentia, já tinha ido embora.

Agora só havia uma excitação crescente dentro de mim.

- você foge completamente do perfil das minhas clientes.

- é?Por quê? - disse distraída enquanto beijava o seu pescoço.

- geralmente elas são viúvas, gordas, mal amadas e fedem um pouco.

- nossa!O cheiro é ruim mesmo?

- tem umas que nem se lavam... não escovavam os dentes...

- caramba. - olhei pra ele como que perguntando "como você agüenta?"

- ossos do ofício. -ele sorriu.- você é cheirosa...dá vontade de beijar...- ele mordeu meu lábio inferior levemente ainda segurando com uma das mãos minha cintura e com a outra, minha nuca. Senti aquela língua quente invadindo cada pedaço da minha boca e que algo estava escorrendo da minha vagina. Eu estava excitadíssima só com aquele beijo.

Já não agüentava mais. Pus minha mão por dentro da cueca e comecei a massageá-lo freneticamente, mas ainda sim com certo cuidado para não danificar o meu brinquedo que ainda nem tinha usado. Quando percebi que já estava ereto arranquei de vez as suas calças com certa ferocidade e joguei em qualquer canto. Ele já estava nu ali na minha frente. Eu comecei a beijá-lo no pescoço e fui descendo rapidamente entre lambidas e sucções até chegar a púbis de Evandro, ele quase não tinha pêlos para minha felicidade. Vi aquele membro pulsando cheio de veias e comecei a beijar sem parar. Abri a boca para recebê-lo e comecei com movimento de vai e vem, o mordi bem na pontinha da cabeça. O corpo do Evandro respondeu se arrepiando um pouco.Eu queira saber como era levar um jato de esperma no rosto e qual era o gosto. Mais uma vez algo desceu e dessa vez foi um pouco mais forte. Vi que tinha algo de errado.

- onde é o banheiro?- perguntei ofegante.

Tirei minhas calças e para minha surpresa e total desânimo, minha menstruação acabara de vir.

-Merda!- gritei- porque logo hoje?! Essa porcaria já tinha vindo esse mês!

Evandro abriu a porta e viu minha situação, percebeu o que estava acontecendo. Sentei-me sobre o vaso sanitário escondendo meu rosto com as mãos. Não tive vontade de chorar, só estava com raiva e muito, muitíssimo frustrada.

Ajoelhou- se ao meu lado.

- ele, calma... - O Evandro passou a mãos pelos meu cabelos. Olhei para ele enquanto apoiava minha cabeça nos braços dobrados sobre meus joelhos.

- isso não é justo... estava tudo dando certo!- murmurei.

- você precisa relaxar... vai tomar um banho. Se você quiser a gente marca pra outro dia.

- mas.. tá bom..- ele deixou o banheiro. Tirei minha roupa e entrei no box. Abri o chuveiro, percebi que ele estava no banheiro de novo. Acho que estava se masturbando para que seu membro relaxasse. Fechei os olhos e de repente senti mãos subindo pela minha cintura e um beijo sendo depositado sobre minha região pubiana. Quando tornei a ver, era Evandro colado ao meu corpo. ele me conduziu para um dos cantos do box e segurou por debaixo das minhas coxas se encaixando entre elas.ele olhou para mim como que pedindo autorização para o ato.

Olhei para baixo e vi seu pênis friccionado na minha vagina. Me agarrei em seu pescoço.

Gemi baixinho de dor. Era grande demais para quem nunca tinha feito aquilo.

- vou enfiando devagarzinho, tá?

- você é o profissional aqui... - falei espontaneamente. Evandro olhou para mim e riu.depois que me dei conta do que tinha dito.

Eu estava apoiada em uma espécie de bancada daquelas em que se põem os xampus e tal. Nem desconfiei na hora que ela tinha sido feita para aquele fim especificamente.

Evandro fazia vai e vem tentando com isso me deixa mais elástica.

- tá doendo?

- um pouco... -algo mais consistente desceu pela minha vagina, era um daqueles coágulos de sangue. Evandro sentiu aquilo lhe tocar a ponta do pênis o afastou para que aquilo caísse no chão. Em seguida tentou meter sua vara mais profundamente.

- ai.. aii...

- quer que eu pare?

- não... - gemi- vai de novo.

- assim?- Metade do se membro já estava dentro de mim e eu me senti tão feliz por aquilo. Eu me senti mulher.

- mais forte...

- assim?

- mais...

- desse jeito?- Ele forçou a entrada e seu pênis escorregou para dentro de mim.

- ah... vem...- Evandro me segurou com mais força e começou a me estocar...

Que sensação incrível! O agarrei pela nuca e dava as palavras de ordem.

- mais rápido!

- mais fundo!

- rebola..

Evandro me deitou no chão do box e começou a me beijar o corpo todo. Ao longe eu escuto uma música conhecida.

- Meu celular!- Evandro parou na mesma hora

- vai atender??

- Pode ser o meu pai... ou a minha mãe!

- Deixa que eu pego.

Enquanto o Evandro foi buscar meu celular, observei pela pequena janela do banheiro que já havia escurecido. Devia ser umas sete da noite. As oito minha felicidade acabaria.

Ele veio com o celular, no visor estava escrito "Hugo", um garoto pelo qual eu tinha certa atração.

- Alô.

- Oi, Rafa!Tudo bem.

- Tudo maravilhoso - disse enquanto olhava Evandro. - percebi que aquela conversa ia demorar então tentei corta o mais rápido possível.

- Hugo, será que você pode ligar outra hora, é que eu tô fazendo um trabalho..

- Ah... então tá!

- Liga láaa pras nove, tá bom pra você?

- Tá ótimo então.

- Então tá, beijo.

- Beijo, tchau tchau.

Desliguei o celular de vez e Evandro pôs sobre a bancada da pia do banheiro.

Olhei para aquele deus grego.

-Aonde a gente parou mesmo?

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